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Fiscais do Ibama que atuam diretamente em campo correm o risco de perderem o direito de portarem armas de fogo, um direito que hoje está previsto em lei. Um projeto de lei a ser apreciado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado prevê que esse direito seja revogado. A votação estava marcada para esta quarta-feira, 24, mas foi adiada.

O projeto de lei 333/2020, do senador Telmário Mota (PROS/RR), se apoia no argumento de que o direito dos agentes do Ibama de portarem armas estaria baseado hoje apenas em um artigo da Lei de Proteção à Fauna (Lei 5.197, de 3 de janeiro de 1967), mas que a atuação armada não ficaria limitada apenas a operações que tenham essa finalidade. Segundo Mota, a lei prevê que todos os funcionários públicos, no exercício da fiscalização da caça, são equiparados aos agentes de segurança pública, ou seja, podem ter porte de armas. "Como a legislação confere ao Ibama a competência para fiscalizar a caça, seus agentes se aproveitam dessa brecha legal e fazem uso ostensivo e intimidador de armas de fogo mesmo em operações que nada tem a ver com caça", afirma o senador.

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Segundo Telmário Mota, "a combinação do Estatuto do Desarmamento com a Lei de Proteção à Fauna acaba garantindo o indesejável porte de armas" aos agentes do Ibama. "Sob o pretexto de combater o desmatamento, a autarquia ambiental federal vem promovendo um verdadeiro terror contra trabalhadores da floresta. Com ações truculentas e policialescas, os agentes do Ibama se apresentam ostensivamente armados em suas incursões nas comunidades, intimidando pessoas comuns e as impedindo de exercer atividades tradicionais que garantem seu sustento e o de suas famílias", diz o parlamentar.

O senador afirma ainda que "o abuso nas abordagens dos fiscais do Ibama é bastante conhecido em Roraima e em toda a Amazônia", pelo fato destes estarem armados. "De tanto sofrer humilhações, agressões verbais e até físicas, as pessoas que residem e trabalham nas regiões alvo das operações de fiscalização ambiental estão revoltadas", afirma Mota. "O clima fica mais tenso a cada dia e crescem as preocupações com reações que podem levar a uma guerra entre a população local e os agentes públicos."

Durante as suas operações, os agentes do Ibama têm garantido, por lei, o direito de portarem armas, darem voz de prisão e fazerem aplicações de multas. Na maior parte dessas operações, como medida de segurança e reforço, os agentes são acompanhados de policiais militares, policiais federais e agentes da Força Nacional. De acordo com o senador, esse trabalho de apoio seria o suficiente para deixar os agentes desarmados.

"Se há algum grau de risco em sua atividade, é perfeitamente possível requisitar o apoio de forças policiais para a garantia da segurança dos agentes de fiscalização", justifica Mota.

A reportagem questionou o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente sobre a proposta do senador. Não houve posicionamento até a publicação deste texto.

Para Maurício Guetta, consultor jurídico do Instituto Socioambiental (ISA), o projeto de lei, na prática, acaba com a fiscalização. "Nos três anos de governo Bolsonaro, ao mesmo tempo em que a fiscalização do Ibama caiu vertiginosamente, a caça ilegal se tornou a rotina e o desmatamento da Amazônia subiu de forma contínua e assustadora. O PL atenta contra o Ibama, inviabiliza sua atuação e privilegia o crime ambiental", diz.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) emitiu um parecer contrário ao projeto e pede a sua rejeição. "Talvez, o exercício do nosso mandato parlamentar nos faça esquecer ou desconhecer como é o Brasil real. Mais ainda aquele Brasil das regiões remotas, onde o Estado é ausente ou precário, e a selvageria e a bala constituem norma. Não somos nós, senadores, que estamos lá, enfrentando o desconhecido, a marginalidade, o tráfico de drogas, a extração clandestina de madeira, a caça de animais e o garimpo ilegal", declarou Contarato. "Não somos nós que diuturnamente expomos nossas vidas em ações de fiscalização por vezes ‘vazadas’, sujeitos a tocaias e emboscadas."

Caso em Roraima

Para justificar seu projeto de lei, o senador Telmário Mota menciona um caso ocorrido em 31 de janeiro de 2020, quando foi morto em Rorainópolis o madeireiro Francisco Viana da Conceição, de 52 anos de idade, conhecido como Neguinho. Segundo o senador, "a tragédia foi consequência de uma operação empreendida pelo Ibama".

Ocorre que a operação que resultou na morte do madeireiro era realizada em conjunto pelo Ibama e a Polícia Militar de Roraima. Como lembra o senador Fabiano Contarato, naquela ocasião, a equipe do Ibama que participava da operação não estava armada. "Como reconhecido pela própria Polícia Militar, no supracitado relatório de ocorrência, os policiais atiraram em reação, após terem sido recebidos a tiros pelos criminosos, segundo consta do relatório da Polícia Militar", diz Contarato. "Evidencia-se, assim, que o contexto da ação era uma ocorrência de flagrante de crime e que a reação dos policiais foi proporcional e em resposta à investida de criminosos, não apenas para coibir a ação delituosa, como para defenderem suas vidas."

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicado neste domingo (20) em meio a uma crise interna do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela prova. Além disso, colaboradores terceirizados que fiscalizarão os candidatos relatam corte no número de aplicadores por sala este ano e temem fragilidades na supervisão dos estudantes.

Em salas com menos de 26 candidatos, só haverá o chefe de sala no comando, segundo afirmam. Nos anos anteriores, o trabalho era em dupla: um chefe de sala e um aplicador. O Estadão ouviu colaboradores de oito Estados e viu os manuais com suas tarefas nos dias de prova, além dos documentos enviados a eles pelo consórcio aplicador. O exame, principal forma de ingresso no ensino superior do País, ocorre amanhã e no próximo domingo.

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CRISE

O Inep tem enfrentado sua maior crise: 37 servidores com experiência no Enem pediram para deixar seus cargos por discordarem da gestão do atual presidente do órgão, Danilo Dupas. A categoria alega falhas de gestão e assédio - ele nega.

Nos postos de trabalho dos colaboradores terceirizados, as mudanças foram descobertas há poucas semanas. "Será só uma pessoa (fiscal) por sala. Alegaram que, na sala com menos de 25 alunos, só uma pessoa bastaria", disse a coordenadora de aplicação em uma escola pública no interior de Minas. Ela teme que seja mais difícil resolver eventuais problemas e diz que isso pode recair sobre fiscais de corredor e banheiro.

Os funcionários são contratados pela Cesgranrio, consórcio aplicador da prova. Procurado, o Inep não se posicionou até 21 horas de ontem. Já a Cesgranrio disse que não comentaria por "motivos contratuais".

Em uma escola no Distrito Federal, o coordenador afirma que só haverá o chefe de sala em cada uma das 27 turmas, sem aplicadores. Outra colaboradora, de São Luís, recebeu de superiores uma planilha com a regra: "1 aplicador para salas a partir de 26 participantes".

Com a queda do número de inscritos nesta edição, a previsão é de ter salas com menos candidatos. O manual dos colaboradores deste ano não atribui funções a aplicadores. Um trecho do curso online feito pelos trabalhadores antes do Enem indica - "aplicadores só em algumas salas".

"A minha questão é: como vai ser o almoço e ida ao banheiro? Não foi explicado nada", diz uma chefe de sala no interior do Piauí. Ela cogita desistir da aplicação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma fiscalização encerrou um culto religioso com mais de duas mil pessoas em uma igreja em Curitiba-PR na noite da quarta-feira (24). A equipe da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) informou que os participantes estavam aglomerados e sem manter o distanciamento social.

Foram aplicadas três multas, que somaram R$ 150 mil. A ação ocorreu após denúncia da população.

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A celebração ocorria na Igreja Mundial do Poder de Deus. A instituição foi criada pelo pastor Valdemiro Santiago, que é investigado por incentivar fiéis a plantar sementes comercializadas por ele que curariam a Covid-19.

Nesta quinta-feira (25), passam a valer medidas restritivas mais duras em Curitiba. Estabelecimentos destinados ao entretenimento ou eventos culturais, como casas de shows, teatros e cinemas estão novamente proibidos. Práticas esportivas coletivas em praças e bens públicos ou privados também estão suspensas.

Nesta terça-feira, 28 de janeiro, celebra-se no Brasil o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data marca o aniversário do episódio que ficou conhecido como Chacina de Unaí, quando três auditores do trabalho e um motorista foram assassinados quando fiscalizavam fazendas da zona rural de Unaí (MG), em 2004.

Os dados disponíveis na Secretaria de Inspeção do Trabalho do Governo Federal (SIT) mostram que nos últimos 24 anos, fiscais do trabalho encontraram 54.491 pessoas em situações de trabalho escravo no Brasil.

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Só em 2019, 1.054 trabalhadores foram resgatados vítimas de trabalho escravo. Desses, mais de 900 estavam trabalhando na zona rural.

De acordo com Francisco Alan Santos, coordenador da Campanha Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Combate ao Trabalho Escravo, apesar do Brasil ter feito avanços no combate ao trabalho nos últimos 20 anos, desde 2015 o país enfrenta alguns retrocessos importantes.

"De 2015 para cá, houve alguns retrocessos. Como por exemplo, o governo Temer quis tirar condições degradantes e jornadas exaustivas de trabalho através de uma Medida Provisória, houve toda uma mobilização social através do Ministério Público do Trabalho para modificar aquela Medida Provisória, considerando que o trabalho escravo tem que ter as condições de jornadas exaustivas e condições degradantes de trabalho", disse à Sputnik Brasil.

Outro fator que Francisco Alan Santos chamou a atenção para um possível retrocesso no combate ao trabalho escravo no Brasil foi a incorporação do Ministério do Trabalho ao Ministério da Economia, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.

"Os orçamentos para poder fazer esse trabalho de monitoramento foram diminuídos. Isso inviabiliza as fiscalizações e automaticamente o encontro desses trabalhadores que estão submetidos a essas práticas", explica o coordenador da CPT.

Francisco Alan Santos explicou que o artigo 149 da Constituição Federal define quatro elementos que podem definir escravidão contemporânea: trabalho forçado, jornadas exaustivas, servidão por dívida e condições degradantes de trabalho.

"Hoje na política de enfrentamento há uma decadência pela quantidade mínima de auditores fiscais para fiscalizar as denúncias, em 2019 nós tivemos 1054 trabalhadores encontrados nessas condições, está na média dos últimos anos, porém é um número ainda muito baixo porque há a falta desse efetivo de profissionais, como os auditores fiscais para poder fazer as fiscalizações", explicou.

Da Sputnik Brasil

Uma fiscalização da Prefeitura de São Paulo acabou em uma confusão entre agentes e ambulantes, na Rua Santa Ifigênia, área central da capital. Duas pessoas ficaram feridas e ninguém foi preso, na tarde dessa quarta-feira (25).

Cerca de 40 fiscais realizavam uma operação em conjunto com a Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana. Segundo a Subprefeitura Sé, o tumulto iniciou após uma apreensão de um carrinho que comercializada bebida alcoólica.

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Os ambulantes tentaram impedir a ação e agrediram os fiscais que revidaram, mas acabaram recuando. Ainda assim, dois deles foram gravemente feridos e precisaram ser hospitalizados, segundo o G1.

Confira



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Uma das medidas de segurança adotadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é a revista de lanches dos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. Questionado pelo LeiaJá como será na prática a fiscalização nos dias da aplicação, o Inep não deu muitos detalhes.

Segundo o órgão, a vistoria será realizada pelos fiscais. “Por exemplo, o participante deverá deixar o lanche em cima da mesa para ser vistoriado. Quem negar a revista será eliminado, conforme item 16.1.18 do edital do Enem 2019”, informou o Inep.

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Mas ao ser questionado se as embalagens dos lanches poderão ser abertas pelos ficais, por exemplo, o Inep limitou-se a informar que o “lanche vai ser revistado e o participante precisa estar atento nesta questão”. “Certos detalhes atentam contra a segurança do Exame”, acrescentou o Instituto, sem responder também a estimativa de tempo para a revista das comidas.

Ao divulgar o edital do Enem 2019, o Inep também alertou que som de celular poderá eliminar um candidato. Confira na reportagem

Líderes sindicais dos fiscais do Trabalho de todo o País se reúnem nesta quinta-feira (19) em Brasília, para decidir a paralisação de todas as atividades, não só o combate ao trabalho escravo. "É para pressionar pela revogação desse absurdo que é a Portaria 1.129", disse o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Carlos Silva.

Na quarta-feira (18) fiscais de todo o País decidiram parar, alegando insegurança jurídica e administrativa para atuar. Apenas as operações que já estavam em andamento foram mantidas, "para não prejudicar nenhum trabalhador", segundo Silva. As planejadas, por ora, não sairão do papel.

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A paralisação atingiu as equipes locais. As que atuam em operações de caráter nacional vão decidir o que fazer na segunda-feira, mas a tendência é que eles também cruzem os braços.

Coordenadores dos núcleos estaduais assinaram uma carta que será encaminhada à secretária de Inspeção do Trabalho, Maria Teresa Pacheco Jensen. O documento lista uma série de falhas na portaria e informa, que "diante da insegurança jurídico-administrativa da continuidade das ações em andamento e das planejadas, informamos a impossibilidade de cumprimento do atual planejamento, com a momentânea paralisação das ações fiscais, até que a situação seja resolvida." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao voltar a falar acerca do PLE 13/2017, no qual a ementa determina que a fiscalização da Prefeitura do Recife poderá ter poder de polícia, o vereador do Recife Rinaldo Júnior (PRB) voltou a abordar o tema, no intervalo da sessão plenária. O parlamentar é contra. “Esse poder de polícia, eu tenho minha restrição porque muitas vezes a gente vê fiscais da prefeitura sendo mortos pelos ambulantes. Já teve caso de quatro mortes nesse processo todo. Então, a gente não pode dar um poder de polícia a quem não tem qualificação para isso. Primeiro, vamos qualificar, para depois começar coibir”, argumentou. 

“O projeto também regulamenta aquele ambulante que, por exemplo, nos festejos juninos monta suas barracas. Ele não vai mais poder vender uma pamonha ,porque ao invés de qualificar esse comerciante informal, a Prefeitura está buscando coibir através de multa, por isso o meu voto foi não. Um não bem grande. É impossível a gente como vereador da Casa, eleito democraticamente, votar uma lei que vai de contra o interesse popular”, continuou a justificar Rinaldo. 

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O parlamentar disse que esse poder deveria ser atribuído aos guardas municipais. “A guarda, sim, devia ter poder de polícia para coibir algumas ações e servir de suporte aos fiscais no controle urbano, caso tivesse a qualificação necessária. O guarda municipal da cidade do Recife hoje, por lei, era para ser chamada de policia metropolitana. Não se cumpre o Estatuto da Guarda”. 

“Estou cobrando isso como cobrei desde o primeiro dia de mandato quando eu subi na tribuna para defender o guarda qualificado. Hoje, a gente cobra novamente para que esse guarda seja usado para fiscalizar também o controle urbano”, reiterou. 

Cerca de 3.500 trabalhadores trabalham em situação irregular em bares e lanchonetes nas instalações olímpicas do Rio de Janeiro, segundo o Ministério do Trabalho. Auditores fiscais constataram irregularidades na contratação de trabalhadores e as empresas envolvidas foram convocadas para adequação de procedimentos e poderão ser autuadas.

A ação fiscal foi realizada na segunda-feira (8) e terça-feira (9), em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT). Os fiscais constataram que os empregados exerciam jornadas de trabalho sem controle efetivo de duração e recebiam alimentação inadequada, como sanduíches e salgadinhos. Em algumas instalações, os trabalhadores não tinham assentos para descanso e em trabalhavam em quiosques sem cobertura. Na hora do almoço, tinham que sentar no chão para fazer refeições.

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As empresas responsáveis pelos trabalhadores foram convocadas para prestar esclarecimentos em reuniões e assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Até o momento, não nenhum auto de infração foi lavrado. As empresas terão que cumprir as medidas estabelecidas e as recomendações também serão encaminhadas ao Comitê Rio 2016.

Entre as recomendações, estão a garantia do acesso de trabalhadores a refeitório, instalação de água em local de fácil acesso, fornecimento de alimentação saudável e adequada no mínimo duas vezes por dia, para jornadas de oito horas e assentos para descanso em locais que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

O Ministério do Trabalho tem sete equipes de Auditores-Fiscais do Trabalho em atuação durante o megaevento. Até o fechamento desta reportagem, o Comitê Olímpico Rio 2016 não havia se pronunciado a respeito.

 

Um grupo de fiscais está sendo treinado pelo Sport para combater a ação de cambistas durante os jogos do time rubro-negro. O combate à venda ilegal de ingressos acontecerá a partir da supervisão de catracas e bilheterias, de acordo com informações divulgadas pelo clube nesta quarta-feira (20).

O enfrentamento aos cambistas já começa na disputa da Taça Ariano Suassuna, no próximo domingo (24), às 16h, na Ilha do Retiro. De acordo com o Sport, uma nova empresa, com experiência na Copa do Mundo de 2014, foi contratada para gerir as bilheterias do Leão.

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O clube também destaca a venda online de ingressos como aspecto fundamental para combater os cambistas, além da distribuição dos bilhetes em pontos de comercialização. "Fizemos uma parceria com o serviço de inteligência do batalhão da área, que é o 12º Batalhão. O Sport vai contratar segurança interna e externamente a polícia militar fica responsável. A fiscalização vai ser do momento que começa a venda de ingressos até o dia do jogo. Esse é o nosso grande objetivo. Repetindo o que a gente fez ano passado, quando alguns cambistas foram conduzidos à delegacia e sendo ainda mais incisivos nessa fiscalização", disse o coronel Ribeiro, gestor de segurança do clube, conforme informações do site oficial do Sport.

Ingressos para a Taça Ariano Suassuna

Os bilhetes para Sport e Argentinos Juniors podem ser adquiridos pela internet ou nas bilheterias da Ilha do Retiro. Nesta quinta (21) e sexta-feira (22), as vendas ocorrerão das 8h às 18h, enquanto no sábado, a comercialização será das 8h às 17h. Já no domingo (24), dia do jogo, as bilheterias serão abertas às 9h. Confira a seguir os valores dos ingressos: 

Sociais:

Sócio promocional - R$20,00

Sócio - R$25,00

Cadeira Central:

Proprietário sócio promocional - R$20,00

Sócio promocional - R$50,00

Proprietário sócio - R$25,00

Proprietário meia - R$40,00

Sócio - R$80,00

Proprietário - R$80,00

Não-sócio - R$120,00

Cadeiras Assento Especial:

Espaço Família: Na compra de um ingresso, o adulto poderá levar duas crianças de até 12 anos apresentando documento das mesmas.

Proprietário sócio promocional - R$20,00

Sócio promocional - R$40,00

Proprietário sócio - R$25,00

Proprietário meia - R$30,00

Sócio - R$60,00

Proprietário - R$60,00

Não-sócio - R$80,00

Camarote:

Proprietário sócio promocional - R$20,00

Proprietário sócio - R$25,00

Proprietário meia - R$40,00

Proprietário - R$80,00

Cadeiras Ampliação:

Proprietário sócio promocional - R$20,00

Sócio promocional - R$40,00

Proprietário sócio - R$25,00

Proprietário meia - R$30,00

Sócio - R$60,00

Proprietário - R$60,00

Não-sócio - R$80,00

Conselheiro:

Conselheiro promocional - R$20,00

Conselheiro convidado - R$60,00

Conselheiro - R$25,00

Arquibancada frontal:

Sócio promocional - R$20,00

Sócio -R$25,00

Meia - R$25,00

Inteira - R$50,00

Arquibancada sede:

Sócio promocional - R$10,00

Promocional - R$20,00

Sócio - R$20,00

Meia - R$20,00

Inteira - R$40,00

Visitante:

Visitante - R$50,00

Visitante meia - R$25,00

As operações de combate ao trabalho escravo no Brasil resgataram 936 pessoas de condições análogas à escravidão no período de janeiro a 17 de dezembro de 2015. O principal perfil das vítimas é o de jovens do sexo masculino, com baixa escolaridade e que tenham migrado internamente no país.

As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 28, pela Assessoria de Imprensa do Ministério do Trabalho.

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Os fiscais do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) e das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) realizaram, no período, 125 operações. Foram fiscalizados 229 estabelecimentos das áreas rural e urbana, alcançando 6826 trabalhadores.

Além do resgate de trabalho escravo, a ação resultou na formalização de 748 contratos de trabalho, com pagamento de R$ 2,624 milhões em indenização para os trabalhadores.

Foram ainda emitidas 634 Guias de Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado (GSDTR), benefício que consiste no pagamento de três parcelas, no valor de um salário mínimo cada, para que as pessoas resgatadas de condições análogas à escravidão possam recomeçar suas vidas profissionais. Houve também a emissão de 160 Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para as vítimas.

A Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) realizou uma análise sobre o perfil das vítimas resgatadas, com dados parciais coletados até o início de dezembro, a partir da emissão do Seguro-desemprego.

O estudo mostra que 74% das vítimas não vivem no município em que nasceram e que 40% trabalham fora do Estado de origem. A maioria das vítimas é da Bahia, com 140 resgates, o que corresponde a 20,41% do total. Do Maranhão, foram localizadas 131 vítimas, ou 19,10%, e de Minas Gerais, 77 resgates, respondendo por 11,22% do total.

A análise aponta também que, entre os trabalhadores resgatados que estão recebendo Seguro Desemprego, 621 são homens e a maioria tem entre 15 e 39 anos (489 vítimas).

A maior parte das vítimas que ganham até 1,5 salário mínimo (304), e a maior parte dos trabalhadores resgatados, 376 do total, são analfabetos ou concluíram no máximo até o 5.º ano do ensino fundamental.

De acordo com o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo, André Esposito Roston, entre os trabalhadores alcançados em 2015 pelo Grupo Móvel e pelos auditores, o equivalente a 14% foram considerados em condições análogas às de escravo.

Doze trabalhadores encontrados tinham idade inferior aos 16 anos, enquanto 24 estavam com idade entre 16 e 18 anos. "Este dado é preocupante, pois evidencia que trabalhadores com idade inferior aos 18 anos, eram mantidos em atividades onde, em regra, eles não poderiam trabalhar, seja pela intensidade, natureza ou mesmo por integrar a lista das piores formas de trabalho infantil", adverte.

André Roston alerta também para os riscos a que estão expostos os trabalhadores migrantes e a relação com tráfico de seres humanos. "Do total de trabalhadores alcançados, 58 eram estrangeiros, o que reforça a já constatada transversalidade entre trabalho escravo e o aliciamento de pessoas, que alcança não só a questão da migração internacional, mas também entre regiões do Brasil", destaca.

Outro dado que chama a atenção dos fiscais é a quantidade de trabalhadores resgatados em áreas urbanas. Nas cinco ações fiscais que encontraram a maior quantidade de trabalhadores em condições análogas às de escravo três foram de caráter urbano.

Depois da deflagração do impeachment, o governo Dilma Rousseff deve ter, nesta semana, uma nova derrota. O Tribunal de Contas da União (TCU) vai analisar o recurso do governo no processo das "pedaladas fiscais" e deve referendar a condenação da prática, considerada pelos ministros como uma infração grave da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, lamentou a decisão do ministro-relator do recurso no TCU, Vital do Rêgo, de pautar esse julgamento neste momento. "O ambiente atual é muito ruim, não sei se seria o momento mais adequado para se debater isso com tranquilidade, mas respeito a decisão do relator", disse Adams em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo na Sexta-feira (4).

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"A decisão do plenário pode levar a derrota, que, aliás, considerando os precedentes, acho até provável. Mas isso não me causa espécie. Ainda está pendente o julgamento das responsabilidades, o que, em última hipótese, será levado à Justiça", afirmou Adams.

O relator do recurso do governo no TCU, Vital do Rêgo, foi senador pelo PMDB antes de assumir o cargo no tribunal. Ele deu indicações internas de que seguirá, em seu voto, a visão da área técnica do TCU. Neste sentido, o governo perderá. O relator, que deve ser seguido pelos colegas, vai reforçar o entendimento do tribunal dado em abril. Naquele mês, de forma unânime, os ministros condenaram o governo pelas "pedaladas" e consideraram a manobra uma infração da Lei de Responsabilidade Fiscal. Vital também deve decidir o que o Banco Central deve fazer - se registrará ou não as dívidas geradas pelo governo com as pedaladas nas estatísticas oficiais de endividamento.

Alvos

O julgamento que ocorrerá na quarta-feira será o penúltimo passo para o fim do processo das pedaladas, que deve ocorrer somente em 2016, com a atribuição de responsabilidade dos 17 envolvidos. Neste ponto final, o TCU pode decidir pela inabilitação para o serviço público de autoridades do governo, o que exigiria a demissão imediata dos citados.

Entre os envolvidos estão o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho, e da Petrobras, Aldemir Bendine (que foi presidente do Banco do Brasil), além do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e do ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Estadual (MPE) investiga a ação de quadrilhas que estão sequestrando fiscais da Secretaria Estadual da Fazenda. Desde agosto, após a prisão de um grupo de auditores denunciados por cobrar propinas milionárias de empresas com dívidas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aconteceram quatro sequestros, mas apenas dois foram registrados na Polícia Civil.

Os casos confirmados são de fiscais que trabalham na Delegacia Regional Tributária (DRT) de Osasco, na Grande São Paulo. Segundo os promotores do Grupo Especial de Combate a Delitos Econômicos (Gedec), uma das hipóteses investigadas é de que fiscais de um grupo rival ao das vítimas estão passando informações para sequestradores, que teriam ligações com informantes da polícia na região metropolitana.

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O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso aos depoimentos das duas vítimas com exclusividade. Uma delas é auditor fiscal de rendas que foi sequestrado no fim de outubro. Ele contou aos promotores que foi rendido por dois homens quando voltava para casa, por volta das 19h30, na Estrada da Fazendinha, em Carapicuíba. Armados, os bandidos entraram no veículo da vítima, cobriram seu rosto com paletó e pediram R$ 500 mil para soltá-la. Disseram que sabiam que a vítima era fiscal e que "todo fiscal era corrupto e só tomava dinheiro de empresários".

O auditor convenceu os bandidos a irem até a sua casa, na Granja Viana, acreditando que "os sequestradores eram profissionais e não fariam mal à sua família". Na residência, eles pegaram roupas, joias, calçados, relógios, óculos, mas não encontraram dinheiro. Os criminosos foram convencidos pela vítima a ligar para o filho e foi combinado um local para o pagamento de R$ 30 mil em espécie. O homem se comprometeu a pagar mais R$ 10 mil depois.

O auditor foi com o carro da família junto com um bandido. No carro de trás estavam outros dois bandidos e a mulher da vítima. No meio do caminho, o carro do auditor foi parado pela Polícia Militar em uma abordagem de rotina. O sequestrador que o acompanhava saiu correndo, enquanto os demais soltaram a mulher e fugiram também. Mas os três acabaram presos pela PM. Questionado pelos promotores se a "fama de serem corruptos" de alguns fiscais da DRT de Osasco pode ter determinado o sequestro dele, o auditor afirmou que "existe essa possibilidade".

Ladrão

O outro sequestro foi em agosto. Um agente fiscal foi rendido a dois quarteirões da DRT de Osasco, pouco depois de sair do trabalho, às 18h45. Ele estava em seu carro quando foi cercado por dois homens armados que entraram no veículo e o obrigaram a seguir para casa. O fiscal tentou desviar o caminho, mas os bandidos sabiam onde ele morava e disseram "você é fiscal e ladrão, rouba do povo e dos empresários".

Na casa, ele ficou amarrado na sala da TV, enquanto os criminosos reviraram todos os cômodos. Os bandidos encontraram apenas R$ 4 mil e perguntaram sobre uma picape de luxo e um imóvel no litoral, que ele não tem.

A vítima disse que pode ter sido escolhida por engano e tem, além da casa onde mora, um sítio em Ibiúna, um apartamento em Lauzane Paulista, na zona norte, e outra residência em Osasco. Os bandidos fugiram levando roupas, celulares, tênis, óculos e bijuterias.

Youssef

A chamada Máfia do ICMS começou a ser desmantelada em julho pela Operação Zinabre, comandada pelo Gedec. Dez fiscais chegaram a ser presos acusados de cobrar cerca de R$ 35 milhões em propina de duas empresas, entre elas a Prysmian Cabos e Sistemas, que admitiu os pagamentos.

Os crimes envolvendo os fiscais foram descobertos graças ao depoimento do doleiro Alberto Youssef - um dos principais delatores da Operação Lava Jato. Em junho, ele deu detalhes aos promotores de como conseguiu repassar US$ 2 milhões em dinheiro para fiscais. Até agora, 11 fiscais foram denunciados por lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha e sete tiveram os bens bloqueados pela Justiça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A última sexta-feira do mês de novembro é aguardada por muitos consumidores por conta da Black Friday. A data representa a oportunidade de comprar diversos produtos com descontos atrativos; mas no Brasil, algumas lojas acabam simulando os abatimentos dos preços.

Por conta do evento, os fiscais do Procon-PE estarão nos centros comerciais do Recife para fiscalizar as promoções e garantir o direito do consumidor. Pela manhã eles visitam os shopping’s Tacaruna, Boa Vista e Rio Mar, e no período da tarde no Shopping Center Recife.

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De acordo com o gerente de Fiscalização, Flávio Sotero, os fiscais poderão ser chamados pelo consumidor caso esteja se sentindo lesado ou presenciando uma oferta enganosa. “O fiscal está apto para conciliar a situação e até mesmo autuar a loja”, explica. 

Os fiscais também orientarão os fornecedores sobre suas obrigações durante todo o dia de hoje. O Procon-PE recomenda que os consumidores não devem se deixar levar por impulso nas compras, adquirindo aquilo que realmente necessita para evitar o endividamento.

Confira mais dicas:

- Só faça a compra em sites seguros e confiáveis. Informe-se sobre a reputação da loja que pretende comprar.

- Guarde todos os registros de sua compra, como e-mails de confirmação, códigos de localização e de realização da compra;

- Verifique a presença de certificados de segurança de pagamentos nas transações bancárias realizadas com a empresa, não fornecendo seus dados bancários a sites que não possuam certificados de segurança;

- Evite fazer a compra utilizando computadores de terceiros ou por meio de redes wi-fi públicas;

- Mantenha a segurança do seu computador em dia, atualizando sempre seu programa antivírus.

Com informações da assessoria

Parte dos servidores da secretaria Municipal de Finanças da Prefeitura poderão trabalhar de casa, entre as 8h e às 19h, fazendo uma espécie de home office. O decreto do prefeito Fernando Haddad (PT) que autoriza a medida foi publicado no 'Diário Oficial' desta quinta-feira, 27.

O projeto é piloto, vale apenas para auditores fiscais e irá durar 12 meses. Segundo o texto, para participar do programa, os servidores terão que ter uma produtividade 20% maior dos que os colegas que exercem a mesma atividade dentro da Prefeitura. O decreto ainda exige que, ao menos uma vez por semana, o fiscal faça uma jornada de oito horas dentro da unidade que trabalha.

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Apenas profissionais que não precisem fazer atendimento direto ao público podem solicitar a entrada no projeto. Está proibido o home office aos estagiários. A administração municipal também exige que os servidores não tenham penas administrativas em suas fichas nos últimos dois anos de serviço. Fiscais com faltas injustificadas também não poderão trabalhar de casa.

Os auxiliares que trabalham fiscalizando o comércio informal no Recife voltaram às ruas nesta terça-feira (20). O protesto é realizado para cobrar mais rigor na punição do acusado de matar o fiscal Giovani Bezerra da Costa, de 43 anos, no dia 13 de janeiro, no entorno do Mercado de São José.

>>Após 3º assassinato, fiscais querem reforço na segurança

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O homem havia sido preso na semana passada, mas na sexta-feira (16) a justiça determinou a liberação do suspeito. Nessa segunda (19), os amigos de trabalho de Giovane foram até a sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) para tentar reverter a situação.

Os fiscais da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) da Prefeitura do Recife paralisaram as atividades nesta segunda-feira (19). Os profissionais estão concentrados na Praça 17 de Março, no centro do Recife, e de lá seguirão em ônibus alugado até a sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Imbiribeira, na zona oeste da cidade. Os fiscais reclamam da soltura do suspeito de assassinar um auxiliar de fiscalização na terça-feira (13).

Na última sexta-feira (16), a Justiça determinou que o suspeito fosse solto, devido a falhas no inquérito recebido. Segundo o advogado de criminalística do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic), Eduardo Morais, não houve perseguição ao suspeito, o que estenderia a validade de um flagrante, tendo o paradeiro dele sido descoberto após um telefonema. “O magistrado entendeu que ele não foi perseguido e relaxou a sentença. Mesmo sendo ilegal, o juiz poderia deixá-lo preso preventivamente devido a fundados receios, pelo suspeito ser réu confesso e ter um histórico de crimes”, explica Morais.

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O objetivo dos trabalhadores é conversar com o chefe do DHPP, explicar a situação. De lá, os fiscais prometem seguir até a sede do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no bairro de Santo Antônio, para pedir a revogação do alvará de soltura.

Também na última sexta-feira (16), a categoria realizou uma passeata no centro do Recife, pedindo mais segurança. O ato teve seu desfecho após uma reunião dos representantes dos manifestantes com o secretário da Semoc, João Braga. De acordo com Rinaldo Lima, presidente do Stealmoaic, o encontro teve avanços. “Houve um compromisso da secretaria de realizar um estudo para que tenhamos o acompanhamento da guarda municipal durante o nosso serviço, além do pagamento de um adicional de risco de vida”, resume.

Ainda de acordo com o Stealmoaic, há 280 fiscais da Semoc trabalhando no Recife. Cerca de 70 deles participam do protesto de hoje.

No alvará de soltura, expedido pelo juiz Jorge Luiz dos Santos Henrique, consta que o suspeito não se enquadra em nenhum dos motivos que caracteriza um flagrante. O juiz também destaca que o auto da prisão em flagrante foi enviado sem informações dos antecedentes criminais e vida pregressa do autuado. 

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Cerca de 60 pessoas se reuniram para uma passeata para cobrar da Prefeitura do Recife mais segurança para os fiscais da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc). Os trabalhadores afirmam que o caso do profissional assassinado no Mercado de São José já é o terceiro só durante a gestão do prefeito Geraldo Julio, que começou em 2013. Um suspeito foi preso ainda na tarde da quarta (14).

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Na última terça-feira (13), Giovani Bezerra da Costa, um dos fiscais do comércio informal, foi morto a tiros em frente ao Mercado São José. "No final de 2013, tivemos um fiscal morto a facadas no mercado de Afogados e um supervisor assassinado depois de perseguição que terminou em frente à sua casa no Sítio dos Pintos", afirmou Rinaldo Júnior, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic), que está realizando o ato

Os trabalhadores querem que o policiamento seja reforçado, principalmente, no centro do Recife. "Os fiscais estão recebendo ameaças constantemente", revelou Rinaldo Júnior. A categoria pede ainda a reincorporação do benefício de risco de vida no valor de 30% do salário, que os trabalhadores deixaram de receber há dois anos.  

Ainda segundo Rinaldo Júnior, os fiscais - que trabalham recolhendo material irregular, o que deixa alguns ambulantes revoltados - contavam com o apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar, o que também foi tirado. "Nós queremos trabalhar, mas precisamos de segurança", disse.

A assessoria informou que por volta das 9h30, uma comissão com 10 trabalhadores foi recebida pelo Coronel Charamba, um dos assessores do secretário João Braga.

Com informações de Damares Romão

Ficou decidido, em duas assembleias realizadas nessa terça-feira (9), que os rodoviários de Pernambuco não parariam as atividades nos próximos dias. Como prometido pela categoria, nesta quarta-feira (10) os ônibus circulam normalmente pela Região Metropolitana do Recife (RMR).

A decisão dos rodoviários segue até que seja publicado o acórdão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve o aumento de 10% sobre os salários, mas reduziu o percentual do reajuste do tíquete-alimentação. Motoristas, cobradores e fiscais também aguardam uma nova reunião de conciliação que será realizada no Tribunal Regional do Trabalho, na quinta-feira (18). 

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Na manhã de ontem, cerca de 35 profissionais do Sindicato dos Rodoviários participaram da primeira assembleia do dia. Através de votação a categoria decidiu esperar a publicação da determinação do TST para realizar qualquer tipo de protesto. No período da tarde, aproximadamente 50 profissionais optaram pela mesma decisão.

Entenda o caso – No último dia 21 de agosto,o Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu, provisoriamente, a decisão tomada pelo Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE), em 30 de julho, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR).

O aumento salarial da categoria, que foi aprovado em 10%, desceu para 6%. Dessa forma, o salário de motorista passaria a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal de 1.100,17; e o de cobrador no valor de R$ 830,29.

Ainda na decisão, o reajuste no tíquete de alimentação, que havia sido corrigido pelo TRT-PE em 75%, também será reajustado a 6%, passando a ser R$ 181,26. O mesmo reajuste foi aplicado às diárias para motoristas em viagens especiais, ao auxílio funeral e à indenização por morte ou invalidez.

próprio Tribunal voltou atrás, após uma paralisação da categoria. O órgão decidiu por manter os 10% de aumento salarial, porém, os outros reajustes continuaram os mesmos, o que deixou os trabalhadores insatisfeitos.

Em oito dias, os rodoviários da RMR realizaram três paralisações. Os atos deixaram cerca de dois milhões de usuários do transporte público sem ônibus.

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