Tópicos | Copa de 2014

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, lamentaram a terceira morte registrada nas obras do Itaquerão, sede da abertura da Copa do Mundo. O operário Fabio Hamilton da Cruz morreu neste sábado ao sofrer uma queda enquanto trabalhava na instalação das arquibancadas provisórias do novo estádio do Corinthians.

"Muito triste com a morte trágica do operário hoje na Arena de São Paulo. Meus sentimentos à família e aos amigos", disse Valcke, em sua conta no Twitter. O secretário estava no Brasil até esta quinta-feira (27) para resolver a pendência das estruturas temporárias no entorno dos estádios da Copa.

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Assim como Valcke, Rebelo lamentou o episódio trágico. "O Ministério do Esporte registra seu profundo pesar pela morte do operário Fabio Hamilton da Cruz, em decorrência do acidente ocorrido neste sábado na Arena Corinthians, e expressa toda solidariedade a seus familiares e amigos. Aguarda a apuração das circunstâncias e a determinação das responsabilidades pelo acidente", disse Rebelo, em nota.

O operário sofreu a queda por volta das 10h30 deste sábado (29), quando tentava fixar o equipamento de segurança num cabo de aço. Ele atirou o gancho, que não prendeu, e acabou se desequilibrando com o movimento do corpo. De acordo com a Fast Engenharia, responsável pela colocação da arquibancada móvel, ele caiu de uma altura de oito metros. Para o Corpo de Bombeiros, a queda foi de 15 metros.

Foi o segundo acidente e o terceiro óbito registrados nas obras do Itaquerão. Em novembro do ano passado, Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44 anos, morreram após o desabamento de um guindaste durante a instalação de parte da cobertura do estádio. O acidente atrasou as obras, que agora só devem ser finalizadas entre o fim de abril e o início de maio.

No total, trata-se da oitava morte de funcionário ligado às obras levantadas para a Copa do Mundo. Em Manaus houve quatro óbitos e, em Brasília, um operário morto em ação, desde 2012.

As obras do Itaquerão, estádio do Corinthians que receberá os jogos da Copa do Mundo em São Paulo, registraram mais uma morte neste sábado (29). Fabio Hamilton da Cruz não resistiu aos ferimentos causados pela queda de uma altura de oito metros, sofrida nesta manhã, e se tornou o terceiro operário a morrer na construção da arena que sediará a partida de abertura do Mundial.

Fabio Hamilton trabalhava na instalação das arquibancadas provisórias do estádio, exigência da Fifa para o estádio, com maior capacidade de público, receber o jogo de abertura. Ele sofreu a queda por volta das 10h30, quando tentava fixar o equipamento de segurança num cabo de aço. Ele atirou o gancho, que não prendeu, e acabou se desequilibrando com o movimento do corpo.

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De acordo com a Fast Engenharia, responsável pela colocação da arquibancada móvel, o operário sofreu uma queda da altura de oito metros. Mais cedo, porém, o Corpo de Bombeiros afirmou que ele estava a 15 metros quando caiu da estrutura. Ele atuava na montagem dos pisos das arquibancadas do setor sul do estádio - também haverá assentos provisórios no lado norte.

A confirmação da morte foi divulgada duas horas depois de a Fast Engenharia emitir nota informando que o estado do operário era "delicado". Fabio Hamilton, contudo, não resistiu aos ferimentos causados pela forte queda. Pelas informações preliminares, ele teria sofrido traumatismo crânio-encefálico e politraumatismo.

Fabio Hamilton prestava serviço à WDS Engenharia, contratada pela Fast Engenharia, que, por sua vez, tem contrato com a Ambev. A cervejaria está bancando o custo de R$ 38 milhões para colocar as arquibancadas provisórias, exigência da Fifa para que o estádio tenha condições de receber a abertura da Copa.

A AmBev, que assumiu os custos em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, contratou a Fast Engenharia para instalar 17,6 mil cadeiras nos setores Sul e Norte (8.800 em cada lado), 1,2 mil no Leste e outros mil no Oeste. "A Fast, contratante da empresa WDS, renova seu desejo de que ele [operário] se recupere o mais rápido possível e está prestando todo o auxílio ao operário, a sua família e às autoridades".

O acidente é o segundo registrado no Itaquerão, que receberá o duelo entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, além de mais cinco jogos. Em novembro do ano passado, Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44 anos, morreram após o desabamento de um guindaste durante a instalação de parte da cobertura do estádio. O acidente atrasou as obras, que agora só devem ser finalizadas entre o fim de abril e o início de maio.

No total, trata-se da oitava morte de funcionário ligado às obras levantadas para a Copa do Mundo. Em Manaus houve quatro óbitos e, em Brasília, um operário morto em ação, desde 2012.

Empresa responsável por montar as arquibancadas provisórias do Itaquerão, a Fast Engenharia anunciou na tarde deste sábado que Fabio Hamilton da Cruz, o operário que sofreu uma queda enquanto trabalhava na instalação temporária nesta manhã, apresenta "estado delicado de saúde". Ele está internado no Hospital Santa Marcelina, zona leste de São Paulo, próximo ao estádio.

De acordo com funcionários do hospital, o operário não deu entrada na internação, o que sugere que ele tenha sido levado diretamente para o centro cirúrgico ou Unidade de Tratamento Intensivo. Ele recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado ao hospital pela ambulância particular que fica no estádio, cuja obra é assinada pela Odebrecht.

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Segundo alguns operários, Fabio Hamilton sofreu a queda quando tentava içar o gancho do mosquetão do cinto se segurança. Ele teria atirado o gancho, que não prendeu, e acabou se desequilibrando com o movimento do corpo. Como não estava preso, caiu. De acordo com a Fast Engenharia, ele trabalhava na montagem dos pisos das arquibancadas do setor sul do estádio que receberá o jogo de abertura da Copa do Mundo.

Em nota, a empresa corrigiu informação divulgada pelo Corpo de Bombeiros de que o operário teria sofrido uma queda da altura de 15 metros. Segundo a Fast, o operário estava a oito metros do chão quando sofreu a queda. Apesar do incidente, as obras no Itaquerão não foram paralisadas neste sábado (29).

Fabio Hamilton prestava serviço à WDS Engenharia, contratada pela Fast Engenharia, que, por sua vez, tem contrato com a Ambev. A cervejaria está bancando o custo de R$ 38 milhões para colocar as arquibancadas provisórias, exigência da Fifa para que o estádio tenha condições de receber a abertura da Copa.

A AmBev, que assumiu os custos em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, contratou a Fast Engenharia para instalar 17,6 mil cadeiras nos setores Sul e Norte (8.800 em cada lado), 1,2 mil no Leste e outros mil no Oeste. "A Fast, contratante da empresa WDS, renova seu desejo de que ele [operário] se recupere o mais rápido possível e está prestando todo o auxílio ao operário, a sua família e às autoridades".

O acidente é o segundo registrado no Itaquerão, que receberá o duelo entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, além de mais cinco jogos. Em novembro do ano passado, dois operários morreram após o desabamento de um guindaste durante a instalação de parte da cobertura do estádio. O acidente atrasou as obras, que agora só devem ser finalizadas entre o fim de abril e o início de maio.

Nesta quinta-feira (27), o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, se mostrou incomodado com as previsões sobre o futuro do Itaquerão, palco da Copa do Mundo em São Paulo. O mandatário alvinegro afirmou que o estádio só deve se tornar preocupação da Fifa quando for liberado para a administração da entidade que rege o futebol mundial.

"A Fifa não manda no estádio do Corinthians. O estádio é nosso. Eles vão mandar aqui quando dermos a chave para a Fifa. Aí eles fazem o jogo que quiserem lá. Enquanto isso não acontece, o estádio é nosso, quem manda lá é o Corinthians", declarou o dirigente, ao questionar as previsões sobre o jogo de abertura da arena.

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"A estreia do Itaquerão vai ser Corinthians x Corinthians [veteranos]. É uma estreia nossa, e não da Fifa. Decidimos quem joga, que horas, quando. Isso é problema do Corinthians e ninguém tem nada a ver com isso", disse Gobbi.

Passada a irritação, o presidente amenizou o tom ao reiterar que o estádio ficará pronto nos prazos definidos junto à Fifa. E que as estruturas temporárias, que ainda dão dor de cabeça ao secretário-geral Jérôme Valcke, serão pagas pelo clube. "Todo mundo pode ficar tranquilo porque será pago e vamos ter Copa lá. Só não sabemos como será pago ainda", afirmou, referindo-se à estimativa de R$ 60 milhões para bancar estas estruturas.

Gobbi revelou que recebeu as garantidas do próprio Andrés Sanchez, em reunião realizada com a diretoria de futebol nesta semana. "Ficamos sabendo dos números, como anda a obra e ficamos bem tranquilos com o andamento", declarou o dirigente. Ex-presidente corintiano, Sanchez é o responsável destacado pelo clube para tratar do estádio.

Nesta segunda-feira (24), o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, começa a maratona de reuniões preparatórias para a Copa do Mundo e espera ter rapidamente a solução para aquilo que considera o principal problema neste momento: a instalação das estruturas temporárias na Arena Corinthians e no Beira-Rio. O dirigente quer a elaboração de cronograma detalhado, com a garantia de que tudo estará pronto alguns dias antes do primeiro jogo nos estádios.

As reuniões operacionais terão a presença de membros do Comitê Organizador Local da Copa (COL), representantes dos governos e de responsáveis pela organização da Copa nas cidades-sede. Outro ponto sobre o qual haverá pressão é as obras de acesso e no entorno.

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Valcke disse, na sexta-feira, desejar ter uma situação mais confortável em relação às pendências na preparação até o final desta semana. Mas, na realidade, espera a definição do plano de ação para São Paulo e Porto Alegre no máximo até esta terça. "Disseram que na noite da segunda-feira ou na terça-feira, devo receber informações positivas sobre as situações nessas duas cidades", afirmou.

As informações positivas relacionadas à Arena Corinthians passam por garantia de que todas as intervenções referentes às temporárias - instalação de equipamentos eletrônicos e de tecnologia de informação, montagem de tendas ara abrigar a imprensa e voluntários e conclusão dos espaços VIP, entre outras - estarão prontas no máximo em 80 dias.

Valcke espera receber do Corinthians, que busca parceiros para amenizar os custos das temporárias (entre R$ 42 milhões e R$ 60 milhões), ou dos responsáveis pela organização da Copa em São Paulo, relatório pormenorizado, com dados como quais empresas farão os serviços e prazos de entrega.

Um dos destaques da Copa das Confederações, a seleção do Uruguai desembarcará no Brasil no mês de junho com o melhor ataque do mundo. A opinião é de Luis Suárez, atacante uruguaio que deve formar dupla com Edinson Cavani no time sul-americano na Copa do Mundo.

Para o jogador, a dupla é a melhor pela eficiência no ataque e por causa do bom entrosamento. "Formamos o melhor ataque do mundo porque vivemos para o gol, mas sabemos passar a bola a outro jogador que estiver melhor colocado. Este é o segredo do Uruguai: nossa união", disse o atacante do Liverpool ao jornal italiano Gazzetta dello Sport.

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Apesar da confiança no ataque uruguaio, Suárez diz que sua seleção não é uma das favoritas ao título. "Tenho consciência de que o Uruguaio não está entre os favoritos, mas quando nos encontramos frente a frente contra qualquer adversário, onze contra onze, sempre olhamos nos olhos. E nunca somos os que baixam primeiro os olhos", disse o atacante.

A eficiência ofensiva e a postura aguerrira dos uruguaios deverá ser útil no complicado Grupo D, da Copa, o chamado "grupo da morte". Os vizinhos sul-americanos terão pela frente dois campeões mundiais logo na primeira fase: a Inglaterra e a Itália, além da modesta Costa Rica.

Na avaliação de Suárez, a Itália segue como uma das favoritas no Mundial, apesar das oscilações recentes. "Eles têm uma tradição na Copa, com uma dinâmica que é sempre a mesma. Eles chegam sem maior consideração, mas depois do grupo da morte, estarão na boca de todos como a surpresa mais positiva", projetou.

"Nós e os italianos temos uma característica em comum muito importante, talvez a mais importante de todas: sabemos disputar um torneio breve e terrivelmente intenso", comparou Suárez, lembrando a boa campanha dos uruguaios na Copa das Confederações. Na ocasião, o Uruguai ficou em quarto lugar ao ser derrotado, nos pênaltis, justamente pela Itália.

Rival do Brasil no Grupo A da Copa do Mundo, a Croácia empatou por 2x2 com a Suíça, nesta quarta-feira (5), em amistoso disputado fora de casa, em St. Gallen. A seleção croata fará o jogo de abertura do Mundial, contra a Canarinha, no dia 12 de junho.

Com este resultado, a Croácia soma apenas uma vitória nos últimos cinco jogos - um amistoso e quatro partidas das Eliminatórias. O único triunfo aconteceu sobre a modesta seleção da Islândia, por 2x0, na repescagem, em novembro.

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Nesta quarta, o time croata foi "espionado" por Alexandre Gallo, observador técnico de Luiz Felipe Scolari. Na cidade de St. Gallen, o brasileiro pôde acompanhar in loco a eficiência do atacante Ivica Olic, autor dos dois gols da Croácia.

O jogador do Wolfsburg balançou as redes aos 39 minutos do primeiro tempo e aos 10 da segunda etapa. Mas os suíços garantiram o empate com gols de Josip Drmic, ao abrir o placar, aos 34, e ao obter a virada, aos 41. A Suíça, contudo, não conseguiu evitar a igualdade no marcador.

No Grupo A, o Brasil ainda terá pela frente o México e Camarões, além da Croácia. Já a Suíça está no Grupo E, com França, Equador e Honduras.

Diego Costa passou em branco na sua estreia com a camisa da Espanha. Ainda assim os atuais campeões mundiais não decepcionaram a torcida em Madri. Jogando no Estádio Vicente Calderón, os espanhóis derrotaram a Itália por 1x0 com gol de Pedro aos 17 minutos do segundo tempo.

Foi o quarto duelo entre as duas seleções nos últimos dois anos, com boa vantagem dos espanhóis. Ele venceram a final da Eurocopa de 2012 (4x0) e eliminaram os italianos na semifinal da Copa das Confederações, nos pênaltis, no ano passado. Neste período, a Itália tem como melhor resultado o empate por 1x1 na fase de grupos da Eurocopa.

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O amistoso foi precedido de uma homenagem a Luis Aragonés, morto no início de fevereiro. Aragonés foi o responsável por montar a equipe espanhola que encerrou seu jejum de títulos na Eurocopa de 2008 e manteve o caminho de conquistar na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

Após a cerimônia, a Itália foi a campo sem Balotelli e De Rossi, lesionados. Pirlo ficou no banco de reservas - entrou depois do intervalo. Entre os titulares, estavam os argentinos Paletta e Osvaldo e o brasileiro Thiago Motta, todos naturalizados italianos.

Do lado espanhol, Piqué e Puyol ficaram de fora. A novidade foi mesmo Diego Costa, brasileiro naturalizado espanhol, que fez sua estreia diante de um público modesto no estádio do seu time, o Atlético de Madrid.

O atacante teve atuação discreta, com pouca participação no famoso toque de bola espanhol. E só levou perigo mesmo aos 35 minutos do segundo tempo, quando recebeu na direita e bateu rasteiro, rente à trave direita de Buffon.

Os melhores lances espanhóis saíam dos pés de Fàbregas, no primeiro tempo, e David Silva, na etapa final. O único gol da partida surgiu com Pedro, aproveitando sobra dentro da área. Ele bateu rasteiro e a bola passou por baixo de Buffon, aos 18 do segundo tempo.

Pela Itália, Cerci, pela direita, e Osvaldo, pelo meio, eram os mais perigosos. O primeiro foi o responsável pela melhor chance dos italianos. Aos 3 minutos de jogo, ele acertou o travessão em cruzamento despretensioso, surpreendendo a defesa espanhola. No rebote, porém, os italianos não aproveitaram a chance.

O amistoso fez parte da preparação das duas seleções para a Copa do Mundo. Atual campeã, a Espanha terá pela frente no Grupo B a Holanda, rival derrotada na final de 2010, o Chile e a Austrália. A Itália terá um desafio ainda mais complicado. No Grupo D, o "da morte", vai enfrentar Inglaterra, Uruguai, ambos campeões mundiais, e Costa Rica.

A Inglaterra vinha decepcionando - em novembro, depois de garantir a vaga na Copa, perdeu de Chile e Alemanha sem conseguir marcar um gol sequer. Entretanto, nesta quarta (5), Sturridge deu fim à sequência de insucessos. O relógio já marcava 37 minutos do segundo tempo quando o atacante inglês recebeu cruzamento de Lallana cruzou e Sturridge completou de cabeça. Foi o único gol da partida contra a Dinamarca no Estádio de Wembley, em Londres. 

Esta era só a terceira partida de Lallana, do Southampton, com a camisa da Inglaterra e ele se saiu muito bem. Sob o comando de Roy Hodgson, a seleção inglesa teve quatro jogadores do Liverpool entre os titulares, indicando que a base da equipe que vem em melhor fase no Inglês deve ser mantida.

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Antes da Copa, a Inglaterra ainda fará amistosos contra Peru (Londres), Equador e Honduras (Miami). A equipe estreia no Mundial no dia 14 de junho, contra a Itália, em Manaus. Depois, enfrenta Uruguai e Costa Rica pelo chamado grupo da morte da Copa.

A seleção brasileira deixou o gramado do Estádio Soccer City nesta quarta-feira confiantes com a preparação do time para a Copa do Mundo. Depois da goleada de 5 a 0 sobre a África do Sul, em Johanesburgo, o capitão Thiago Silva não hesitou em afirmar que o Brasil já está pronto para encarar o Mundial em casa.

"Não tenho dúvida [de que estamos prontos]. Fizemos uma Copa das Confederações maravilhosa, fechamos a preparação com chave de ouro. Agora é descansar, jogar os campeonatos que temos que disputar (nos clubes), porque, com certeza, vamos fazer de tudo para conquistar o Mundial", disse o zagueiro, em entrevista à TV Globo.

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"A goleada nos dá um moral muito grande, ainda mais motivação e confiança um pouco maior. Agora é descansar um pouco a mente nos três meses que antecedem a Copa do Mundo", completou um dos quatro jogadores que voltaram a jogar na África do Sul, nesta quarta, após a queda do Brasil nas quartas de final no Mundial de 2010.

Único titular que manteve sua posição, e que esteve em campo na dolorosa eliminação diante da Holanda, Julio Cesar foi mais contido ao avaliar a preparação brasileira. "Levando em consideração que não jogamos as Eliminatórias, a gente está num nível bom. Mas tem muita coisa ainda para melhorar", comentou.

Para o goleiro, a seleção deu mais chances do que de costume nesta quarta. "Demos bastante chance, mas eles não souberam aproveitar. Valeu pela estreia do Rafinha, do Fernandinho. A seleção brasileira impôs seu jogo", afirmou. "Agora é esperar a convocação final e começar a se preparar".

Em mais um teste visando a Copa do Mundo, a seleção brasileira abriu o ano com uma boa vitória sobre a África do Sul, pelo placar de 5 a 0, nesta quarta-feira, no Estádio Soccer City, em Johannesburgo. O amistoso serviu de grande oportunidade para o volante Fernandinho, um dos alvos de Luiz Felipe Scolari.

O jogador do Manchester City marcou o quarto gol brasileiro e se aproximou da vaga no Mundial - Neymar marcou três e Oscar anotou outro gol brasileiro. Fernandinho teve performance mais tímida até a entrada de Luiz Gustavo, quando passou a atuar como segundo volante e marcou o gol. O volante disputa vaga com Lucas Leiva e Hernanes na seleção.

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O lateral-direito Rafinha, também observado nesta quarta, teve atuação mais discreta nos 90 minutos do amistoso. Mas ainda sonha com o lugar na Copa. Ele jogou mais recuado e arriscou poucas jogadas com Hulk no ataque, pelo lado direito. Ele briga com Maicon pela posição de reserva de Daniel Alves.

O amistoso com a África do Sul marcou o primeiro duelo do time de Felipão em 2014 e também o último teste para os candidatos a uma vaga no grupo do treinador para a Copa do Mundo. Depois desta partida, os jogadores vão ficar na expectativa pela convocação oficial, no dia 7 de maio.

A partida, que teve a estreia dos uniformes 1 e 2 da seleção, também foi especial para os sul-africanos. O amistoso fez parte dos festejos que marcam os 20 anos do fim do apartheid no país e serviu de homenagem a Nelson Mandela, que morreu há exatos três meses. Os jogadores da casa entraram em campo com uma camisa exibindo o número da cela em que Mandela esteve preso antes de se tornar presidente.

O JOGO - O primeiro chute a gol da partida veio dos pés de Claasen, aos 2 minutos. Julio Cesar fez a defesa com tranquilidade e deu o tom do que seria o primeiro tempo para o time brasileiro. Na primeira boa investida do time de Felipão, aos 9, Hulk descolou lançamento para Oscar, na direita. E o meia do Chelsea não teve dificuldade para invadir a área e bater, por cobertura, na saída do goleiro Williams.

O gol aumentou a confiança dos brasileiros e levou a África do Sul a adiantar a marcação, ensaiando uma breve pressão, sem sucesso. Mesmo sem exibir o mesmo toque de bola da Copa das Confederações, a seleção brasileira neutralizava com rapidez as investidas dos anfitriões. Mas emplacava poucas jogadas de maior perigo, a partir da defesa.

Os melhores lances surgiam em ligações diretas. Assim, Neymar tabelou com Oscar, entrou na área, mas atrasou a finalização e Williams fez o desvio para fora, aos 28. Doze minutos depois, Paulinho deu bom passe e Neymar aproveitou a marcação frouxa para encher o pé e mandar entre as pernas do goleiro.

Um dos estreantes do dia, sob o comando de Felipão, Rafinha valorizou seu desempenho na primeira etapa. "Acho que foi bom. Claro que eu estava ansioso pelo fato de ser seleção. Mas está tranquilo. Esses jogos são gostosos de jogar, por causa do clima. E a experiência de jogar partidas da Liga dos Campeões ajuda muito nestas horas", disse o lateral-direito, no intervalo.

O Brasil voltou para o segundo tempo com mudanças na equipe e no uniforme. A camisa amarela deu lugar ao novo uniforme número dois, todo azul e com camisa listrada. Os jogadores brasileiros exibiam uma faixa preta no braço, com os números 46664, também em referência à cela de Nelson Mandela.

Na equipe, Felipão deu sequência aos testes e fez as três primeiras das seis mudanças a que tinha direito no amistoso. Sacou Oscar, Hulk e Paulinho para as entradas de Ramires, Willian e Luis Gustavo.

Antes de fazer a quarta mudança, o treinador viu a seleção ampliar o marcador, logo aos 24 segundos da etapa final. Fred aproveitou erro na saída de bola sul-africana e lançou Neymar, que bateu por cobertura e anotou belo gol. Na sequência, Willian finalizou rente á trave e quase marcou o quarto do Brasil.

Depois do gol, Felipão mandou Daniel Alves, improvisado no lado esquerdo no lugar de Marcelo, Jô (Fred) e Dante (David Luiz) a campo - com estas mudanças somente Bernard e Jefferson não entraram em campo entre os 19 convocados.

O Brasil, no entanto, continuou brilhando sob o comando daqueles que já estavam em campo. Neymar seguia concentrando a marcação dos sul-africanos, abrindo espaço para os demais. Em uma destas investidas, Fernandinho, mais solto no meio-campo após a entrada de Luiz Gustavo, não desperdiçou sua chance e acertou belo chute de fora da área, aos 33.

A estrela do jogo, contudo, foi mesmo Neymar. Aos 45 minutos, o atacante do Barcelona aproveitou ajeitada de Jô dentro da área e só completou para as redes, anotando seu terceiro gol na partida.

Depois desta primeira partida do ano, Felipão anunciará os convocados para a Copa no dia 7 de maio. Os eleitos do técnico vão se apresentar à seleção no dia 26, em Teresópolis. Lá vão iniciar a preparação para o Mundial, que contará com amistosos no dias 3 e 6 de junho, contra Panamá e Sérvia, respectivamente. O primeiro será disputado no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. E o segundo está marcado para o Morumbi, em São Paulo.

 

FICHA TÉCNICA:

ÁFRICA DO SUL 0 x 5 BRASIL

ÁFRICA DO SUL - Williams; Ngcongca, Khumalo (Xulu), Nthete e Mtlaba; Jali (Zungu), Furman, Claasen (Ndlovu) e Serero; Parker (Patosi) e Rantie (Manyisa). Técnico: Gordon Igesund.

BRASIL - Julio Cesar; Rafinha, Thiago Silva, David Luiz (Dante) e Marcelo (Daniel Alves); Fernandinho, Paulinho (Luiz Gustavo), Oscar (Ramires) e Hulk (Willian); Fred (Jô) e Neymar. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

GOLS - Oscar, aos 9, e Neymar, aos 40 minutos do primeiro tempo. Neymar, aos 24 segundos e aos 45 minutos, e Fernandinho, aos 33 do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Ramires.

ÁRBITRO - Antonio Muachihuissa (Fifa/Angola).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 51.823 pagantes.

LOCAL - Estádio Soccer City, em Johannesburgo (África do Sul).

Faltando 100 dias para a Copa do Mundo, a cúpula da Fifa adota uma estratégia para reverter a resistência em relação ao evento e focar no interesse dos brasileiros pelo futebol e pela eventual conquista da seleção. A estratégia ficou clara no pronunciamento pré-gravado realizado pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, para marcar os 100 dias para a Copa.

"Os problemas estão sob controle", disse Blatter. A ordem é concentrar a mensagem no futebol e insistir que o evento será um grande êxito. Fontes em Brasília confirmaram que a campanha da Fifa está em sintonia com a estratégia do governo brasileiro, que também já deixou de lado o discurso sobre o legado da Copa para concentrar sua mensagem institucional e publicidade na paixão do brasileiro pelo futebol.

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"Cem dias é muito e ao mesmo tempo é pouco se ainda há problemas. Mas agora todos os problemas estão sob controle e daqui a 100 dias haverá um início excepcionalmente bom para uma competição excepcional: a Copa do Mundo da Fifa no Brasil, o país do futebol. Eles (os brasileiros) receberão o torneio de braços abertos e com todo o coração", disse Blatter sobre os problemas do Brasil para entregar as obras, especialmente os estádios, para o Mundial.

"É especial porque se dizem que o futebol foi organizado ou inventado pelos britânicos - no mínimo organizado, principalmente pela Inglaterra -, eu preciso lembrar que o país onde surgiu o futebol-arte é o Brasil. O espírito brasileiro e a capacidade do Brasil de jogar futebol fazem desta uma Copa do Mundo muito, muito especial. E também porque a última Copa no Brasil foi organizada em 1950 e vocês lembram que o país perdeu a decisão no Maracanã para o Uruguai. Então agora todos os brasileiros esperam que a seleção seja campeã. É por isso que existe uma expectativa tão grande e tenho certeza de que o torneio será um enorme sucesso", afirmou o presidente da Fifa sobre a escolha pelo Brasil para organizar a Copa de 2014.

Blatter ainda comentou o fato de todas as outras seleções desejarem ganhar o Mundial no Brasil. "Os torcedores brasileiros apoiarão a seleção desde o começo e esperam que o Brasil vá até o fim. Mas há outras 31 equipes que querem evitar que o Brasil esteja na final e é por isso que o nível da competição será tão alto. Será como uma luta, mas com espírito esportivo, onde o futebol também transmitirá uma mensagem de jogo limpo, disciplina e respeito", completou.

R$ 26 bilhões. Esse é o custo da Copa de 2014, de acordo com a última atualização da Matriz de Responsabilidades, documento que reúne todas as intervenções relacionadas com o Mundial a cargo do governo federal, dos governos estaduais e cidades-sede. A lista tem de obras em estádios a projetos na área de turismo, passando por telecomunicações, portos e segurança, entre outros, formando um quadro completo.

No entanto, esse valor está defasado (há estimativas de que, no final, a conta baterá nos R$ 30 bilhões). Isso porque a última atualização da Matriz foi feita em setembro do ano passado - teve uma atualização em novembro, basicamente para a retirada do documento de obras que não ficarão prontas até a Copa.

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Dessa maneira, não entrou no cálculo despesas como as com as estruturas temporárias, exigência da Fifa para todas as arenas do Mundial. Em média, o custo vai ser R$ 40 milhões por estádio, a serem gastos com itens diversos, entre eles aluguel de tendas, aparelhos de raio X e implantação do sistema de tecnologia de informação.

Essa é uma das pendências na preparação para a Copa. A 100 dias de a bola rolar, a maior parte das cidades ainda não viabilizou a aquisição de materiais e equipamentos que compõem o aparato das temporárias. Pior, em alguns casos ainda há discussão para definir quem vai pagar a conta.

É o caso de São Paulo. Por contrato, a obrigação de arcar com os custos - R$ 43 milhões, de acordo com orçamento apresentado em 20 de janeiro por Andrés Sanchez ao prefeito Fernando Haddad e ao secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke - é do Corinthians, o dono da arena.

Prefeitura e governo estadual contribuirão com instalações físicas e materiais para as temporárias no estádio em Itaquera, mas os cerca de R$ 39 milhões que terão de ser gastos com itens como tendas, cabos óticos e aluguel de geradores deverão ficar a cargo do clube. O Corinthians busca parcerias para viabilizar as temporárias.

O problema é que o tempo está passando, no caso do Itaquerão, a Arena Corinthians, e de várias outras, e o atraso pode comprometer a qualidade de alguns sistemas e equipamentos que serão instalados. Segundo especialistas da área, por exemplo, são necessários 120 dias para instalar toda a infraestrutura de telecomunicações (antenas, cabos, roteadores e vários outros itens). Até agora, nenhum dos 12 estádios teve o sistema instalado.

PELA METADE - Há obras complexas por fazer, mas até intervenções simples estão atrasados. É o caso das obras no entorno do Beira-Rio, em Porto Alegre. Basicamente, é preciso fazer a pavimentação das vias, pequenas, mas ainda não foi feita sequer a licitação - o primeiro edital não teve interessados. Com isso, há o risco de a obra acabar durante a Copa (o prazo de execução é de quatro meses).

Há situações em que a obra prometida será entregue parcialmente. O principal exemplo é o do VLT entre Cuiabá e Várzea Grande, no Mato Grosso, projetado, entre outros argumentos, para atender a Arena Pantanal. Até a Copa, porém, só estarão concluídos 5,7 km dos 23 km do percurso.

O VLT de Cuiabá é sempre citado pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, quando fala do legado da Copa. Ele argumenta que, não fosse o Mundial, tal obra só seria realizada daqui a 30 anos. Assim, terminado o Mundial restará observar quanto tempo vai levar que o VLT esteja totalmente concluído.

O bairro de Itaquera, em São Paulo, é um verdadeiro canteiro de obras para que tudo fique pronto para a abertura da Copa do Mundo. Além do Itaquerão, a Arena Corinthians, que alcançou 97% de avanço, o entorno do estádio passa por mudanças significativas que ajudarão a melhorar o fluxo de veículos na região. Outra novidade é que no próximo mês o parque que ficará em frente ao campo estará pronto.

"Os preparativos estão em ritmo acelerado de trabalho, tanto nas obras do estádio e do entorno do Polo Institucional de Itaquera, quanto na validação dos planos operacionais", explicou Raquel Verdenacci, coordenadora executiva do Comitê Paulista para a Copa.

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Com investimento de R$ 548,5 milhões e 2.200 empregos diretos gerados, as obras viárias de mobilidade urbana permitirão maior integração entre as áreas norte e sul do bairro, integrarão vias já existentes, favorecerão a circulação de pedestres e o acesso às estações de trem e metrô. Entre as alterações estão incluídas as construções de duas novas avenidas, passagem em desnível de 540 metros de extensão, alargamento de pistas, rotatória e duas novas alças de acesso. A previsão de entrega é em 28 de abril, pois o avanço nestas obras já é de 80%.

Dentro do estádio, a novidade é que a colocação de assentos superou a marca de 33 mil unidades. Outras atividades que estão em andamento são os revestimentos de piso e teto e as instalações de ar-condicionado, automação e som, além da colocação dos holofotes no prédio Norte. Outro detalhe é que a colocação de escadas rolantes e elevadores foi concluída e entrou em fase de testes.

Como 15 seleções escolheram ficar no estado de São Paulo na primeira fase do Mundial, os aeroportos paulistas terão uma importância significativa. Em Guarulhos, o Terminal de Passageiros 3 e a ampliação do pátio de aeronaves são as principais obras de infraestrutura a serem entregues até a Copa. Com 192 mil metros quadrados - área maior que as dos terminais 1, 2 e 4 somadas - o novo terminal terá capacidade inicial para 12 milhões de passageiros.

Já Viracopos, na região de Campinas, passou por reforma das instalações do atual terminal, que tem capacidade para 9,5 milhões de passageiros. Além disso, um píer vai operar exclusivamente para receber voos da Copa (tanto das delegações quanto executivos).

Em 30 de outubro de 2007, quando o Brasil foi oficialmente designado sede da 20.ª Copa do Mundo de futebol, em um evento cheio de pompa e autoridades na sede da Fifa em Zurique, na Suíça - a delegação brasileira era chefiada pelo então presidente Lula e pelo então presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira -, parecia haver tempo suficiente para preparar a competição, dentro e fora do campo.

Quase sete anos se passaram e, a exatos 100 dias de Brasil e Croácia abrirem a competição no estádio Itaquerão, a Arena Corinthians, em São Paulo, o País vive uma corrida contra o tempo. Há muito o que fazer até o início do Mundial.

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Falta, por exemplo, concluir três dos 12 estádios que receberão partidas - considerando-se que a Arena Amazônia, em Manaus, será inaugurada neste domingo - entre eles o palco de abertura, o Itaquerão. Com o cronograma comprometido por um acidente em novembro passado que teve como pior consequência duas mortes de operários, vai ser entregue apenas em 15 de abril - ou 15 de maio, como disse o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, no último final de semana.

Os problemas ultrapassam os limites do campo. Em vários aeroportos as intervenções não ficarão prontas até junho. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, inclusive, já se contenta com a entrega de "boa parte" das obras. O mesmo ocorre com a mobilidade urbana, com apenas meia dúzia dos 41 projetos finalizados. Muita coisa deverá ser concluída em cima da hora; mas parte significativa ficará para o pós-Copa. A estrutura de telecomunicações também preocupa.

No entanto, há fatores positivos. A seleção brasileira mostra-se competitiva, os estádios que já estão em operação são modernos e confortáveis, a procura por ingressos é a maior da história das Copas e algumas intervenções de mobilidade - principalmente as relacionadas com o transporte público - trarão ganho efetivo para a população, consideram especialistas.

Mas, na reta final da preparação, ainda há muito trabalho pela frente para que o Brasil, de fato, realize a "Copa das Copas" como vem pregando a presidente Dilma Rousseff.

A Federação Holandesa de Futebol pediu, nesta quarta-feira (26), ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, uma área próxima ao estádio do Itaquerão para usar como concentração dos torcedores. A ideia é ter uma praça a cerca de três quilômetros do local do jogo para reunir os torcedores e organizar uma festa.

A proposta foi discutida nesta quarta em reunião na prefeitura entre Haddad e uma comitiva da Holanda capitaneada pelo embaixador, Kees Rade, e pelo coordenador da federação de futebol, Gils de Jong. "Geralmente reunimos em uma praça os torcedores antes dos jogos, para eles beberem alguma coisa e caminharem juntos até o estádio. Fomos muito bem recebidos pelo prefeito e estamos otimistas com a recepção que teremos", disse De Jong.

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A Holanda encerra a campanha na primeira fase no jogo contra o Chile, no Itaquerão. A comitiva está de passagem pelas cidades onde a seleção irá jogar para se reunir com autoridades e conhecer a logística do dia da partida.

Segundo o embaixador holandês, São Paulo deverá receber 5 mil torcedores do país. "Cerca de 600 ficarão em um acampamento da torcida no bairro de Interlagos", contou De Jong. O projeto do acampamento, porém, é organizado pela própria torcida holandesa.

O Ministério do Esporte rebateu a Adidas nesta quarta-feira (26).  Em publicação na sua conta oficial no Twitter a  uma imagem que sugere alterações na estampa das polêmicas camisetas lançadas nos Estados Unidos, nesta semana. Por causa da reclamação da Embratur, a empresa já cancelou a venda das camisetas que trazem mensagens de duplo sentido, com conotação sexual.

A imagem publicada pelo Ministério do Esporte faz uma "correção" nas duas estampas da Adidas. Na primeira, de fundo verde, o traço que sugere um biquíni entre nádegas, dentro do coração amarelo, vira um sorriso. E, na segunda, uma mulata também de biquíni dá lugar a uma baiana tradicional, sem insinuação sexual.

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A mensagem desta estampa também foi modificada. A frase "Lookin to score", que pode ser traduzida por "em busca dos gols" ou até "pegar garotas", foi substituída por "We love Brazil" (Nós amamos o Brasil). A imagem publicada no Twitter do ministério é acompanhada da mensagem: "O Brasil é sensacional e nós amamos esse país! #BrasilÉMtoMais".

A publicação do Ministério do Esporte nas redes sociais é mais uma reação do governo ao lançamento recente da Adidas. A Embratur e o Ministério do Turismo repudiaram as estampas na segunda-feira. No dia seguinte, a presidente Dilma Rousseff avisou que governo iria aumentar o esforço no combate ao turismo sexual, sem citar diretamente as camisetas.

"O Brasil está feliz em receber turistas que chegarão para a Copa, mas também está pronto para combater o turismo sexual", disse a presidente, no Twitter. "O governo aumentará os esforços na prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes do Brasil". ]

Depois da forte reação negativa, a Adidas cancelou na terça a venda das camisetas polêmicas. "Os produtos em questão não mais serão comercializados pela marca", divulgou a companhia de material esportivo em nota oficial.

O Atlético Paranaense pretende entregar a Arena da Baixada antes do prazo previsto pela Fifa. O clube projeta liberar o estádio no dia 30 de abril, cerca de duas semanas antes da previsão da entidade que rege o futebol mundial - esperava receber a arena somente no dia 15 de maio, menos de um mês antes do início da Copa do Mundo.

Antes de 30 de abril, o clube pretende realizar o primeiro evento-teste no reformado estádio no dia 23 de março. Ainda não há informações sobre o jogo. Mas já se sabe que a arena ainda não estará totalmente em condições de receber uma partida de futebol. Este evento deve contar com apenas 10 mil torcedores nas arquibancadas.

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Depois deste jogo ainda será finalizada a instalação dos assentos e a iluminação do campo. A primeira deve ser terminada no dia 30 de março. O clube prevê ainda entregar o prédio de imprensa no dia 20 de abril, o que pavimentaria a entrega do estádio no dia 30 do mesmo mês.

Na segunda-feira, o clube divulgou imagens dos telões, instalados nos últimos dias, e dos avanços feitos na colocação do gramado. No momento, os operários trabalham na colocação das traves das duas extremidades do campo.

A Federação de Futebol do Panamá (Fepafut, na sigla em espanhol) confirmou, neste domingo (23), através do site oficial, um amistoso contra o Brasil no dia 3 de junho, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Este será o penúltimo jogo da seleção brasileira antes da estreia na Copa do Mundo, no dia 12 de junho, contra a Croácia, no Itaquerão, em São Paulo.

De acordo com a entidade máxima do futebol do Panamá, o amistoso foi confirmado depois de vários dias de negociação com a Confederação Brasileira de Futebol. No entanto, a CBF ainda não anunciou oficialmente este jogo, fato que pode acontecer nesta segunda-feira  (24), quando jogadores que atuam no País serão convocados para o amistoso contra o África do Sul, no dia 5 de março, em Johannesburgo.

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A partida contra o Panamá será realizado já no período final de preparação para a Copa. Ainda a ser confirmado oficialmente pela CBF, a seleção enfrentará a Sérvia, três dias depois, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Os dois adversários servem de referências para dois primeiros adversários do Brasil na fase de grupos do Mundial: Croácia e México.

O amistoso do Brasil contra a seleção da África do Sul será o último antes do técnico Luiz Felipe Scolari divulgar a lista final de convocados para a Copa do Mundo. Os nomes dos 23 jogadores serão anunciados no dia 7 de maio.

O dia 4 de março marca o início da contagem regressiva de 100 dias para o início da Copa. A fim de esquentar o torneio, o Comitê Organizador Local (COL) pretende realizar uma série de atividades em várias partes do mundo para marcar a data. Nesse dia, por exemplo, será realizado na Suíça o famoso "Jogo contra a Pobreza", com a participação de Ronaldo e Zidane no mesmo time. Lá, o Fuleco, mascote oficial do Mundial, dará as boas vindas.

Enquanto isso, a seleção brasileira estará na África do Sul para enfrentar os anfitriões no Soccer City, em Johannesburgo, no dia seguinte. Mas o Fuleco também vai aparecer por lá, para um encontro inédito com Zakumi, mascote da Copa de 2010. O evento vai ocorrer durante um treinamento do time comandado por Luiz Felipe Scolari.

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Por ser um período de data Fifa, uma série de amistosos preparatórios serão realizados, entre eles o encontro entre dois campeões mundiais em Madri: Espanha x Itália. Após uma tratativa com a embaixada e o governo local, o COL conseguiu um espaço para apresentar o mascote e levar um ex-jogador para promover a Copa no Brasil. Ainda no dia 5, o mesmo será feito antes do duelo entre França e Holanda, em Paris.

Nas cidades brasileiras, apesar de a data cair em plena terça-feira de carnaval, algum barulho será feito. O Ministério do Esporte está promovendo ações, que pretendem marcar a data com algo especial. As cidades estão se mobilizando e muitas delas vão fazer iluminações especiais em verde e amarelo em monumentos públicos.

Além disso, os organizadores do Mundial vão promover ações nas redes sociais. A hashtag #100diaspracopa será o carro-chefe para divulgar o evento. Durante o Congresso Técnico da Fifa, em Florianópolis, muitos treinadores aceitaram participar da ação e tiraram fotos específicas para ajudar a divulgar a competição.

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