Tópicos | Cambistas

Nesta segunda-feira (4), nas bilheterias da Ilha do Retiro, filas gigantescas se formaram para a compra de ingressos do jogo Sport e Palmeiras, pela 13ª rodada do Brasileirão. E as reclamações por causa da ação dos cambistas foram inúmeras, relatadas por torcedores que foram às bilheterias em busca das entradas. A partida está marcada para esta noite, às 20h, no próprio estádio rubro-negro.

##RECOMENDA##

Com a intenção de assistir ao jogo pela primeira vez, a pernambucana torcedora do Sport, Lenize Oliveira, lamentou não ter conseguido comprar o ingresso na bilheteria. “Os bilhetes de acesso começaram a ser vendidos, mas em pouco tempo não havia mais. Não entendo como isso acontece. Agora só temos a opção dos cambistas”, falou a estudante, que diante da dificuldade desistiu de ver o jogo.

Sem sucesso também, o estudantes Leonardo Lins, 21 anos, reclamou da logística de venda e ressaltou que as entradas não são vendidas para quem, realmente, quer assistir à partida. “A maioria dos ingressos está nas mãos de cambistas. Deveria ter um limite de compra desde o início. Além disso, eles poderiam fazer um cadastramento de venda para controlar a distribuição”, criticou o torcedor.

Quem teve 'sorte' foi Marvison José, 24 anos. “Quando cheguei na fila as vendas estavam normais, mas acabaram muito rápido. Aposto que mais tarde vai ter venda de arquibancada, novamente”, disse.

Compra alternativa


Alguns torcedores que não conseguiram comprar os ingressos na bilheteria estavam recorrendo à venda alternativa, com cambistas. Próximo ao local de comercialização, dezenas de pessoas vendiam bilhetes, sem fila, porém, a preços mais caros. Os bilhetes para arquibancada geral e frontal, que estavam por R$ 15, são repassados por R$ 30, R$ 40 e até R$ 50. O Sport até tenta combater ações dos cambistas, treitando fiscais para inibir as vendas ilegais, mas ainda assim, alguns comerciantes insistem em práticar a venda ilegal. O Portal LeiJá flagrou a comercialização, confira a seguir: 

[@#video#@]

Como o estudante Felipe Costa, 23, não conseguiu comprar ingressos nas bilheterias da Ilha, ele resolveu comprar aos cambistas. “Queria por R$ 25, mas eles só querem vender a R$ 30, por um ingresso que custa R$ 15. Sinceramente, é um absurdo. É lamentável ver os cambistas com 20 ingressos na mão e as bilheterias sem nenhum! Acho que deveria fazer um controle melhor”, considerou. Também sem conseguir comprar na bilheteria do clube, uma torcedora, que preferiu não se identificar, falou que tinha ido comprar para o noivo e o amigo, mas só conseguiu cada um por R$ 40. “É inaceitável essa situação! Semana passada, eu consegui comprar por R$ 10 e hoje por este preço (R$ 40). No final, acabamos ‘reféns’ deles”, reclamou. 

Na tarde desta segunda-feira, só restou a venda de ingressos de cadeiras, na bilheteria, que estão aos preços de R$ 40 (cadeira central) e R$ 60 (cadeira ampliação). Já a comercialização da arquibancada não estava mais disponível, segundo os próprios vendedores do clube rubro-negro Os ingressos foram disponibilizados para o público na última quarta-feira (29). 

LeiaJá também

--> Venda online com novidades para o jogo Sport X Palmeiras

--> Vendas online batem recorde para Sport e Palmeiras 

--> Sport x Palmeiras abre jogos em segundas-feiras na Série A

Sport x Palmeiras

Segunda-feira (4) | 20h 

Cadeira central R$ 40

Cadeira ampliação R$ 60

Para a partida de ida da final da Copa do Brasil Sub-17, entre Sport e Corinthians, na noite desta terça-feira (24), na Ilha do Retiro, o clube anfitrião fez distribuição de ingressos de forma gratuita, garantindo quatro entradas para cada torcedor que fosse às bilheterias com a devida documentação. Até aí, tudo como manda o figurino. Mas, também como era de se esperar, os cambistas entraram em ação, e chegaram a comercializar bilhetes por até R$ 25. A informação foi confirmada por dois membros da Polícia Militar que não quiseram ser identificados.

Questionado sobre a incidência da ação dos cambistas, o primeiro policial, ao atender a reportagem do Portal LeiaJá, foi incisivo. “Se eles chegarem para vender aqui, tão perto da entrada, terminam apanhando. O pessoal teve acesso a entrada de graça e eles chegam vendendo? Duvido que passaria em branco”, disse.

##RECOMENDA##

Em seguida, outro policial, falando de forma mais técnica, detalhou os principais pontos de ação dos cambistas, de acordo com as informações que recebeu dos colegas de trabalho – este estava próximo à entrada de visitantes. “Eles chegaram a vencer por até R$ 25, mas em áreas um pouco mais afastadas, em adjacências da Avenida Abdias de Carvalho até o começo da Beira-Rio. É perto, mas também não fica tão evidente. Eles não são bestas”, declarou. 

Um grupo de fiscais está sendo treinado pelo Sport para combater a ação de cambistas durante os jogos do time rubro-negro. O combate à venda ilegal de ingressos acontecerá a partir da supervisão de catracas e bilheterias, de acordo com informações divulgadas pelo clube nesta quarta-feira (20).

O enfrentamento aos cambistas já começa na disputa da Taça Ariano Suassuna, no próximo domingo (24), às 16h, na Ilha do Retiro. De acordo com o Sport, uma nova empresa, com experiência na Copa do Mundo de 2014, foi contratada para gerir as bilheterias do Leão.

##RECOMENDA##

O clube também destaca a venda online de ingressos como aspecto fundamental para combater os cambistas, além da distribuição dos bilhetes em pontos de comercialização. "Fizemos uma parceria com o serviço de inteligência do batalhão da área, que é o 12º Batalhão. O Sport vai contratar segurança interna e externamente a polícia militar fica responsável. A fiscalização vai ser do momento que começa a venda de ingressos até o dia do jogo. Esse é o nosso grande objetivo. Repetindo o que a gente fez ano passado, quando alguns cambistas foram conduzidos à delegacia e sendo ainda mais incisivos nessa fiscalização", disse o coronel Ribeiro, gestor de segurança do clube, conforme informações do site oficial do Sport.

Ingressos para a Taça Ariano Suassuna

Os bilhetes para Sport e Argentinos Juniors podem ser adquiridos pela internet ou nas bilheterias da Ilha do Retiro. Nesta quinta (21) e sexta-feira (22), as vendas ocorrerão das 8h às 18h, enquanto no sábado, a comercialização será das 8h às 17h. Já no domingo (24), dia do jogo, as bilheterias serão abertas às 9h. Confira a seguir os valores dos ingressos: 

Sociais:

Sócio promocional - R$20,00

Sócio - R$25,00

Cadeira Central:

Proprietário sócio promocional - R$20,00

Sócio promocional - R$50,00

Proprietário sócio - R$25,00

Proprietário meia - R$40,00

Sócio - R$80,00

Proprietário - R$80,00

Não-sócio - R$120,00

Cadeiras Assento Especial:

Espaço Família: Na compra de um ingresso, o adulto poderá levar duas crianças de até 12 anos apresentando documento das mesmas.

Proprietário sócio promocional - R$20,00

Sócio promocional - R$40,00

Proprietário sócio - R$25,00

Proprietário meia - R$30,00

Sócio - R$60,00

Proprietário - R$60,00

Não-sócio - R$80,00

Camarote:

Proprietário sócio promocional - R$20,00

Proprietário sócio - R$25,00

Proprietário meia - R$40,00

Proprietário - R$80,00

Cadeiras Ampliação:

Proprietário sócio promocional - R$20,00

Sócio promocional - R$40,00

Proprietário sócio - R$25,00

Proprietário meia - R$30,00

Sócio - R$60,00

Proprietário - R$60,00

Não-sócio - R$80,00

Conselheiro:

Conselheiro promocional - R$20,00

Conselheiro convidado - R$60,00

Conselheiro - R$25,00

Arquibancada frontal:

Sócio promocional - R$20,00

Sócio -R$25,00

Meia - R$25,00

Inteira - R$50,00

Arquibancada sede:

Sócio promocional - R$10,00

Promocional - R$20,00

Sócio - R$20,00

Meia - R$20,00

Inteira - R$40,00

Visitante:

Visitante - R$50,00

Visitante meia - R$25,00

O CEO da Match, Raymond Whelan, beneficiado por uma liminar concedida na última terça-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF), deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona norte do Rio, às 14h40 desta quarta. Com os cabelos raspados - como é de praxe para todo preso no sistema carcerário do Rio -, o executivo inglês saiu do presídio acompanhado de advogados do escritório de seu defensor, Fernando Fernandes.

Whelan é acusado de ser o principal fornecedor do milionário esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo desarticulado pela "Operação Jules Rimet", da polícia civil e do Ministério Público do Rio. Ele estava preso em Bangu desde 14 de julho, um dia após a final da Copa, quando se entregou após passar cinco dias foragido.

##RECOMENDA##

Dos 12 acusados de envolvimento na quadrilha, dois agora estão soltos: Whelan e o advogado paulista (ex-empresário do jogador Elano) José Massih, que já respondia em liberdade. O franco-argelino Lamine Fofana, de 57 anos, apontado pela polícia como o líder da quadrilha, continua preso em Bangu.

Na decisão proferida de sua casa, em Brasília, às 10h30 de terça (mas divulgada somente à tarde pelo STF), o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, afirmou que o inglês deve permanecer no Rio e atender à Justiça sempre que solicitado. O passaporte do CEO da Match está detido no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

Como a decisão se trata de uma liminar, ainda cabe recurso, desde que o Ministério Público queira por exemplo entrar com um agravo contra a decisão. O MP-RJ ainda informou se pretende recorrer. O mérito do habeas corpus (conteúdo do pedido) ainda tem de ser analisado pela turma do STF, que só se reúne às terças-feiras - e nada garante que o caso seja incluído já na pauta da semana que vem.

A defesa de Whelan informou que vai trabalhar agora para conseguir o arquivamento das acusações. Na decisão que libertou o inglês, Mello afirmou que o risco de uma possível fuga do Brasil não justifica a manutenção da prisão preventiva. "As fronteiras são quilométricas, a inviabilizar fiscalização efetiva. Todavia, essa circunstância territorial não leva à prisão de todo e qualquer acusado. Há meios de requerer-se a estado estrangeiro a entrega de agente criminoso, ou até, em cooperação judicial, de executar-se título condenatório no país em que se encontre".

A Operação Jules Rimet, deflagrada pela Polícia Civil do Rio, identificou o nigeriano Amos Adamu, homem forte do futebol africano e que durante anos teve acesso livre à sede da Fifa, em Zurique, como o responsável direto pela Pamodzi, uma das empresas que operava como cambista na Copa. Para camuflar a sua ação, Adamu usou como "laranja" Mike Itemuagbor, gerente da sua companhia.

Segunda a polícia, a Pamodzi revendia entradas que adquiria e inundava o mercado negro com ingressos a preços elevados para o Mundial. A Fifa e a Match, empresa que negocia pacotes, anunciaram depois das prisões que os acordos com a Pamodzi seriam suspensos.

##RECOMENDA##

Mas a reportagem apurou que a empresa tinha uma relação mais que estreita com dirigentes que fizeram parte da Fifa e seus executivos continuam mandando no futebol africano. Na Nigéria, a companhia é gerenciada por Mike Itemuagbor, o sócio e intermediário de Amos Adamu.

Adamu foi o organizador do Mundial Sub-21 na Nigéria em 1999, da Copa das Nações em 2000 e fez parte do comitê organizador da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. Ele ainda ocupou cargos no governo nigeriano por mais de uma década e chegou a ser presidente da União de Futebol da África do Oeste.

Em uma investigação sobre a corrupção do futebol nigeriano em 2008, um depoimento no Senado do país acusou Adamu de desvios de dinheiro. Apesar das alegações de corrupção em seu país, o dirigente seria escolhido em 2009 para ocupar um dos 24 lugares no Comitê Executivo da Fifa, em Zurique.

Mas em 2010 Adamu foi pego em uma gravação negociando seu voto para escolher a sede da Copa do Mundo de 2022 em troca de 500 mil libras esterlinas (R$ 1,9 milhão). Forçada a atuar diante das evidências, a Fifa acabou suspendendo o nigeriano.

Em outubro de 2013, sua suspensão acabou e, quase imediatamente, ele voltou à ativa. Na Copa, a Nigéria foi sancionada pela Fifa diante da intervenção do estado na Federação Nacional. Adamu, porém, foi quem liderou a delegação africana para tentar reverter a suspensão, recebido pelos dirigentes da Fifa.

Laranja - Se Adamu é um personagem conhecido da Fifa, seu "sócio" Mike Itemuagbor também faz parte da família do futebol. Na Nigéria, a "Padmozi Limited" é a empresa que, misteriosamente, ganha todos os contratos de marketing da Federação Nigeriana.

Itemuagbor chegou a viajar ao Brasil. Em dezembro de 2013, ele fez parte da comitiva da Nigéria que esteve na Bahia para o sorteio do Mundial. Há poucos dias, o executivo foi um dos que assinaram uma carta ao governo da Nigéria pedindo o fim da intervenção do estado na federação de futebol.

O diretor da empresa Match, Raymond Whelan, se apresentou na tarde desta segunda-feira (14) à 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O executivo era considerado foragido da Justiça e será levado para a Polícia Interestadual e de Capturas (Polinter). Whelan ainda passará por um exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal.

O britânico é acusado de participar de um esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo. A Match é uma empresa autorizada pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) a comercializar os bilhetes.

##RECOMENDA##

No último dia 10, a Justiça do Rio acatou o pedido de denúncia do Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro e decretou a prisão de 11 acusados no esquema de venda ilegal de ingressos, entre eles Whelan. A polícia fez buscas para prender o diretor, que não foi encontrado e passou a ser considerado foragido. Policiais da 18ª Delegacia de Polícia foram ao hotel Copacabana Palace, mas não encontraram Whelan.

De acordo com o Ministério Público, os acusados vão responder por organização criminosa, cambismo, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

A Polícia Civil do Rio vai pedir a prisão de pelo menos mais sete pessoas envolvidas no esquema de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo, entre elas um funcionário estrangeiro do alto escalão da Federação Internacional de Futebol (Fifa), hospedado no hotel Copacabana Palace, e um chinês que administra as vendas em São Paulo.

As onze pessoas presas temporariamente desde terça-feira(2) podem ter a prisão preventiva decretada na semana que vem, segundo o delegado responsável pelas investigações, Fábio Barucke. Ele informou que um dos presos quer negociar a delação premiada em troca de informações importantes. O suspeito disse o nome do funcionário da Fifa, mas o delegado o mantém sob sigilo.

##RECOMENDA##

"É um nome comum, mas falta a qualificação completa. A Fifa talvez possa nos auxiliar nesta identificação", disse. Ele calcula que a quadrilha chegava a faturar R$ 2 milhões por jogo. “Os preços variavam de acordo com a procura, como uma bolsa de valores. Houve ingressos para a final que custaram R$10 mil no início e R$ 15 mil depois. Eles disseram que se o Brasil fosse para a final cobrariam R$35 mil”, contou o delegado.

Um dos presos, o franco-argelino Lamine Fofana, tinha acesso aos ingressos mais valiosos, do tipo Hospitality, da Fifa e da Match, empresa parceira da entidade. Policias civis infiltrados em uma festa feita por Lamine Fofana filmaram o suspeito distribuindo ingressos. “Ele tem relacionamento com diversos jogadores de futebol e transita nesse meio”, explicou Barucke.

Serão ouvidos, como testemunhas, o ex-técnico da seleção brasileira Dunga, que teve várias ligações interceptadas com Fofana, e o ex-jogador Júnior Baiano, que alugou o apartamento para o franco-argelino em uma relação contratual normal, segundo o delegado.

A polícia busca também a identificação de um morador da Vila Kennedy, que pegava os ingressos dados a organizações não governamentais e os entregava para a quadrilha. As interceptações telefônicas revelaram que o grupo atuou em quatro mundiais. Um dos detidos havia declarado ser jornalista na Copa de 1998.

As escutas evidenciaram que a fiscalização no Brasil surpreendeu os cambistas. “As  apreensões de ingressos feitas durante a Copa causaram medo na quadrilha, e eles repetiram que só na Copa do Brasil que isto estava acontecendo, que nunca haviam passado por repressão tão grande”, disse ele.

Para o coordenador estratégico da Polícia Civil na Copa do Mundo, Tarcísio Jansen, a forma de distribuição de ingresso feita pela Fifa fomenta o cambismo. “Há um certo descontrole. Esta operação será um grande aprendizado para a Fifa”, disse ele. Jansen garantiu que não haverá impunidade para aqueles que forem julgados culpados, mesmo para os estrangeiros que saírem do país. “Quem não for preso terá o mandado de prisão entregue a todas as agências de polícia internacional, e o condenado terá restrição em circular pelo mundo”, contou ele.

A Fifa disse que não se pronunciará sobre o caso, até receber informações oficiais sobre as investigações. "É muito mais fácil concluir que a pessoa é da Fifa, mas talvez ela não seja. Para concluir, precisamos de informações validadas e vamos aguardar", disse a porta-voz, Delia Fischer.

A Polícia Civil do Rio vai pedir a prisão de pelo menos mais sete pessoas envolvidas no esquema de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo, entre elas um funcionário estrangeiro do alto escalão da Federação Internacional de Futebol (Fifa), hospedado no hotel Copacabana Palace, e um chinês que administra as vendas em São Paulo.

As onze pessoas presas temporariamente desde terça-feira(2) podem ter a prisão preventiva decretada na semana que vem, segundo o delegado responsável pelas investigações, Fábio Barucke. Ele informou que um dos presos quer negociar a delação premiada em troca de informações importantes. O suspeito disse o nome do funcionário da Fifa, mas o delegado o mantém sob sigilo.

##RECOMENDA##

"É um nome comum, mas falta a qualificação completa. A Fifa talvez possa nos auxiliar nesta identificação", disse. Ele calcula que a quadrilha chegava a faturar R$ 2 milhões por jogo. “Os preços variavam de acordo com a procura, como uma bolsa de valores. Houve ingressos para a final que custaram R$10 mil no início e R$ 15 mil depois. Eles disseram que se o Brasil fosse para a final cobrariam R$35 mil”, contou o delegado.

Um dos presos, o franco-argelino Lamine Fofana, tinha acesso aos ingressos mais valiosos, do tipo Hospitality, da Fifa e da Match, empresa parceira da entidade. Policias civis infiltrados em uma festa feita por Lamine Fofana filmaram o suspeito distribuindo ingressos. “Ele tem relacionamento com diversos jogadores de futebol e transita nesse meio”, explicou Barucke.

Serão ouvidos, como testemunhas, o ex-técnico da seleção brasileira Dunga, que teve várias ligações interceptadas com Fofana, e o ex-jogador Júnior Baiano, que alugou o apartamento para o franco-argelino em uma relação contratual normal, segundo o delegado.

A polícia busca também a identificação de um morador da Vila Kennedy, que pegava os ingressos dados a organizações não governamentais e os entregava para a quadrilha. As interceptações telefônicas revelaram que o grupo atuou em quatro mundiais. Um dos detidos havia declarado ser jornalista na Copa de 1998.

As escutas evidenciaram que a fiscalização no Brasil surpreendeu os cambistas. “As  apreensões de ingressos feitas durante a Copa causaram medo na quadrilha, e eles repetiram que só na Copa do Brasil que isto estava acontecendo, que nunca haviam passado por repressão tão grande”, disse ele.

Para o coordenador estratégico da Polícia Civil na Copa do Mundo, Tarcísio Jansen, a forma de distribuição de ingresso feita pela Fifa fomenta o cambismo. “Há um certo descontrole. Esta operação será um grande aprendizado para a Fifa”, disse ele. Jansen garantiu que não haverá impunidade para aqueles que forem julgados culpados, mesmo para os estrangeiros que saírem do país. “Quem não for preso terá o mandado de prisão entregue a todas as agências de polícia internacional, e o condenado terá restrição em circular pelo mundo”, contou ele.

A Fifa disse que não se pronunciará sobre o caso, até receber informações oficiais sobre as investigações. "É muito mais fácil concluir que a pessoa é da Fifa, mas talvez ela não seja. Para concluir, precisamos de informações validadas e vamos aguardar", disse a porta-voz, Delia Fischer.

A Polícia Civil do Rio prendeu hoje 11 suspeitos dos crimes de cambismo, lavagem de dinheiro e associação criminosa envolvendo a venda ilegal de ingressos para jogos da Copa do Mundo. Investigações da 18ª DP (Praça da Bandeira) resultaram em uma operação que teve a participação de dezenas de delegacias do Estado.

Os policiais descobriram que a suposta quadrilha adquiriria ingressos de várias maneiras. Alguns eram destinados pela Fifa aos seus patrocinadores; outros, fornecidos aos jogadores das seleções participantes da Copa; havia ainda alguns remetidos a organizações não-governamentais. Na ação policial, três empresas de turismo foram fechadas, e as contas correntes dos envolvidos serão bloqueadas, informou a Polícia Civil

##RECOMENDA##

Dois cambistas turcos foram presos em flagrante nessa quinta-feira (26), em Brasília, com 140 ingressos para a Copa do Mundo. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), todas as entradas eram verdadeiras para jogos na capital federal e outras duas cidades.

A dupla trabalhava para um site europeu de venda irregular de ingressos. Eles não movimentavam dinheiro, mas apenas entregavam os ingressos para os compradores. Os turcos foram acusados por tentativa de estelionato. A pena para o crime é de até cinco anos de reclusão. Os criminosos estão à disposição da Justiça e presos na carceragem do Departamento de Polícia Especializada. Posteriormente, serão encaminhados para o Complexo Penitenciário da Papuda.

##RECOMENDA##

Desde o início do mundial, a Fifa tem alertado a população a não comprar ingressos em sites não oficiais. “Recomendamos às pessoas que não comprem ingressos por sites suspeitos ou de cambistas: existe o risco de perder dinheiro”, explicou o delegado Jefferson Lisboa, da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (CORF).

De acordo com a PCDF, 690 ingressos foram apreendidos desde o início da Copa em Brasília, com sete brasileiros e sete estrangeiros – entre turcos, holandeses, um inglês e um polonês. Apenas 50 eram falsos.

 

Dois cambistas turcos foram presos em flagrante nessa quinta-feira (26), em Brasília, com 140 ingressos para a Copa do Mundo. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), todas as entradas eram verdadeiras para jogos na capital federal e outras duas cidades.

A dupla trabalhava para um site europeu de venda irregular de ingressos. Eles não movimentavam dinheiro, mas apenas entregavam os ingressos para os compradores. Os turcos foram acusados por tentativa de estelionato. A pena para o crime é de até cinco anos de reclusão. Os criminosos estão à disposição da Justiça e presos na carceragem do Departamento de Polícia Especializada. Posteriormente, serão encaminhados para o Complexo Penitenciário da Papuda.

##RECOMENDA##

Desde o início do mundial, a Fifa tem alertado a população a não comprar ingressos em sites não oficiais. “Recomendamos às pessoas que não comprem ingressos por sites suspeitos ou de cambistas: existe o risco de perder dinheiro”, explicou o delegado Jefferson Lisboa, da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (CORF).

De acordo com a PCDF, 690 ingressos foram apreendidos desde o início da Copa em Brasília, com sete brasileiros e sete estrangeiros – entre turcos, holandeses, um inglês e um polonês. Apenas 50 eram falsos.

 

Quinze pessoas foram presas, nessa segunda-feira (23), em Brasília, por venda de ingressos nas imediações do Estádio Mané Garrincha. Todos foram presos em flagrante e encaminhados à 5a Delegacia de Polícia.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, com os cambistas poloneses, argentinos, holandeses e brasileiros foram localizados cerca de 500 ingressos, R$ 20 mil e aproximadamente US$ 3 mil em espécie. O número de apreendidos é maior que o registrados nos outros dois jogos realizados na capital federal.

##RECOMENDA##

O governo, inclusive, está reforçando a segurança para evitar a venda ilegal de ingressos e o furto das entradas nas imediações da arena. A Fifa já alertou os torcedores a guardarem os ingressos, porque os tickets não serão reimpressos, mesmo em caso de roubo, por medida de segurança.

O esquema de segurança montado para essa segunda funcionou normalmente, sem ocorrências graves. Um grupo de 60 pessoas fez manifestação pacífica nas proximidades da Rodoviária do Plano Piloto, mas se dispersou ainda antes do início da partida entre Brasil e Camarões.

No Fan Fest, um público de 40 mil pessoas assistiu ao jogo do Brasil. Também não foram registradas ocorrências de destaque pela Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

O plano operacional de segurança contou com a participação de 3.448 profissionais das forças de segurança nas imediações do Mané Garrincha e 1.404 no Fan Fest.

 

 

 

 

Cinco homens foram detidos ontem por negociarem ingressos de partidas da Copa do Mundo em locais próximos ao Maracanã, durante operação para reprimir a atuação de cambistas. Dois deles eram operários que ganharam os bilhetes após trabalharem na reforma do estádio.

Além dos operários, os agentes prenderam em flagrante três homens que ofereciam cinco ingressos para diferentes partidas para dois turistas noruegueses e um argentino. Segundo as testemunhas, os cambistas tentaram vender os tíquetes por R$ 350 e R$ 1.800, mais de 500% acima do valor impresso nos bilhetes. Com eles foram apreendidos R$ 950 e US$ 500.

##RECOMENDA##

Participaram da operação policiais da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (DEAT) e da Delegacia de Defraudações (DDEF), a serviço do Núcleo De Apoio aos Grandes Eventos da Polícia Civil (Nage).

A meia hora do início dos desfiles do Grupo Especial ainda é possível comprar ingressos para o sambódromo do Rio. Cambistas espalhados pelos arredores da passarela do samba desde a saída das estações do metrô até poucos metros dos portões comercializam entradas por valores próximos dos oficiais.

Arquibancadas populares do setor 13 que saíam a R$ 10 podem ser compradas por até R$ 30; arquibancadas do setor 10, que custavam R$ 280, são anunciadas por R$ 350. Desde que a capacidade do sambódromo passou de 60 mil para 75 mil lugares, a partir do carnaval de 2012, todo ano sobra ingresso para a Sapucaí, segundo a Liga Independente das Escolas de Samba.

##RECOMENDA##

Nesse momento, as arquibancadas e frisas estão ocupadas pela metade. O fato de as três primeiras escolas, Império da Tijuca, Grande Rio e São Clemente, não terem grande torcida nem tradição é uma explicação para a demorada na chegada dos espectadores. Somente a partir da quarta escola, Mangueira, é que o desfile promete "esquentar" (depois dela, vêm Salgueiro e Beija Flor).

"Não tem nada a ver. Todo ano o pessoal demora a chegar. O trânsito da cidade está muito difícil", disse o diretor de carnaval da Liga, Elmo José dos Santos. Segundo ele, não há possibilidade de o início atrasar.

Fora do Grupo Especial há 17 anos, a Império da Tijuca tenta se manter entre as grandes e não repetir o caminho costumeiro das escolas que sobem da segunda divisão. A agremiação foi fundada em 1950 e chega a este carnaval tendo passado por muitas dificuldades financeiras.

Hoje, o Império da Tijuca é praticamente um empreendimento familiar levado pelo presidente Antônio Marcos Teles, que botou dinheiro do próprio bolso para salvar a escola da bancarrota. A filha Layamara Teles, que foi passista mirim, é a rainha de bateria. E a mulher trabalhou no barracão.

O enredo tijucano é "Batuk" e trata dos ritmos africanos trazidos pelos escravos ao Brasil no século XVI e sua influência na cultura, religiosidade e no jeito de ser brasileiros.

Quatro cambistas foram detidos, durante a noite desta quarta-feira, no Rio, no momento em que vendiam ingressos de cortesia na porta do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, na zona norte da cidade, onde foi realizada a partida entre Fluminense e Corinthians, válida pelo Campeonato Brasileiro. On ingressos de cortesia têm a venda proibida.

Cosme Alves, de 48 anos; Almir Soares dos Santos, de 32; Luiz Claudio da Silva, 39; e Fábio Rodrigues Nanci, 29, estavam em posse de 26 ingressos, sendo oito destinados à Polícia Militar, 11 à diretoria do Fluminense, cinco ao departamento técnico e dois à Torcida Força Flu. Os quatro foram levados para o Juizado Especial Criminal (Jecrim) do Engenhão, onde os ingressos seriam analisados.

##RECOMENDA##

Luiz Cláudio da Silva já havia sido preso no domingo (26), no mesmo local e pela mesma prática, durante a partida entre Botafogo e Flamengo. Os quatro cambistas foram ouvidos no Jecrim e liberados. O delegado Rodrigo Brand, da Delegacia do Consumidor, quer agora esclarecer como esses ingressos chegaram às mãos dos quatro cambistas.

Três cambistas e 51 flanelinhas foram detidos, na noite de ontem, no entorno do estádio do Pacaembu, zona oeste da capital paulista, horas antes do início do jogo entre Corinthians e Emelec - partida válida pelas oitavas-de-final da Taça Libertadores da América - em uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar e a Prefeitura de São Paulo.

A ação dos flanelinhas é considerada exercício ilegal de profissão, pois, segundo o delegado Fernando Schmidt de Paula, do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), desde 1975 a função de guardador de carro em via pública é regulamentada por uma lei federal e aquele que não está cadastrado acaba cometendo uma contravenção, "crime" que resulta, horas depois, em liberação mediante pagamento de fiança ou não.

##RECOMENDA##

Todos os detidos foram encaminhados para a delegacia e só devem permanecer presos os que devem alguma coisa à Justiça, os chamados "foragidos" ou "procurados". A falta de estacionamento no entorno do estádio obriga muitos torcedores a deixar os carros na rua. Abordado, às vezes de forma até intimidatória, pelos flanelinhas, o motorista, com medo de ter o carro danificado depois de dar as costas, acaba pagando para os tais "guardadores", que cobram o preço que querem e exigem receber antecipadamente.

Em dia de clássico - Sport x Náutico, na Ilha do Retiro, o velho problema que assola o futebol nacional não poderia ficar de fora. Muito pelo contrário, é justamente em partidas dessa importância que os cambistas usam e abusam dos torcedores.

Ávidos por ingressos, correndo das longas filas e querendo o mínimo de comodidade, os amantes do futebol acabam cedendo e comprando os bilhetes. Infelizmente, uma culpa de todos. De quem compra, de quem vende e, principalmente, das autoridades (clubes e poder público) que permitem tal abuso.

CURIOSIDADES - Alguns cambistas estão comercializando os ingressos de arquibancada frontal por R$ 30, ou seja, R$ 10 mais barato que na própria bilheteria. Em um jogo com uma movimentação tão grande, com promessa de casa cheia, como isso pode acontecer? Um “mistério” que só não enxerga quem não quer.

BILHETERIAS - Vale ressaltar que os torcedores ainda podem encontrar todos os tipos de ingressos nas bilheterias do clube. Todos, inclusive o praticamente “bilhete fantasma” de estudante. Ou seja, com um pouco de paciência pode garantir legalmente o lugar no estádio, ajudando unicamente o clube.

Confira a tabela de preços:

Bilheteria                           Cambistas

                 Estudante e sócio

R$ 20                                    R$ 25

                 Arquibancada frontal

R$ 40                                    R$ 30 ou R$ 45

                 Cadeira não sócio

R$ 60                                    R$ 70

                 Assento especial não sócio

R$ 50                                    R$ 60

O Campeonato Pernambucano 2012 inicia oficialmente neste domingo. Mas não é só o futebol que volta as pautas. Infelizmente, um velho problema remeça com a competição estadual. A venda ilegal de ingressos, pelos cambistas pode ser observada facilmente.

No Arruda, palco da única partida do Trio de Ferro no Recife – Náutico e Sport jogam no interior – os cambistas agem livremente. Sem fiscalização, sem lei.

É o recomeço de um velho problema. Evidente e prejudicial para torcedores, dirigentes, cidadãos. Ao que parece, menos para as autoridades que preferem vendar os olhos da justiça.

Confira a “tabela dos cambistas”:

Sócio – R$ 10 nas bilheterias / R$ 15 com os cambistas

Estudante - R$ 10 nas bilheterias / R$ 15 com os cambistas

Arquibancada superior - R$ 10 nas bilheterias / R$ 15 com os cambistas

Arquibancada inferior - R$ 20 nas bilheterias / R$ 25 com os cambistas

 

A equipe do LeiaJá flagrou o momento em que a Polícia Militar agia contra a ação dos cambistas. Na primeira apreensão, os PMs recolheram mais de R$ 200 e uma grande quantidade de ingressos, que seriam vendidos de forma irregular.

O cambista foi encaminhado para delegacia do torcedor, onde serão feitos os procedimentos legais.

A nota triste foram as ameaças que os outros cambistas fizeram para reportagem do LeiaJá. Felizmente, nada aconteceu.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando