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Um total de 227 pessoas foram detidas na França, 47 delas na região de Paris, em distúrbios após a final da Copa do Mundo, na qual a Argentina venceu a França nos pênaltis, anunciou o ministério do Interior.

As forças de segurança mobilizaram 14.000 policiais em todo o país, incluindo 2.750 agentes em Paris. Após as partidas contra Inglaterra (quartas de final) e Marrocos (semifinais) também foram registrados incidentes.

Na avenida Champs-Élysées, policiais foram atacados com garrafas e fogos de artifício. Os agentes responderam com gás lacrimogêneo.

Também foram registrados distúrbios em Lyon (centro-leste), Bordeaux (sudoeste), Nice (sudeste) e Béziers (sul).

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou o Twitter para criticar o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), após dois homens que estavam na manifestação contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), no Recife, serem detidos nesse domingo (15). Eduardo disse que o governador agiu como um fascista. 

Ao comentar o assunto, o filho do presidente Jair Bolsonaro compartilhou um tuíte da jornalista Vera Magalhães falando sobre a prisão que dizia: "Governador de Pernambuco mandou prender manifestantes em Recife por atentado à saúde pública". 

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Eduardo Bolsonaro, por sua vez, não poupou as críticas: "Prender um cara porque estava segurando uma plaquinha? Já sei que vão falar do coronavírus. Mas o corona só se pega em manifestação ou em estádio e ônibus também? Revolta seletiva do governador? É o Estado acima das liberdades. Se isso não é fascismo eu não sei o que é..."

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O governador de Pernambuco havia determinado no último sábado (14), por decreto, a suspensão de todos os eventos com mais de 500 pessoas e recomendou que a população evitasse aglomerações. As medidas foram tomadas para prevenir a proliferação do coronavírus. No Estado, oito casos foram confirmados.  

Detenções

Por nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que autuou, nesse domingo, o líder da manifestação em prol do governo Bolsonaro e contra o STF e o Congresso Nacional por “descumprimento do artigo 268 do Código Penal ("Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa")”.  

O comunicado observa também que com base no artigo 196 da Constituição de 1988 - que diz “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos” - e na Lei Federal  Nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, diante da pandemia mundial e dos riscos de transmissão do COVID -19, o Ministério Público de Pernambuco, por meio da Promotoria de Justiça Plantonista da Capital, recomendou à Secretaria de Defesa Social a “adoção de medidas para evitar a realização de eventos de qualquer natureza com público superior a 500 pessoas”.  

Além do líder da manifestação, de 21 anos, um outro homem, de 57 anos, também foi autuado por desacato à autoridade policial por ter invadido a delegacia e desrespeitado a equipe de servidores de plantão nesse domingo.  Nos dois casos, foram lavrados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO). 

A Polícia Civil não informou os nomes dos detidos. Os dois prestaram depoimentos e foram liberados.

As polícias Civil e Militar de São Paulo prenderam 1.506 pessoas durante o período da festa mais popular do país. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP), os apreendidos portavam armas de fogo, munições, drogas, além de aparelhos celulares roubados ou furtados. Ainda de acordo com o órgão, 5.490 motoristas foram autuados por dirigir sob influência de álcool ou substâncias psicoativas.

O levantamento realizado pela SSP/SP mostra que entre a sexta-feira (21) e o início da última quarta-feira (26), 188,7 mil pessoas haviam sido abordadas nas ações da Operação Carnaval Mais Seguro. Entre as ocorrências mais graves está a prisão de dois homens em posse de 13 armas de fogo, sendo uma delas um fuzil 5.56. Na mesma abordagem, foram recuperadas 200 munições, 38 carregadores de vários calibres e dois automóveis.

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De acordo com a SSP/SP, as ações se estenderão até o próximo final de semana, período no qual acontecem os festejos de pós-carnaval.

Os Estados Unidos reportaram nesta terça-feira (9) que as prisões de migrantes na fronteira com o México caíram 28% em junho em relação ao mês anterior, depois que os dois países intensificaram os controles.

O Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês) informou que a situação continua sendo "uma emergência", com um total de 104.344 detenções em junho em comparação com um nível de 43.180 de um ano atrás.

A discussão sobre a migração na fronteira agita a política interna americana pelas denúncias sobre as condições a que os migrantes são submetidos nos centros em que são confinados e é chave para o México, que se arrisca a que Trump lhe imponha tarifas alfandegárias a todas as suas exportações se não conseguir conter o fluxo de pessoas que viaja para o norte.

O DHS atribuiu a diminuição das detenções ao "enfoque cabal do governo" após terem alcançado 144.000 no mês de maio.

Os fluxos de migrantes costumam cair no verão devido às condições áridas da fronteira, mas o DHS atribuiu as cifras aos esforços de El Salvador, Guatemala e Honduras, países de origem da maioria dos migrantes e às operações conjuntas com o México, o território de trânsito.

"Desde que o governo alcançou o novo acordo com o México, vimos um aumento substancial no número de interdições na fronteira sul", destacou o DHS no comunicado.

O México evitou as tarifas após acordar reforçar a segurança em suas fronteiras, e ampliar sua política de receber os migrantes, enquanto os Estados Unidos processam suas solicitações de asilo.

"A redução das apreensões se vê em todas as demografias, inclusive menores não acompanhados, unidades familiares e adultos sozinhos", disseram as autoridades americanas.

Segundo as cifras, houve uma redução das detenções de migrantes dos três países do Triângulo do Norte da América Central, especialmente as pessoas provenientes da Guatemala.

O DHS e a Patrulha Fronteiriça têm sido duramente criticados pelas condições de detenção dos migrantes, especialmente os menores de idade, e os congressistas da oposição democrata denunciaram as terríveis condições a que são submetidos.

A congressista Judy Chu denunciou que as condições de detenções eram "espantosas e repugnantes" e o próprio DHS manifestou em um informe de controle sua preocupação com o confinamento e a detenção prolongada.

No final de junho, Kevin McAleenan, secretário interino do DHS disse que as medidas para conter a quantidade de pessoas que cruzam a fronteira de forma irregular têm tido efeito e que a queda seria de 25%.

A polícia de Londres deteve cerca de 300 pessoas em meio aos bloqueios organizados pelo movimento Extinction Rebellion para exigir um "estado de emergência ecológica", informaram as autoridades nesta terça-feira.

O movimento, nascido no Reino Unido e que se tornou internacional, iniciou na segunda-feira (15) uma semana de protestos, com milhares de pessoas bloqueando cinco locais emblemáticos da capital: Marble Arch, Oxford Circus, a ponte de Waterloo, Parliament Square e Piccadilly Circus.

Na madrugada desta terça-feira (16), os manifestantes seguiam ocupando quatro destes locais - Marble Arch, Oxford Circus, Waterloo e Parliament Square, apesar de só terem autorização para permanecer no primeiro local.

A Polícia Metropolitana informou que 290 pessoas foram detidas. "Temos a expectativa de que as manifestações continuarão nas próximas semanas".

A relação dos detidos inclui três homens e duas mulheres que ocupavam o escritório da petroleira Shell, onde quebraram uma janela.

Segundo James Fox, porta-voz da Extinction Rebellion, as detenções ocorreram "majoritariamente" na ponte de Waterloo, onde os manifestantes "se amarraram a veículos", especialmente com cadeados para bicicletas.

"Vamos seguir ocupando os locais até que o governo nos escute", disse James Fox. "Entre nós há muitos dispostos a sacrificar sua liberdade por esta causa".

O serviço de ônibus de Londres informou no Twitter que várias linhas do centro da capital "seguem alteradas" na manhã desta terça-feira.

O movimento anunciou, dentro de sua "rebelião internacional", protestos em 80 cidades de 30 países, até 22 de abril.

Um terceiro cidadão canadense foi detido na China, informou na quarta-feira (19) o jornal National Post, citando o Ministério das Relações Exteriores do Canadá e sem identificar a pessoa detida.

A porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, disse que não havia lido a reportagem. Dois canadenses - o ex-diplomata Michael Kovrig e o empresário Michael Spavor - foram detidos depois que Meng Wanzhou, diretora financeira da Huawei, foi presa no dia 1º em Vancouver a pedido dos EUA, que a acusam de fraude.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia britânica informou nesta quarta-feira (24) que prendeu mais três suspeitos como parte da investigação sobre o ataque à bomba lançado na saída de um show da cantora americana Ariana Grande na cidade de Manchester, na noite de segunda-feira (22).

Segundo uma porta-voz da polícia de Manchester, as detenções foram feitas no sul da cidade. Ontem, o grupo militante Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, que deixou 22 mortos e ao menos 64 feridos.

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As últimas detenções aumentam para quatro o número de suspeitos sob custódia da polícia. Fonte: Dow Jones Newswires.

A polícia da cidade canadense de Toronto informou na sexta-feira que mais de 100 homens foram detidos acusados ​​de usar a internet para buscar sexo com menores nos últimos quatro anos.

No total, 104 homens foram detidos desde 2014, disse o sargento Thai Truong, responsável pela investigação. A polícia lançou a pesquisa depois de descobrir em 2013 que um terço das prostitutas presas no subúrbio de York, em Toronto (Ontário, sudeste), tinham em média 15 anos.

Agentes se fizeram passar por jovens e publicaram anúncios on-line. Quando diziam aos clientes potenciais que as "meninas" tinham entre 13 e 16 anos, a maioria dos homens desistia, mas 104 tentaram marcar encontros, e foram detidos.

Até agora, 35 dos 104 homens se declararam culpados ou confessaram, e receberam penas de prisão de entre três e sete meses. Os outros casos ainda estão nos tribunais. A polícia explicou que desmantelar as redes de prostituição infantil era algo complexo, visto que as jovens que entram sob pressão para a prostituição com frequência vivem com medo e não estão dispostas a denunciar seus cafetões.

Das 85 adolescentes detidas por exercer a prostituição em hotéis da área de Toronto, só 49 denunciaram seus cafetões ou as pessoas que as levaram para a prostituição, disse Truong.

A polícia britânica deteve sete pessoas durante buscas em seis locais de Londres, Birmingham e outras partes do Reino Unido, como parte da investigação sobre o ataque ocorrido ontem na capital inglesa.

Na tarde dessa quarta-feira (22), um suposto terrorista atropelou pedestres na Ponte de Westminster antes de bater o carro perto das grades do Parlamento e esfaquear um policial.

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Após informar inicialmente que quatro pessoas haviam morrido no ataque, a polícia britânica revisou hoje o número de mortos para três, incluindo o policial esfaqueado. Mais de 40 outras pessoas ficaram feridas, sete das quais encontram-se hospitalizadas em estado grave. O agressor foi abatido a tiros no local do ataque.

O atentado de ontem foi o mais grave ocorrido no Reino Unido desde 2005, quando explosões coordenadas por extremistas islâmicos em ônibus e trens de metrô provocaram a morte de 52 pessoas.

Ninguém ou nenhum grupo reivindicou ainda a autoria do ataque. Segundo Mark Rowley, vice-comissário da polícia metropolitana de Londres, autoridades britânicas acreditam que o "agressor agiu sozinho ontem e foi inspirado por terrorismo internacional". Fonte: Dow Jones Newswires.

Mais de 600 pessoas foram detidas e um policial morreu durante os saques em pontos comerciais de três Estados do México, na sequência das manifestações contra o aumento dos preços de combustíveis no país.

O Estado do México, a região que cerca a capital do país, informou hoje que 430 pessoas, incluindo 124 menores, foram detidas por atos de vandalismo registrados em diversos pontos e indicou que quatro policiais foram afastados de seus cargos por também participarem dos saques.

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Na capital houve 76 detenções por atos de vandalismo em 29 lojas e centros comerciais, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Além disso, um policial morreu ao ser atropelado enquanto tentava impedir um roubo em um posto de gasolina.

Mais 9 mil policiais e 13 helicópteros foram disponibilizados para monitorar a situação na Cidade do México. O presidente da Câmara do Comércio da capital, Humberto Lozano, disse que 20 mil lojas fecharam as portas por medo de saques. As autoridades do Estado de Veracruz, por sua vez, interrogaram 96 pessoas por suposta participação em saques ocorridos em várias localidades do Estado.

O procurador-geral de Veracruz, George Winckler, disse que os detidos são acusados de suposta conspiração, prisão, lesão, dano, incitação à violência, roubo agravado, terrorismo e motim. O aumento do preço de gasolina em até 20% provocou manifestações em diferentes localidades desde o começo da semana e ontem os protestos se tornaram violentos cm os saques e bloqueios.

A petroleira estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) advertiu que esta situação poderia causar problemas no fornecimento de combustível. Fonte: Associated Press.

A polícia da Bélgica prendeu 16 suspeitos durante 22 batidas realizadas no país, mas Salah Abdeslam, que supostamente teve papel crucial nos ataques terroristas lançados em Paris no último dia 13, não está entre eles, informaram nesta segunda-feira (23) promotores em Bruxelas. Abdeslam atravessou a fronteira para a Bélgica um dia após os atentados na capital francesa.

Apesar das operações, as autoridades belgas mantiveram o nível mais alto de alerta em Bruxelas pelo terceiro dia consecutivo nesta segunda. Das batidas policiais, 19 delas ocorreram em Molenbeek e outros bairros de Bruxelas e três em outras cidades belgas, segundo o promotor federal Eric Van Der Sypt.

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Van Der Sypt disse que não foram encontrados explosivos ou armas de fogo durante as batidas, mas explicou que "certos elementos da investigação" tornaram necessária a intervenção. "De qualquer forma, a investigação vai continuar de maneira implacável", afirmou. Fonte: Associated Press.

A polícia deteve mais de mil pessoas no leste da Índia por envolvimento em um escândalo no qual familiares de estudantes escalaram o muro de um centro de exames para ajudar os alunos a colar, informou uma autoridade neste domingo.

Na semana passada, imagens de vídeo mostraram dezenas de adultos pendurando-se nas janelas de um prédio de quatro andares para passar papéis com cola a jovens estudantes no prédio do estado de Bihar, onde mais de 1,4 milhão de adolescentes faziam seus exames de fim de curso.

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Outra imagem, difundida por uma emissora de TV local, mostrou funcionários da escola e oficiais da polícia de pé, enquanto as pessoas passavam a cola para os estudantes que faziam a prova dentro de centros de exames.

O diretor-geral adjunto da polícia de Bihar, Gupteshwar Pandey, disse que mais de mil pessoas foram apanhadas e detidas, mas não foram denunciadas formalmente por nenhum crime. No entanto, tiveram que pagar multas que variaram entre 2.000 rúpias (US$ 32) até dezenas de milhares de rúpias, dependendo de seu envolvimento na trapaça, para garantir sua soltura.

Pandey disse que pais e professores estavam entre os principais responsáveis "que foram encontrados passando ou facilitando a cola em exames escolares em todo o estado". "Mais de mil pessoas foram detidas, a metade delas era de pais e professores, enquanto a outra metade era de amigos e parentes", contou Pandey à AFP. "Cinquenta por cento foram soltos, mas eu acredito que provavelmente os outros ainda estejam na prisão", acrescentou.

"Nós não os tratamos como criminosos profissionais. Foi por isso que os libertamos. Nosso propósito é fazer com que saibam que eles cometeram uma séria transgressão", afirmou Pandey.

O oficial disse, ainda, que dois policiais foram presos e que outros dez foram desligados da tropa por ligações com o escândalo.

As imagens se tornaram virais no Twitter e dominaram as manchetes em todo o país na semana passada, forçando o ministro chefe de Bihar, Nitish Kumar, e seu governo a agir.

Esta não foi a primeira vez que estudantes são flagrados colando em Bihar. Em 2014, mais de 1.600 estudantes foram desqualificados depois que vídeos similares vieram a público.

Rio, 26/10/2014 - O estado do Rio de Janeiro já registra 49 prisões nas primeiras duas horas de votação por suspeita de crime eleitoral, a maioria por boca de urna. Do total, 35 detenções ocorreram na Região Metropolitana e outras 24 nas demais regiões.

Do total de detenções, 23 delas ocorreram em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na capital, oito pessoas foram detidas em Jacarepaguá e quatro em Bangu, ambas na zona oeste da cidade.

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) informou também que já teve de substituir 146 urnas eletrônicas em todo o estado, sendo quatro em Niterói, que tem votação com o sistema biométrico.

Já a Polícia Militar registra manhã tranquila. O efetivo foi reforçado com mil policias militares nas áreas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Treze pessoas foram presas em flagrante e outras 14 detidas, na noite de segunda-feira (17), durante a manifestação que acabou em violência nas imediações da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, nove foram presos por formação de quadrilha, uma por furto e três por receptação. Todos os envolvidos foram conduzidos à 5ª Delegacia de Polícia (Lapa).

Dois menores foram apreendidos: um por ato infracional análogo a furto e outro por ato infracional análogo à formação de quadrilha. Eles foram encaminhados à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

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Os 14 detidos foram levados à 5ª DP e liberados após prestarem depoimento.

Investigadores já estão analisando imagens de câmeras de segurança próximas ao local da confusão, bem como imagens divulgadas pela imprensa para identificar outros manifestantes que depredaram lojas, carros e prédios públicos na região. A polícia também já solicitou imagens da Alerj e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio).

O Rio de Janeiro registrou 105 detenções por crimes eleitorais neste domingo (28). Sete cidades decidem hoje seus prefeitos em todo o Estado. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o maior número de prisões ocorreu em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, que teve 47 irregularidades flagradas.

Em Duque de Caxias, 27 foram presos; em Niterói, 19; em Nova Iguaçu, oito; em Belfort Roxo, quatro, entre eles a vereadora Cristiane Rodrigues Guedes, do PPS; e em Petrópolis, dois foram detidos. Apenas Volta Redonda não registrou crimes eleitorais no TRE.

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Após denúncia anônima, uma rinha de galos montada nos fundos de um terreno que aparentava ser um depósito de materiais recicláveis foi estourada por policiais militares da 1ª Companhia do 1º Batalhão Ambiental, por volta das 20h de ontem, na Rua São José de Ribamar, Vila Barros, em Guarulhos, região leste da Grande São Paulo.

No momento em que chegaram ao local, policiais do Serviço Reservado Ambiental constataram o crime e acionaram as viaturas operacionais, que cercaram o terreno. Na parte frontal, ao ar livre, funcionava o estacionamento improvisado, onde estavam cerca de 15 carros dos apostadores. No terreno em anexo, um nível abaixo e ligado por uma escada de madeira, um espaço coberto, com duas áreas de aproximadamente 12 metros por seis cada, abrigava três arenas.

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Dentro havia sete cadeiras de plástico, além de bancos de madeira perto dos ringues. Em duas lousas estavam escritos os nomes dos galos que duelariam, como "Cotonete x Luiz", e o valor das apostas para cada um deles. O segundo espaço também abrigava varias caixas de madeiras numeradas onde as aves ficavam guardadas antes das lutas. O ambiente era insalubre, com ratos circulando pelas paredes.

No momento da abordagem, duas das arenas eram ocupadas por animais enquanto as apostas rolavam soltas. Outros 48, a maioria machucada e debilitada, estavam guardados em gaiolas, assim como uma centena de pintinhos. "Havia 38 pessoas no local, entre elas o proprietário da rinha e, segundo ele, dono dos galos, e um adolescente de 16 anos, que acompanhava as apostas", afirmou o soldado PM Agnaldo. O estabelecimento era gerido por Alberto Fiorino, de 71 anos. Foram apreendidos R$ 330 em apostas e apetrechos em geral, como esporões, bicos de silicone, remédios e anabolizantes para aves.

Cada um dos 37 adultos que estava no local, entre eles um boliviano, foi multado em R$ 1 mil pela Polícia Ambiental, por meio de autos de infração. Fiorino, reincidente no crime, disse ao delegado Adriano Menechini: "Sou viciado em rinhas, e não vai ser agora que vou deixá-las". Como incentivo para se curar da dependência, ele terá que arcar também com uma multa de R$ 500 para cada galo apreendido.

O local vinha sendo utilizado para a rinha há pelo menos três meses. "O pessoal se reunia lá toda segunda-feira", acrescentou o soldado Agnaldo. Todos foram encaminhados para o 1º Distrito Policial de Guarulhos e serão autuados em flagrante por maus tratos a animais, crime com pena prevista de três meses a um ano de prisão, mas que deve ser revertida pela Justiça em punição alternativa.

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