Tópicos | Cidadão honorário

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira uma resolução que concede o título de cidadão honorário a Lewis Hamilton. A proposta tem como autor André Figueiredo (PDT-CE), que entre as justificativas para a honraria citou a homenagem feita pelo heptacampeão de Fórmula 1 a Ayrton Senna, em 2021, no GP de São Paulo.

"Acreditamos que o esporte e a celebração das vitórias nacionais, bem como as homenagens a nossos campeões, poderão nos ajudar a resgatar nossa bandeira como símbolo de união nacional", argumentou Figueiredo.

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Relator da proposta, o deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) disse em seu parecer que o piloto da Mercedes tem relação "profunda e emocionalmente forte" com o Brasil, ressaltando ainda a quantidade de fãs que o britânico possui no País. O parlamentar destacou ainda a relevância do competidor ao se posicionar em assuntos importantes, como pautas do movimento negro e dos direitos humanos.

Todos os partidos votaram a favor, com exceção o Novo. O deputado Tiago Mitraud, membro da sigla, concordou com as justificativas apresentadas no plenário, mas disse que a Casa deveria ter outras prioridades. Por se tratar de uma resolução, e não de um projeto, não há necessidade do texto ir ao Senado. O título deverá ser entregue em sessão solene na Câmara, ainda sem data marcada.

"Não acredito que devemos passar a conceder títulos de cidadão honorário a esses atletas e personalidades, ainda mais em um contexto em que acredito que o recurso que a sociedade investe nesse Congresso deveria estar sendo investido em projetos que vão mudar a vida do brasileiro", alegou.

Lewis Hamilton nunca escondeu o carinho pelo Brasil. O piloto já disse várias vezes ter Ayrton Senna como o seu maior ídolo na Fórmula 1, chegando a repetir o gesto do brasileiro no ano passado, em Interlagos, ao dar uma volta no autódromo com a bandeira verde-amarela após a vitória. Na ocasião, ele também usou um capacete com as cores do Brasil.

A decisão de uma pequena comunidade da região do Vêneto de nomear o presidente Jair Bolsonaro cidadão honorário causou alvoroço na Itália nesta terça-feira (26).

"A decisão foi aprovada" pela câmara municipal, confirmou à AFP a prefeita de Anguillara Veneta, uma pequena cidade de 4.000 habitantes, Alessandra Buoso, membro da Liga (partido de extrema direita).

Essa decisão foi rapidamente criticada, especialmente quando nesta terça-feira a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado pediu a suspensão das contas de Bolsonaro nas redes sociais por mencionar uma nova informação falsa sobre a covid-19.

"Bolsonaro liderou uma política anticovid baseada no negacionismo e contra a vacina, que levou a milhares de mortos", denunciou Arturo Lorenzoni, porta-voz da oposição no Conselho Regional do Vêneto, região governada pela Liga.

Contatada por telefone pela AFP, a prefeita da localidade tentou defender a decisão, explicando que a iniciativa é "para o povo que representa e não para ele como pessoa".

O título de cidadão honorário busca "recompensar o recebimento dos migrantes procedentes de Anguillara Veneta no Brasil", afirmou.

Cerca de mil habitantes desta comunidade emigraram ao Brasil no final do século XIX devido à pobreza. Entre eles estão antepassados do presidente brasileiro, que emigraram em 1888.

Bolsonaro viajará à Itália para a cúpula do G20 neste fim de semana em Roma. Depois pode se deslocar para a terra de seus antepassados, visita que ainda não foi confirmada.

Durante discurso na cerimônia do recebimento do título de 'cidadão honorário' de Paris, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se referiu ao ministro da Justiça, Sergio Moro, como criminoso, enquanto lembrava do episódio da sua prisão, em 2018.

Falando inteiramente em português com a ajuda de uma tradutora para uma numerosa plateia, Lula também criticou a atuação do Ministério Público, ao dizer que os representantes do órgão eram “mentirosos”. 

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"Eu tomei a decisão de me entregar [em abril de 2018], eu poderia não ter sido preso, poderia ter ido para uma embaixada, mas mesmo com mais de 70 anos decidi ir até a Polícia Federal porque alguém tinha que provar que o juiz Moro era criminoso e que os representantes do Ministério Público que me acusaram eram mentirosos", criticou.

O título foi concedido ao ex-presidente na capital francesa, nessa segunda-feira (2), pelas mãos da prefeita da cidade, Anne Hidalgo. Na ocasião, o político também falou sobre a atual situação política do Brasil, que chamou de "enfraquecimento do processo democrático". 

"O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravismo", disse.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o título de cidadão honorário da cidade de Paris, nesta segunda-feira (2), em um ato em que ele disse estar disposto a lutar para "reconquistar" a democracia no Brasil.

"Estou mais motivado do que nunca para reconquistar a democracia de nosso país", afirmou Lula em seu discurso de agradecimento ao receber a homenagem da prefeita da cidade, a socialista Anne Hidalgo.

O ex-presidente de 74 anos, que aguarda em liberdade um recurso contra uma condenação por corrupção, explicou a situação que, segundo ele, seu país está passando desde a posse de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019.

"O que está acontecendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo", afirmou.

Lula queria compartilhar a distinção com a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-candidato à presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) em 2018, Fernando Haddad, presente na cerimônia.

Ele também acrescentou que deseja dividir a homenagem com "mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos, com brasileiros e brasileiros que lutam por um mundo melhor".

O título de cidadão honorário de Paris é concedido a pessoas cuja trajetória é marcada pela defensa dos direitos humanos. É uma distinção para "ajudá-los em sua luta", declarou Hidalgo.

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela e o atual Dalai Lama estão entre as personalidades que há receberam esse título. Em 2011, o líder indígena brasileiro Raoni Metuktire foi o homenageado.

Durante a cerimônia, Lula destacou o privilégio de receber essa distinção em Paris, "um símbolo perpétuo dos direitos humanos e a tradição de solidariedade com os perseguidos".

Na capital francesa, a primeira etapa de uma viagem pela Europa que o levará à Suíça e Alemanha, o ex-presidente recebeu apoio de vários líderes políticos, incluindo o ex-presidente francês François Hollande e o líder do radical Jean-Luc Mélenchon.

O projeto de autoria do deputado Sargento Lima (PSL), que revoga o título de cidadão honorário de Santa Catarina ao ex-presidente Lula, foi aprovado nesta terça-feira (11), pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). 

O deputado Fabiano da Luz (PT) propôs um substitutivo global, no sentido de cancelamento do título para todos os beneficiários que tivesse condenação com trânsito em julgado. Como essa proposta foi tratada em projeto de outro deputado, a Comissão decidiu votar a revogação apenas do título concedido ao ex-presidente Lula pela Alesc em 2008. O projeto agora segue para o plenário, onde acontecerá a votação final. 

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O deputado Sargento Lima comemorou a aprovação pela CCJ. "Quando o título foi dado, os escândalos de corrupção do ex-presidente ainda não haviam estourado. Eles contradizem a lei que dá base à honraria. O agraciado deve possuir virtudes éticas e idoneidade moral", disse o parlamentar.

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O título de cidadão honorário concedido pela prefeitura de Paris ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira, 3, fez com que a hashtag "#LulaNobelDaPaz" ascendesse entre os três assuntos mais comentados do Twitter no Brasil.

A hashtag tem sido fomentada por apoiadores do ex-presidente, movimentos sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), e parlamentares de oposição ao presidente Jair Bolsonaro, principalmente do PT.

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Às 16h10 desta sexta-feira, 4, o termo estava entre em terceiro lugar entre os principais assuntos comentados no Brasil na plataforma.

De acordo com a plataforma "trends24", que monitora os assuntos mais comentados do Twitter, o "#LulaNobelDaPaz" entrou no "Top 10" por volta do meio-dia desta sexta.

Em comunicado oficial, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, afirmou ter dado o título a Lula em homenagem às ações do ex-presidente durante seu mandato no Executivo federal, e pelo fato de ele ter tirado da extrema-pobreza 30 milhões de brasileiros entre 2003 e 2011.

A cidade de Sarajevo declarou neste sábado como cidadão honorário o cantor Bruce Dickinson, vocalista do grupo Iron Maiden, para agradecer pelo apoio que deu à capital da Bósnia durante a guerra dos anos 1990.

Na época em uma turnê mundial para promover o álbum solo "Balls To Picasso", Dickinson fez um show em dezembro de 1994 na Sarajevo sitiada, onde chegou em um comboio humanitário escoltado por forças da ONU.

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Em 14 de dezembro de 1994, a sala BKC, uma antiga mesquita ficou lotada para um momento raro de normalidade na cidade, que estava isolada do mundo.

"Foi necessária muita coragem e humanidade para vir em 1994 a uma Sarajevo devastada e cercada, para dizer 'não', e defender o fim da pior guerra na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", afirmou Igor Gavric, presidente do Conselho Municipal, em uma cerimônia na prefeitura.

"Em um mundo no qual a maioria das coisas dura cerca de cinco minutos nas redes sociais é incrível que, quase 25 anos depois do show que fizemos em Sarajevo, isto signifique tanto para as pessoas a ponto de me darem este prêmio simbólico", declarou Bruce Dickinson, muito aplaudido.

Mais de 11.000 pessoas morreram no cerco a Sarajevo, que durou 44 meses.

Os habitantes da cidade redescobriram o show graças ao documentário de 2016 "Scream for me, Sarajevo!", uma frase que Dickinson falou para o público durante a apresentação.

O governador Eduardo Campos (PSB) será, brevemente, cidadão honorário de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. O requerimento concedendo o título ao pernambucano, de autoria do vereador Professor Wendel Mesquita (PSB-MG), foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. A data para o recebimento ainda será agendada.

Este é o segundo título de cidadão honorário de uma capital brasileira aprovado para o governador de Pernambuco em 15 dias. Anteriormente, a Câmara de Vereadores de João Pessoa, na Paraíba, também aprovou o requerimento homenageando Eduardo, de autoria do vereador Renato Martins.

Além destas homenagens, Eduardo Campos também teve o nome aprovado como cidadão de cinco Estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Paraíba, Piauí e Sergipe. No próximo dia 18, ele estará em Salvador para receber a honraria na Assembleia Legislativa da Bahia. As demais homenagens ainda não foram marcadas.

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