Tópicos | Copa do Catar

A delegação da Argentina, que conquistou o tricampeonato na Copa do Mundo do Catar, desembarcou nesta terça-feira (20) no aeroporto internacional de Ezeiza, em Buenos Aires.

O avião da companhia Aerolíneas Argentinas aterrissou pouco antes das 2h30 (de Brasília) e, apesar do horário, milhares de torcedores já aguardavam os campeões mundiais.

##RECOMENDA##

Com o troféu da Copa nas mãos e a medalha de ouro no pescoço, o craque Lionel Messi foi o primeiro jogador a descer da aeronave. O atacante foi fotografado ao lado do técnico Lionel Scaloni, que acenou para as pessoas presentes.

Os tricampeões foram direto para o alojamento do centro de treinamento da Associação de Futebol Argentino (AFA), onde vão descansar nas próximas horas.

A celebração do título ainda não acabou, pois os jogadores vão fazer um desfile de comemoração. O grupo se encaminhará ao Obelisco a partir das 12h para um tour pelo centro de Buenos Aires.

O governo argentino determinou que hoje (20) seja considerado feriado nacional para que a população consiga acompanhar e celebrar o título, que não era vencido pelo país desde 1986.

Da Ansa

O jornal francês L'Èquipe alega que o terceiro gol argentino na final da Copa do Mundo, marcado por Lionel Messi, deveria ter sido anulado pela arbitragem. Segundo o jornal, houve invasão de campo por jogadores reservas argentinos antes de a bola passar a linha do gol.

O L'Èquipe traz em sua manchete: "Por que o terceiro gol da Argentina não deveria ter sido validado". "Segundo o regulamento, o segundo gol de Lionel Messi, na prorrogação, deveria ter sido anulado pelo árbitro da partida, Szymon Marciniak. Vários reservas argentinos já estavam em campo antes da bola cruzar a linha de gol de Hugo Lloris", defende o jornal.

##RECOMENDA##

Uma imagem de ângulo aéreo viralizou na internet mostrando os reservas argentinos invadindo o campo antes do gol.

Um total de 227 pessoas foram detidas na França, 47 delas na região de Paris, em distúrbios após a final da Copa do Mundo, na qual a Argentina venceu a França nos pênaltis, anunciou o ministério do Interior.

As forças de segurança mobilizaram 14.000 policiais em todo o país, incluindo 2.750 agentes em Paris. Após as partidas contra Inglaterra (quartas de final) e Marrocos (semifinais) também foram registrados incidentes.

Na avenida Champs-Élysées, policiais foram atacados com garrafas e fogos de artifício. Os agentes responderam com gás lacrimogêneo.

Também foram registrados distúrbios em Lyon (centro-leste), Bordeaux (sudoeste), Nice (sudeste) e Béziers (sul).

França e Argentina disputam, a partir das 12h (horário de Brasília) deste domingo (18) no Estádio de Lusail, o título da Copa do Catar. Tanto para europeus como para sul-americanos a decisão será a oportunidade de alcançarem o terceiro título na competição. Após a conquista do último Mundial, em 2018 (Rússia), os franceses chegam com certo favoritismo à partida deste domingo. Contando com uma talentosa geração de jogadores, que tem o atacante Kylian Mbappé como expoente, a França pode igualar um feito que apenas o Brasil tem em Copas, alcançar um bicampeonato consecutivo (a seleção brasileira triunfou nos mundiais de 1958 e de 1962).

Para isto, a equipe comandada pelo técnico Didier Deschamps teve que superar uma sequência de lesões que afastou nomes como os dos meios-campistas N'Golo Kanté e Paul Pogba e do atacante Karim Benzema, atual detentor do prêmio de melhor jogador do mundo. Essas ausências fizeram com que alguns jogadores assumissem novas responsabilidades na equipe (caso do atacante Antoine Griezmann, que tem atuado de forma mais recuada para colaborar no meio-campo) e que outros se tornassem titulares importantes (como o volante Tchouaméni e o lateral Theo Hernández).

##RECOMENDA##

Para a decisão o técnico Didier Deschamps deixou claro, em coletiva no último sábado (17), que sabe que terá de lidar com um desafio extra, o apoio dos apaixonados torcedores argentinos presentes no Estádio de Lusail (milhares de torcedores chegaram ao Catar nos últimos dias para acompanharem a decisão): “Estou ciente de que esta seleção argentina tem um apoio popular muito forte. Obviamente, o estádio amanhã será majoritariamente de torcedores argentinos. Espero um clima festivo, os argentinos são um povo apaixonado, totalmente a favor de sua equipe. Dá uma atmosfera festiva, positiva, eles cantam muito, são muito expressivos. É bom ter esse clima para uma partida dessas porque é uma final de Copa do Mundo, mas nossos adversários não estão nas arquibancadas, os únicos que temos estarão em campo”.

Caso saia vencedora, a França chegará ao tricampeonato em mundiais de seleções da Fifa, após as conquistas de 1998, alcançada em sua casa, e de 2018, na Rússia.

A Argentina também chega à decisão tentando levantar pela terceira vez o troféu de uma Copa do Mundo (após vencer em 1978, em sua casa, e em 1986, no México). Porém, ao invés de concentrar suas esperanças em uma jovem estrela, como a França, os hermanos esperam muito do veterano craque Lionel Messi. Disputando o seu último Mundial pela seleção de seu país, o atacante busca no Catar o título que ainda falta em sua vitoriosa carreira. Proporcionar esta última glória a Messi parece ser um combustível extra para os jogadores da Argentina.

“Vejo o Leo [Messi] feliz, como todos os argentinos. Era difícil superar o Messi da Copa América [primeira competição que o camisa 10 conquistou pela seleção principal de seu país], mas agora o vejo ainda melhor”, declarou o goleiro Emiliano Martínez em entrevista coletiva. Porém, o técnico Lionel Scaloni deixou claro que o confronto deste domingo não se restringe a um embate entre Mbappé e Lionel Messi, mas envolve duas equipes que têm muita história no futebol mundial: “O jogo de amanhã é Argentina contra França, além de Messi e Mbappé”.

O treinador afirma isso porque, no decorrer da campanha da Argentina no Catar, viu surgir uma geração de jovens valores (como o atacante Julián Álvarez e o meio-campista Enzo Fernandez) que podem estar assumindo o protagonismo da equipe nacional argentina justamente com uma conquista memorável.

Os olhares de amantes do futebol de todas as partes do mundo estarão voltados para o gramado do Estádio de Lusail a partir das 12h (horário de Brasília) do próximo domingo (18). Mas as atenções se concentrarão nos camisas 10 das duas equipes que disputam a decisão da Copa do Catar, o argentino Lionel Messi e o francês Kylian Mbappé, e no que pode ser considerada a passagem do bastão no posto de maior jogador de futebol em atividade.

Messi chega à decisão com o claro objetivo de buscar o título mais importante de uma vitoriosa carreira. Campeão nacional em inúmeras oportunidades defendendo o Barcelona (Espanha) e o PSG (França), além de conquistar a Europa e o mundo com a camisa da equipe catalã, o atacante possui uma galeria de troféus bem mais modesta quando se fala da seleção nacional adulta de seu país.

##RECOMENDA##

Pela Argentina, Messi tem como grande título a Copa América de 2021, alcançada no estádio do Maracanã após vitória de 1 a 0 sobre a seleção brasileira. Posteriormente ele ainda ajudou na conquista da Finalíssima (confronto entre campeões da Copa América e da Eurocopa) em junho de 2022.

Porém, ainda falta ao argentino de 35 anos (considerado por muitos o melhor jogador do mundo, e que é um papa títulos individuais, como a Bola de Ouro da revista francesa France Football, prêmio que já levou para casa em sete oportunidades), a conquista máxima para um atleta da modalidade, a Copa do Mundo.

O argentino iniciou esta jornada jovem, aos 19 anos, quando disputou o Mundial de 2006 (Alemanha). Apontado como uma possível revelação da competição, ele não conseguiu impedir a eliminação da Argentina nas quartas de final, diante da Alemanha. Depois Messi disputou as Copas de 2010 (África do Sul), 2014 (Brasil) e Rússia (2018).

No Mundial de 2014 ele ficou muito próximo do almejado título de uma Copa do Mundo por seu país, mas acabou tendo o sonho frustrado após derrota para a Alemanha no estádio do Maracanã, na final. Agora, na decisão do próximo domingo diante da França, a expectativa é de que o desfecho seja diferente.

No entanto, do outro lado do gramado estará outro camisa 10 muito talentoso: Mbappé. O francês é considerado um dos jogadores com maior potencial de ocupar o posto de melhor jogador do mundo nos próximos anos, preenchendo um vácuo deixado pelos veteranos Messi e Cristiano Ronaldo.

Assim como o craque argentino, o francês estreou em um Mundial de seleções aos 19 anos de idade, mas o desfecho foi bem diferente. Mbappé recebeu espaço na equipe da França e foi peça importante no título alcançado em 2018 em final com a Croácia.

Desde então ele tem tido performances cada vez mais impressionantes, tanto pela seleção francesa como pelo PSG, equipe na qual Messi é um dos seus companheiros.

No Catar não é diferente. Mbappé tem ajudado sua equipe com arrancadas, dribles e gols (alguns deles decisivos, como nas vitórias sobre Dinamarca e Polônia). O camisa 10, inclusive, divide a artilharia do Mundial com Messi, cada um com cinco gols.

Assim, a partida final da Copa do Catar será de grande importância para definir o melhor jogador da competição, o artilheiro e, quem sabe, até o melhor jogador do mundo da atual temporada. Porém, o mais importante é que pode ser a oportunidade na qual será inaugurado um novo reinado no futebol mundial.

A seleção da Croácia venceu neste sábado (17) o Marrocos, por 2 a 1, e conquistou o terceiro lugar na Copa do Mundo do Catar.

Os croatas abriram o placar aos sete minutos da etapa inicial, com Gvardiol, que marcou um gol de peixinho da linha do pênalti após jogada ensaiada. Logo em seguida, no entanto, o Marrocos empatou com Dari.

##RECOMENDA##

Dominando a partida, a Croácia voltou a balançar a rede, aos 41 minutos do primeiro tempo, com um golaço de Orsic.

Marcados por uma defesa consistente, os marroquinos não conseguiram mudar o resultado na etapa final e se despediram do Catar na quarta colocação, na melhor campanha de seleções africanas - e também árabe - em Mundiais.

Já a Croácia, mantém 100% de aproveitamento em disputas de terceiro lugar com a vitória de hoje. Ao todo, em seis Copas do Mundo, o time europeu ficou entre os três melhores também em 1998 e 2018.

Agora, as primeiras posições da competição serão conhecidas neste domingo (18) na partida entre Argentina e França.

Da Ansa

O Estádio Internacional Khalifa será o palco do penúltimo capítulo da Copa do Catar, a disputa pelo 3º lugar. A partir das 12h (horário de Brasília) deste sábado (17) o surpreendente Marrocos tenta fazer a melhor campanha de sua história em um Mundial de seleções. Já a Croácia quer vencer para alcançar a segunda melhor participação na competição.

Mesmo tendo a possibilidade de realizar a melhor campanha de sua história, o técnico de Marrocos, Walid Regragui, deixou claro em entrevista coletiva concedida na última sexta (16) que seu desejo era estar na grande decisão: “Entendo que é importante terminar em terceiro lugar ao invés de quarto. Meu ponto é que não chegamos à final. Queríamos disputar a final no domingo”.

##RECOMENDA##

Porém, o sonho da seleção africana foi interrompido após a derrota para a França na semifinal disputada na última quarta-feira (14). Agora, o desafio é a equipe croata, seleção contra a qual o Marrocos estreou na fase de grupos da Copa, em partida que terminou com um empate sem gols. Mas, na opinião de Regragui, a dinâmica do jogo deste sábado deve ser bem diferente do confronto anterior: “Houve muita hesitação no primeiro jogo. As duas equipes desejarão vencer e será um grande jogo”.

Para alcançar este objetivo, a equipe africana terá de lidar com alguns desfalques importantes, dos zagueiros Romain Saïss e Nayef Aguerd, ambos machucados, e do atacante En-Nesyri, que é dúvida por causa de dores musculares.

Já para a Croácia a conquista do terceiro lugar no Mundial seria uma espécie de prêmio de consolação após a derrota para a Argentina na semifinal, após uma heroica vitória sobre o Brasil nas quartas de final.

Segundo o técnico Zlatko Dalic, a equipe marroquina ocupa no Catar o lugar que foi da Croácia há quatro anos atrás na Rússia, o de surpresa: “Marrocos se assemelha a nós quatro anos atrás. Ninguém esperava que eles chegassem a esta fase. Eles merecem estar aqui. Eles serão um adversário mais desafiador do que na primeira partida [que terminou em empate sem gols]”.

A equipe europeia também chega com problemas para a partida deste sábado, o que fará com que a equipe titular seja definida apenas minutos antes de a bola rolar: “Esta é a sétima partida em um mês e estamos um pouco cansados e exaustos. Temos alguns problemas com [Josko] Gvardiol, [Josip] Juranovic e [Marcelo] Brozovic. Veremos o que acontecerá. Temos que ser cautelosos”.

Final da Copa

Após a definição do terceiro colocado da Copa do Catar, a final será disputada a partir das 12h (horário de Brasília) do próximo domingo (18) no Estádio de Lusail, entre França e Argentina.

O presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu nesta quinta-feira (15) sua viagem ao Catar para apoiar a seleção do país, apesar das polêmicas e da investigação em curso por suspeitas de corrupção no Parlamento Europeu.

"Assumo completamente", declarou Macron em sua chegada a Bruxelas para uma reunião de cúpula europeia. "Há quatro anos estive com a seleção na Rússia, estou com eles no Catar", afirmou o presidente, que assistiu a vitória da França nas semifinais da Copa do Mundo sobre Marrocos (2-0), quarta-feira à noite, e retornará a Doha no domingo para a final contra a Argentina.

##RECOMENDA##

Macron afirmou que estava "imensamente orgulhoso" dos 'Bleus' após a semifinal e elogiou uma equipe que é "uma mistura de várias gerações".

A surpreendente seleção de Marrocos enfrenta a França, a partir das 16h (horário de Brasília) desta quarta-feira (14) no Estádio de Al Bayt, em busca de uma vaga na grande decisão da Copa do Mundo.

O confronto desta quarta coloca frente a frente a atual campeã França e um Marrocos que tenta chegar pela primeira vez a uma decisão de Mundial.

##RECOMENDA##

Para os marroquinos, a presença em uma semifinal de um Mundial de seleções já é um fato histórico, pois eles se tornaram a primeira equipe africana nesta fase da competição. Segundo o técnico Walid Regragui, uma das explicações para a histórica classificação de sua equipe é o trabalho em equipe. “Todos estão trabalhando, todos estão dando o melhor em todos os sentidos, e jogamos um jogo coletivo sempre com bom espírito”, declarou em entrevista coletiva.

Segundo o treinador, sua equipe entrará no gramado na condição de zebra. Porém, ele afirma que esta é uma situação que não o incomoda: “Sei que não somos favoritos, mas estamos confiantes. Você pode pensar que estou doido, mas acho que um pouco de loucura é bom”.

Se dentro do gramado o Marrocos tem se notabilizado pelo esforço e entrega, fora a torcida tem sido uma fonte de força extra, o que, segundo o técnico francês Didier Deschamps, não é uma preocupação: “Eles se beneficiam de um enorme apoio. Já vi isso e meus observadores me falaram. Sabemos que vai ser extremamente barulhento, faz parte do contexto e teremos que estar prontos para isso”.

Quem também destaca o ambiente formado pela torcida marroquina nas partidas da Copa é o capitão da França, o goleiro Hugo Lloris, que garante que a sua equipe está pronta para enfrentar o ambiente hostil: “Eles [marroquinos] têm muitas qualidades dentro e fora do campo em termos de coesão. O ambiente será hostil, mas estamos nos preparando calmamente. Teremos que estar prontos para subir de nível mais uma vez”.

Final da Copa

Quem avançar na semifinal entre França e Marrocos enfrentará a Argentina, que na última terça (13) superou a Croácia por 3 a 0 para se tornar o primeiro finalista. A grande decisão da competição será disputada, a partir das 12h (horário de Brasília ) do próximo domingo (18), no Estádio de Lusail.

Em um jogo extremamente agitado, a seleção de Camarões buscou o empate em 3 a 3 com a Sérvia em partida válida pela segunda rodada do grupo G, no estádio Al Janoub, na Copa do Mundo do Catar nesta segunda-feira (28). As equipes fazem parte do mesmo grupo do Brasil.

Os camaroneses começaram melhor e abriram o placar logo aos 29 do primeiro tempo com Jean-Charles Castelletto. No entanto, ao fim da etapa inicial, os sérvios dominaram a partida e marcaram rapidamente dois gols: aos 46, Strahinja Pavlovic empatou e, aos 48, o meia-atacante da Lazio Sergej Milinkovic-Savic virou para o país.

##RECOMENDA##

O segundo tempo começou agitado, com Aleksandar Mitrovic ampliando para a Sérvia, para 3 a 1. No entanto, Camarões não se deu por vencido e Vincent Aboubakar marcou um golaço, de cobertura, aos 18. Apesar da dúvida no posicionamento, o VAR validou o gol. Três minutos depois, Eric Choupo-Moting empatou para a seleção camaronesa.

Os últimos minutos da partida continuaram a ser agitados, com chances de gol para as duas equipes.

Com o resultado, Camarões e Sérvia marcaram seu primeiro ponto na Copa do Mundo e ainda têm chances de classificação para as oitavas. O Brasil enfrenta a Suíça nesta segunda-feira, ambos com três pontos, e quem vencer o confronto, está classificado para a próxima fase.

Da Ansa

Em busca do hexacampeonato na Copa do Mundo do Catar, a seleção brasileira de futebol masculino encara a Suíça, às 13h (horário de Brasília) desta segunda-feira (28), pela segunda rodada da fase de grupos. Líder do Grupo G, com três pontos, o Brasil busca a classificação antecipada às oitavas de final do Mundial, assim como a Suíça, também com três pontos, que ocupa o segundo lugar na chave devido ao saldo de gols. No mesmo grupo estão Camarões e Sérvia que ainda não pontuaram na competição. 

Brasil e Suíça já empataram duas vezes em Mundiais: na primeira delas, na primeira Copa realizada no Brasil, em 1950, o placar foi de 2 a 2 no Estádio do Pacaembu, em São Paulo;  e na última edição da Copa, na Rússia, em 2018, o confronto terminou em 1 a 1. 

##RECOMENDA##

Na fase de grupos da Copa do Catar o escrete canarinho estreou com vitória por 2 a 0 contra a Sérvia. Em coletiva na tarde de domingo (27), Tite manteve suspense sobre quem serão os substitutos do atacante Neymar e do lateral-direito Danilo, lesionados com gravidade na última quinta (24). A expectativa é que o técnico relacione Fred no lugar de Neymar, opte por Lucas Paquetá como meia-atacante e arrisque Éder Militão na lateral-direita, posição já exercida pelo defensor do Real Madrid.

O Brasil deve enfrentar a Suíça com Alisson, Éder Militão (Daniel Alves), Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Lucas Paquetá e Fred (Bruno Guimarães, Rodrygo ou Everton Ribeiro); Raphinha, Richarlison e Vinícius Júnior.

Já a Suíça, comandada por Murat Yakin, deve começar jogando com o mesmo elenco que triunfou por 1 a 0 sobre a seleção de Camarões: Sommer, Widmer, Akanji, Elvedi e Ricardo Rodríguez; Freuler, Xhaka, Shaqiri, Sow e Rubén Vargas; Embolo.

Com dois gols de Kylian Mbappé, a França derrotou a Dinamarca por 2 a 1 e se tornou neste sábado (26) a primeira seleção com vaga garantida nas oitavas de final da Copa do Mundo.

Em uma partida movimentada, os "Bleus" abriram o placar apenas aos 16 minutos do segundo tempo, quando Mbappé tabelou com Theo Hernández dentro da área e finalizou para o gol.

##RECOMENDA##

Pouco depois, no entanto, Andreas Christensen, de cabeça, igualou o marcador. O jogo parecia caminhar para um empate, até que, aos 41 da etapa complementar, Mbappé apareceu atrás da zaga em um cruzamento e fez o segundo.

Com a vitória, a França chegou a seis pontos em duas rodadas do grupo D e não pode mais ser alcançada pela Dinamarca, terceira colocada, que tem um. Já a Austrália aparece com três, na segunda oposição, enquanto a Tunísia está na lanterna, também com um ponto.

Na última rodada da fase de grupos, em 30 de novembro, os atuais campeões mundiais enfrentam a Tunísia, enquanto a Dinamarca pega a Austrália.

Da ANSA.

O craque português Cristiano Ronaldo é uma das atrações da Copa do Catar na próxima quinta-feira (24), que também marca a estreia do Brasil na primeira edição do Mundial de seleções da Fifa disputada no Oriente Médio.

Porém, o primeiro confronto do dia, a partir das 7h (horário de Brasília), colocará Suíça e Camarões frente a frente no Estádio Al Janoub. Esta partida é válida pela primeira rodada do Grupo G, o mesmo do Brasil, que a partir das 16h mede forças com a Sérvia no Estádio de Lusail.

##RECOMENDA##

A segunda atração do dia será a estreia do Uruguai de Cavani, Suárez e companhia diante da Coreia do Sul, a partir das 10h no Estádio Cidade da Educação. Este jogo é válido pela primeira rodada do Grupo H.

Os uruguaios chegam confiantes ao Mundial, pois perderam apenas uma partida das últimas nove disputadas. Arrascaeta e Valverde são outros jogadores que podem se destacar nesse Mundial, em razão do bom futebol apresentado em seus respectivos clubes. Já o experiente zagueiro Diego Godín disputará sua última Copa.

Do outro lado do gramado estará uma Coreia do Sul que tentará surpreender os uruguaios, assim como fizeram com os alemães no último Mundial, em 2018 (Rússia), quando conseguiram uma incrível vitória por 2 a 0. Dessa forma, os coreanos depositam sua confiança em Son Heung-min, atacante do Tottenham (Inglaterra).

A partir das 13h, Portugal entra em campo para enfrentar a equipe de Gana no Estádio 974. O atacante Cristiano Ronaldo fará sua estreia na Copa após uma semana de polêmicas envolvendo o Manchester United (seu ex-time, já que as partes entraram em acordo para a rescisão contratual).

O português irá para sua quinta (e provavelmente última) Copa. Para isso, sua equipe precisará bater a seleção de Gana, que conta com bons jogadores como Thomas Partey, Mohammed Kudus, Iñaki Williams e os irmãos Andre e Jordan Ayew.

A Copa do Catar começa para o Brasil com o duelo desta quinta-feira (24), contra a Sérvia, pelo Grupo G, às 16h (horário de Brasília). Se a estreia já é por si só um momento especial, imagine para quem nunca jogou um Mundial na carreira. Este é o caso de 16 dos 26 convocados pelo técnico Tite para defender a amarelinha no Catar.

O grupo de estreantes reúne jogadores experientes e bem conhecidos no futebol nacional, como o meio-campista Éverton Ribeiro (Flamengo) e o goleiro Weverton (Palmeiras), ambos com extensa experiência profissional. Boa parte do elenco, no entanto, foi revelada por times brasileiros e deixou o país logo após completar 18 anos, para atuar em clubes europeus, como ocorreu com Vinícus Júnior e Rodrygo (ambos do Real Madrid) e Fabinho (Liverpoool).

##RECOMENDA##

Jovens ou experientes, os estreantes listados abaixo vão lembrar para sempre desta 22ª edição da Copa do Mundo. 

GOLEIRO 

Weverton Ribeiro

Nascido em Rio Branco (AC), Weverton é cria do Andirá, clube local onde jogou no Sub-15, mas foi defendendo o Juventus do Acre que ganhou notoriedade ao competir na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha. De olho em novos talentos, o Corinthians contratou Weverton, na ocasião com 17 anos, e foi no Timão que ele alçou a equipe profissional.

Hoje no Palmeiras o acreano está prestes a estrear em Mundiais, vestindo a amarelinha.  Aos 34 anos, Weverton é o terceiro goleiro da seleção. Foi campeão olímpico na Rio 2016 - ouro até então inédito - e, no ano seguinte, estreou na seleção principal. 

DEFENSORES

Alex Sandro

O lateral-esquerdo de 31 anos nasceu em Catanduva, no interior paulista, mas foi no Athletico-PR que iniciou a carreira no futebol. Aos 17 anos já conquistava o Campeonato Paranaense de 2009 com o time profissional. No ano seguinte foi para o Santos, onde colecionou títulos: Paulista (2010 e 2011), Copa do Brasil (2011) e Libertadores (2011). O desempenho chamou a atenção do Porto (Portugal) que o contratou em 2011. Quatro anos depois foi para a Juventus (Itália) e segue até hoje no clube. 

Alex Sandro foi vice-campeão olímpico nos Jogos de Londres e campeão da Copa América de 2019 pela seleção principal. Atuou 37 vezes com a amarelinha e é um dos favoritos a ocupar a lateral-esquerda do escrete canarinho, após uma lesão grave impedir o Guilherme Arana de ir à Copa.

Alex Telles

O lateral-esquerdo de 29 anos teve sua primeira chance com o técnico Tite em 2019 e de lá pra cá atuou oito vezes com a amarelinha. Gaúcho, de Caxias do Sul, Telles foi revelado nas categorias de base do Juventude, onde se tornou profissional em 2011, aos 19 anos.

Contratado pelo Grêmio no início de 2013, brilhou no campeonato nacional, sendo escolhido o melhor lateral-esquerdo da competição no Prêmio Craque do Brasileirão. No ano seguinte, o brasileiro começou sua carreira internacional pelo Galatasaray (Turquia).  Desde então, já defendeu Inter de Milão (Itália), Porto (Portugal), Manchester United (Inglaterra) e, atualmente, defende o Sevilla (Espanha).  

Bremer

Ao ser batizado, o baiano da pequena Itapitanga, cidade vizinha à Ilhéus, ganhou o nome em homenagem ao zagueiro alemão Gleison Bremer, campeão mundial na Copa da Itália (1990). Coincidência ou não, Bremer seguiu carreira no futebol e joga na defesa. Recém-contratado pela Juventus, durante a apresentação oficial,  revelou seu grande sonho: vestir a amarelinha. “A Juve tem jogadores brasileiros e isso me ajudará a chegar à Seleção. Não é fácil, fiz uma grande temporada no ano passado, mas não fui convocado”, disse o zagueiro.

No último dia 7, o que era sonho virou realidade. Bremer está no Catar. Convocado apenas para os dois últimos amistosos antes do Mundial (Gana e Tunísia), o jogador esteve em campo durante 45 minutos no duelo contra Gana. 

O primeiro clube na carreira de Bremer foi o Desportivo Brasil, de São Paulo, no qual ingressou em 2014. Dois anos depois, foi emprestado ao São Paulo, onde estreou como profissional. Em 2017 foi contratado pelo Atlético-MG e, no ano seguinte, teve o passe vendido para o Torino (Itália). Em julho passou a defender a Juventus.  

Éder Militão

Aos 14 anos, Éder Militão deixou Sertãozinho, na região metropolitana de Ribeirão Preto (SP), para jogar na capital, na base do São Paulo. Agora, 10 anos depois, Militão está prestes a disputar sua primeira Copa do Mundo com a amarelinha. 

No Tricolor Paulista, o defensor foi galgando as categorias de base até se profissionalizar aos 19 anos. Em 2017 integrou o time B e também a equipe principal do São Paulo, onde permaneceu até o ano seguinte, quando foi contratado pelo Porto (Portugal).

A passagem pelo futebol lusitano durou menos de um ano: em setembro de 2019 o brasileiro chegou ao Real Madrid (Espanha) e segue até hoje no time merengue. Militão estreou na seleção brasileira em 2018 e de lá para cá já atuou em 23 confrontos. 

MEIO-CAMPISTAS

Bruno Guimarães

O volante do Newcastle (Inglaterra), 24 anos, é carioca de São Cristóvão, na zona Central da capital. Aos cinco anos frequentou a escolinha do Vasco e se apaixonou pelo esporte. Após ser reprovado em testes do Botafogo e Flamengo, Bruno não esmoreceu: resolveu começar a carreira pelo pequeno Audax Rio, clube de São João de Meriti (RJ). Escolha acertada: após três anos, foi transferido para o Audax Osasco, onde se destacou na Copinha de 2017, entrando logo depois  no time profissional. No mesmo ano foi emprestado ao Athletico-PR, onde brilhou na conquista da Copa do Brasil. Após dois anos no Furacão, o jogador deixou o Brasil para atuar pelo Lyon (França)d. Em janeiro foi contratado pelo Newcastle.  

Bruno estreou em 2020 na seleção brasileira e marcou uma vez na goleada de 4 a 0 sobre a Bolívia na última rodada das Eliminatórias da Copa. O jogador atuou em sete partidas do escrete canarinho. 

Éverton Ribeiro

O jogador pertence à geração multicampeã do Flamengo, que desde 2019 vem amealhando troféus em competições nacionais e do continente sul-americano. Em grande fase, o meio-campista voltou a ser convocado para a seleção em 2020 -  jogos contra o Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa -  após um hiato de cinco anos sem vestir a amarelinha. Coube ao técnico Tite convocar o o experiente meio-campista de 33 anos para o primeiro Mundial da extensa carreira.

Éverton nasceu em Arujá, região metropolitana de São Paulo. Aos nove anos passou na primeira peneira e ingressou na Portuguesa, na zona leste de São Paulo, e três anos depois já estava no Corinthians. Gostava de jogar na lateral-esquerda e aos 17 anos ganhou projeção ao disputar a Copinha de Futebol Júnior (2007). Daí em diante, alçou vôo: passou pelo São Caetano e Coritiba, até chegar ao Cruzeiro em 2013, onde permaneceu por dois anos. Em 2015 o jogador foi jogar no Al-Ahli, nos Emirados Árabes Unidos, até retornar dois anos depois para o Brasil, contratado pelo Flamengo. 

Fabinho

Nascido em Campinas (SP), o jogador de 28 anos é multifacetado. Atualmente no Liverpool (Inglaterra), ele atua como volante, mas também se sai bem na lateral-direita. Desde a primeira convocação para a seleção brasileira em 2015, Fabinho já soma 28 jogos com a amarelinha. 

 O primeiro clube na carreira foi o Paulínia, dos sete aos 12 anos, quando foi contratado pelo Fluminense. Embora tenha se profissionalizado no clube carioca, nunca entrou em campo com o uniforme grená. Em 2018, o meio-camplista teve o passe vendido em 2012 ao Rio Ave (Portugal), quando tinha 18 anos. Depois passou pelo Real Madrid (Espanha) e Mônaco (França), antes de ser contratado em 2018 pelos Reds. 

Lucas Paquetá

O meia-atacante Lucas Tolentino Coelho de Lima nasceu na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, e foi lá que despertou para o futebol. Aos 10 anos, ele cruzou a Baía de Guanabara para assinar seu primeiro contrato com o Flamengo. Começou pelo Sub-11 até chegar ao time profissional, aos 19 anos. Três anos depois, partiu para a Itália, contratado pelo Milan. Lucas Paquetá já passou pelo Lyon (França) e atualmente joga no West Ham (Inglaterra). 

Habilidoso, o meia estreou com a amarelinha em 2018. De lá para cá foram 35 jogos e sete gols marcados. O mais marcante, foi o que carimbou o passaporte da seleção para o Catar, na vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, pela 13ª rodada das Eliminatórias no final do ano passado.

ATACANTES

Antony

O ponta-direita de 22 anos estreia na Copa do Catar no melhor momento da carreira. Depois de dois anos no Ajax (Holanda), onde conquistou dois títulos nacionais consecutivos, o paulista de Osasco foi contratado em julho pelo Manchester United (Inglaterra) por 100 milhões de euros (equivalente a R$ 558 milhões) - a maior transação da história do futebol holandês. 

Antony é cria do São Paulo: chegou ao clube com 10 anos, foi promovido a profissional oito ano depois. Em 2019 conquistou a Copinha de Futebol Júnior (2019) e, na equipe principal, faturou o vice-campeonato do Paulistão. No ano seguinte, deixou o país para atuar no Ajax. O ponta-direita sobressaiu ano passado na conquista dodo bicampeonato na Olimpíada de Tóquio e quatro meses depois foi convocado por Tite para a seleção principal. Na estreia, diante da Venezuela, bastaram 15 minutos em campo para Antony marcar seu primeiro gol com a amarelinha. Em um ano, participou de 11 confrontos. 

Gabriel Martinelli

O caçula da seleção brasileira tem 21 anos - é cinco meses mais novo que Rodrygo - e vem brilhando no Campeonato Inglês (Premier League) como atacante do Arsenal. 

Nasceu em Guarulhos (SP) e com nove anos começou a jogar futsal nas categorias de base do Corinthians. Dois anos depois, também no Timão, trocou a quadra dura pelo gramado. E gostou. Em 2015 migrou para o time Sub-15 do Ituano, onde estreou como profissional três anos depois, com pouco mais de 16 anos. Ao completar a maioridade teve o passe vendido para o Arsenal, por aproximadamente 6 milhões de libras (o equivalente a R$ 38 milhões). 

Martinelli é campeão olímpico, título conquistado nos Jogos de Tóquio, no ano passado. Estreou na equipe principal me março deste ano, e atuou outras duas vezes com a amarelinha. 

Pedro

Revelado pela base do Flamengo, o atacante assegurou presença no Mundial do Catar após brilhar nesta temporada, em que o Rubro-Negro faturou o tricampeonato da Libertadores e o tetra na Copa do Brasil. O centroavante de 25 anos atuou apenas duas vezes pela seleção: a primeira em 2020 contra a Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, e a última há dois meses, na goleada do Brasil sobre a Tunísia (5 a1), em amistoso. Neste último, Pedro balançou a rede, após entrar no segundo tempo. 

Carioca do Méier, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, o jogador passou pela base do Flamengo, mas foi no rival Fluminense que amadureceu e se tornou profissional aos 21 anos, participando da conquista da Taça Rio de 2018. No mesmo ano teve o passe vendido para a Fiorentina (Itália). Após dois anos no clube, e escalado apenas quatro vezes, voltou para o Brasil, para ser titular no Flamengo.

Raphinha

Nascido em Porto Alegre, o ponta-direita foi revelado pela base do Avaí, no estado vizinho de Santa Catarina. Foi no Leão da Ilha que o gaúcho também se profissionalizou em 2016, mas sequer jogou na equipe principal. Aos 20 anos foi contratado pelo Vitória de Guimarães (Portugal). No futebol lusitano jogou também no Sporting, e depois passou pelo Rennes (França) e Leeds (Inglaterra), até ser contratado este ano pelo Barcelona.   

Raphinha estreou ano passado em grande estilo na seleção de Tite: marcou duas vezes na vitória do Brasil sobre o Uruguai (4 a 1) pelas Eliminatórias da Copa. Em 11 jogos com a amarelinha, fez cinco gols. 

Richarlison

O caminho de Richarlison até a estreia no Mundial do Catar teve início no Real Noroeste, clube da cidade de Águia Branca (ES), onde começou a jogar futebol aos 16 anos. Logo foi contratado pelo Sub-20 do América-MG, onde estreou como profissional em 2015. No ano seguinte, já defendia o Fluminense, mas não demorou a sair do Brasil com destino à Inglaterra, em 2017, para atuar no Watford. Seu segundo clube no Reino Unido foi o Everton, onde permaneceu por três anos. 

Desde julho deste ano Richarlison, de 25 anos, é jogador do Tottenham. O atacante foi campeão olímpico de futebol nos Jogos de Tóquio no ano passado. Ele estreou na seleção principal, em 2018, e desde então marcou 17 gols em 38 partidas com a amarelinha. 

Rodrygo

Rodrygo é cria do Santos, de onde saiu aos 18 anos direto para o Real Madrid (Espanha), onde é conhecido como Rayo (raio). O ponta-direita, nasceu em Osasco (SP), em janeiro de 2001, apenas cinco meses antes de Martinelli, caçula da seleção. Aos 11 anos, Rodrygo foi contratado pelo clube da Vila Belmiro e passados cinco anos estreou entre os profissionais. Atuou no Brasil até meados de 2019, mesmo ano em que estreou com a amarelinha. 

Rodrygo faturou o segundo ouro olímpico do Brasil ano passado, nos Jogos de Tóquio. Na seleção principal, comandada por Tite, participou de oito confrontos. 

Vinícius Júnior

Eleito um dos 10 melhores jogadores do mundo na última temporada 2021/22 europeia, o brasileiro de 22 anos estreia em seu primeiro Mundial após colecionar títulos pelo Real Madrid nos últimos quatro anos: uma Liga dos Campeões, dois campeonatos nacionais/ LaLiga, duas Supercopas da Espanha e uma Supercopa da Europa. 

Vini nasceu em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Despertou para o futebol aos seis anos, quando matriculado pelo pai numa escolinha local do Flamengo. Quatro anos depois foi federado pelo Rubro-Negro carioca e aos 16 anos estreou precocemente como profissional. Jogou poucos meses no time principal do clube da Gávea até ter o passe vendido ao Real Madrid em meados de 2018.

Desde que estreou na seleção em 2019, Vini jogou em 16 partidas.  Seu primeiro e único gol com a amarelinha saiu na goleada sobre o Chile (4 a 0), no Maracanã, pelas Eliminatórias.

Fotos: Lucas Figueiredo/CBF

A caminhada do Brasil em busca do hexa começa nesta quinta-feira (24). A partir das 16h (horário de Brasília), a seleção de Tite mede forças com a Sérvia, no Estádio de Lusail, pela primeira rodada do Grupo G da Copa do Mundo.

Brasileiros e sérvios se reencontram em uma Copa do Mundo quatro anos após se enfrentarem na primeira fase da edição anterior, na Rússia. Na ocasião, a equipe canarinho venceu por 2 a 0, com gols do zagueiro Thiago Silva (que faz parte da atual seleção) e do volante Paulinho.

##RECOMENDA##

Os europeus, por sua vez, levaram a melhor na final do Campeonato Mundial sub-20 de 2015 (Nova Zelândia). A Sérvia ganhou por 2 a 1, na prorrogação (o meia Andreas Pereira marcou para os brasileiros). Do elenco campeão há sete anos, sete atletas estão no time que viajou ao Catar, entre eles os meias Sergej Milinkovic-Savic (eleito o terceiro melhor jogador do torneio) e Nemanja Maksimovic (autor do gol do título). Já o Brasil teve como titular o atacante Gabriel Jesus, chamado por Tite.

A goleada por 5 a 1 sobre a Tunísia, no Parque dos Príncipes, em Paris (França), no último dia 27 de setembro, deu números finais ao ciclo de preparação da seleção brasileira, iniciado em 7 de julho de 2018, um dia após a derrota por 2 a 1 para a Bélgica, pelas quartas de final da Copa da Rússia. Foram 37 vitórias, dez empates e três revezes, com 80,6% de aproveitamento e um título, da Copa América de 2019, conquistado em solo verde e amarelo.

Tite observou 87 jogadores no ciclo, sendo que 63 foram a campo. Foi na reta final da caminhada rumo ao Catar, porém, que o técnico brasileiro chegou à conclusão do time ideal (ou algo próximo disso), com a aposta na juventude de nomes como o meia Lucas Paquetá e dos atacantes Vinícius Júnior, Raphinha, Antony e Rodrygo, sob a batuta de Neymar, no terceiro Mundial da carreira do craque.

Em entrevista coletiva na última quarta-feira (23), Tite evitou confirmar a escalação que mandará a campo nesta quinta, mas deixou claro que as variações táticas são aquelas conhecidas do torcedor. A principal dúvida é se o técnico escalará o meio-campo com Fred junto de Casemiro e Paquetá (como fez na maior parte dos últimos jogos) ou se repetirá a estratégia adotada na vitória por 3 a 0 sobre Gana, em Le Havre (França), no último dia 22 de setembro, com Neymar no papel de principal articulador de jogadas e um trio ofensivo à frente, com Vinícius Júnior titular ao lado de Raphinha e Richarlison.

O provável Brasil terá: Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar; Vinícius Júnior (Fred), Richarlison e Raphinha. Deles, apenas Alisson, Danilo, Thiago Silva, Casemiro e Neymar já atuaram em uma Copa do Mundo. Marquinhos foi convocado em 2018, mas ficou no banco.

Na Sérvia, o técnico Dragan Stojkovic confirmou que terá Alexsandar Mitrovic à disposição, recuperado de uma contusão no pé sofrida no fim de outubro. O atacante do Fulham (Inglaterra) é a maior aposta ofensiva do time europeu, com nove gols em 12 jogos na temporada. O treinador, porém, admitiu que Filip Kostic é dúvida, já que o meia ainda não está 100% recomposto de uma lesão que sofreu defendendo a Juventus (Itália).

Assim, a equipe sérvia deve ir a campo com: Vanja Milinkovic-Savic; Nikola Milenkovic, Milos Veljkovic e Strahinja Pavlovic; Andrija Zivkovic, Nemanja Gudelj, Sergej Milinkovic-Savic, Filip Mladenovic e Dusan Tadic; Alexsandar Mitrovic e Dusan Vlahovic.

Além da Sérvia, o Brasil terá Suíça e Camarões pela frente no Grupo G. Os outros integrantes da chave também jogam nesta quinta, mas a partir das 7h, no Estádio Al Janoub, na cidade de Al Wakrah.

Marrocos e Croácia empataram em 0 a 0 na partida de abertura do grupo F da Copa do Mundo do Catar.

Atuais vice-campeões mundiais, os croatas se mostraram pouco inspirados e ainda dependentes do craque veterano Luka Modric, mas criaram as poucas chances mais claras de gol.

##RECOMENDA##

Já o Marrocos, lanterna de sua chave na Copa de 2018, conseguiu jogar de igual para igual contra uma seleção europeia e deu um passo importante para brigar por uma vaga nas oitavas de final em um grupo que tende a ser equilibrado.

Esse já é o terceiro 0 a 0 no Mundial do Catar, juntando-se aos empates da última terça (22) entre México e Polônia, pela chave C, e Dinamarca e Tunísia, pelo grupo D.

No próximo domingo (27), Marrocos encara a Bélgica, terceira colocada na última Copa, enquanto a Croácia pega o Canadá, sede do próximo Mundial ao lado de Estados Unidos e México.

Da Ansa

Com a vitória inesperada da Arábia Saudita sobre a Argentina de Lionel Messi, o Rei Salman declarou que esta quarta-feira (23) será feriado comemorativo em todo o país, informa o portal ''Arab News''.

O Rei Salman aprovou a sugestão que partiu do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman. Com isso, todos os funcionários do setor público e privado em todos os estágios educacionais vão aderir ao feriado.

##RECOMENDA##

Na manhã desta terça-feira (22), a Arábia Saudita enfrentou a Argentina pelo Grupo C da Copa do Mundo. Os vizinhos do Catar saíram perdendo logo no início, após Lionel Messi converter um pênalti aos 10 minutos.

A reação saudita veio na segunda etapa, quando o atacante Saleh empatou o jogo com apenas dois minutos de bola rolando, e o meia Al-Dawsari, principal jogador do time, virou o placar cinco minutos depois, surpreendendo os ''hermanos''.

O astro Lionel Messi demonstrou estar arrasado após a derrota para a Arábia Saudita na estreia da Argentina na Copa do Catar nesta terça-feira (22). Na primeira zebra da Copa, a Argentina perdeu por 2 a 1 de virada.

"Estamos mortos. É um golpe muito duro para todos", declarou o jogador na saída do estádio. "Não esperávamos começar desta maneira. As coistas acontecem por uma razão. Temos que nos preparar para o que vem, temos de vencer ou vencer e depende de nós", acrescentou.

##RECOMENDA##

O capitão argentino disse que, após a virada, a seleção se desorganizou. "Sabíamos que a Arábia era um time com bons jogadores, que movimenta bem a bola e que avança muito. Nós cuidamos disso, mas depois aceleramos um pouco."

"Este grupo não vai decepcioná-los. Agora vamos ganhar do México para sossegar de novo. É hora de virar a página, pensar em vencer o México", continuou Messi. "Dissemos que viemos para ganhar todos os jogos. Bom, agora temos que fazer isso."

A Copa do Mundo do Catar está oficialmente aberta. O espetáculo que dá o pontapé inicial no evento ocorreu neste domingo (20) e encantou os espectadores.

O sul-coreano Jung Kook, da banda de k-pop BTS, e o cantor Fahad Al-Kubaisi se apresentaram no Estádio Al Bayt, local da primeira partida do Mundial. O evento começou por volta das 11h40, pelo horário de Brasília, e durou cerca de 30 minutos.

##RECOMENDA##

Confira imagens da abertura:

[@#galeria#@]

Valesca Popozuda revelou que recusou trabalhos na Copa do Catar, que estreia neste domingo (20). Pelas redes sociais, a artista revelou ter negado proposta para se apresentar nos eventos brasileiros do mundial de 2022 alegando não compactuar com a opressão do país contra mulheres e a comunidade LGBTQIA+.

Pelo Twitter, a funkeira falou sobre o assunto e deu sua justificativa. “Eu até fui chamada para fazer uma ação da Copa. Expliquei que, infelizmente, essa Copa não dá para fazer ação alguma a favor de um país tão escroto como o Catar. Zero ação a favor de divulgar um país preconceituoso e machista”.

##RECOMENDA##

A brasileira não foi a única a recusar-se a estar na divulgação deste mundial. Sem compactuar com as violações dos direitos humanos no país, nomes como Rod Stewart, Spice Girl Mel C e Dua Lipa, também recusaram convites. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando