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Depois de defender o seu time no Campeonato Argentino, Lautaro Valenti, zagueiro do Lanús, foi sequestrado por criminosos na madrugada deste sábado (25), em Avellaneda, província de Buenos Aires. Depois da derrota por 2 a 0 para o Aldosivi, Valenti teria ido a uma pizzaria com sua esposa e um amigo. 

Segundo o Futebol na Veia, o jogador não sofreu ferimentos e foi liberado após Adrián Rucco, seu representante, pagar o resgate. Através de sua conta no Twitter, o Clube Lanús afirmou que depois que soube do ocorrido se colocou à disposição de Lautaro e deu toda a atenção necessária para o zagueiro.

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Além disso, o clube agradeceu a polícia local que vai ajudar no episódio. Detalhes sobre os suspeitos não foram divulgados e nem como as investigações irão proceder.



 

Tendo iniciado a atual temporada sem clube, o lateral Cortez foi um dos atletas gremistas que passou pela maior reviravolta na carreira recentemente. Nesta quarta-feira (30), o atleta comemorou o título da Taça Libertadores da América graças a mais uma vitória tricolor sobre o Lanús na grande decisão. Entretanto, uma ligação do amigo, e também parceiro no time gaúcho, Léo Moura foi o que realmente decidiu seu destino. Se o colega não tivesse entrado em contato, o fim de ano seria bem diferente para ele.

Após a conquista da América, Bruno Cortez postou uma foto carregando a taça e junto, escreveu um desabafo, comemorando a temporada que se passou. No texto, ele deixa claro que estava acertado com o Náutico antes de ser avisado de um possível contrato com o Grêmio. "O tempo foi passando até que recebi uma proposta do Náutico, a quem também sempre serei grato por ter me aberto as portas no momento que mais precisei. Já estava de malas prontas quando atendi uma ligação e fiquei surpreso ao ver que era o Léo Moura no outro lado da linha perguntando qual era minha situação e que meu nome estava sendo cogitado no Grêmio", contou.

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O atleta, que quase vestiu a camisa alvirrubra, destaca que o ano não poderia ter um desfecho melhor. "Recebi o contato da comissão e direção do Gremio, as coisas aconteceram, e hoje estou aqui podendo viver esse momento maravilhoso e mostrando novamente a todos aquele bom e velho Cortez que joga com alegria, raça e determinação", afirmou em outro trecho. Confira a postagem completa com a celebração de Cortez:

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Na última quarta-feira (29), o Grêmio se consagrou como campeão da Libertadores da América pela terceira vez em sua história. O time gaúcho viajou para a Argentina e derrotou o Lanús por 2 a 1, no estádio La Fortaleza. Os gols da equipe brasileira foram marcados por Fernandinho e Luan, respectivamente. O time campeão retornou ao Brasil na manhã desta quinta-feira (30). Confira o vídeo da chegada:

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Pela terceira vez em sua história, o Grêmio é campeão da Libertadores da América. Com uma atuação irrepreensível, principalmente no primeiro tempo, o time gaúcho calou as arquibancadas do estádio La Fortaleza, na Argentina, ao derrotar o Lanús por 2 a 1 nesta quarta-feira. Fernandinho e Luan, com um golaço, foram os heróis da conquista e fizeram a festa dos milhões de gremistas pelo Brasil.

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Mas o Grêmio teve muitos outros destaques nesta quarta. A começar por Renato Gaúcho, que cumpriu a promessa de levar uma equipe ofensiva a campo, mesmo com a vantagem de ter vencido na ida por 1 a 0, e anulou completamente o Lanús no primeiro tempo, quando sua equipe marcou os dois gols. Na etapa final, então, foi só administrar o resultado diante de um adversário já combalido.

Se a expectativa era de um jogo tenso, até pelo que foi visto em Porto Alegre, o Grêmio tratou de resolver com um futebol de muita qualidade. Pressionando a marcação adversária e com Luan inspirado, praticamente garantiu a conquista na primeira etapa. Na segunda, nem mesmo o susto com o gol de Sand, de pênalti, impediu a festa.

Com o triunfo, Luan, Geromel, Arthur, Marcelo Grohe e cia. repetiram o feito das gerações de 1983 e 1995 e voltaram a dar ao Grêmio o troféu da Libertadores. De quebra, garantiram vaga no Mundial de Clubes, que será disputado em Abu Dabi em dezembro, no qual o time gaúcho tentará sua segunda conquista - venceu somente em 1983.

O JOGO - Para quem esperava um Lanús ofensivo, pressionando o Grêmio, viu logo nos primeiros minutos justamente o cenário inverso. Aos oito, Fernandinho ficou com a bola após bela troca de passes e bateu cruzado, mas Andrada defendeu. Seis minutos depois, nova triangulação dos visitantes: Ramiro recebeu lançamento de Arthur na medida e ajeitou de cabeça para Barrios, que não pegou em cheio.

A frustração do Lanús era evidente e foi traduzida nos dois cartões amarelos recebidos antes mesmo dos 20 minutos. A superioridade gremista era tanta, que silenciou a torcida mandante. E ela finalmente seria traduzida em gol aos 26 minutos.

Foi num erro argentino que o Grêmio abriu o placar. Após falta afastada pela defesa brasileira, José Gómez tentou recolocar o time argentino no ataque, mas pegou mal e entregou no pé de Fernandinho. Veloz, o atacante arrancou do meio de campo sem permitir a reação do lateral. De frente para Andrada, encheu o pé para balançar a rede.

O que já era um domínio claro gremista se transformou em uma aula. A marcação por pressão impedia qualquer ataque do Lanús. Em compensação, o time gaúcho envolvia o adversário em rápidas trocas de passes, quase sempre capitaneadas por Luan. E em uma delas, Edílson arriscou chute cruzado que parou nos pés de Ramiro, mas o meia jogou por cima.

Atordoado, o Lanús voltou a falhar aos 41 minutos. Jaílson recebeu no meio de campo, percebeu o erro de posicionamento da defesa e encontrou Luan sozinho na esquerda. O atacante até perdeu o tempo da bola no domínio, mas mostrou toda sua qualidade para cortar dois marcadores e dar belo toque por cobertura sobre Andrada. Um golaço para apagar de vez o adversário e colocar a mão na taça.

Se precisava do resultado, o Lanús deixou o primeiro tempo tendo realizado apenas uma boa jogada, já aos 43 minutos, quando Martínez tabelou com Gómez e bateu de dentro da área, por cima. Mas estava tão fácil para o Grêmio que o último momento seria dos visitantes. Após outra linda jogada de Luan, Barrios finalizou para fora.

No segundo tempo, o Grêmio tratou de diminuir o ritmo. Até pela impossibilidade física de manter a intensidade, recuou a marcação e passou a lutar por um contra-ataque, o que deu mais espaço ao adversário para criar. Aos 10 minutos, Acosta tabelou com Velázquez e bateu travado. A sobra ficou com Sand, que jogou rente à trave.

O duelo, porém, se desenrolava à maneira do Grêmio, sem grandes emoções. Até que aos 25 minutos, em uma rara desatenção da defesa, Acosta girou em cima da defesa e foi derrubado por Jaílson na área. O árbitro marcou pênalti, que Sand bateu com categoria, deslocando Grohe, para diminuir.

O Lanús até tentou colocar fogo na partida com o gol, mas o Grêmio manteve a calma e conseguiu controlar o ímpeto adversário. Aos 37 minutos, Ramiro se desentendeu com Marcone e foi expulso. Só que nem assim os argentinos conseguiram incomodar a meta de Grohe. Pelo contrário, foi Luan quem desperdiçou a chance de marcar o terceiro. Mas não faria falta. O título e a comemoração eram tricolores.

 

FICHA TÉCNICA:

LANÚS 1 X 2 GRÊMIO

LANÚS - Andrada; José Gómez, Herrera (Damián Moreno), Rolando García e Maxi Velázquez (Germán Denis); Marcone, Roman Martínez e Pasquini; Alejandro Silva (Matias Rojas), Lautaro Acosta e José Sand. Técnico: Jorge Almirón.

GRÊMIO - Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Bressan (Rafael Thyere) e Cortez; Jaílson, Arthur (Michel), Ramiro, Luan e Fernandinho; Lucas Barrios (Cícero). Técnico: Renato Gaúcho.

GOLS - Fernandinho, aos 26, e Luan, aos 41 minutos do primeiro tempo. José Sand, aos 26 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Enrique Cáceres (Fifa/Paraguai).

CARTÕES AMARELOS - Rolando García, Maxi Velázquez, Alejandro Silva (Lanús); Edílson, Jaílson, Cortez, Marcelo Grohe (Grêmio).

CARTÃO VERMELHO - Ramiro (Grêmio).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio La Fortaleza, em Lanús (Argentina).

Nesta quarta-feira (29), Lanús x Grêmio decidem o título da Copa Libertadores da América, a partir das 21h45 (horário de Brasília), na Argentina. Tendo vencido o primeiro jogo, em Porto Alegre. por 1x0, o tricolor tem a vantagem de poder empatar para garantir o troféu. E uma novidade pode deixar a disputa ainda mais interessante. A Fifa informou à federação argentina e a CBF que, em caso de prorrogação, os times terão direito a uma substituição extra, além das três previstas.

A quarta alteração já foi testada pela entidade máxima do futebol durante as Olimpíadas e no Mundial de Clubes. "Conforme o estabelecido no artigo 12.3 do regulamento da competição, em caso de disputa de prorrogação, uma quarta substituição poderá ser efetuada excepcionalmente no dito período", diz um comunicado no site da Conmebol. Caso o empate persista após a prorrogação, o título será decidido nos pênaltis.

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Com as estrelas do meia Cícero e do técnico Renato Gaúcho em alta, o Grêmio saiu na frente na luta pelo seu terceiro título da Copa Libertadores. Nesta quarta-feira (22), em um jogo tenso disputado na Arena Grêmio, em Porto Alegre, o time brasileiro derrotou o Lanús, da Argentina, por 1 a 0, na partida de ida da final da competição continental.

A vitória dá uma vantagem ao Grêmio para o confronto da volta, na próxima quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no estádio Ciudad de Lanús - Néstor Díaz Pérez, na cidade de Lanús, na região metropolitana de Buenos Aires. O time gremista joga pelo empate e qualquer derrota por um gol de diferença levará a decisão para a prorrogação e, se necessário, disputa por pênaltis.

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No duelo da próxima semana, os dois times terão desfalques. No Grêmio, o zagueiro argentino Kannemann recebeu o terceiro cartão amarelo e o mesmo aconteceu com o defensor Braghieri, do Lanús.

Em campo, como era de se esperar de uma final, muito equilíbrio no meio de campo, muita marcação e pouca ação ofensiva. O primeiro chute a gol, do Grêmio, só saiu aos 17 minutos. E a bola nem foi para a meta defendida pelo goleiro Andrada na batida de Luan, pois passou por cima.

O que enervava mesmo todos os jogadores era a passividade do árbitro chileno Julio Bascuñan em vários lances mais fortes que poderiam ter, ao menos, uma advertência, mas nem isso o juiz fazia. O primeiro cartão amarelo - para Acosta, do Lanús - só foi ser mostrado na metade da etapa inicial.

Frio e calculista, o Lanús se fechava bem em sua defesa e buscava algo no ataque com o veterano atacante José Sand ou em jogadas de bola parada. E as melhores oportunidades apareceram deste jeito, aos 33 e aos 39 minutos, com Martínez e Braghieri. Nas duas, o goleiro Marcelo Grohe fez defesas milagrosas para evitar o gol do Lanús.

Para a segunda etapa, o técnico Renato Gaúcho pediu mais velocidade aos seus jogadores, mas a proposta do Lanús se manteve e os espaços para o Grêmio foram poucos. Tanto que a primeira oportunidade de gol foi em um chute de fora da área do lateral-esquerdo Bruno Cortez, aos 13 minutos. O goleiro Andrada voou e fez uma bela defesa.

Com tanta dificuldade, Renato Gaúcho não demorou para fazer as três substituições em um curto intervalo de tempo. Everton, Cícero e Jael entraram nos lugares de Fernandinho, Jailson e Lucas Barrios, respectivamente. E a estrela do treinador gremista apareceu. Aos 37 minutos saiu o gol. Após bola levantada na área por Edílson, Jael tocou de cabeça para Cícero, que desviou com um leve toque com o pé direito. A bola foi em cima de Andrada, que não conseguiu fazer a defesa e a viu entrar na sua meta.

A partir daí, mais nervosismo e pouca coisa de útil no ataque. Os jogadores do Lanús preferiram provocar os gremistas, o árbitro ficou perdido com tanta reclamação dos dois lados e o jogo acabou no 1 a 0 mesmo para o Grêmio. Após o apito final, ainda sobrou empurra-empurra entre os jogadores.

FICHA TÉCNICA

GRÊMIO 1 x 0 LANÚS

GRÊMIO - Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Jailson (Cícero), Arthur, Ramiro, Luan e Fernandinho (Everton); Lucas Barrios (Jael). Técnico: Renato Gaúcho.

LANÚS - Andrada; José Gómez, Rolando García, Braghieri e Maxi Velázquez (Aguirre); Román Martínez, Marcone e Pasquini; Alejandro Silva, José Sand e Acosta. Técnico: Jorge Almirón.

GOL - Cícero, aos 37 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Cícero, Kannemann e Jailson (Grêmio); Braghieri, Maxi Velázquez, Rolando García e Acosta (Lanús).

ÁRBITRO - Julio Bascuñan (Fifa/Chile).

RENDA - R$ 6.526.427,00.

PÚBLICO - 55.188 pagantes.

LOCAL - Arena Grêmio, em Porto Alegre (RS).

Mesmo antes de a bola rolar, o noticiário da grande final da Copa Libertadores ganhou um ingrediente especial. Enquanto o Grêmio nega ter espionado treinos fechados do Lanús com a captação de imagens por meio de um drone, os rivais argentinos elogiam a possível "criatividade" do time gaúcho. As duas equipes disputam a primeira partida da decisão nesta quarta-feira (22), às 21h45, em Porto Alegre.

"Nos chegou esta informação, mas não detectamos nada. Pessoalmente, felicito a criatividade da pessoa que quis fazer isso. É interessante saber o que faz o rival e poder cobrir todos os detalhes. Se conseguiu fazer isso, felicito, mas nós não detectamos nada", disse o preparador físico do Lanús, Diego Osses, em entrevista à Rádio Gaúcha.

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Segundo matéria veiculada pela ESPN, o Grêmio contratou um homem para filmar e fotografar as atividades do Lanús e de outros adversários durante a campanha da Copa Libertadores e de alguns jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Desta forma, a comissão técnica de Renato Gaúcho tinha acesso à escalações e jogadas ensaiadas dos adversários com antecedência. A publicação ainda afirmou que a passagem e a hospedagem do 'espião' na Argentina foram pagos pelo clube gaúcho.

O diretor jurídico do Grêmio, Nestor Hein, negou tal prática para tirar vantagem dos rivais. "Imaginava que o Grêmio estava nesta posição pela qualidade de seus jogadores e comissão técnica, não por espionagem. Imaginei que a razão pela qual o clube está nesta situação é por sua competência. Entrei ao vivo na ESPN aguardando que me dessem alguma prova, que tivessem uma prova de que alguém é funcionário do Grêmio ou coisa parecida. Lamentavelmente, fizeram um mantra de vitimismo ou de que eu estava os atacando", afirmou o dirigente.

Nesta segunda-feira (20), o canal de TV ESPN Brasil apresentou uma denúncia contra o Grêmio por espionar adversários em todas as competições que disputou nos últimos cinco meses. Exibindo um vídeo, no qual um homem supostamente ligado ao time gaúcho aparece controlando um drone próximo ao Centro de Treinamento do Lanús, adversário na final da Libertadores da América. De acordo com a reportagem, a prática não é recente e documentos obtidos pela emissora comprovam a relação entre o tricolor e o brasileiro flagrado pelas câmeras.

A empresa afirma que quase conseguiu surpreender o rapaz, que teve a identidade protegida, nas partidas do Campeonato Brasileiro e também da Copa do Brasil. Capturar imagens e vídeos de treinamentos secretos seria uma prática conhecida pelo técnico Renato Gaúcho e seus comandados, de acordo com a ESPN. Ao ser abordado pela equipe de reportagem, enquanto controlava o drone de dentro de um carro, o suposto espião acelera o veículo chamando a atenção de uma viatura policial que o interceptou.

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Questionado pelo repórter, ele não conseguiu explicar o que estava fazendo com o drone e foi levado para prestar esclarecimentos na Comisaría Seccional Segunda Lanús, onde ficou por duas horas. O homem foi liberado pelos policiais que colocaram em documento que ele espionava o treino do Lanús, fazendo filmagens com um drone.

Gremistas negam espionagem

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o vice de futebol Odorico Roman disse que o clube desconhece o assunto. "Quando há decisões, surgem muitas histórias. Desconheço esse assunto", garantiu o cartola. Outro que alegou não saber foi o zagueiro Pedro Geromel. Em entrevista coletiva, o zagueiro se diz surpreso com a história. "Eu nem estava sabendo dessa história, ouvi a caminho do treino. Quando falaram dos drones me perguntei: será que é verdade essa parada?", afirmou, rindo, o capitão tricolor.

Foi no sufoco e com direito a gol no fim, mas a Chapecoense venceu o Lanús na Argentina, nesta quarta-feira, para manter vivo o sonho da classificação à próxima fase da Copa Libertadores. Mesmo com a necessidade do triunfo para seguir vivo, o time não sentiu a pressão no estádio La Fortaleza e, com gols de Wellington Paulista e Luiz Otávio, conseguiu a vitória por 2 a 1 pela quinta rodada do Grupo 7.

Mesmo pressionada, a Chapecoense fez um bom jogo na Argentina e se aproximou da vaga. O resultado coloca a equipe no terceiro lugar com sete pontos, mesma pontuação do Lanús, que ocupa a vice-liderança. O líder é o Nacional-URU, com oito pontos, mas uruguaios e argentinos se enfrentarão na última rodada.

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Por isso, os comandados de Vagner Mancini chegam ao último jogo contra o Zulia, na próxima quarta-feira, às 19h30, na Arena Condá, dependendo apenas de si para avançar. Mesmo em terceiro, a Chapecoense irá enfrentar o lanterna da chave e, como Nacional e Lanús se enfrentam, uma vitória mínima classifica o time brasileiro.

O JOGO - A primeira chegada do mandante já colocou Jandrei para trabalhar. Depois de bola levantada na área, Silva cabeceou no contrapé do goleiro, que se esticou para espalmar para escanteio. Apesar da chance criada logo no início, o ritmo do jogo caiu bastante com a Chapecoense melhorando a marcação e dificultando para os argentinos.

A Chapecoense sofria com os passes errados, apesar de se defender muito bem. Em uma desatenção do Lanús, porém, o time brasileiro abriu o placar. Arthur recebeu na esquerda e colocou na cabeça de Wellington Paulista, que desviou para marcar o primeiro aos 23 minutos.

Em busca do empate, o time da casa tomou conta do jogo no segundo tempo. Sem dar espaço para a Chapecoense, os argentinos controlaram os 20 minutos iniciais, mas não criaram perigo ao goleiro Jandrei. Depois da pressão, o time brasileiro conseguiu se soltar e trabalhar a bola com mais tranquilidade.

Acuados, os brasileiros se defenderam durante quase todo segundo tempo, mas tiveram a retranca furada aos 34 minutos. Depois de bola colocada na área, Wellington Paulista tocou com a mão, e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, José Sand bateu no canto esquerdo de Jandrei, que pulou para o outro lado.

Com pouco tempo para buscar o gol da vitória, a Chapecoense foi com tudo para o campo de ataque e quase marcou com Osman. Mas o gol da salvação saiu em cobrança de escanteio. Reinaldo colocou a bola na área e Luiz Otávio subiu mais que todo mundo para, de cabeça, colocar o time brasileiro na frente aos 43 minutos. Depois, foi só se segurar para manter vivo o sonho pela classificação.

FICHA TÉCNICA:

LANÚS 1 X 2 CHAPECOENSE

LANÚS - Andrada; José Goméz, Marcelo Herrera (Rolando Garcia), Braghieri e Pasquini; Marcone, Nicolás Aguirre (Germán Denis) e Román Martínez; Alejandro Silva (Hernán Toledo), José Sand e Lautaro Acosta. Técnico: Jorge Almirón.

CHAPECOENSE - Jandrei; Apodi, Douglas Grolli, Luiz Otávio e Reinaldo; Moisés Ribeiro (Moisés), Luiz Antonio (Nenén) e João Pedro (Osman); Rossi, Wellington Paulista e Arthur. Técnico: Vagner Mancini.

GOLS - Wellington Paulista, aos 23 minutos do primeiro tempo. José Sand, aos 34, e Luiz Otávio, aos 43 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Wilson Lamouroux (Fifa/Colômbia).

CARTÕES AMARELOS - Marcelo Herrera e Pasquini (Lanús); Moisés Ribeiro, Reinaldo e Wellington Paulista (Chapecoense).

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio La Fortaleza, em Lanús (Argentina).

Aguardada com ansiedade pela torcida, a estreia da Chapecoense na Arena Condá na Copa Libertadores contou com bela festa nas arquibancadas e até o lançamento do novo uniforme, com homenagem aos mortos na tragédia aérea do ano passado. Mas a empolgação não se refletiu no futebol exibido em campo nesta quinta-feira (16) e o time catarinense foi derrotado de virada pelo Lanús, da Argentina, pelo placar de 3 a 1.

O revés em casa não trouxe grande prejuízo à Chapecoense por causa da vitória fora de casa, na estreia, sobre o Zulia, na semana passada. O time brasileiro segue com três pontos no Grupo 7, sonhando com a classificação para as oitavas de final. É a mesma pontuação dos demais times da chave - Zulia e Nacional também integram o grupo.

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Nas arquibancadas, a torcida catarinense fez a festa, ao menos antes dos gols do Lanús, e contou com o reforço de Jackson Follmann, um dos três sobreviventes da equipe na tragédia aérea, nas tribunas da Arena Condá. Na quarta, ele acompanhara o treino da equipe e até fez caminhada no gramado.

Curiosamente, o time da Chapecoense entrou em campo com o novo uniforme, com homenagem aos mortos na acidente aéreo de novembro passado. Mas a camisa verde não pôde ser estreada nesta noite porque o tom escuro era similar ao uniforme do Lanús. E, como o time argentino só levou seu primeiro uniforme para Chapecó, a equipe da casa precisou vestir branco na Arena Condá.

O JOGO - Apesar de toda a expectativa da torcida antes da estreia em casa, a Chapecoense esteve aquém do esperado no primeiro tempo. O time anfitrião esbanjava disposição em campo e preparo físico, ao tentar impor pressão na saída de bola do time argentino desde o apito inicial. Mais cauteloso, o Lanús tentava acalmar o jogo nos primeiros minutos.

Logo aos 11 minutos, o técnico Vagner Mancini precisou mudar o jeito de jogar da Chapecoense nesta noite. Isso porque Moisés Ribeiro deixou o gramado machucado e o treinador não tinha volantes no banco de reservas para substituí-lo, consequência ainda das limitações do elenco da equipe após a tragédia na Colômbia.

Com a perda, Mancini precisou recuar Luiz Antonio, que vinha sendo a surpresa da equipe nas partidas, com suas investidas no ataque. Sem este trunfo, a Chapecoense perdeu ainda mais seu poder ofensivo. Menos mal para os anfitriões que o Lanús, ainda sem ritmo de jogo, em razão da greve no futebol argentino, também mostrou presença modesta no ataque.

Toda a lentidão do morno primeiro tempo foi superada em apenas sete minutos, na etapa final. Aos 4 minutos, João Pedro arriscou chute de longe, no ataque da Chapecoense. A bola, sem força, parou nos pés de Rossi, que bateu cruzado e abriu o placar.

A festa na Arena Condá durou exatos três minutos. Foi o tempo suficiente para o Lanús buscar o empate, e o tempo necessário para duas vaciladas em série da defesa catarinense, com Reinaldo e Girotto. Aguirre, bem colocado na área, aproveitou a chance e completou para as redes o cruzamento rasteiro da direita.

O duelo, então acelerado, voltou a ganhar ritmo morno a partir dos 15 minutos. E só voltou a mexer com a torcida, aos 22, quando João Pedro atropelou Acosta dentro da área. Na cobrança do pênalti, Sand bateu quase no meio do gol e decretou a virada dos argentinos.

O que estava difícil para a Chapecoense se tornou praticamente impossível quando o Lanús chegou ao terceiro gol, em mais uma falha da defesa catarinense. Foi aos 36 minutos, em lance de Velázquez que culminou na finalização certeira de Acosta, decretando a primeira vitória dos argentinos nesta Libertadores.

A Chapecoense volta a campo pela Libertadores no dia 18 de abril. Novamente jogando em casa, a equipe catarinense vai enfrentar o Nacional, do Uruguai, pela terceira rodada do Grupo 7. No mesmo dia, o Lanús receberá o Zulia, na Argentina.

FICHA TÉCNICA:

CHAPECOENSE 1 X 3 LANÚS

CHAPECOENSE - Artur Moraes; João Pedro, Grolli, Nathan e Reinaldo; Moisés Ribeiro (Osman), Andrei Girotto e Luiz Antonio; Niltinho (Arthur), Rossi e Wellington Paulista (Túlio de Melo). Técnico: Vagner Mancini.

LANÚS - Esteban Andrada; José Luis Gomez, Marcelo Herrera, Diego Brahieri e Maximiliano Velazquez; Román Martínez, Iván Marcone, Nicolás Aguirre (Matias Rojas); Alejandro Silva (Pasquini), Lautauro Acosta e José Sand (Germán Denis). Técnico: Jorge Almirón.

GOLS - Rossi, aos 4, Aguirre, aos 7, Sand, aos 22, e Acosta, aos 36 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Herrera, João Pedro, Osman.

ÁRBIRO - Enrique Cáceres (Paraguai).

RENDA - R$ 339.270,00.

PÚBLICO - 12.489 pagantes.

LOCAL - Arena Condá, em Chapecó.

O Kashiwa Reysol venceu o Lanús por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Hitachi Kashiwa Soccer Stadium, no Japão, e conquistou o título da Copa Suruga. Comandado pelo brasileiro Nelsinho Baptista, a equipe faturou pela primeira vez este torneio, que é disputado desde 2008 e marca o confronto entres os campeões da Copa da Liga Japonesa e da Copa Sul-Americana.

O meia brasileiro Leandro, autor de uma assistência e do gol de pênalti que decidiu a partida, foi o destaque do duelo, no qual o Japão ampliou o seu domínio como maior vencedor desta competição. Foi o quinto título seguido obtido por um clube japonês, após as conquistas de FC Tokyo (2010), Jubilo Iwata (2011) e Kashima Antlers (2012 e 2013).

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Antes dessa série de conquistas de equipes do Sol Nascente, o Arsenal de Sarandí, da Argentina, e o Internacional foram os primeiros campeões da Copa Suruga, respectivamente em 2008 e 2009. Outro brasileiro a ter disputado este torneio, o São Paulo caiu por 3 a 2 diante do Kashima Antlers na final do ano passado.

No confronto desta quarta, o Kashiwa Reysol abriu o placar aos 44 minutos do primeiro tempo. Kurisawa roubou a bola de Somoza e tocou para Leandro, que com um passe deixou Takayama em ótima condição para finalizar e fazer 1 a 0.

Na etapa final, o time argentino contou com um pouco de sorte para empatar o duelo aos 14 minutos. Somoza, que havia vacilado no lance do gol japonês, arriscou o chute de fora da área, a bola desviou em Masushima e traiu o goleiro Sugeno, que saltava para o outro canto.

Após o gol, o Lanús chegou a acertar uma bola no travessão e por pouco não virou o jogo, mas o time da casa acabou ficando com o título ao ser beneficiado por um lance polêmico no finalzinho. Kudo roubou a bola de Braguieri na intermediária e invadiu a grande área pela direita. Em seguida, ele cavou um pênalti ao deixar a sua perna bater na de um defensor. O árbitro entrou na dele e apontou a penalidade, revoltando os argentinos. O brasileiro Leandro foi para cobrança e garantiu o 2 a 1, aos 44 minutos.

Neste 24 de julho, o Atlético Mineiro comemora um ano do título da Libertadores. O torcedor, porém, não imaginava que o dia fosse começar de forma tão sofrida. Já madrugada a dentro desta quinta-feira, no Mineirão, a equipe perdeu do Lanús no tempo normal, com um gol aos 48 minutos do segundo tempo, mas fez 2 a 0 na prorrogação, com dois gols contra (um deles anotado para Luan), e faturou pela primeira vez o título da Recopa Sul-Americana.

Diego Tardelli marcou para o Atlético logo no início da partida e saiu aos 42 minutos do segundo tempo para ser ovacionado, quando o placar apontava 2 a 2. Acosta, porém, faria 3 a 2 para os argentinos, levando o jogo para a prorrogação, uma vez que o Atlético havia vencido por 1 a 0 na Argentina, quarta-feira passada. Diante de um Mineirão assustado, sem Tardelli quem decidiu para os mineiros foi Luan, num cruzamento que desviou na zaga. Mesmo assim o gol foi marcado para ele. No segundo tempo, Ayala encobriu o próprio goleiro e, com um gol contra, definiu o jogo.

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A Recopa é o quarto título internacional do Atlético, que também venceu duas vezes a Copa Conmebol em 1992 e 1997. Agora, se quiser jogar novamente uma competição continental, precisa vencer a Copa do Brasil ou ficar entre os quatro primeiros do Brasileiro. No domingo pega o Sport, no Recife.

Em má fase, Ronaldinho foi substituído aos 19 minutos do segundo tempo, apagado, e foi direto para o vestiário, sem assistir ao restante da partida no banco. Ele é esperado sexta em Portugal para um jogo festivo de Deco e, de acordo com a imprensa argentina, é desejado pelo Boca Juniors.

O JOGO - A partida ainda era morna quando, aos 5 minutos, Leonardo Silva cabeceou na área e a bola bateu na mão de Carlos Araujo. Diego Tardelli conversou com Ronaldinho e pegou a bola para bater o pênalti. Ao deslocar Marchesín, fez 1 a 0 para o Atlético e fez seu 100.º gol com a camisa do clube.

Parecia, porém, que era o gol do título - ou que, por outro lado, o jogo era amistoso. Tardelli pegou uma camiseta promocional deixada na beirada do gramado, a vestiu mesmo sabendo que levaria o amarelo faltando pelo menos 84 minutos de uma final, e festejou com a torcida.

O Lanús estragou a festa em seguida. Aos 8 minutos, Ayala recebeu livre na área, dominou e bateu sem chances para Victor. Era o aviso dos argentinos de que o jogo ainda não havia acabado. Pelo contrário: só estava começando.

Aos 25, Veláquez bateu falta na área, Victor se esticou todo para salvar depois de resvalo na bola no meio do caminho, mas Santiago Silva fez no rebote, marcando 2 a 1 para o Lanús. O resultado levaria o jogo para a prorrogação, mas o Atlético tratou de empatar. Doze minutos depois, Marcos Rocha cruzou com perfeição e Maicosuel apareceu no primeiro pau para completar para o gol.

Na segunda etapa, o Atlético tentou manter o ritmo do primeiro tempo e matar o jogo. Com Ronaldinho apagado, Tardelli chamou a responsabilidade de armar o time e deixou o meia na cara do gol aos 6. Ronaldinho tirou de Marchesín, mas Braghieri salvou antes de bola chegar no gol.

Aos poucos, o Lanús passou a dominar o jogo e ameaçar principalmente com Santiago Silva. Aos 17, ele foi desarmado por Marcos Rocha na hora do chute. Dois minutos depois, longo bate-rebate na área deixou o Atlético em perigo três vezes, mas Victor salvou.

O desafogo veio com Tardelli, o melhor em campo na final. O atacante quase fez o 101.º dele numa pancada de fora da área, mas Marchesín não deixou a bola entrar no ângulo. No finalzinho, saiu ovacionado, para dar lugar a Dátolo. Levir, porém, não imaginava que o Lanús faria o terceiro. Já com 48 minutos passados, Rever deixou Santiago Silva cabecear, Victor pegou, e Emerson Conceição marcou bobeira, permitindo a Acosta marcar.

O gol calou o Mineirão, surpreendido assim como quando viu a Alemanha fazer 7 a 1 no Brasil, na Copa. Logo aos 3 minutos da prorrogação, porém, Réver mandou uma bola no travessão e acordou a torcida, que explodiu com o gol de Luan, aos 12. O atacante recebeu na ponta esquerda e tentou cruzar, sem ângulo para o chute. Mas bola bateu em Gómez e foi direto para o gol.

O Lanús lutou como deu, mas sucumbiu a si mesmo. Aos 6 minutos do segundo tempo, Ayala foi ajeitar de cabeça uma bola para o goleiro e não viu que Marchesín estava ao seu lado. Acabou encobrindo o companheiro e mandando direto para o gol.

Só para não deixar sem emoção o final do jogo, Victor fez duas grandes defesas aos 14 minutos. Pouco antes, Acosta recebeu o vermelho e pegou o árbitro pelo colarinho. Mas nada que estragasse a enorme festa atleticana.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 4 X 3 LANÚS

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Emerson Conceição; Pierre, Leandro Donizete e Ronaldinho Gaúcho (Luan); Diego Tardelli (Dátolo), Maicosuel (Guilherme) e Jô. Técnico - Levir Culpi.

LANÚS - Marchesín; Carlos Araujo (Melano), Braghieri, Gustavo Gómez (Oscar Benítez) e Velázquez; Ayala, Diego Gonzalez, Somoza e Ortiz; Acosta e Santiago Silva. Técnico - Guillermo Schelotto.

GOLS - Diego Tardelli, de pênalti, aos 6, Ayala, aos 8, Santiago Silva, aos 25, e Maicosuel, aos 37 minutos do primeiro tempo; Acosta, aos 48 minutos do segundo tempo; Luan, aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação; Ayala, contra, aos 6 minutos do segundo tempo da prorrogação.

ÁRBITRO - Roberto Silvera (Fifa/Uruguai).

CARTÕES AMARELOS - Réver, Pierre e Diego Tardelli (Atlético-MG); Diego Braghieri, Gustavo Gómez, Ayala, Diego Gonzalez, Somoza, Acosta e Ortiz (Lanús).

CARTÃO VERMELHO - Acosta (Lanús).

RENDA - R$ 5.732.930,00.

PÚBLICO - 54.786 pagantes.

LOCAL - Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

O Palmeiras pode apostar no mercado sul-americano para reforçar o seu ataque na próxima temporada. Segundo o jornal argentino Olé, Blanco, do Lanús, está nos planos da diretoria alviverde para 2014. O jogador, porém, também é cobiçado por vários outros clubes.

Além do Palmeiras, Blanco também está nos planos do Cobreloa, do Chile, e outros clubes entraram em contato com o Lanús, que está disposto a negociá-lo para fazer caixa. O atacante foi um dos destaques do time campeão da Copa Sul-Americana neste ano, derrotando a Ponte Preta na final.

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Até o momento, o Palmeiras acertou a contratação apenas do jovem atacante Rodolfo, jogador de 20 anos que apareceu com destaque no time Sub-20 do Rio Claro. O atacante Leandro tem contrato até esta terça-feira, mas ainda não conseguiu entrar em acordo para renovação.

Não deu para a Ponte Preta. Depois de empate por 1x1 em São Paulo, pela primeira final. A Macaca foi derrotada por 2x0 pelo Lanús-ARG na decisão desta quarta (11) e viu o título da Copa Sul-Americana e a vaga na Libertadores 2014 escapar por entre os dedos. Os gols da partida em Buenos Aires foram marcados por Ayala e Blanco.

Se algum brasileiro comemorou a derrota da Ponte Preta e, consequentemente , o vice na Copa Sul-Americana foram os botafoguenses. Isso porque a Estrela Solitária dependia do tropeço da Macaca para se classificarem para a Libertadores da América 2014. Afinal, os brasileiros só têm direito a cinco vagas.

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O primeiro gol argentino saiu aos 24 minutos do primeiro tempo. Ayala armou a jogada, tocou para Blanco e apareceu na área para receber e finalizar com precisão: 1x0. O único gol já dava o título ao Lanús. Entretanto, a Macaca caiu no alçapão armado em Buenos Aires, na La Fortaleza. 

Foi aí que a simplicidade virou mesmice. Elias foi anulado por Somoza, Fellipe Bastos ficava esperando uma falta e Rildo corria sozinho. O abismo que separa as duas equipes - a Ponte Preta foi rebaixada e o Lanús disputa o título argentino - mostrou as suas diferenças na Sul-Americana, o que não havia acontecido no jogo de ida.

Até Jorginho sentiu o golpe e foi expulso no final da etapa inicial. O Lanús fez o segundo gol na velha - e boa - jogada aérea. Os zagueiros da Ponte Preta marcaram a bola e deixaram Blanco soterrar o sonho.

O técnico Marcelo Cabo, substituto de Jorginho, escalou três atacantes, mas não deu em nada. A melhor chance do segundo tempo foi uma cabeçada de Blanco - ele de novo - que Roberto salvou. Os gritos de "olé" da ensandecida torcida argentina começaram aos 27 minutos do segundo tempo, mas não calaram os minguados quatro mil ponte-pretanos no estádio. Mesmo espremida no cantinho, a paixão ainda estava lá, intacta.

FICHA TÉCNICA

LANÚS 2 x 0 PONTE PRETA

LANÚS - Marchesín; Araújo, Goltz, Izquierdoz e Velásquez; Somoza, Diego González, Ayala e Benítez (Pasquini); Santiago Silva e Blanco. Técnico: Guillermo Schellotto.

PONTE PRETA - Roberto; Artur (Ferrugem), César, Diego Sacoman e Fernando Bob; Magal (Adaílton), Baraka, Fellipe Bastos e Elias; Rildo (William) e Leonardo. Técnico: Jorginho.

GOLS - Ayala, aos 24, e Blanco, aos 48 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Ayala, Somoza e Blanco (Lanús); Fellipe Bastos (Ponte Preta).

ÁRBITRO - Enrique Osses (Fifa/Chile).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio La Fortaleza, em Buenos Aires (Argentina).

Responsável por eliminar o poderoso Vélez Sarsfield, a Ponte Preta vai voltar à Argentina para a final da Copa Sul-Americana. Na noite de quinta-feira, na outra semifinal da competição, o Lanús venceu o Libertad por 2 a 1, repetindo o resultado do jogo de ida, no Paraguai, e garantiu classificação para sua terceira final internacional.

Diferente da Ponte Preta, que nunca sequer havia disputado um torneio sul-americano, o Lanús, apesar de ser um pequeno clube de Buenos Aires, já foi campeão argentino em 2007 (quando venceu o Apertura) e tem um título internacional: da Copa Conmebol de 1996. No ano seguinte, perdeu a decisão para o Atlético Mineiro.

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No Estádio Ciudad de Lanús, os donos da casa abriram o placar com Diego Gonzalez, aos 15 minutos do primeiro tempo, num belo chute de fora da área. Na segunda etapa, Jorge Gonzalez marcou e deixou o Libertad a um gol de levar a decisão para os pênaltis.

Mas, logo quatro minutos depois, aos 13, Goltz marcou de pênalti e classificou o Lanús para a decisão, eliminando o time do presidente da Conmebol, Nicolas Leoz. Os argentinos visitam a Ponte, quarta-feira, no Pacaembu, e recebem o time campineiro no meio de semana seguinte, ainda em local não anunciado.

A Ponte Preta, vale lembrar, chegou à decisão depois de eliminar o São Paulo. Venceu por 3 a 1 no Morumbi, na semana passada, e na última quarta-feira não teve dificuldades em assegurar um empate em 1 a 1 em Mogi Mirim.

O Newell's Old Boys conquistou nesta quarta-feira o título do Torneo Final - o antigo Clausura - do Campeonato Argentino, mesmo sem entrar em campo. A definição da competição se deu com a conclusão do duelo entre Estudiantes e Lanús, que havia sido paralisado por causa da morte de um torcedor. Atuando em casa, o time de La Plata manteve o placar de 2 a 0, obtido no dia 10 de junho, e acabou com as chances de o Lanús ser campeão.

No último fim de semana, o Newell's havia encaminhado a sua conquista ao vencer o Atlético Rafaela, fora de casa, por 3 a 0. Agora, com o tropeço do Lanús, o Newell's faturou o seu sexto título nacional através de um campanha em que somou 12 vitórias, dois empates e quatro derrotas. Assim, a partida de domingo contra o Argentinos Juniors, em casa, válida pela última rodada do Torneio Final, será disputada em clima festivo pelo clube de Rosário.

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A conquista consagrou o técnico Gerardo Martino, único vencedor de títulos nacionais pelo Neweel's como jogador e treinador e marcou uma incrível reabilitação do clube de Rosário, que começou o Torneo Final correndo risco de rebaixamento, mas acabou garantindo o título, que confirmou a acertada aposta do clube no retorno de jogadores com passagem pelo clube, como Gabriel Heinze, Maxi Rodríguez e Ignacio Scocco.

Apesar da conquista, o Neweel's ainda tem grandes objetivos para as próximas semanas. Após eliminar o Boca Juniors, o time está classificado para as semifinais da Copa Libertadores e vai enfrentar o Atlético Mineiro, em partidas marcadas para os dias 3 e 10 de julho, em Rosário e Belo Horizonte, respectivamente.

O futebol argentino viveu mais um dia de luto nesta segunda-feira, depois que um torcedor do Lanús morreu e outro ficou gravemente ferido em confronto com policiais. A confusão aconteceu do lado de fora do Estádio Ciudad de La Plata, durante o jogo do Lanús diante do Estudiantes, pela 17.ª rodada do Torneio Clausura. Como resultado, a partida acabou suspensa no intervalo.

Ainda aos dez minutos do primeiro tempo, o árbitro da partida chegou a interrompê-la por alguns minutos devido aos confrontos que aconteciam na entrada da torcida do Lanús no estádio. No intervalo, chegou a notícia de que um torcedor havia morrido, o que fez com que a partida foi cancelada.

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O anúncio foi feito pelo presidente do Lanús, Alejandro Marón, que lamentou o ocorrido. "Tratamos de privilegiar o respeito por uma vida humana. Falando com as pessoas da operação e coordenando a saída do público do estádio, o mais aconselhável era terminar a partida", comentou.

De acordo com a imprensa argentina, Santiago Javier Jerez, de 42 anos, foi morto após receber um disparo no peito, ainda em condições não explicadas. O outro torcedor, que foi encaminhado ao hospital em estado grave, foi identificado apenas com o apelido de "Tonga" e seria um dos principais integrantes da torcida organizada do Lanús.

"A polícia nos informou que um torcedor tinha morrido, e nessa situação foi necessário suspender a partida. Foi uma decisão unânime, dos dois clubes, por razões humanitárias", disse o presidente do Estudiantes, Enrique Lombardi. "Essa violência não vem do futebol, é um problema social. O futebol reflete a violência na sociedade", completou.

Esta é a segunda vez nos últimos três dias que uma partida do Torneio Clausura acabou interrompida. No último sábado, o jogo entre Vélez Sarsfield e All Boys foi suspenso ainda em seus primeiros minutos também por confrontos de torcedores com a polícia.

O Vasco superou o Lanús nas cobranças de pênaltis pelo placar de 5 a 4, na noite desta quarta-feira, na Argentina, e se classificou para as quartas de final da Copa Libertadores. O triunfo com aproveitamento de 100% nas penalidades veio depois da derrota por 2 a 1 no tempo normal, placar que repetiu a vitória vascaína no jogo de ida, na semana passada.

Com a classificação, o time carioca garantiu mais um confronto brasileiro na competição, contra o Corinthians, nas quartas de final. A equipe paulista avançou ao derrotar o Emelec por 3 a 0, no Pacaembu, também nesta quarta.

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O técnico Cristóvão Borges surpreendeu nesta noite ao deixar o experiente Felipe no banco de reservas, ao contrário do que vinha testando nos últimos treinos. A mudança, porém, acabou se mostrando acertada, uma vez que o substituto de Felipe, Nilton, abriu o placar do jogo com um belo chute de fora da área aos 18 minutos. Na comemoração, ele chorou.

O gol desnorteou o Lanús e praticamente silenciou sua torcida. O time da casa passou a errar muitos passes e pouco ameaçou o goleiro Fernando Prass. Aos poucos, porém, o Vasco recuou e o jogo ficou muito disputado no meio-campo.

Após o intervalo, o Lanús veio para o tudo ou nada. Pavone conseguiu o empate aos 15, numa bobeada da zaga do Vasco, que atuou desfalcada de Dedé. Com uma arbitragem confusa do paraguaio Carlos Amarilla, que não coibia faltas desleais do Lanús, o Vasco perdeu o controle da partida na metade do segundo tempo.

Aos 35, Fernando Prass rebateu para a frente chute de Velazques e Gutierrez desempatou. Até os minutos finais, o Lanús esteve próximo de fazer o terceiro. Mas o jogo acabou com o placar de 2 a 1.

Nos pênaltis, todos os cinco cobradores do Vasco marcaram: Felipe, Juninho Pernambucano, Carlos Alberto, Renato Silva e Alecsandro. Pelo Lanús, Regueiro, Velazquez, Camoranesi e Fritzler converteram. Romero foi o responsável pela cobrança errada, que eliminou o time argentino.

FICHA TÉCNICA:

LANÚS 2 (4) X (5) 1 VASCO

LANÚS - Marchesín; Araújo, Goltz, Braghieri e Velazquez; Pizarro (Gutierrez), Fritzler, Valeri (Romero), Camoranesi e Regueiro; Pavone. Técnico: Gabriel Schurrer.

VASCO - Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Rômulo, Nilton (Felipe), Juninho e Diego Souza (Allan); Éder Luís (Carlos Alberto) e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges.

GOLS - Nilton, aos 18 minutos do primeiro tempo. Pavone, aos 15, e Gutierrez, aos 33 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Pizarro, Pavone, Fernando Prass, Rodolfo, Braghieri, Thiago Feltri e Fritzler.

ÁRBITRO - Carlos Amarilla (PAR)

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio La Fortaleza, em Lanús, na Argentina.

Joel Santana sempre rejeitou o rótulo de técnico "retranqueiro". Não gosta do tom pejorativo da palavra, mas admite que, primeiro, procura ajustar os sistemas defensivos de sua equipe para depois pensar no ataque. A ordem é evitar gols antes de tentar fazê-los. Esta vai ser a proposta do Flamengo para o jogo desta quarta-feira, contra o Lanús, a partir das 22 horas, em Buenos Aires, na estreia no Grupo 2 da Libertadores.

Ciente da pressão que seu time vai sofrer no estádio La Fortaleza, com capacidade para 45 mil torcedores, Joel tomou suas tradicionais providências defensivas, mesmo com a equipe sem sofrer gols a seis jogos seguidos (cinco pelo Campeonato Carioca e um pela Libertadores). No meio-de-campo, barrou o jovem e promissor Luiz Antônio em favor do veterano Maldonado.

No discurso, porém, as palavras são fortes e de ousadia. Em entrevista coletiva com a presença de jornalistas argentinos, o técnico recusou fazer um jogo pelo empate e garantiu que vai em busca da vitória. "O Flamengo não joga para 0 a 0. Flamengo é Flamengo, se você já ouviu falar, você sabe. Não somos apenas um clube, somos uma nação. Toda vez que vestimos a nossa camisa, entramos para vencer. O hino já diz isso: vencer, vencer, vencer", avisou o comandante flamenguista.

Mas o torcedor flamenguista pode se preparar para ver um time defensivo nesta quarta-feira. Além da entrada do volante Maldonado, o treinador tem outra dúvida. Como o atacante Vagner Love está suspenso e não pode jogar, o meia Bottinelli foi testado no treino desta terça-feira. No decorrer da atividade, porém, ele cedeu lugar ao volante Airton, no que seria uma formação com quatro homens de marcação no meio-de-campo.

"Vamos definir antes da partida, depois de fazer uma análise melhor. O objetivo não foi ofensivo ou defensivo, mas, sim, uma equipe errando menos. As duas formações me agradaram", justificou Joel, que, se optar pela escalação de Airton, liberaria o meia Ronaldinho Gaúcho para jogar no ataque ao lado de Deivid.

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