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A polícia federal do México prendeu o sogro do traficante Joaquín Guzmán (conhecido como "El Chapo") nesta terça-feira, em uma cidade da fronteira, sem quaisquer tiros, segundo informaram as autoridades locais.

Ines Coronel Barreras, de 45 anos, foi detido em Água Preta, na fronteira com a cidade de Douglas, no Arizona (EUA), com um filho de 25 anos e três outros homens, disse o secretário adjunto de Interior, Eduardo Sanchez.

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Coronel é o pai da terceira esposa de Guzmán, Emma Coronel Aispuro, que supostamente casou-se com o chefe do cartel em 2007 numa cidade montanhosa de Durango, disse Sanchez. Ele informou ainda que os oficiais prenderam Coronel e os outros em um armazém e apreenderam quatro fuzis, uma pistola e mais 250kg de maconha.

Coronel era responsável por contrabandear maconha para o cartel de drogas Sinaloa, do

outro lado da fronteira México-Arizona, segundo Sanchez. O secretário acrescentou que as autoridades mexicanas iniciaram a investigação sobre Coronel em janeiro, mês em que o Departamento do Tesouro dos EUA cobrou sanções financeiras contra ele.

O Tesouro norte-americano afirma que, no momento, Coronel "desempenha um papel fundamental" no cartel de drogas Sinaloa, liderado por Guzmán. As informações são da Associated Press.

 

Em pronunciamento nesta quinta-feira (18), o senador Humberto Costa (PT-PE) falou sobre a denúncia apresentada pelo secretário de Saúde de Pernambuco, Antônio Figueira, da existência de um oligopólio entre os fornecedores de medicamentos do Estado. Segundo o senador, o problema acaba dificultando e encarecendo a compra de remédios usados no tratamento de doenças crônicas e raras.

“A denúncia é gravíssima, pois estamos falando da vida humana e do tratamento de saúde de muitos pernambucanos”, disse o senador. Os medicamentos são comprados e oferecidos pelo Governo de Pernambuco, com recursos da União. Atualmente há 23 farmácias que distribuem gratuitamente esses medicamentos no Estado, algumas funcionando dentro de hospitais. O número de pacientes assistidos vem crescendo exponencialmente, atingindo 34.400 pessoas em 2012.

O senador alertou sobre a forma como vem funcionando o esquema. Segundo ele, quando há licitação para a compra de medicamentos, os fornecedores não participam dos certames. O resultado é que, depois de duas ou três licitações vazias, o Governo do Estado acaba fazendo uma dispensa de licitação e aí as empresas aparecem cobrando preços acima do valor máximo de compra do governo.

“Esse comportamento, que tem todas as características de um cartel, deixa o estado de mãos atadas e os governos de Pernambuco e dos demais estados do Nordeste acabam ficando à mercê dessas ações”, completou Humberto Costa. Segundo ele, 20% dos estoques de 230 tipos de remédios especiais de Pernambuco, de alto custo, não estão sendo repostos.

Humberto falou ainda que esse problema atinge vários outros estados do País. "E o pior é que esse tipo de problema não se restringe apenas a Pernambuco. Ele atinge também todo o Nordeste. Segundo o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde, essa reclamação tem sido recorrente nos demais estados da região", afirmou. Em aparte, o senador Magno Malta (PR-ES) saudou o pronunciamento de Humberto Costa e disse ter conhecimento de varias denuncias desse tipo.

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Em busca de provas contra um suposto cartel de farinha de trigo, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) realizou nesta quarta-feira, 17, uma operação de busca e apreensão de documentos em quatro capitais de Estados do Nordeste, região responsável por cerca de um quarto da produção nacional.

As investigações do Cade mostraram que o preço da farinha de trigo na Região Nordeste é aproximadamente 20% superior ao praticado nos Estados do Centro-Sul do País. "A existência de um cartel nesse setor prejudicaria a economia do País como um todo", afirmou o órgão antitruste por meio de nota.

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Item relevante da cesta básica, a farinha de trigo é usada também na panificação, setor que corresponde a mais de 50% da demanda do produto, além de fabricação de massas, doces e biscoitos.

Durante a operação nas cidades de Maceió (AL), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Natal (RN), foram cumpridos 15 mandatos de buscas em seis empresas de moagem, três distribuidoras e uma associação. O objetivo foi apurar denúncias de que havia reuniões frequentes entre diretores das companhias para negociar preços, condições de venda e divisão do mercado.

"De acordo com as denúncias, os distribuidores não poderiam descumprir os acordos firmados, sob pena de sofrerem sanções. Os comerciantes que não aceitassem o acordo seriam punidos com cortes no volume do produto e com o aumento do preço no mês seguinte", completou a nota.

Batizada de "Operação Mós", em referência às pedras que trituram os grãos nos moinhos, a força-tarefa contou com o apoio de 28 oficiais de Justiça, 70 policiais rodoviários federais, 16 peritos da Polícia Federal, 39 servidores do Cade, dois servidores do Ministério Público, além do auxílio da Procuradoria Regional Federal da 5ª Região.

Os documentos apreendidos serão analisados pela Superintendência-Geral do Cade e, caso os indícios de cartel sejam confirmados, um processo administrativo será aberto pelo órgão de defesa da concorrência.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou nesta quarta-feira diversos cartéis de postos de gasolina espalhados pelo País e aplicou multas que, somadas, chegam a R$ 120 milhões. O órgão antitruste fez uma espécie de "mutirão" para julgar casos de conduta anticompetitiva no setor de distribuição de combustíveis nas cidades de Manaus (AM), Bauru (SP), Londrina (PR), Teresina (PI) e Caxias do Sul (RS).

A maior penalidade foi aplicada para os membros do cartel identificado em Caxias do Sul, cujas multas somaram R$ 65 milhões, para 10 postos e 12 empresários. Em Londrina, o valor total chegou a R$ 36 milhões, condenando nove postos, 10 empresários e a associação local. A soma das multas em Teresina chegou a R$ 11 milhões, seguida por Manaus (R$ 6,6 milhões) e Bauru (R$ 6,2 milhões).

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"Essa foram as maiores multas já aplicadas pelo Cade ao setor de combustíveis", afirmou o presidente do órgão de defesa da concorrência, Vinícius Carvalho. "Os donos de postos estão vendo que é grande a chance de o tribunal identificar o crime e puni-lo com rigor", completou, lembrando que ainda existem processos em andamento contra supostos cartéis no setor.

A legislação brasileira estipula punições de até 20% do faturamento das empresas nesses casos, e as penas aplicadas nesta quarta-feira giraram em torno de 15% ou 17%, quando um líder do cartel foi identificado. "As multas são aplicadas com base no dano causado aos consumidores e seu impacto na economia", explicou Carvalho. "O setor de combustíveis é bastante importante para a população e para o setor produtivo, com impacto significativo na inflação", acrescentou o presidente.

Segundo Carvalho, o segmento de postos de combustíveis é o que mais recebe denúncias por má conduta comercial. Ele lembrou, no entanto, que a simples cobrança de preços iguais em várias unidades não configura o crime de cartel.

"Isso não é indício suficiente, em um mercado que tem custos muito semelhantes. Para haver condenação, há a necessidade de uma prova direta de acordo entre os empresários", explicou. Nos processos julgados nesta quarta-feira, foram utilizadas escutas telefônicas e ambientais e documentos apreendidos, como atas de sindicatos.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu, nesta quarta-feira, por unanimidade, instaurar processo administrativo para apurar a formação de cartel no mercado de combustíveis em Mato Grosso.

Segundo o conselheiro relator do caso, Olavo Chinaglia, denúncia do Ministério Público do Estado apontou até 300% de aumento nos lucros auferidos pelos postos da grande Cuiabá entre 2003 e 2007. Para o conselheiro Alessandro Octaviani, o processo aponta fortes indícios de prática abusiva pelos comerciantes de derivados de petróleo da região.

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O preço do etanol acima da média nacional fez a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça abrir, na quarta-feira, uma nova investigação sobre suposta formação de cartel dos postos de combustíveis no Distrito Federal.

Os técnicos acreditam ter reunido novos indícios de práticas contra a concorrência, que possibilitam a cobrança de altas margens de lucro. A averiguação atinge também o comércio de gasolina.

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Essa é a terceira investigação que recai sobre os postos do DF, informou a SDE. A primeira foi feita em 2002 e resultou, dois anos depois, em aplicação de multa a duas redes e ao sindicato dos postos local, além de um compromisso de acabar com a prática. A averiguação seguinte foi arquivada por falta de provas.

De acordo com a SDE, as práticas desleais à concorrência vão desde a combinação dos preços por telefone até a pressão para aprovação, no Legislativo local, de leis que impeçam ou dificultem a instalação de novos postos de combustíveis.

A secretaria informou que enviou ofício ao Sindicombustíveis DF, além das distribuidoras BR, Ipiranga, Cosan, Shell e Alesat. O sindicato, a BR e a Raízen, que comercializa a marca Shell, disseram que ainda não receberam a notificação.

Após cinco anos de investigação, o Ministério da Justiça concluiu nesta quinta-feira que houve a formação de cartel internacional de mangueiras marítimas, usadas no transporte de produtos localizados em instalações de alto-mar para embarcações e descarregamento de produtos para instalações em terra firme. As mangueiras eram adquiridas basicamente por empresas petrolíferas, mas também usadas por fabricantes de boias. No Brasil, a venda desses dutos de borracha somou cerca de R$ 50 milhões entre os anos de 2000 e 2005 e a Petrobras teria sido a maior prejudicada.

A recomendação da Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, é de que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condene quatro de 11 empresas envolvidas no cartel. Três delas são brasileiras: Goodyear do Brasil, Pagé Indústria de Artefatos de Borracha e Flexomarine Empreendimentos e Participações. Uma é italiana, a Parker ITR.

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No caso das demais, a SDE sugeriu ao órgão antitruste que arquive o caso, pois as empresas assinaram acordos de leniência ou aceitaram outro tipo de acordo. São elas Bridgestone Corporation (Japão), Dunlop Oil and Marine (Reino Unido), Trelleborg Industrie (França), The Yokohama Rubber (Japão), Manuli Rubber Industries (Itália), Sumitomo Rubber Industries (Japão) e Hewitt-Robins (Reino Unido).

Para chegar à conclusão, a SDE reuniu 39 volumes de documentação, que são confidenciais. Segundo a Secretaria, o cartel foi desenhado por fabricantes de mangueiras marítimas para fixação de preços e da alocação de mercado, clientes e volumes de mangueiras marítimas e produtos similares, inclusive por meio da contratação de uma consultoria especializada desde meados da década de 80 até meados de 2007.

Esses acordos foram firmados e mantidos, conforme a SDE, por meio de reuniões periódicas entre altos funcionários das empresas representadas. Os funcionários das companhias que a Secretaria entende como culpadas também deveriam ser condenados, na avaliação da SDE. As reuniões foram realizadas em diversos locais do mundo, como Londres (1999 e 2002), Bangcoc (2000), Miami (2001), Tóquio (2001) e Houston (2007), por exemplo. A Secretaria obteve também documentos como e-mails e envio de fax.

A SDE chegou à conclusão de que, entre 1999 e 2000, o cartel foi comandado pela Parker ITR. A partir de 2001, porém, a Consultoria PWC Consulting teria mediado os acordos mediante recebimento de US$ 50 mil por ano de cada empresa participante.

O cartel funcionava da seguinte forma: quando um cliente entrava em contato com um participante para adquirir o produto, informava à Consultoria PWC sobre o projeto. A PWC, por sua vez, informava os outros membros do grupo sobre o pedido de cotação, colocando-o "na mesa" para a alocação do "campeão". A alocação era feita pela PWC em linha com as participações mundiais de mercado pactuadas e com o relacionamento do cliente com cada um dos participantes.

Os outros participantes apoiavam o "campeão", se necessário, por meio da apresentação de ofertas mais altas (ou ofertas de "cobertura"). Para dificultar a detecção do cartel, cada participante era designado por nomenclatura alfanumérica, usada em correspondências físicas e eletrônicas entre as empresas.

O cartel também foi investigado por autoridades de defesa da concorrência dos Estados Unidos, do Reino Unido, da União Europeia e do Japão. Em 2007, alguns executivos chegaram a confirmar sua participação no cartel nos Estados Unidos. As condenações podem ir de multas até a prisão.

O Ministério da Justiça informou hoje que decidiu abrir processos de investigação contra 44 fabricantes de produtos eletrônicos, como tubos, painéis e memórias, que estariam participando de cartéis. A consequência de um acerto entre as companhias seria a elevação de preços de produtos eletrônicos, como televisões, computadores e componentes eletrônicos.

A prática, que seria liderada por cinco tipos de cartel em todo o mundo, foi identificada pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério de 1998 a 2009. De acordo com a assessoria do MJ, investigações similares já estão em andamento em outros países, algumas com desfecho negativo para as empresas e seus principais executivos. Se também forem punidas no Brasil, as companhias terão de pagar de 1% a 30% de seu faturamento.

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Entre as investigadas estão marcas conhecidas, como Samsung, LG e Toshiba. Já entre as empresas lesadas estariam Apple, Compaq, IBM e HP, entre outras. Após encerradas as investigações na SDE, os processos serão julgados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Pelo menos 14 pessoas morreram na sexta-feira em dois tiroteios ocorridos no norte do México, segundo as autoridades. No ataque mais recente, homens armados dispararam contra um grupo de jogadores de voleibol no Estado de Sinaloa, matando oito pessoas e ferindo pelo menos sete.

As autoridades não sabem se o tiroteio está relacionado com os cartéis de drogas, mas Sinaloa é sede da poderosa organização criminosa de Joaquín "El Chapo" Guzmán.

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Outro tiroteio ocorreu em Ciudad Juárez, quando dois grupos armados se enfrentaram, fazendo centenas de disparos nas ruas desta cidade fronteiriça no norte do México, num choque que deixou pelo menos seis mortos. As autoridades não identificaram os envolvidos, mas os cartéis de Sinaloa e Juárez se enfrentam desde 2008 nesta cidade fronteira com El Paso, Texas. Estes choques já deixaram mais de 7 mil mortos.

Na sexta-feira, a polícia federal informou também que prendeu o segundo dos três supostos líderes de um grupo de narcotraficantes envolvido numa sangrenta batalha pelo controle de Acapulco, centro turístico no Pacífico. Víctor Manuel Rivera foi capturado sexta-feira no Estado do México. As informações são da Associated Press.

O porta-voz de segurança do México, Alejandro Poire, disse que policiais federais detiveram um dos chefes do tráfico de drogas mais procurados do país, José de Jesus Mendez Vargas, o suposto líder do cartel La Familia". Antes da confirmação da identidade de Vargas, o presidente Felipe Calderón havia escrito em sua página do Twitter que a polícia havia capturado um importante traficante, sem contudo identificá-lo.

Mas um funcionário do Estado de Aguascalientes, que pediu para não ser identificado, já havia declarado que Vargas, mais conhecido como "El Chango" ("O Macaco), fora capturado. Jornais mexicanos também já haviam divulgado a notícia. No post no Twitter, Calderón chamou a prisão de "um grande golpe" contra o crime organizado. O governo ofereceu uma recompensa de US$ 2,5 milhões por sua captura.

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O cartel La Família, que funciona como uma espécie de culto, é sediado no Estado natal de Calderón, Michoacan. O grupo usa ideologia pseudocristã ao mesmo tempo em que decapita inimigos e vende cocaína e outras dorgas por tonelada. O ex-líder do cartel, Nazario Moreno Gonzalez, foi morto em dezembro durante dois dias de tiroteios entre sua gangue e a polícia federal. As informações são da Associated Press.

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