Tópicos | Cena CumpliCidades

A nona edição do Cena Cumplicidades será dedicado à dança. O festival começa na próxima sexta (11) e segue até o dia 23 de outubro com 20 espetáculos em sua programação que passará por palcos no Recife e em Olinda. Além de receber números com bailarinos renomados, o evento também contará com performances inéditas. 

Em oito dias de apresentações, o Cena Cumplicidades promove 20 espetáculos, sendo 10 nacionais e 10 internacionais. Além dos convidados, o festival traz, esse ano, cinco espetáculos solos de alunos do curso de dança da Universidade federal de Pernambuco, vencedores de uma seletiva ocorrida previamente pela curadoria do festival para o Cena Universidade.

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Além disso, o Cena Universidade também promove oficinas dentro da programação do festival, com as bailarinas Valeska Gonçalves (GO) e Mari Paula (SP), ambas especialistas em dança contemporânea. Ainda haverá uma residência artística da Funarte com Mari Paula e Alexandra Mabes (Chile). As aulas se estenderão até o dia 12 de dezembro e as inscrições poderão ser feitas através do email inscricoescenacumplicidades@gmail.com

A programação da nona edição do Cena Cumplicidades abre na próxima sexta (11), com a apresentação do espetáculo KA-F-KA, do francês Mehdi Farajpour. Em sua primeira vez no Brasil, o espetáculo sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel, às 20h. A programação completa do festival pode ser conferida pela internet

Serviço

9ª Cena Cumplicidades

11 a 23 de outubro

Recife e Olinda

 

A sétima edição do Festival Cena CumpliCidades chega ao fim neste final de semana. O festival segue até o próximo domingo (5) com espetáculos de dança e teatro nos Teatros Apolo e Hermilo Borba Filho. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

No sábado (4), às 20h, o Teatro Apolo recebe o espetáculo 'O Samba do Crioulo Doido', com o coreógrafo Luiz de Abreu. No mesmo dia, a montagem 'Alguém para fugir comigo' ocupa o palco do Hermilo Borba Filho, às 19h. A peça volta a ser encenada no domingo (5), também às 19h, no equipamento cultural.

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O Cena CumpliCidade reuniu 21 espetáculos de dança e teatro nacionais e estrangeiros em diversos equipamentos culturais das cidades de Olinda e Recife. Além de Pernambuco, o festival passará por João Pessoa (PB) e Buenos Aires (ARG).

Serviço

Festival Cena CumpliCidades

Quinta-feira (26) a Domingo (5)

Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)

Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife)

R$ 20 R$ 10

A sétima edição do Festival Cena CumpliCidades reúne 21 espetáculos de dança e teatro nas cidades de Olinda e Recife. As apresentações vão até o próximo domingo (5) no teatros Apolo, Hermilo Borba Filho, Santa Isabel e na Igreja da Sé.

Na quarta-feira (1), os espetáculos Chipping, Anarthas, Sing The Positions e Ser Tão Ariano ocupam, respectivamente, o Teatro Apolo, Hermilo Borba Filho e Barreto Júnior. No feriado, dia 2 de novembro, terá duas montagens: Las Actrices Siempren Mienten será apresentada, às 19h, no Hermilo Borba Filho, e Nos, Tupi or Not Tupi?, às 20h, no Teatro Apolo.

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Na próxima sexta-feira (3), as produções nacionais dominam a programação do CumpliCidade - (1/7) do Tempo, Mundo ao Redor, Gritam-me/Vogue e O Samba do Crioulo Dodoi. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Confira a programação.

Serviço

Festival Cena CumpliCidades

Quinta-feira (26) a Domingo (5)

Teatro Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio, Recife)

Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)

Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife)

Aliança Francesa Derby (Rua Amaro Bezerra, 466 – Derby)

Centro Cultural do Correios (Avenida Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife)

R$ 20 R$ 10

O Festival Cena CumpliCidades está movimentando Recife e Olinda nos últimos dias. O evento conta com várias apresentações de dança, música e artes para o público em geral e está atraindo olhares curiosos pela criatividade nas performances. Uma delas, o One One One, do suíço Ioannis Mandafounis, foi o destaque na tarde deste domingo (29) no Alto da Sé, em Olinda. O número consiste em uma dança que interage com o sentimento do público, colocando artista e espectador, frente a frente.

É difícil imaginar uma dança contemporânea em que a emoção da platéia define os ritmos e movimentos dos artistas. A proposta de Ioannis Mandafounis é justamente essa. Duas cadeiras posicionadas em uma praça pública convidam o público a sentar e 'sentir' a dança. Mesmo sem falar, Ioannis e sua parceira de performance indicam aos corajosos que embarcam na onda a importância de manter o olho no olho.

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Os movimentos começam lentos e vão desenvolvendo a medida em que o espectador reage, seja para aumentar a velocidade, ou diminuir. A explicação é dada pelo próprio artista, que conta como é importante manter o contato visual apenas indicando com os dedos. "A gente usa o olhar para entrar na pessoa e fazer com que ela entre em nós. Usamos os olhos como conexão para nos comunicarmos pelas emoções", afirmou Ioannis.

Nem todos encararam a experiência, mas assistindo de fora, com olhares atentos, alguns espectadores tentavam entender o que se passava. "É uma coisa totalmente diferente, pessoas dançando sem música. Vi que se tratava de expressão corporal, não sei se um exercício, é bem curioso", contou o radialista, Francisco Filho. "Não sei se é mímica, estou aqui tentando descobrir do que se trata", comentou a aposentada Maria Helena.

A reação é incerta

Segundo a produção do evento, houve um caso onde a pessoa que sentou caiu no choro. Algo que não pode ser previsto. Ioannis diz que não depende do quão acostumada a pessoa é ao tipo de performance, cada uma irá receber a conexão de um jeito. "O que eu gosto desse projeto é que é aberto ao público, recebemos diferentes tipos de audiência. Aqui você tem oportunidade de sentar, cada situação traz uma reação, não sabemos como cada pessoa irá receber. Não posso dizer como as pessoas reagem como um todo, mas posso dizer como cada um que participou esteve", destacou.

Esta é a segunda vez que o One One One é apresentado em Olinda no Cena CumpliCidades. O festival segue com várias atividades até o dia 6 de novembro.

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---> Cena CumpliCidades movimenta Alto da Sé 

---> Música, dança e artes no Cena CumpliCidades

Tornar o Nordeste palco para apresentações artísticas internacionais. Essa é a proposta do Festival Cena Cumplicidades, evento organizado pelo diretor artístico, Arnaldo Siqueira e sua equipe. Com apresentações de dança, shows e performances de artistas locais e internacionais, o evento surpreendeu e cativou o público no Alto da Sé, em Olinda neste domingo (29).

"Existem apresentações desse gênero que costumam ir para outras cidades que estão no caminho de suas excursões e as nossas não costumam fazer parte disso. Nosso trabalho é justamente fazer com que os artistas também pensem nesses locais como palco. Sempre busquei muito, mas estamos atingindo um nível, no qual somos procurados. Isso é muito bom, o projeto está cada vez mais forte", destacou Arnaldo.

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Na sexta edição, o Cena Cumplicidades traz artistas de diferentes partes do globo para apresentar ao público nordestino e, especificamente, da cidade de Buenos Aires-ARG. Apresentações de dança, música e arte causaram curiosidade ao público olindense. "Não é normal, parei aqui para tentar entender o que eles estão fazendo na frente das cadeiras", disse a professora aposentada, Maria Helena, enquanto acompanhava a apresentação One One One, do suíço Ioannis Mandafounis.

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Enquanto, o dançarino despertava o interesse pela novidade, a cantora Aninha Martins colocou a plateia para dançar com músicas autorais que já estão na boca dos adeptos do Cena. As atenções ficavam divididas, enquanto o palco recebia as canções, uma roda admirava o Entre Nós Coletivo de Criação, apresentando a peça Caricat's. "É muito bom, a gente pode acompanhar apresentações aqui na Sé que normalmente não aconteceriam. Sempre é novidade", comentou um dos transeuntes que preferiu não se identificar.

A noite foi encerrada com os sons da banda espanhola Los Mambo Jambo, de Barcelona-ESP. Os integrantes apostaram no R&B, swing e rock americano para colocar as pessoas para dançar. O Cena CumpliCidades segue até 6 de novembro, com programações tanto em Recife, quanto em Olinda. Confira a programação do festival nos próximos dias:

Domingo (30/10)

*Palco petrobras - Alto da Sé
contacto sonoro (reprise)
colectivo mazdita
com leandro olivan e flávia pinheiro (buenos aires–argentina | recife-brasil)
15h30
+
one one one (reprise)
ioannis mandafounis (genebra-suíça)
16h

Segunda-feira (31/10)

*Espaço endança
oficina “pesquisa corporal com rosa primo”
rosa primo (fortaleza-brasil)
19h às 22h

*Aliança francesa
la conférence dansée
fabrice ramalingom (montpellier-frança)
19h30

Terça-feira (01/11)

*Teatro apolo
hyperterrestres
benoît lachambre & fabrice ramalingom  (montreal-canada | montpellier-frança)
19h

Ramalingom e lachambre procuram o que está contido nos fundos terrestres. O processo espetacular é um movimento que oscila entre a resistência e a fusão. O relaxamento acalma o corpo que parece querer se entregar ao esgotamento do transe.

*Teatro hermilo borba filho
nije
federica folco (montevidéu-uruguai)
20h

Tudo está aí em cada instante, órgãos, pensamentos, medos, sangue, por que não espíritos e deuses. Federica folco convida o público para ver uma coreografia do pensamento, que também é corpo. Desorganiza limites e juízos, porque necessita que sejamos outros.

Quarta-feira (02/11)

*Espaço endança
oficina “dançar dói”
com clarice lima e aline bonamin ( fortaleza | são paulo -brasil)
10h às 14h

*Teatro Hermilo Borba Filho
19h

Fua
federica folco e assistência de sofia lans (montevidéu-uruguai)

Resultado da oficina ministrada no festival.
+
intérpretes em crise
clarice lima e aline bonamin ( fortaleza | são paulo -brasil)

O trabalho passeia pela memória de dança das bailarinas, resgatando e projetando tempos que viveram ou que gostariam de ter vivido para falar da crise do fazer da dança, da vontade louca de dançar, do amor à dança e também de outros clichês. Dançar dói.
+
encanta o meu jardim
rosa primo (fortaleza-brasil)

Este espetáculo é fruto do projeto de pesquisa da bailarina e professora rosa primo, denominado “dance, uma conversa” com três jovens coreógrafos do ceará: andréia pires, luiz  otávio e marcio medeiros. Partes, pedaços, restos compõem uma vida, um tempo, um jardim que se reinventa continuamente e mantém o encanto e o estranhamento.

Quinta-feira (03/11)

*Edifício texas (espaço do grupo magiluth)
oficina “plongée – dança nas bibliotecas do brasil”
com ilana elkis e joana ferraz (são paulo-brasil)
9h às 13h

*Biblioteca pública de olinda
plongée
ilana elkis e joana ferraz (são paulo-brasil)
15h

Plongée é uma dança “site-specific” que toma a biblioteca como contexto para ser investigado e subvertido em suas relações, arquitetura, objetos e sons. Atravessando de forma poética o cotidiano deste espaço, as performers tecem um espaço onírico, um rasgo no tempo.

*Teatro apolo
accidens
groupe entorse (caen -frança)
19h

A simplicidade do conjunto enfatiza os dois elementos fundamentais desta peça: a música, magneticamente onipresente, emergindo ao vivo a partir das plataformas sonoras de raphaëlle latini e o atormentado corpo contorcido de samuel lefeuvre. Industriais, metálicos, repetitivos sons perfuram um espaço banhado em luz minguante ou em momentos de escuridão total.

*Teatro Hermilo Borba Filho
20h

Intérpretes em crise
clarice lima e aline bonamin ( fortaleza | são paulo -brasil)
+
encanta o meu jardim
rosa primo (fortaleza-brasil)

Sexta-feira (04/11)

*Edifício texas (espaço do grupo magiluth)
oficina “plongée – dança nas bibliotecas do brasil”
com ilana elkis e joana ferraz (são paulo-brasil)
9h às 13h

*Biblioteca pública de Olinda
plongée (reprise)
ilana elkis e joana ferraz (são paulo-brasil)
15h e 17h

*Teatro apolo
turbio
carla di grazia (buenos aires-argentina)
19h
turbio nasce dentro de um processo de trabalho de carla di grazia que derivou em um ciclo de solos chamado “manifesto”, na cidade de buenos aires, argentina, junto aos seus colegas de dança sebastião soares, pablo castronovo e alina folini. Para a realização dos solos, os artistas se perguntaram: como manifestar o que está latente? Que forças movem-se sós?

*Teatro Hermilo Borba Filho
homem torto
eduardo fukushima (são paulo-brasil)
20h

Homem torto é uma dança não simétrica que sugere um corpo frágil, mas com o vigor dos fortes. É uma dança que une opostos como a dureza e a leveza, a fragilidade e a força, o estar perto e longe do público, o equilíbrio e o desequilíbrio, movimentos fluidos e cortados, o dentro e o fora do corpo.

Sábado (05/11)

*Teatro apolo
moralamoralinmoral
agustina fitzsimons, brenda lucía carlini, marta salinas y milva leonardi
(buenos aires-argentina)
19h

Moralamoralinmoral propõe um ensaio de prova e erro na busca de respostas a inquietudes sobre a moral e as formas contemporâneas de composição cênica. A obra se constrói até chegar a uma inevitável destruição de suas cenas na tentativa de esvaziar e ressignificar a moral.

*Teatro Hermilo Borba Filho
de cómo estar con otros
celia argüello (buenos aires-argentina)
20h

Ao estar frente ao outro tivemos que nos deter. Pensamos que era possível nos desligar do contexto, abstrair-nos. Acontece então de novo, o corpo como experiência finita nos esbarra com o hábito, o social, os laços, o gesto. Um interrogante sobre a relação com o outro, um plano de execução, um transformar de ações ou uma miscelânea de significantes.

Domingo (06/11)

*Teatro apolo
caminos
cia puckllay (lima-peru)
16h

Proposta cênica multidisciplinar e testemunhal de criação coletiva. Inspirada nas histórias reais das famílias de “lomas de carabayllo”, um enorme assentamento humano, habitado por gente emergente e trabalhadora, localizado na periferia de lima em situação de risco devido a múltiplos fatores. “caminos” explora o tema da migração desde as províncias à cidade de lima. O argumento conta a história, sonhos, ilusões e dificuldades de oito migrantes que, impulsionados por diversas necessidades, decidem deixar suas terras e partir para a capital, com o objetivo de buscar um futuro melhor.

*Teatro Hermilo Borba Filho
moeraki
cia soares-castronovo-di grazia (buenos aires-argentina)
17h

Moeraki questiona a existência de corpos pré-programados que respondem a estímulos das seguranças garantidas, propondo-lhes um lugar entre. Os criadores repensam a condição do ser humano como algo dual definido pelos gêneros, e suas características e performances culturais/sociais. O espetáculo parte do princípio que formamos um universo de imagens e afetividades a partir dos nossos hábitos culturais e, na maioria das vezes, a partir da nossa condição biológica ou de gênero.

Serviço

Cena cumplicidades 2016

Recife - 27 de outubro a 06 de novembro

Olinda - 29 de outubro a 04 de novembro

Recife

Locais: Teatro Apolo e Teatro Hermilo Borba Filho

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia)

Locais: Paço da Alfândega, Aliança Francesa (Derby)

Gratuito

Oficinas: Espaço Endança, Edifício Texas e Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toro

Inscrições antecipadas

Olinda

Locais: Terminal de Xambá, Alto da Sé e Biblioteca Pública de Olinda

Gratuito

Oficinas: Centro Cultural Xambá

Inscrições para membros do centro cultural

LeiaJá também

---> Música, dança e arte no Festival Cena CumpliCidades

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Ruas e palcos de Olinda e Recife serão tomados por cultura, promovida pelo projeto Cena Cumplicidades, de 25 de outubro a 6 de novembro. A ação propõe apresentar artistas de vários países da área de música e dança, como inserção de cultura em vários espaços da cidade.

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Em sua sexta edição, a programação contará com nove apresentações sulamericanas, cinco europeias e oito brasileiras, envolvendo países como Uruguai, Peru, Argentina, Espanha, além de trazer espetáculos da Suíça, França e Canadá. Serão 22 trabalhos e 27 apresentações distribuídas nas duas cidades.

Entre as novidades apresentadas, o grupo ‘Los Mambo Jambo’, que exibe performance sem necessidade de palavras, fará show gratuito em uma parceria com a artista pernambucana Aninha Martins, e músicos de outros países. Também haverá uma montagem inédita que abrirá as programações, da bailarina pernambucana Flávia Pinheiro, intitulada de ‘Como manter-se vivo?’. A ideia é investigar a relação do corpo com a tecnologia e a urgência de manter-se em movimento.

Além de passar no Sítio Histórico de Olinda, o projeto também será estendido ao Centro quilombola Xambá, com promoção de oficinas e intervenções artísticas, que reúnem dança e sonoridade. Já na capital pernambucana, os teatros Hermilo Borba Filho e Apolo serão palco para as variações artísticas.

Em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, o curador e diretor artístico do evento, Arnaldo Siqueira, explica que o festival contribui muito para a aproximação das várias culturas da dança. "Há vários anos que mantemos relações com países como França, Suíça e Alemanha. Este ano, o festival avançou em colaborações com diversos atores da dança de países sul-americanos que têm projeção internacional, e também aprofundou um processo de cooperação institucional com a Espanha, cujos frutos deverão ser ainda maiores em 2017", afirma.

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O Cena Cumplicidades tem apoio da Petrobrás e parceria cultural do IBERESCENA, FUNARTE, FranceDanse Brasil 2016 e instituições locais (Prodanza, Paco Urondo, CCBA, Cia Paralelo, Palco Giradança, UFRN, UFPB, entre outros). Confira a programação completa:

Terça-feira (25/10)

*Museu de artes afro-brasil rolando toro
residência de criação “fua / la lengua de nuestras posibilidades”
com federica folco e assistência de sofia lans (montevidéu-uruguai)
iniciando no dia 25/10 e finalizando no dia 31/10
14h às 18h

Quinta-feira (27/10)

*Paço alfândega
otra frecuencia
audioperformance para dois
bineural-monokultur (córdoba-argentina | alemanha)
11h

Uma obra interativa para duas pessoas. Cada par / dupla escuta nos fones de ouvido instruções de quatro personagens de ficção. A obra combina suspense, intriga e ficção científica. Os atores são os próprios espectadores que, em duplas, empreendem viagens bem diferentes, ousando alterar sua percepção do mundo a cada momento.

*Teatro hermilo borba filho
como manter-se vivo?
Flávia pinheiro (recife - brasil)
20h

“como manter-se vivo?” Investiga a relação do corpo com a tecnologia e a urgência de permanecer em movimento como um procedimento de sobrevivência. Um questionamento de como nos relacionamos com a imaterialidade das relações propostas pelos dispositivos e a certeza da nossa impermanência. Como continuar em movimento? 

Sexta-feira (28/10)

*Teatro apolo
adorno da realidade
cia lamira artes cênicas (palmas - brasil)
19h

Inspirado nas ideias expressas pelo filósofo alemão theodor adorno, adorno da realidade é um espetáculo solo que transpassa pelo universo da dança, do teatro e da performance. A partir da utilização de jogos, recursos corporais e visuais, instiga-se a crítica à nossa realidade pós-guerra. O espetáculo busca evidenciar nossa imagem enquanto seres humanos como meios de mercadoria e não como indivíduos autônomos. Na cena, adorno da realidade faz alusão aos campos de concentração da ii guerra mundial e à manipulação sofrida do ser, passível, da atualidade.

*Teatro hermilo borba filho
como manter-se vivo? (reprise)
flávia pinheiro (recife - brasil)
20h

Sábado (29/10)

*Terminal Xambá
contacto sonoro
colectivo mazdita
com leandro olivan e flávia pinheiro (buenos aires – argentina | recife - brasil)
8h30 e 15h

*Centro cultural do xambá
oficina “contato sonoro: construção de drawdio”
com flávia pinheiro e leandro olivan (recife-brasil | buenos aires–argentina)
10h às 14h

*Palco petrobras - Alto da Sé
one one one
ioannis mandafounis (genebra-suíça)
15h30

Os artistas traduzem emoções do público, transformam-nas para enviá-las de volta em forma de dança. One one one sugere uma relação específica para o público, diferente de uma performance de teatro. Os bailarinos assumem o espaço do público como um campo para experimentação e não representação.
+
show de aninha martins (recife-brasil)
17h30

O show “esquartejada”, o público pode conferir uma proposta bem delineada de show-espetáculo e se nutrir de um momento síntese, de transformação e entrega. Em seu repertório, músicas próprias, parcerias e canções de amigos compositores como german ra, anaíra mahin, hugo coutinho, karla linck.

+
caricat’s
entre nós coletivo de criação (natal-brasil)
18h30

“nada mais é do que a possibilidade de brincar com situações indecifráveis, incoerentes e híbridas na sua forma contextual”. Essa obra foi criada para buscar soluções para o que possa vir a acontecer. Nada é definitivo. Tudo parece inacabado e burlesco. Uma obra clownesca.

+
show de los mambo jambo (barcelona-espanha)
19h

Jambology é o título do terceiro trabalho da banda los mambo jambo, que continua explorando as possibilidades do rock and roll instrumental, trazendo os êxitos colhidos em seus inflamados concertos. A banda passeia por cenários nacionais da espanha e também internacionais. Em jambology, los mambo jambo atacam com temas originais com sumerjiendose no rock instrumental, o surf e o rhythm and blues. O resultado é uma mescla sugestiva e única que constitui o som “jambofônico”. Neste novo disco, los mambo jambo desenham com traços rudes, mas engenhosos, estas sinfonias de bolso que não necessitam de palavras para explicar histórias extraordinárias.

Domingo (30/10)

*Palco petrobras - Alto da Sé
contacto sonoro (reprise)
colectivo mazdita
com leandro olivan e flávia pinheiro (buenos aires–argentina | recife-brasil)
15h30
+
one one one (reprise)
ioannis mandafounis (genebra-suíça)
16h

Segunda-feira (31/10)

*Espaço endança
oficina “pesquisa corporal com rosa primo”
rosa primo (fortaleza-brasil)
19h às 22h

*Aliança francesa
la conférence dansée
fabrice ramalingom (montpellier-frança)
19h30

Terça-feira (01/11)

*Teatro apolo
hyperterrestres
benoît lachambre & fabrice ramalingom  (montreal-canada | montpellier-frança)
19h

Ramalingom e lachambre procuram o que está contido nos fundos terrestres. O processo espetacular é um movimento que oscila entre a resistência e a fusão. O relaxamento acalma o corpo que parece querer se entregar ao esgotamento do transe.

*Teatro hermilo borba filho
nije
federica folco (montevidéu-uruguai)
20h

Tudo está aí em cada instante, órgãos, pensamentos, medos, sangue, por que não espíritos e deuses. Federica folco convida o público para ver uma coreografia do pensamento, que também é corpo. Desorganiza limites e juízos, porque necessita que sejamos outros.

Quarta-feira (02/11)

*Espaço endança
oficina “dançar dói”
com clarice lima e aline bonamin ( fortaleza | são paulo -brasil)
10h às 14h

*Teatro Hermilo Borba Filho
19h

Fua
federica folco e assistência de sofia lans (montevidéu-uruguai)

Resultado da oficina ministrada no festival.
+
intérpretes em crise
clarice lima e aline bonamin ( fortaleza | são paulo -brasil)

O trabalho passeia pela memória de dança das bailarinas, resgatando e projetando tempos que viveram ou que gostariam de ter vivido para falar da crise do fazer da dança, da vontade louca de dançar, do amor à dança e também de outros clichês. Dançar dói.
+
encanta o meu jardim
rosa primo (fortaleza-brasil)

Este espetáculo é fruto do projeto de pesquisa da bailarina e professora rosa primo, denominado “dance, uma conversa” com três jovens coreógrafos do ceará: andréia pires, luiz  otávio e marcio medeiros. Partes, pedaços, restos compõem uma vida, um tempo, um jardim que se reinventa continuamente e mantém o encanto e o estranhamento.

Quinta-feira (03/11)

*Edifício texas (espaço do grupo magiluth)
oficina “plongée – dança nas bibliotecas do brasil”
com ilana elkis e joana ferraz (são paulo-brasil)
9h às 13h

*Biblioteca pública de olinda
plongée
ilana elkis e joana ferraz (são paulo-brasil)
15h

Plongée é uma dança “site-specific” que toma a biblioteca como contexto para ser investigado e subvertido em suas relações, arquitetura, objetos e sons. Atravessando de forma poética o cotidiano deste espaço, as performers tecem um espaço onírico, um rasgo no tempo.

*Teatro apolo
accidens
groupe entorse (caen -frança)
19h

A simplicidade do conjunto enfatiza os dois elementos fundamentais desta peça: a música, magneticamente onipresente, emergindo ao vivo a partir das plataformas sonoras de raphaëlle latini e o atormentado corpo contorcido de samuel lefeuvre. Industriais, metálicos, repetitivos sons perfuram um espaço banhado em luz minguante ou em momentos de escuridão total.

*Teatro Hermilo Borba Filho
20h

Intérpretes em crise
clarice lima e aline bonamin ( fortaleza | são paulo -brasil)
+
encanta o meu jardim
rosa primo (fortaleza-brasil)

Sexta-feira (04/11)

*Edifício texas (espaço do grupo magiluth)
oficina “plongée – dança nas bibliotecas do brasil”
com ilana elkis e joana ferraz (são paulo-brasil)
9h às 13h

*Biblioteca pública de Olinda
plongée (reprise)
ilana elkis e joana ferraz (são paulo-brasil)
15h e 17h

*Teatro apolo
turbio
carla di grazia (buenos aires-argentina)
19h
turbio nasce dentro de um processo de trabalho de carla di grazia que derivou em um ciclo de solos chamado “manifesto”, na cidade de buenos aires, argentina, junto aos seus colegas de dança sebastião soares, pablo castronovo e alina folini. Para a realização dos solos, os artistas se perguntaram: como manifestar o que está latente? Que forças movem-se sós?

*Teatro Hermilo Borba Filho
homem torto
eduardo fukushima (são paulo-brasil)
20h

Homem torto é uma dança não simétrica que sugere um corpo frágil, mas com o vigor dos fortes. É uma dança que une opostos como a dureza e a leveza, a fragilidade e a força, o estar perto e longe do público, o equilíbrio e o desequilíbrio, movimentos fluidos e cortados, o dentro e o fora do corpo.

Sábado (05/11)

*Teatro apolo
moralamoralinmoral
agustina fitzsimons, brenda lucía carlini, marta salinas y milva leonardi
(buenos aires-argentina)
19h

Moralamoralinmoral propõe um ensaio de prova e erro na busca de respostas a inquietudes sobre a moral e as formas contemporâneas de composição cênica. A obra se constrói até chegar a uma inevitável destruição de suas cenas na tentativa de esvaziar e ressignificar a moral.

*Teatro Hermilo Borba Filho
de cómo estar con otros
celia argüello (buenos aires-argentina)
20h

Ao estar frente ao outro tivemos que nos deter. Pensamos que era possível nos desligar do contexto, abstrair-nos. Acontece então de novo, o corpo como experiência finita nos esbarra com o hábito, o social, os laços, o gesto. Um interrogante sobre a relação com o outro, um plano de execução, um transformar de ações ou uma miscelânea de significantes.

Domingo (06/11)

*Teatro apolo
caminos
cia puckllay (lima-peru)
16h

Proposta cênica multidisciplinar e testemunhal de criação coletiva. Inspirada nas histórias reais das famílias de “lomas de carabayllo”, um enorme assentamento humano, habitado por gente emergente e trabalhadora, localizado na periferia de lima em situação de risco devido a múltiplos fatores. “caminos” explora o tema da migração desde as províncias à cidade de lima. O argumento conta a história, sonhos, ilusões e dificuldades de oito migrantes que, impulsionados por diversas necessidades, decidem deixar suas terras e partir para a capital, com o objetivo de buscar um futuro melhor.

*Teatro Hermilo Borba Filho
moeraki
cia soares-castronovo-di grazia (buenos aires-argentina)
17h

Moeraki questiona a existência de corpos pré-programados que respondem a estímulos das seguranças garantidas, propondo-lhes um lugar entre. Os criadores repensam a condição do ser humano como algo dual definido pelos gêneros, e suas características e performances culturais/sociais. O espetáculo parte do princípio que formamos um universo de imagens e afetividades a partir dos nossos hábitos culturais e, na maioria das vezes, a partir da nossa condição biológica ou de gênero.

Serviço

Cena cumplicidades 2016

Recife - 27 de outubro a 06 de novembro

Olinda - 29 de outubro a 04 de novembro

Recife

Locais: Teatro Apolo e Teatro Hermilo Borba Filho

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia)

Locais: Paço da Alfândega, Aliança Francesa (Derby)

Gratuito

Oficinas: Espaço Endança, Edifício Texas e Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toro

Inscrições antecipadas

Olinda

Locais: Terminal de Xambá, Alto da Sé e Biblioteca Pública de Olinda

Gratuito

Oficinas: Centro Cultural Xambá

Inscrições para membros do centro cultural

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Lulu e Aninha, as Fadas Magrinhas, fizeram a alergia da garotada na tarde deste sábado (7), no Alto da Sé, em Olinda. Elas se apresentaram dentro da prorgamação do festival Cena Cumplicidades e botaram todos pra dançar e cantar no espaço montado em frente à Igreja da Sé. 

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Antes do início do show, a equipe da Rádio Matraquinha Matraquinha esquentou o público presente. As crianças esperaram pela atração principal da tarde ao som de músicas e histórias infantis. O sol já estava se despedindo quando as Fadas Magrinhas subiram ao palco. Cantando e tocando instrumentos de percussão, as irmãs gêmeas alegraram os pequenos e os grandes também. As amigas Emília Nascimento e Mariana Magalhães curtiram o show com os filhos. Júlia, de 3 anos, filha de Emília, estava devidamente caracterizada como fada: "Ela que pediu. Quando eu disse que as cantoras eram fadinhas, ela quis vir de fada também", explicou a mamãe. Mariana aprovou o horário da atração: "Ficou ótimo o horário, muito tranquilo", disse.

Mas, se engana quem pensa que o público das Fadas é composto apenas por crianças. O casal Mônica e Antônio Santiago estava se balançando ao som das irmãs. Eles foram passear pelo Alto da Sé nesta tarde e se depararam com o show. Mônica contou que já havia visto uma apresentação das Magrinhas no Shopping Paço Alfândega, no Bairro do Recife, e ficou encantada. Ao descobrir que elas se apresentariam no palco montado em frente à igreja neste sábado quis assistir ao show novamente: "A gente viu no Paço e achou o máximo". O casal tratou logo de pegar a programação completa do Cena CumpliCidades para voltar e assistir a outros espetáculos. O Festival termina neste domingo (8). 

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Neste final de semana chega ao fim o Festival Cena Cumplicidades. O destaque infantil fica com o show das Fadas Magrinhas, no Palco Petrobras, no sábado (7), às 16h, no Alto da Sé. Ainda neste dia, a Orquestra Contemporânea de Olinda fecha a noite com o lançamento do novo disco. Além dos shows na Sé, a Praça do Carmo se enche no domingo (8) de teatro, dança e espetáculos infantis nacionais e internacionais.

A noite do sábado conta com apresentação da Orquestra Contemporânea de Olinda e as músicas do mais recente álbum Bonfim. Com 11 faixas, o álbum é 100% autoral e segue os passos dos bem sucedidos trabalhos anteriores. E o nome do disco é uma homenagem a uma das ruas mais famosas e tradicionais de Olinda. A Rua do Bonfim dá nome a uma das faixas, um frevo rasgado tocado pelo Grêmio Musical Henrique Dias, mais antiga escola da cidade, e composto pelo maestro Ivan do Espírito Santo. Bonfim é um disco que fala do amor, da vida, mas sobretudo, de uma intimidade com as ruas de Olinda, cidade dos candomblés, afoxés, cocos, cirandas e maracatus. O show será realizado a partir das 18h. Confira a programação completa a seguir:

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Olinda

Sábado (07/11)

Alto da Sé

15h às 18h - Exposição Bichos Fantásticos - Coletivo Eu Passarinho (Pernambuco - Brasil)

Palco Petrobras

15h - Matraquinhas em Ação - Um Bate-papo radiofônico! - Mariane Bigio e Cláudia Bettini

16h - As Fadas Magrinhas (Recife)

17h - Te Odiero Cia Hurycan (Espanha) – dança

17h - LAB CRIAÇÃO CORPO UM LUG@R NÔMADE – Improvisação - Cia Corpos Nômades

17h30 - Centurion da Mata – incursões sonoras - Centurion da Mata e convidados (Olinda)

18h - Orquestra Contemporânea de Olinda - OCO (Olinda)

Domingo (08/11)

Alto da Sé

15h - Brinquedo da Capoeira - Mestres e Professores de Capoeira (Recife-Brasil)

Com apresentações em locais públicos do Sítio Histórico de Olinda, os mestres apresentam à população essa prática cultural afro-brasileira que é ao mesmo tempo, dança, luta, esporte e arte. Buscam, assim, atrair o interesse da população em geral para a prática da capoeira.

Palco Petrobras

15h30 - Luzia no caminho das águas- Grupo Engenho de Teatro (Recife)

16h30 - João Paulo Albertim – Toca Pernambuco -João Paulo Albertim (Recife)

17h30 Samba de uma vida só - Carlo Gill e banda (Recife)

Praça do Carmo

16h-17h – Caravana Tapioca Apresenta Cena Aberta – Caravana Tapioca e artistas convidados (Recife)

17h – Te Odiero – Cia Hurycan (Espanha) – dança contemporânea

17h30 – Quarteto Oorun (Uruguai/Peru/Brasil) - música

18h30 - Cavaco e sua pulga adestrada - Caravana Tapioca - (Recife) – Teatro.

O festival Cena CumpliCidades anunciou, nesta terça (27), a programação da sua edição 2015. Com realização em quatro cidades este ano - Recife, Olinda, João Pessoa (PB) e Buenos Aires (ARG) - o evento aumentou seu foco internacional e montou sua grade de acordo com as características de cada local que receberá os espetáculos, servindo como uma plataforma de estímulo a uma rede de difusão voltada para o desenvolvimento da produção artística dessas cidades. Em Pernambuco, o cena CumpliCidades inicia suas atividades na próxima quinta (29) seguindo até o dia 8 de novembro.

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No Recife, o festival terá uma programação voltada para a dança sempre indoor com espetáculos apresentados nos teatros da capital. Já em Olinda, as diversas atrações ocuparão o centro histórico, sendo abertas ao público. Ainda na Cidade Alta estarão abertos 25 ateliês mostrando seus trabalhos durante todo o festival. Os espetáculos desta quinta edição vêm da França, Suíça, Coréia, Burkina Faso e Argentina, além da produção artística local, com companhias de Pernambuco e de São Paulo.  

Abrindo o festival, na quinta (29), o teatro Marco Camarotti recebe o espetáculo francês Tordre com uma performande de Annie Hanauer e Lora Juodkaite. O diferencial é que uma das bailarinas tem um braço mecânico, mas se apresenta com a mesma desenvoltura da companheira de cena. Outros destaques da prorgamação internacional são Immersion e Burning, da companhia francesa Carolyn Carlson, referência mundial em dança contemporânea. A renda dos ingressos desses espetáculos será revertida para o Hospital do Câncer de Pernambuco. A bailarina Carolyn Carlson, com mais de 70 anos, é quem assume o solo de Immersion. 

Já em Olinda, a programação traz teatro, dança e música e atividades para as crianças. As apresentações serão no Alto da Sé e na Praça do Carmo, gratuitas para o público. Para os pequenos, haverá shows com As Fadas magrinhas, Rádio Matraquinha e contação de histórias com Mariane Biggaio e Cláudia Bettine, além de exposições e oficinas. Para os adultos, no dia 7 de novembro a Orquestra Contemporânea de Olinda apresenta seu novo disco, Bonfim. Também haverá um circuito de vans, com saida da bibliotecamunicipal, para visita aos ateliês em atividade na cidade. A programação completa pode ser vista no site do festival. 

Serviço

Cena CumpliCidades
De 29 de outubro a 8 de novembro
Olinda - Alto da Sé e Praça do Carmo - Gratuito
Recife - Teatro de Santa Isabel e Teatro Marco Camarotti - R$ 20 e R$ 10

Neste domingo (9), o último dia do 5º Cena Cumplicidades, o coordenador do evento Arnaldo Siqueira comemorava o sucesso desta edição. O festival aconteceu entre os dias 30 de outubro e 9 de novembro ocupando teatros, galerias de arte e espaços públicos de Olinda e Recife com diversas expressões artísticas. O evento aconteceu com patrocínio da Petrobrás e apoio da Embaixada da Espanha, Instituto Francês, Consulado Francês no Recife e do Sesc.

Arnaldo falou ao LeiaJá que esta edição do festival extrapolou as expectativas da organização. Ele ficou satisfeito em ver, durante todo o evento, um "público de qualidade", repleto de famílias que contemplavam todas as faixas etárias. 

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O sucesso das ações junto aos espaços fechados que receberam a programação também foi bastante comemorado. "A gente avançou muito nesta relação de cumplicidade, principalmente com o Sesc, que recebeu atrações internacionais, o que não é comum na sua programação."

Siqueira ressaltou a dinâmica criada entre o festival, os artistas visuais de Olinda e  os ateliers de arte da cidade. "Durante todo o evnto todos os ateliers estiveram abertos e sinalizados, são 23 ao todo." Para ele foi impressionante propor ações com estes artistas, "Fizemos uma exposição no Mercado da Ribeira com 40 artistas de Olinda e a maioria das obras inéditas.", disse o coordenador. 

2015

Para a próxima edição, a ideia do festival é ampliar  a parceria com os artistas visuais olindenses e com as instituições que recebem os espetáculos. A programação também deve receber mais atrações voltadas para o público infantil e para as famílias. 

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O público encheu o ALto da Sé, em Olinda, neste domingo (9), para acompanhar as atrações do último dia do festival Cena Cumplicidades. O dia começou com a performance do artista francês Olivier Bovet,  Ce n’est pas commode, seguido pela dança e violão de Karina Leiro e Eduardo Bertussi, no espetáculo Redoble, e terminou em grande estilo com o show de Naná vasconcelos e Lui Coimbra.

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Durante 11 dias, o festival movimentou teatros, galerias e espaços públicos de Olinda e Recife. Diversas expressões artísticas como artes visuais, teatro, dança e música dividiram espaços e garantiram bons momentos ao público.

No domingo de encerramento do evento, os pernambucanos e turistas que estiverem em Olinda puderam presenciar o ápice de um festival bem sucedido. Após a última apresentação, o show de Naná Vasconcelos e Lui Coimbra, o Cena Cumplicidades despediu-se da cidade prometendo reepetir a dose de sucesso no próximo ano. 

O espetáculo do artista francês Olivier Bovet, Ce n’est pas commode, começou no meio da tarde deste domingo (9) quase que sem aviso. Ao passo que o clown ia abrindo suas gavetas, o público se aproximou e ficou. Logo o espaço ao lado do observatório de Olinda estava lotado. O espetáculo foi realizado dentro da programação do festival Cena Cumplicidades.

Olivier ficou fascinado com a reação das pessoas. "No início não tinha ninguém e logo se formou uma grande plateia". Teresa Melo, criadora da 'Cia À Tiroirs Pour' junto com Olivier, também se emocionou com a resposta do público. "Isto é um presente para o artista de rua", disse. Os dois ficaram sensibilizados pela beleza do local escolhido para a apresentação. "O lugar, o observatório, o mar e o Recife ao fundo. As fotos ficaram lindas", declarou Olivier. 

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Esta foi a primeira apresentação da companhia em Pernambuco, mas eles pretendem voltar em breve. Segundo Tereza, eles estão trabalhando num projeto para retornar ao Recife e Olinda em janeiro de 2015. 

Naná Vasconcelos foi a grande atração de encerramento do festival Cena Cumplicidades, na noite deste domingo (9). Ao lado do músico Lui Coimbra, o percussionista fez um show recheado de músicas populares e eruditas. 

Antes de subir ao palco, Naná falou ao LeiaJá da alegria de tocar em Olinda, onde não se apresentava há 15 anos. O músico se disse emocionado de tocar com Lui Coimbra, "Celebramos juntos." Os dois já se apresentaram pela Europa e agora trazem o espetáculo para o Brasil. 

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Ao comentar o repertório do show, o percussionista afirmou: "De uma certa forma, meu trabalho mostra um cenário do Brasil", prometendo apresentar sua obra durante a noite. E arrematou afirmando, "Eu sou um Brasil que o Brasil não vê."

O show mostra composições do próprio Naná, clássicos da música popular, como Pixinguinha e da erudita, como Villa Lobos. No setlist há espaço ainda para a cultura popular, indo de uma toada da Nação do Maracatu Porto Rico - do Recife - à cirandas, cocos, e depois segue para artistas pop como Zeca Baleiro. Tudo com a roupagem peculiar de Naná e Lui. 

A plateia foi aumenando a cada canção. O público dançou, cantou e foi até regido por Naná, fazendo lembrar os ensaios para o carnaval que ele comanda no Recife Antigo semanas antes da folia de Momo. "Eu gosto de ouvir a voz da cidade", disse para os que assistiam ao show. 

Ao fim da apresentação, uma rápida volta dos músicos, atendendo aos pedidos da plateia, deu as notas finais a uma noite de música de extrema qualidade e a um festival de tantas expressões artísticas. 

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O Festival Cena Cumplicidades, que termina no próximo domingo (9), traz para o Alto da Sé (no Sítio Histórico de Olinda) uma programação musical no fim de semana, com shows da banda Metá Metá e a apresentação de um projeto especial de Naná Vasconcelos e Lui Coimbra.

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A paulista Metá Metá se apresenta no sábado, às 19h, com o repertório do segundo disco, Metal Metal. No álbum, a união do bater de ferros do candomblé, a batucada digital da alemã Kraftwerk em Metal on Metal, linhas melódicas menores do heavy metal e a música popular levada a outra potência.

No domingo é a vez de Naná Vasconcelos e Lui Coimbra subirem ao palco, tocando um repertório popular brasileiro, entre composições próprias, Elomar, Zeca Baleiro e Villa Lobos. A dupla se apresenta às 17h30.

Confira a programação completa do evento na Agenda LeiaJá

Serviço

Show de Metá Metá (SP)

Sábado (8) | 19h

Alto da Sé (Sítio Histórico de Olinda)

Gratuito

 

Naná Vasconcelos e Lui Coimbra

Domingo (9) | 17h

Alto da Sé (Sítio Histórico de Olinda)

Gratuito

Dois espetáculos internacionais inéditos no Recife são destaques da programação do festival Cena Cumplicidades, que vai até o próximo domingo (9). Ainda nesta terça-feira (4), às 19h, o Teatro Marco Camarotti recebe o francês Good Boy, criado por um dos nomes mais respeitados da dança francesa, Alain Buffard, falecido no ano passado. No mesmo dia, o Teatro Barreto Jr. recebe o espetáculo The Unreality of Time, comandado pela dançarina espanhola Marina Mascavell. Os ingressos custam R$ 20 e R$10.

Good Boy, criado por Alain Buffard, era um dos projetos solos do bailarino e é continuado pelo assistente e grande amigo do artista, Matthieu Doze. O espetáculo traz a discussão do corpo como um reservatórios de mundos, com o palco geometricamente desenhado por luzes frias, compondo pequenos ambientes.

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Já o espanhol The Unreality of Time aborda a irrealidade do tempo e possui uma estrutura dramática da peça, que deixa as questões levantadas no trabalho em aberto. O público também pode assistir ao espetáculo na quarta-feira (5). Já na quinta-feira (6), as atividades acontecem no Teatro Marco Camarotti, numa sessão dupla: Transobjeto e Chetuá, às 19h.

Transobjeto traz ao palco Wagner Schwartz, que apresenta sua versão de filosofia dançada, com um senso de humor cáustico e peculiar. O trabalho completou 10 anos em 2013 e recebeu o prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna.

A tradição religiosa da Jurema Sagrada é parte importante do universo do espetáculo pernambucano Chetuá. Cantos, trajes e movimentos se unem nesse espetáculo, que representa a identidade do nordeste pela fé.

Quadrinhos

O Cena Cumplicidades também recebe o POPP- HQS, evento de quadrinhos com artistas locais no Mercado da Ribeira, em Olinda, das 8h às 21h, na quarta (5), quinta e sexta.

Serviço

Good Boy
Terça-feira (4) | 19h
Teatro Marco Camarotti (Rua Treze de Maio, 455 - Santo Amaro)
R$ 20 e R$10 

The Unreality of Time
4 e 5 de novembro | 20h
Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n – Pina)
R$ 20 e R$10 

Transobjeto e Chetuá
6 de novembro | 19h
Teatro Marco Camarotti (Rua Treze de Maio, 455 - Santo Amaro)
R$ 20 e R$10 

POPP - HQs
5, 6 e 7 de novembro | 8h às 21h
Mercado da Ribeira (Rua Bernardo Vieira de Melo, s/n – Ribeira)
Gratuito

A próxima quinta-feira (30) marca a abertura da quinta edição do Cena Cumplicidades, festival que até o dia 9 de novembro traz 38 apresentações de teatro, dança, música e performances no Recife e em Olinda. São sete artistas internacionais, nove pernambucanos e oito de outros Estados do Brasil. Exposições e oficinas também fazem parte da programação.

A utilização de praças e locais público para espetáculos é uma das opções do festival, que ocupa o Sítio Histórico de Olinda com montagens que dialogam com a cidade. As apresentações acontecem no Alto da Sé, Praça de São Pedro e Mercado da Ribeira. No Recife, os espetáculos acontecem na Praça do Diário e nos teatros de Santa Isabel, Marco Camarotti, Barreto Júnior e Hermilo Borba Filho.

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O festival ganha as ruas em outras proporções: o Cena fez um levantamento dos espaços artísticos da Cidade Alta de Olinda e convidou 23 deles para participar da ação Portas Abertas, pontos parceiros que promovem oficinas, exposições e atividades durante o evento. “As residências artísticas e a construção coletiva do  festival é o diferencial. Vive-se o Cena durante o ano inteiro, na experiência vívida do seu conceito, na garimpagem curatorial e acompamento do trabalho artístico local e de outros estados e países. Aos convidados é dado o sentido de parceria e colaboração, e aos parceiros, o verdadeiro sentido de cúmplices artísticos”, afirma Viviane Bezerra, produtora do festival.

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Abertura e programação

A linha que divide a arte e o pornô é questionado no espetáculo Corpornô, da companhia Dita (CE), responsável por abrir o evento. A apresentação acontece na quinta-feira (30) e na sexta-feira (31), no Teatro Hermilo Borba Filho, às 20h. A classificação é de 18 anos. Na sexta, as artes plásticas se fazem presentes no evento com o Arte e Serenata, evento que reúne música e pintura na calçada, além de apresentação de mamulengos.

Já no sábado, a programação do festival começa com o espetáculo Instruções para o Colapso, do paulista Coletivo Cartográfico, às 11h na Praça do Diário. A trabalho foi especialmente criado para a rua, investigando a fronteira entre a dança e a performance. À noite, o Hermilo Borba Filho recebe dois espetáculos seguidos, que podem ser assistidos com o mesmo ingresso: Regarde-Moi encore, produção Senegal/França, que traz um estudo real sobre mulheres africanas e também uma homenagem. Na mesma noite o público confere Vertigem, que fala de realidades distintas de um mundo estilhaçado, que se comunicam e cruzam.

O Hermilo Borba Filho recebe no domingo, às 18h, a reapresentação de Regarde-Moi encore, seguida por Diafragma: dispositivo versão beta, que mistura dança e performance dentro de um manifesto a tecnologias obsoletas. Às 20h, o palco do Teatro Barreto Júnior recebe um dos destaques do festival, o espetáculo Singspiele, com concepção de Maguy Marin (mãe) e performance de David Mambouch (filho), artistas conceituados, que trazem em seu espetáculo personagens anônimos que captam a atenção com a estranheza.

Conversa

Em parceria com o Festival de Circo do Brasil, o Cena CumpliCidades promove na segunda-feira (3), a mesa Interseção de Dança e Circo, com a participação de Arnaldo Siqueira, Antônio C. Nóbrega, Valéria Martins (ex-Intrépida Trupe-RJ), e um artista francês convidado.

O Teatro Santa Isabel recebe à noite o espetáculo francês My Pogo, com concepção de Fabrice Ramalingom. O trabalha se inspira na dança dos punks nas décadas de 1970 e 80, trazendo o choque brutal e desordenado de corpos, se encontrando na dança. Os ingresssos para apresentações em teatro custam R$ 20 e R$ 10 (meia entrada).

O 6º Cena CumpliCidades, conhecido pelas apresentações de teatro, dança e música em espaços públicos do Recife e de Olinda, destaca no segundo fim de semana do evento a apresentação Grito Negro, do moçambicano Manuel Castomo, que acontece no Teatro Hermilo Borba, na sexta (1º). No mesmo palco, a Cia. Multicorps encena a montagem Vaudoun.

No sábado (2), as ruas e mercados do Sítio Histórico de Olinda sediam oficinas e espetáculos teatrais, de dança e performance. Às 19h, em um palco montado no Alto da Sé, em Olinda, o percussionista Lucas dos Prazeres se apresenta ao público com seu projeto Lucas e Orquestra dos Prazeres.

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O domingo (3) é marcado por ações que acontecem nos espaços urbanos, entre elas a montagem Trupecada, do Grupo de Dança Geração Salú e na sequência o show Dinda Salu e os Cabra Desmantelados. Ambos na área externa do Teatro Santa Isabel.

Em parceria com a Cinemateca Francesa, o evento ainda contará com mostras, exibidas sempre às 18h, no Mercado da Ribeira, em Olinda. Na programação da quinta (31) estão títulos como La Danseuse D'Èbane (dança africana moderna), Les Pieds sur Scène (hip hop), Dominique Mercy Danse Pina Bausch (documentário). Na sexta (1º) serão exibidos L' Homme Qui Danse (masculino na dança) , One Flat Thing, Reproduced (forsyth) e Paso Doble (performance artes visuais). No sábado, às 20h, Uzes Quintet será projetado na parede da Caixa d'Água do Alto da Sé.

Confira a programação completa.

Entre os dias 27 de outubro e 17 de novembro, o Sítio Histórico de Olinda e teatros do Recife recebem o Cena CumpliCidades, evento de cultura internacional que chega a sua 6ª edição e abrange diferentes linguagens. São 13 atrações de seis países, entre espetáculos e oficinas, além de um programa de residência artística, que começa no dia 6 de novembro.

O festival conta com oficinas de dança afro, com o moçambicano Manoel Castomo, criação de bonecos, sapateado, alimentação viva, dança e ginga contemporânea e aulão de dança afro com Castomo, que acontece na abertura do evento. Os prazos de inscrição variam entre os dias 25 e 30, dependendo da oficina. Interessados devem enviar email para cenacumplicidades@gmail.com. As oficinas são gratuitas.

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O Cena CumpliCidades tem a proposta de tornar Recife e o Sítio Histórico de Olinda em espaços cênicos para as atividades do evento, além de inserir culturas corporais na arquitetura da cidade. Dança, música, teatro, performances, vídeo e expressões de rua vão criar pontes entre o público e artistas de Olinda, Recife, Natal, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina, Espanha, França, Benim e Moçambique.

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