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O senador João Capiberibe (PSB-AP) voltou a criticar o sistema eleitoral brasileiro. O socialista defendeu nesta terça-feira (11), uma reforma política e citou a compra de votos e o tempo da propaganda eleitoral no rádio e na televisão como exemplos de que a política brasileira esta nas mãos do poder econômico. 

“Há fortes sinais de falência do sistema político. Se, imediatamente, não acertamos uma campanha de resgate da política e da participação política talvez seja tarde demais.  É  hora de peregrinar pelo país convocando a  sociedade e pressionar o Congresso a mudar as regras do jogo. É hora da reforma política para qualificar a política em nosso país”, defendeu o socialista.

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O senador defendeu uma participação maior da sociedade nos acontecimentos políticos do país. 

Com informações da Agência Senado 

O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), conseguiu quebrar paradigmas na política desde que iniciou a carreira e, neste domingo (17), durante o velório dele em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no Recife, não foi diferente. Dezenas de políticos aliados e de oposição participaram das atividades fúnebres em homenagem ao pernambucano. Entre eles, a liderança de Campos e a ousadia nos desafios eleitorais eram os assuntos mais focados. 

"É um dia de imensa dor. Eduardo representava a esperança de algo novo para o Brasil”, frisou o até então adversário do socialista na disputa eleitoral, Aécio Neves (PSDB). “Eduardo era um candidato de muita força, sempre achei que ele podia sim eventualmente representar o fator surpresa”, completou o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP).

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Ainda no campo da oposição nacional nomes como a presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente Lula (PT), a senadora Marta Suplicy (PT), o governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), e o irmão dele, Ciro Gomes (PROS), participaram do velório. A presença de Lula e Dilma foi das mais marcantes, Lula sempre atuou como um “pai político” de Campos, principalmente, após a morte do avô dele, Miguel Arraes, em 2005. 

Doze chefes de estado participaram das cerimônias. Com a maioria deles, Eduardo fez interlocuções nos últimos sete anos, quando comandou a gestão pernambucana. Para o governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), o presidenciável reunia qualidades de um político que olharia por todos os estados. “Ele era capaz de construir um projeto político e compreender as deficiências de todos os estados brasileiros”, frisou. “Ele representou o novo, o entendimento de realmente mudar o Brasil. Ele tinha muito amor às causas desse país. Ele tinha a visão de um Brasil que nós não podíamos nunca desistir”, acrescentou a governador do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM). 

Entre os aliados, a comoção era mais intensa. O governador João Lyra Neto, o deputado Beto Albuquerque e o senador Rodrigo Rollemberg, todos do PSB, acompanharam o velório desde a noite desse sábado (16).  Além deles, os candidatos da Frente Popular de Pernambuco a governador, Paulo Câmara (PSB), e a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB), não deixaram o local. “Muita dor, muita saudade, muitas memórias das coisas boas, pelas quais Eduardo pregou a vida inteira. Morreu de uma forma trágica e precoce”, pontuou emocionado, Bezerra Coelho. 

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