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Os empresários da construção civil continuaram a mostrar humor negativo no final do ano passado. Nova pesquisa lançada em dezembro pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Banco Central (BC), mostra que o Índice de Confiança da Construção (ICST) registrou queda de 9,9% na média móvel trimestral até dezembro de 2011, contra recuo de 10,2% no desempenho anterior, referente à média trimestral até novembro.

O ICST ficou em 125 pontos na média móvel trimestral até dezembro, ante 125,1 pontos em novembro. O índice vai até 200 pontos, sendo que pontuações acima de 100 sinalizam otimismo do setor. Abaixo deste nível, a indicação é de pessimismo. Para as instituições, o recuo do indicador reflete quadro atual de desaceleração da economia, que diminui ritmo de investimentos no setor.

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Avaliações ruins sobre o momento presente e perspectivas negativas para o futuro conduziram à queda. Nos dois sub-índices componentes do ICST, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) caiu 12,8% em dezembro do ano passado, contra declínio de 13,5% em novembro de 2011. Já o Índice de Expectativa (IE-CST) apresentou queda de 7,1% ante recuo de 6,9% em novembro.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 6,8% no quarto trimestre de 2011, contra igual período em 2010. O recuo foi mais intenso do que o anterior, referente ao trimestre encerrado em novembro (-4,5%), segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou a Sondagem Conjuntural do Comércio, nova pesquisa da instituição, elaborada em parceria com o Banco Central (BC).

Nos dois indicadores componentes do Icom, o Índice de Situação Atual (Isa-Com) caiu 9,7% no trimestre encerrado em dezembro, contra recuo de 6,5% apurado no trimestre finalizado em novembro. Já o Índice de Expectativas (Ie-Com) caiu 4,6% no quarto trimestre contra queda de 3% no trimestre encerrado em novembro.

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No desempenho mensal, os sinais também são negativos. O Icom caiu 6,4% em dezembro de 2011 contra igual mês em 2010, frente à queda de 6% em novembro, no mesmo tipo de comparação. O Isa-Com recuou 10,3% em dezembro do ano passado contra igual mês em ano anterior, contra taxa negativa de 9,5% em novembro de 2011 ante novembro de 2010; e o Ie-Com teve queda de 2,8% no mês passado ante o mesmo mês do ano anterior, frente a um queda de 3,3% em novembro de 2011 em relação a um ano antes.

A pesquisa abrange 17 segmentos do comércio, e inclui varejo e atacado. Este último representa um terço do indicador. De acordo com informações divulgadas pelo BC no lançamento da pesquisa, a sondagem deverá ser incorporada ao conjunto de indicadores analisados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir o patamar da taxa básica de juros (Selic).

O índice de confiança do consumidor da França permaneceu baixo em dezembro, em torno de níveis vistos pela última vez durante a recessão no país em 2008 e 2009, segundo dados do instituto nacional de estatísticas, o Insee. O índice geral ficou estável em 80. A última vez que o índice caiu abaixo de 80 foi em outubro de 2008, depois do colapso do Lehman Brothers.

O instituto revisou a metodologia do índice de confiança do consumidor, o que levou a pequenas mudanças nos dados dos meses anteriores, como o de novembro - que foi revisado de 80 para 79. O Insee calcula que a França entrou em mais uma recessão no quarto trimestre de 2011, que prosseguir nos três primeiros meses deste ano. As informações são da Dow Jones.

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Rio de Janeiro – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) aumentou 0,5% de novembro para dezembro, ao passar de 119 para 119,6 pontos. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou hoje (23) os dados da Sondagem de Expectativas do Consumidor, o resultado é uma combinação de “maior satisfação com o presente e de expectativas estáveis em relação aos meses seguintes”.

O quesito que mede o otimismo em relação à situação econômica presente subiu 1% e passou de 139,3 para 140,7 pontos. É o maior nível desde julho, quando o ICC ficou em 144,6 pontos. Segundo o levantamento, a proporção de consumidores que julgam a economia atual como boa teve elevação de 25,1% para 27,1%. Já a parcela daqueles que a consideram ruim caiu de 18,9% para 17%.

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Houve melhora também no quesito que mede a avaliação dos consumidores sobre a situação econômica futura, que aumentou 0,3%, mantendo-se acima da média histórica pelo segundo mês consecutivo, ao passar de 108,3 para 108,6 pontos.

A parcela de consumidores prevendo melhora nos próximos seis meses aumentou de 26,3% para 26,7%; e a proporção dos que esperam piora diminuiu de 18,5% para 16,8%.

A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base em uma amostra com mais de 2 mil domicílios em sete capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de dezembro foi realizada entre os dias 1º e 20 deste mês.
 

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) de dezembro mostrou os primeiros sinais de possível retomada de humor favorável entre os empresários brasileiros. Este mês, a prévia do ICI subiu 2% em dezembro contra novembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou hoje resultado parcial do índice. No mês passado, o índice completo mostrou estabilidade (0,0% contra outubro).

Caso seja confirmada, a alta de 2% será a primeira elevação do índice em 2011. O ICI não mostra resultados positivos desde dezembro do ano passado (1,6%).

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Pelos resultados preliminares, ICI avançou de 100,7 pontos para 102,7 pontos. Mas apesar do aumento, a prévia do ICI de dezembro ainda se encontraria 1,2 ponto abaixo da média desde 2003 e bem inferior ao nível de dezembro de 2010 (114,5).Para a prévia, foram consultadas 803 empresas, cerca de dois terços da amostra total da pesquisa. O resultado final do ICI será divulgado no dia 28 de dezembro.

Capacidade instalada

A prévia para o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) de dezembro com ajuste sazonal ficou em 83,6%, segundo a FGV. Em novembro, o Nuci fechado com ajuste foi de 83,3%. O resultado preliminar do Nuci em dezembro mostra o indicador retornando ao mesmo nível de setembro passado. A prévia do Nuci se posicionou 0,3 ponto percentual (p.p.) acima da média desde 2003; e 1,3 p.p. abaixo do patamar de dezembro de 2010. Já a prévia do Nuci sem ajuste sazonal foi de 84,3% em dezembro. Em novembro, o Nuci completo sem ajuste foi de 84,5%.

Este mês, pela segunda vez consecutiva, a fundação anunciou a prévia do ICI, calculado a partir de dados da Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação - no qual está incluído o Nuci. Para a prévia, foram consultadas 803 empresas, cerca de dois terços da amostra total da pesquisa. O resultado final do Nuci será divulgado no dia 28 de dezembro.

O aumento de 2% na prévia do ICI de dezembro foi impulsionado por melhora, entre os empresários, das avaliações sobre o momento atual; e sobre as perspectivas para o futuro. A FGV, que divulgou hoje pela segunda vez consecutiva prévia do ICI, informou que o Índice da Situação Atual (ISA) preliminar cresceu 2,3% em dezembro, para 102,8 pontos.

Em novembro, com 100,5 pontos, o desempenho completo do ISA mostrou queda de 1,5% contra mês anterior, e o patamar mais baixo desde julho de 2009 (96,7 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,6% em dezembro, o que seria a terceira elevação consecutiva, caso o desempenho da prévia seja confirmado. Em novembro, no resultado fechado, o IE subiu 1,5%.

Os resultados preliminares do índice englobam 803 empresas, dois terços da amostra total da pesquisa. O desempenho completo do indicador será anunciado na semana que vem.

O índice de confiança do consumidor da Austrália mergulhou em dezembro diante do aumento do desemprego no país e dos temores ligados à crise da dívida da Europa.

O humor ficou ainda mais estragado diante das dúvidas sobre a força de vendas do Natal e da desvalorização do dólar australiano frente a moeda norte-americana.

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O índice de confiança do consumidor do Westpac-Melbourne Institute caiu 8,3% em dezembro na comparação com novembro, no seu nível mais baixo desde agosto.

Economistas disseram que a perda adicional de confiança do consumidor irá fortalecer a pressão por cortes nas taxas de juros na Austrália já no começo de 2012. As informações são da Dow Jones. (Roberto Carlos dos Santos)

A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) de novembro mostrou que, neste mês, o humor da indústria parou de cair, com interrupção de sequência de dez meses de queda no indicador. É o que informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao anunciar resultado parcial do índice. Este mês, a prévia do ICI teve estabilidade entre outubro e novembro - sendo que, em outubro, o indicador recuou 0,4%.

Pelos resultados preliminares, ICI manteve-se em 100,7 pontos em novembro. Este desempenho ainda é 3,2 pontos abaixo da média histórica desde 2003; e menor nível desde agosto de 2009 (100,2).

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Já a prévia para o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) de novembro ficou em 83,3%, patamar idêntico ao da média histórica desde 2003; e o menor desde novembro de 2009 (82,9%), segundo dados da FGV. Em outubro, o Nuci fechado foi de 83,5%.

Este mês, pela primeira vez, a fundação anunciou a prévia do Índice de Confiança da Indústria de novembro, indicador calculado a partir de dados da Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação - no qual está incluído o Nuci. Para a prévia, foram consultadas 801 empresas, cerca de dois terços da amostra total da pesquisa.

A confiança do consumidor mostrou saldo positivo pela segunda vez consecutiva. É o que revelou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 3,3% em novembro, após subir 0,4% em outubro. Calculado dentro de escala até 200 pontos (quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), o ICC acelerou de 115,2 pontos em outubro para 119 pontos em novembro.

A alta foi influenciada tanto pela melhora das avaliações sobre o momento atual quanto das expectativas em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual (ISA), um dos dois sub-indicadores componentes do ICC, subiu 5,2% este mês após cair 1,6% em outubro. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 2% em novembro, contra alta de 1,9% no mês passado.

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Mas na comparação com novembro do ano passado, o ICC caiu 4,1% este mês. Entretanto, em outubro, o indicador caiu de forma mais intensa nesta comparação (4,5%). O levantamento abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas realizadas entre os dias 31 de outubro a 22 de novembro.

As expectativas econômicas na Alemanha tiveram deterioração acima do esperado em novembro, com as crises dos governos na Itália e na Grécia, bem como os problemas do endividamento na zona do euro e nos Estados Unidos, deprimindo consideravelmente o sentimento das corporações locais, segundo o Centro para Pesquisa Econômica Europeia, conhecido como Zew.

O índice Zew caiu pelo quinto mês consecutivo, para -55,2 em novembro, ante outubro, quando o número ficou em -48,3. O índice das condições atuais caiu para +34,2 em novembro, ante +38,4 em outubro. As informações são da Dow Jones.

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 0,5% em outubro, divulgou hoje a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O avanço é resultado de uma combinação da queda nas condições atuais (-1,2%) e de alta no índice de expectativas (1,5%) e de investimentos (1%). O indicador é composto por esses três subíndices.

Colaborou para o resultado negativo nas condições atuais a desaceleração do mercado de trabalho e dos rendimentos. Por outro lado, a alta da expectativa dos empresários pode ter tido a influência da perspectiva de juros menores em 2012. Já a elevação do índice de investimento foi puxada pela maior expectativa de contratações com a proximidade do fim do ano.

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No Natal deste ano, a CNC projeta que as vendas crescerão 5%. Para as vendas do varejo em 2011, a expectativa é de uma alta de 6%, enquanto que o Produto Interno Bruto (PIB) do País deve avançar 3%, na avaliação da CNC.

No corte regional, o Norte e o Nordeste continuam sendo as regiões em que os empresários estão com o níveis de satisfação mais elevados, com 136,4 e 136,6 pontos, respectivamente. Sul (128,7 pontos) e Sudeste (126 pontos) são as regiões com a menor confiança. Segundo a CNC, todas as regiões apresentaram elevação na intenção de contratar.

Após dois meses em queda, a confiança do consumidor voltou a avançar. É o que mostrou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 0,4% em outubro ante setembro, após registrar recuo de 3,4% no mês passado ante o mês anterior. Em agosto, o ICC caiu 4,6% ante julho.

Calculado dentro de escala até 200 pontos (quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), o ICC acelerou de 114,7 pontos em setembro para 115,2 pontos em outubro. O levantamento abrange amostras de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas realizadas entre os dias 3 e 24 de outubro.

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Para a FGV, o índice dá sinais de acomodação, com nível próximo ao de maio de 2011 (115,4 pontos). No entanto, a fundação ressaltou que, no indicador de média móvel trimestral, usado para mensurar tendências, o ICC continuou a mostrar sinais negativos.

Na margem, o índice em outubro apresentou cenário menos pessimista do que o de setembro. O Índice da Situação Atual (ISA), um dos dois componentes do ICC, caiu 1,6% em outubro - mas esta queda é menos intensa do que a apurada em setembro (-4,1%). Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 1,9% este mês, ante queda de 2,9% em setembro.

Na comparação com outubro do ano passado, o ICC caiu 4,5% este mês. Em setembro, o indicador caiu de forma mais intensa nesta comparação, com recuo de 6,7% ante igual mês no ano passado.

Após ter ficado estável em setembro, o otimismo nas fábricas brasileiras voltou a cair em outubro e chegou ao seu menor patamar desde abril de 2009, segundo o Índice de Confiança do Empresário Indústrial (Icei) divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala onde valores acima de 50 pontos indicam otimismo, a confiança do empresariado chegou a 54,6 pontos, recuando 1,8 pontos em relação ao desempenho do mês anterior.

Em relação a outubro do ano passado, a queda foi ainda maior, de 8,2 pontos. Com isso, o indicador completa o sexto mês consecutivo abaixo de sua média histórica, de 59,4 pontos. De acordo com a CNI, a deterioração do Icei em outubro foi puxada pelo desempenho da indústria extrativa, que apresentou o maior recuo no indicador (5,9 pontos).

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Ainda assim, é a indústria de transformação que continua demonstrando menos otimismo, seguida pela construção civil. Para o economista da CNI, Marcelo de Ávila, a redução contínua da confiança na indústria se deve à manutenção das perspectivas negativas para a economia mundial, com impacto no setor produtivo brasileiro.

Da mesma forma, a avaliação dos empresários sobre as condições atuais da economia brasileira segue a mesma trajetória de queda, ficando cada vez mais distante da linha divisória dos 50 pontos. Em setembro, essa percepção registrava 48,3 pontos, caindo para 46,5 pontos em outubro. Já a avaliação sobre a situação das empresas recuou do nível estável de 50,4 pontos para o patamar preocupante de 48,4 pontos.

Com isso, as perspectivas para os próximos seis meses também continuaram a piorar, tanto para o rumo da economia nacional quanto para o horizonte de negócios das companhias. O indicador, que havia ficado em 60,4 pontos em setembro, caiu para 58,6 pontos este mês. Para cinco dos 26 setores pesquisados, incluindo a indústria automobilística, o cenário futuro é de franco pessimismo, com índice abaixo dos 50 pontos.

Pela nona vez consecutiva, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) mostrou queda, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador recuou 1,6% em setembro, após cair 2,2% em agosto. O recuo na confiança em setembro foi influenciada principalmente pela piora das perspectivas em relação aos próximos meses.

O ICI, que vai até 200 pontos, caiu de 102,7 pontos em agosto para 101,1 pontos em setembro. Este é o menor patamar de confiança desde agosto de 2009 (100,2 pontos), ano em que o País sofria os efeitos negativos da crise global em sua economia. O resultado também ficou 2,9 pontos abaixo da média histórica do indicador, apurada desde 2003.

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Entre os dois subindicadores componentes do ICI, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,6%, após mostrar um recuo de 3,6% em agosto. Mas o segundo componente do ICI, o Índice de Expectativas (IE), teve queda mais intensa em setembro, de 2,6%, ante retração de 0,7% apurada em agosto. No caso do IE, o nível do indicador em setembro ficou abaixo da linha divisória entre expectativas favoráveis e desfavoráveis pela primeira vez desde agosto de 2009.

Na comparação com setembro do ano passado, o ICI registrou queda de 11% em setembro deste ano, mais forte que a apurada em agosto (-9,2%), no mesmo tipo de comparação. Ainda na comparação com setembro do ano passado, houve quedas de 10,7% e de 11,2%, respectivamente, para o Índice de Situação Atual e para o Índice de Expectativas, em setembro deste ano.

O levantamento para o cálculo do índice foi feito entre os dias 5 e 27 deste mês, em uma amostra de 1.241 empresas informantes.

A confiança do consumidor fechou praticamente estável em setembro ante agosto, com ligeiro crescimento de 0,4%, segundo o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na comparação com setembro do ano passado, o índice mostra uma queda de 5%. Mas mesmo com esta queda, segundo a CNI, o indicador está 1,5% acima da média histórica para o mês de setembro.

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O corte de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros (Selic) decidido ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom) contribuirá para manter a confiança do empresário do comércio em alta em um horizonte de médio prazo, na análise do economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), João Felipe Araújo. Ele fez o comentário ao destacar que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), calculado pela instituição, atingiu em agosto o maior nível em quatro meses.

No entanto, Araújo destacou que, entre os fatores que têm puxado para cima o otimismo do setor varejista este ano, a proximidade do Natal deve ser preponderante para manter em patamar elevado a confiança do comerciante até o final de 2011. Ele lembrou que há uma defasagem entre a decisão do corte da Selic pelo Copom e seu efeito prático na economia real. "Acho que o comércio vai começar a sentir este ajuste nos juros no começo do ano que vem", afirmou.

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Para o especialista, a âncora da sustentabilidade da confiança do empresário do comércio continua a ser o mercado de trabalho. Araújo lembrou que a projeção da CNC para as vendas do comércio varejista em 2011 é de alta de 6%, abaixo da taxa de elevação apurada no ano passado (11%) mas ainda acima das projeções de Produto Interno Bruto (PIB) para 2011, que oscilam entre 4% e 4,5%. "O comerciante está vendendo porque as pessoas estão empregadas, com renda em alta. Enquanto estas condições continuarem, eles (os empresários do setor do comércio) vão continuar confiantes", avaliou.

Os empresários do setor de comércio de bens e serviços do município de São Paulo estão mais otimistas e propensos a contratações, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), divulgado hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). O índice avançou 4,2% em julho ante junho, atingindo 124,3 pontos em uma escala que varia de 0 a 200 e demonstra otimismo quando acima dos 100.

A pesquisa mostrou que 74,89% dos empresários afirmaram em julho que pretendem aumentar o quadro de funcionários. Destes, 9,88% pretendem "aumentar muito" o quadro.

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Em nota, a entidade afirma que a percepção otimista reflete o ótimo nível de emprego e renda do País. A elevação no índice de confiança em julho ocorreu mesmo após a notícia de que o faturamento do comércio no primeiro semestre de 2011 registrou recuo de 0,3%, de acordo com dados divulgados nesta semana pela Fecomercio-SP. Na avaliação da entidade, isso demonstra que o otimismo do empresário se baseia mais no rendimento de seus negócios do que em dados macroeconômicos.

A tendência para os próximos meses é de que o ICEC permaneça estável enquanto não houver um aperto na política de restrição ao crédito adotada pelo governo e limitações na capacidade de consumo das famílias, fatores que afetam diretamente o comércio, segundo a Fecomercio-SP.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, manteve a trajetória de queda e recuou 2,5% em junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi a sexta queda consecutiva do ICC. Em maio, o indicador caiu 1,2% ante abril. De maio para junho, o indicador passou de 109,9 pontos para 107,1 pontos, na série com ajuste sazonal. Este é o menor nível da confiança da indústria desde outubro de 2009 (107,0 pontos).

O ICI é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice da Situação Atual (ISA), que caiu 3,5% em junho após mostrar queda de 1,7% em maio. Com o resultado, o ISA atingiu o pior nível desde outubro de 2009. O segundo componente do ICI é o Índice de Expectativas (IE), que cedeu 1,7%, em comparação com a queda de 0,6% em maio, e registra em junho o patamar mais baixo desde setembro de 2009.

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Na comparação com junho do ano passado, o ICI registrou queda de 7,3% esse mês, recuo mais intenso do que a taxa negativa de 4,8% apurada em maio, no mesmo tipo de comparação. Ainda na comparação com junho do ano passado, houve quedas de 9,8% e de 4,6%, respectivamente para o índice de Situação Atual e para o indicador de Expectativas, em junho deste ano.

O ICI é elaborado a partir de cinco tópicos da Sondagem da Indústria. A partir das respostas destes tópicos, a FGV elabora o resultado do índice que vai até 200 pontos, sendo que o desempenho do indicador é de queda ou de elevação se a pontuação total das respostas fica abaixo ou acima de 100 pontos, respectivamente. O levantamento para cálculo do índice foi entre os dias 2 e 27 deste mês, em uma amostra de 1.146 empresas informantes.

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