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O McDonald 's decidiu retirar os recém-lançados ‘McPicanha’ de seu cardápio após receber notificações do Ministério da Justiça e Procon-SP. A rede de fast-food foi notificada após a constatação da falta do ingrediente picanha no sanduíche que levava o nome do insumo. Em nota, o restaurante pediu desculpas aos consumidores pela situação. 

Lançados no início de abril, os Novos ‘McPicanha’ decepcionaram os clientes da rede de fast food pela ausência do corte nobre em sua composição, mas sim um um molho com "aroma natural de picanha". Sendo assim, o Ministério da Justiça e o Procon-SP notificaram a rede e solicitaram esclarecimentos sobre a composição dos sanduíches. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) também abriu um processo para verificar a veracidade da mensagem publicitária dos produtos a partir de reclamação de consumidores.

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Após as notificações, o McDonald’s decidiu retirar os lanches do cardápio de suas lojas em todo o Brasil. Através de nota oficial, a rede pediu desculpas aos clientes pelo incidente. “Esclarecemos que a plataforma recém-lançada denominada ‘Novos McPicanha’ teve esse nome justamente para proporcionar uma nova experiência ao consumidor com o exclusivo molho sabor picanha, uma nova apresentação e um hambúrguer diferente em composição e em tamanho (100% carne bovina, produzida com um blend de cortes selecionados e no maior tamanho oferecido pela rede atualmente). Pedimos desculpas se o nome escolhido gerou dúvidas e informamos que estamos avaliando os próximos passos”.

Anitta é mais uma famosa que adora acompanhar o BBB. A cantora tem usado suas redes sociais para tecer comentários a respeito do programa sempre que pode e, na noite do último domingo (7), animou os fãs propondo um reality só dela que reuniria alguns ex-BBBs como Hariany. Ela também já está de olho em Arcrebiano, o emparedado da semana da edição 21 do reality global. 

Durante a formação do último paredão, Anitta teve a ideia de fazer um reality por conta própria. “Vou fazer um BBB só meu numa ilha com os eliminados pq só ta dando errado. Cadê meus patrocinadores pra me ajudar a pagar isso? Vou botar na conta da beats.... lucas tem 25 anos? Kerline??? Juliette, Gil, Arcrebieano??? Vou chamar esse povo todo que tá saindo e fazer um outro reality pra nós ri pq ta babado”, brincou a cantora através do Twitter. 

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A ‘Patroa’ também pediu ajuda aos fãs para escolher possíveis participantes e disse que entraria em contato com um hospital para providenciar a testagem dos escolhidos, para evitar contaminação pelo coronavírus. Ela relembrou da sister Hariany, da edição de 2019, e fez brincadeiras mencionando Lumena. “Devo pedir autorização da Lumena sobre a ilha? Lumena ou CONAR? Pra quem ligo primeiro?”. Em outro tuíte, ela justificou a brincadeira: “Bora rir de alguma forma já que não vai ter carnaval”. 

Nesse domingo (19), Leo Dias publicou uma matéria onde afirmava que o pai de Tiago Leifert teria usado sua influência no Conselho de Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) para abrir um processo contra o cantor Gusttavo Lima, por uma suposta retaliação da Globo. Na manhã desta segunda-feira (20), o apresentador do Big Brother Brasil se pronunciou e chamou de “teoria da conspiração” a publicação do colunista.

Gilberto Leifert foi presidente do Conar por 20 anos e é ex-diretor da Globo. A ‘vingança’, especulada por Leo Dias, seria pela troca de gravadora do sertanejo, da Som Livre para a Sony, o que teria deixado ‘enfurecidos’ os executivos da TV Globo.

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Em seu Instagram, o Tiago Leifert ironizou a especulação. “Ele não trabalha na Globo desde 2017. Ele não vai no Conar desde 2018. Meu pai está de bermuda em casa, aposentado, cumprindo a quarentena dele. Eu acho que meu pai nunca ouviu uma música do Gusttavo. Eu gosto dele, minha sobrinha gosta, minha mãe também. Por que meu pai perseguiria o Gusttavo Lima? De onde tiraram isso? Nada a ver! Eu não tenho nada a ver com o que está acontecendo, estou tocando meu trabalho no Big Brother Brasil. Pelo amor de Deus, parem" pediu o apresentador. 

Gusttavo Lima ditou tendência ao promover lives com várias horas de duração, grande produção, bastante álcool e clima descontraído. No entanto, após a segunda transmissão do sertanejo, ele acabou sendo acionado pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), por promover uma marca de bebidas, e se chateou. Na última quarta (15), o Embaixador usou suas redes sociais para dizer que não faria mais apresentações pela internet. 

As lives de Gusttavo Lima agradaram em cheio aos fãs e ele bateu recordes de visualizações na internet, desbancando até a grande diva americana Beyoncé. Porém, a segunda edição da live do sertanejo esbarrou no Conar, e ele acabou notificado. Segundo o órgão, foi aberto um processo "a partir de denúncias recebidas de dezenas de consumidores", que consideraram que as ações publicitárias realizadas pela Ambev "carecem de cuidados recomendados pelo Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária para a publicidade de bebidas alcoólicas", informaram via comunicado. 

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A notificação chateou o Embaixador e ele desabafou nas redes sociais. Na última quarta (15), ele se mostrou triste e disse que  não voltaria a fazer lives. “Acho que o grande segredo da live é tirar o lençol do fantasma. Acho que uma Live engessada e politicamente correta não tem graça. O bom são as brincadeiras, a vontade, levar alegria alto astral para as pessoas que estão agoniadas nesse momento. Não farei Live pra ser censurado. Acho que não rola mais, enfim... nos encontramos em breve”.

Uma das campanhas mais comentadas dos últimos tempos no Brasil, o comercial do Dia dos Namorados da marca de cosméticos O Boticário, foi "absolvida" no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). A denúncia de consumidores que consideraram a propaganda imprópria por mostrar cenas com casais homossexuais foi arquivada por unanimidade. Um dos relatores, ao comentar o tema, afirmou: "Não contem com a publicidade para omitir a realidade".

A campanha, que estreou no fim de maio, no intervalo do Fantástico, da TV Globo, causou polêmica nas redes sociais e virou sucesso no YouTube. O comercial, até a quinta-feira, 16, tinha mais de 3,5 milhões de visualizações no site de vídeos. A temática gerou queixas de políticos conservadores, que chegaram a propor um boicote à empresa. Em junho, justamente no momento em que a propaganda era exibida intensamente na televisão, criou-se uma "guerra de opiniões" sobre o filme, criado pela agência AlmapBBDO.

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O conteúdo criou uma batalha de "gostei" e "não gostei" nas avaliações do YouTube. Com o passar do tempo, porém, a visão positiva do vídeo acabou predominando. Na quinta-feira, eram 386 mil "gostei" e 192 mil "não gostei". A conversa chegou até ao site Reclame Aqui, que exibe queixas de consumidores.

Em resposta ao debate, O Boticário divulgou nota afirmando que "a proposta da campanha Casais (…) é abordar, com respeito e sensibilidade, a ressonância atual sobre as mais diferentes formas de amor - independentemente de idade, raça, gênero ou orientação sexual - representadas pelo prazer em presentear a pessoa amada no Dia dos Namorados".

Segundo fontes do mercado publicitário, a diferença entre o filme de O Boticário e os de outras marcas brasileiras que já abordaram as relações homoafetivas residiu na força da veiculação. "Hoje, há um medo enorme (das reações), a propaganda ficou muito careta e politicamente correta. E O Boticário tomou uma posição", disse um publicitário envolvido na produção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O comercial da companhia aérea TAM que diz que ela vai trazer os 'nossos craques para jogar em casa' terá de ser alterado. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) definiu que o filme intitulado Catimba não pode transmitir a ideia de que é a TAM que está transportando todos os jogadores da Seleção Brasileira ao País, uma vez que a transportadora oficial é a Gol.

Visto quase 2 milhões de vezes apenas no canal da companhia no YouTube, o comercial mostra os brasileiros David Luiz (jogador do Chelsea), Thiago Silva (do Paris Saint-Germain) e Marcelo (do Real Madri) em uma sequência de contratempos no caminho para o aeroporto. No fim, o comercial diz: "Os adversários não vão gostar nada disso, mas a TAM vai trazer os nossos craques para jogar em casa".

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A estratégia da companhia foi buscar os atletas brasileiros que jogam nos times das cidades onde a companhia oferece voos diretos a partir do Brasil: Paris, Londres e Madri.

O meio publicitário recebeu o comercial como o maior drible que a TAM podia ter dado na transportadora oficial da Seleção. Por isso, a Gol entrou com uma representação no Conar pedindo o julgamento do filme e sua possível alteração ou retirada do ar.

O Conar não tem autoridade judicial, mas sua recomendação é como uma obrigação no setor - anunciantes, agências e veículos de comunicação são associados da instituição. E o recado dado à TAM foi de que é necessário mudar o texto. A TAM terá até cinco dias para fazer os ajustes no material. (colaborou Marina Gazzoni) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir desta sexta-feira (1º), estão proibidas ações de merchandising (publicidade indireta colocada em programas, com a exposição de produtos) dirigidas ao público infantil em programas criados ou produzidos especificamente para crianças em qualquer veículo. A norma faz parte das novas recomendações para a publicidade que envolve crianças e adolescentes, definidas no Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária.

Segundo o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), a publicidade de produtos e serviços direcionada a esse segmento deve se restringir aos intervalos e espaços comerciais. As alterações, incorporadas à Seção 11 do código, que reúne as normas éticas para a publicidade do gênero, também preveem que as ações de merchandising em qualquer programação e veículo não empreguem crianças, elementos do universo infantil ou artifícios publicitários com o objetivo de captar a atenção desse público específico.

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Ao defender regras mais restritivas para o setor, o Conar destaca ser contrário à proibição total da publicidade infantil, por entender que se trata de parte essencial da educação. “Privar crianças e adolescentes do acesso à publicidade é debilitá-las, pois cidadãos responsáveis e consumidores conscientes dependem de informação", disse, em nota, o presidente do conselho, Gilberto Leifert.

Para definição do público infantil, o código adota os parâmetros do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). De acordo com o ECA, são consideradas crianças meninos e meninas até 12 anos de idade incompletos e adolescentes, os que têm entre 12 e 18 anos de idade.

 

O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) abriu um processo ético para avaliar um anúncio da Jeep veiculado em algumas publicações do País que supostamente incentiva a "incivilidade" no trânsito. A propaganda mostra dois veículos da marca estacionados sob as frases: "A cidade é uma selva. Seja um predador."

A medida foi estimulada por uma reclamação do empresário e coordenador da ONG Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew. Para embasar seu questionamento, argumenta que "o trânsito mata 50 mil pessoas por ano no Brasil e deixa outras 120 mil com sequelas".

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Em nota, o Chrysler Group do Brasil informou que "incentiva a direção segura e responsável em todos os momentos". Sobre o processo no Conar, a empresa disse que não pode se pronunciar, pois ainda não foi oficialmente intimada.

Nos próximos dias, o Conar decidirá se concede uma liminar para fazer com que o anúncio deixe de ser publicado. Se isso acontecer, a propaganda precisa ser retirada de uso imediatamente. Em caso negativo, ela pode continuar a ser veiculada até a data do julgamento do processo, previsto para o mês que vem. Nessa reunião, o plenário do Conselho de Ética da entidade, composto, no total, por 180 membros, decidirá se arquiva a representação ou se aplica uma "pena" para o anunciante.

As punições podem ser duas: interromper a divulgação do anúncio ou solicitar que ele seja alterado, removendo só a parte julgada "antiética". No caso específico, o mais provável é que essa seja a opção escolhida, já que só as frases teriam sugestão de agressividade.

O Conar é uma ONG e não tem autoridade para vetar nenhuma propaganda. Contudo, quando a entidade pede a alteração ou a remoção de um anúncio sempre é respeitada.

A entidade abriu o processo contra uma das revendedoras da Jeep situada em São Paulo e não contra a Chrysler, responsável pela marca. Isso porque a ação sempre é contra quem publicou o anúncio. Mas a concessionária, a Divena, se defende. "Quem faz o layout, a propaganda, é a fábrica. Daí eles nos repassam a arte só para colocarmos nosso logotipo", afirma Lilian Rosa, de 42 anos, analista de marketing do estabelecimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) julgou na última quarta-feira (19), no Rio de Janeiro, o caso que envolvia textos elogiando produtos da marca Sephora postados em três blogs de moda. A suspeita é que as blogueiras tenham sido pagas para fazer publicidade para a loja, mas não sinalizaram no blog a publicação publicitária, conhecida no meio como “publi-post”. O conselho irá publicar em seu site no próximo mês uma advertência pública ( espécie de "bronca") dispensado a procedimentos inadequados no mercado publicitário, uma decisão considerada pena leve. 

O caso, que  se tornou público no mês passado levanta a suspeita  de que sugestões de compras feitas pelas blogueiras Lala Rudge, Thássia Naves e Mariah Bernardes seria propaganda paga pela Sephora, porém não identificada no blog dessa maneira, o que contraria as regras da entidade. Essa é a primeira vez que o Conar investiga algo relacionado a prática de posts pagos em blogs. 

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O teor da advertência na íntegra ainda não foi divulgado. No entanto, o documento irá servir de base para análises de casos futuros, além de esclarecer até que ponto o Conselho considerou inadequado o comportamento das autoras dos blogs. 

As três blogueiras e a Sephora não quiseram comentar a decisão.  Porém, como formar de comentar o caso, Lala Rudge publicou um post escrito em conjunto com sua irmã Maria,  na noite da quarta-feira (19) em que afirma que não fez publicidade disfarçada para a Sephora. 

"Nunca ouvi nada tão absurdo, confesso que ainda estou um pouco chocada com tudo isso!!!", escreveu. "Eles (Sephora) jamais, nunca, compraram a nossa opinião, graças a Deus não precisamos nos “vender”!!!".  (Leia o texto na íntegra aqui). 

O varejo de produtos cosméticos Sephora, abriu sua primeira loja brasileira no mês de julho, no Shopping JK Iguatemi, de São Paulo.

 

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) decidiu arquivar o processo contra a Nokia pela campanha viral "Perdi meu amor na balada", que foi aberto por reclamação dos consumidores. A decisão foi tomada pelos conselheiros por unanimidade. 

No processo, se analisou se a empresa seguiu as regras publicitárias ao lançar o viral como parte da campanha de lançamento do smartphone Nokia PureView 808.

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Segundo o órgão, a Nokia se defendeu alegando que os dois vídeos sem identificação da empresa eram teasers, chamadas sem identificação para os anúncios. A vinehta é aceita pelo código de regulação da publicidade como uma maneira de atrair atenção para o comercial. 

A empresa também argumentou que a internet estimula a interação entre os usuários e o compartilhamento de conteúdos, traduzindo, tem características próprias. Além disso, a Nokia afirma que a publicidade não causou danos ou prejuízos.

O Conselho aceitou os argumentos e arquivou o processo, entendendo assim que se trata de marketing viral, com características específicas. O arquivamento do processo contra a Nokia abre a possibilidade de outras propagandas virais e sem identificação sejam feitas, mas o Conar analisa cada caso de maneira isolada.

A abertura de processo não significa que o anúncio será retirado do ar e, no caso da Nokia, a campanha permaneceu na internet.  Saiba mais sobre o caso do viral "Perdi meu amor na balada" no link.

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) abriu, na última semana, três processos contra blogueiras de moda para investigar a suspeita de propaganda velada em suas postagens. Segundo o órgão, os alvos da investigação são a rede de cosméticos francesa recém-chegada ao Brasil Sephora, e as blogueiras Thássia Naves, Lala Rudge e Mariah Bernardes. Essa é a primeira vez que o Conar investiga irregularidades na veiculação de publicidade em blogs.

Em uma denúncia feita ao blog, houve o apontamento de que as três blogueiras haviam feito posts e imagens de Instagram sobre produtos da marca YSL - representada no Brasil pela Sephora, quase no mesmo momento. 

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O que também chamou a atenção do órgão foi a semelhança entre o texto dos três posts feitos pelas jovens. Segundo a assessoria do Conar, "blogs não podem tentar disfarçar ou fazer com que o consumidor não perceba que se trata de propaganda comercial". Segundo o conselho, toda publicidade deve ser claramente identificada e percebida como tal pelo consumidor.

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária é uma agência de autorregulamentação do mercado de publicidade e tem suas decisões respeitadas por anunciantes e veículos de comunicação. Segundo o Conar, a empresa de varejo e as três blogueiras já foram notificadas e possuem um prazo de 40 dias para apresentar defesa. Caso sejam condenadas, o conselho pode solicitar o fim ou a alteração da campanha. A decisão pode servir de embasamento para algum processo jurídico posterior.

 Resposta 

Em comunicado oficial a empresa afirmou que blogueiras têm liberdade para opinar sobre seus produtos. Porém não esclareceu se na ocasião pagou pelos elogios postados.  Leia a declaração na íntegra: “A Sephora respeita a integridade editorial dos blogs que citam a empresa e entende que os mesmos têm liberdade de publicar e dar opiniões sobre produtos e marcas, sejam elas positivas ou negativas. Independentemente da compra de espaços publicitários em veículos online, a Sephora convida os autores dos blogs a expressar suas opiniões sobre nossos produtos. De maneira alguma a Sephora tenta influenciar no conteúdo de qualquer resenha que seja publicada na internet ou em qualquer outro meio”

Já as blogueiras envolvidas não quiseram se pronunciar. Entretanto, Mariah Bernardes respondendo um comentário no seu blog sobre a polêmica, deu uma dica do que pode ter acontecido. A blogueira afirma que errou "dessa vez" por “não ter colocado a palavra PUBLIPOST no final do post, coisa que eu sempre faço para deixar claro o que é um publi e o que não é". Sobre a prática, ela afirma "mas eu sempre fui a favor de ser muito clara quanto a isso"

O caso da Sephora lembra o do viral Perdi Meu Amor na Balada, investigado pelo Conar por não ter sido sinalizado claramente como publicidade. Leia sobre o caso no link.

A Nokia terá de prestar esclarecimentos sobre a campanha viral "Perdi meu amor na balada" ao Procon-SP, órgão de defesa do consumidor e ao Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. As entidades estão investigando se a ação de marketing violou direitos do consumidor, já que não estava desde o início identificada como publicidade.

No Conar, a representação foi aberta nessa segunda-feira (23), com base nas reclamações de dez consumidores. Segundo o Conselho, o processo se enquadra no artigo 9º do código de autorregulamentação publicitária, que diz que toda campanha publicitária deve ser ostensiva e necessariamente identificada como propaganda. No Conar a ação deverá ser julgada nos próximos 30 dias.

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No Procon a investigação não foi instaurada com base na reclamação de consumidores, e sim por uma observação do próprio orgão de que a campanha poderia estar violando o direito do consumidor no que diz respeito à uma comunicação clara de que a ação se tratava de publicidade.

Segundo o diretor executivo da Fundação Procon-SP, Paulo Arthur Góes, o Código de Defesa do Consumidor é claro: "a comunicação de natureza  publicitária  deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal". No Procon o processo pode levar até 120 dias para ser concluído. Caso o orgão constate que a Nokia desrespeitou o CDC, a empresa poderá receber uma multa que pode variar de R$ 400 a R$ 6,5 milhões.

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) decidiu hoje arquivar a representação movida contra a campanha da marca de lingerie Hope, estrelada pela modelo Gisele Bündchen. Os membros presentes à sessão do julgamento acompanharam o voto do relator do caso, que considerou que os estereótipos utilizados nas propagandas "são comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina".

A representação contra a campanha criada pela agência Giovanni+DraftFCB foi iniciada após o Conar receber denúncias de 40 consumidores e também da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, que argumentavam que a peça depreciava a figura da mulher. A ministra do órgão, Iriny Lopes, chegou a dizer que a propaganda estereotipa a mulher como um indivíduo que, para ter uma condição igualitária, ou não ser repreendida, precisa se valer do corpo. Ainda cabe recurso da decisão.

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A ouvidoria da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) enviou na última terça-feira (27) um ofício ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), com o pedido de suspensão da campanha de lingerie da Hope, que traz a modelo Gisele Bündchen como protagonista.

Em um dos vídeos, que tem o título “Hope ensina”, começa com a modelo vestida e contando para o marido que a mãe dela vem morar com eles, e uma questão de múltipla escolha é marcada com a palavra “errado”. Na outra, a modelo aparece só de calcinha e sutiã e fala a mesma frase, e aparece a questão marcada com “correto”. O vídeo termina com o locutor falando: “Você é brasileira, use seu charme”.

Segundo nota oficial da SPM, a “propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os artigos 1° e 5° da Constituição Federal”.

Para a secretaria, o vídeo insinua que as brasileiras conseguem tudo com seu charme, expondo seus corpos e se insinuado para os homens. A secretaria resolveu entrar com uma liminar depois de seis pessoas ligarem para a sua ouvidoria fazendo reclamações sobre a propaganda, que foi ao ar no último dia 20 de setembro.

Ofícios também foram enviados para o diretor da Hope Lingerie, o empresário Sylvio Korytowski. "Os exemplos nunca tiveram a intenção de parecer sexistas, mas sim, cotidianos de um casal. Bater o carro, extrapolar nas compras ou ter que receber uma nova pessoa em sua casa por tempo indeterminado são fatos desagradáveis que podem acontecer na vida de qualquer casal, seja o agente da ação homem ou mulher", divulgou a empresa por meio de nota oficial.

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