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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realiza processo seletivo para elaboradores e revisores de itens do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2024. Os professores interessados devem se inscrever pelo Sistema BNI até 9 de fevereiro.

Serão selecionados docentes de cursos de nível superior em licenciatura das seguintes áreas: artes visuais; ciências biológicas; ciências sociais; computação; educação física; filosofia; física; geografia; história; letras (português, inglês e espanhol); matemática; música; pedagogia; e química.

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Para participar da seleção, é necessário ter diploma de conclusão de curso de graduação de nível superior e exercer ou ter exercido atividade docente nos últimos 24 meses, no curso para o qual pretende se inscrever.

É preciso, ainda, comprovar o vínculo com a instituição na qual trabalha por meio da Declaração de Exercício de Atividade Docente, além de outros documentos comprobatórios. A experiência como professor de educação básica também contará como pontuação para a classificação.

O colaborador será considerado apto somente após a capacitação, que será entre março e abril. As dúvidas sobre o processo de seleção podem ser enviadas para o e-mail bnienade@inep.gov.br. Veja o edital.

Remuneração

O valor a ser pago pelas atividades será de até R$ 500 por item elaborado e de até R$ 200,00 por item revisado, desde que aprovados para compor o Banco Nacional de Itens (BNI).

Banco Nacional de Itens

O BNI armazena itens com qualidade técnica para a montagem das provas aplicadas pelo Inep, incluindo o Enade. O objetivo é subsidiar provas capazes de estimar com maior precisão a proficiência dos estudantes com relação a conteúdos programáticos, habilidades e competências previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos respectivos cursos de graduação.

Da Agência GOV

Nesta quarta-feira (11), o atual ministro da Educação, Victor Godoy, compareceu à Comissão de Educação da Câmara dos Deputados para falar sobre as ações e propostas do ministério, assim como prestar esclarecimentos sobre os recursos destinados para a compra de kits de robótica superfaturados. Na ocasião, Godoy foi questionado pela deputada federal Tábata Amaral (PSB) sobre a escassez do Banco Nacional de Itens (BNI) e reutilização de questões no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022.

Defendendo a pasta sobre as acusações de censura de itens na edição anterior, o ministro salientou que "não houve nenhum tipo de censura ou escolha dos itens. Até porque, é importante que todos saibam, a escolha dos itens é feita por uma comissão de professores, que não são servidores do Inep. Isso tudo é feito de maneira sigilosa, em um ambiente seguro. Todo esse processo dos itens da prova do Enem mantém toda uma questão de governança".

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Ao explicar sobre a possível repetição de quesitos no exame deste ano, Victor Godoy justificou a reutilização com o período em que as escolas estavam fechadas, devido ao agravamento da pandemia da Covid-19 no Brasil. "O Banco de Itens já tinha nove anos sem atualização. Para que a gente possa incluir novos itens, nós precisamos de escolas abertas, porque eu preciso que o professor elabore o item e eu preciso fazer a pré-testagem. Com as atividades presenciais suspensas não havia como fazer pré-testagem", afirmou. E acrescentou: "O presidente do Inep, o Danilo [Dupas] já tem adotado todas as providências para a composição [da prova]".

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) garantiu, durante reunião realizada na última quinta-feira (5), que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, que será aplicado nos dias 13 e 20 de novembro, contará exclusivamente com itens inéditos. Na ocasião, o presidente do instituto, Danilo Dupas, disse que a decisão visa tornar o Banco Nacional de Itens (BNI) mais qualificado. 

“O mais importante é que a equipe me garantiu que temos itens suficientes para fazer o Enem 2022 e que realizamos pré-testes os quais vão contribuir para a edição de 2023. Vale lembrar que, em 2024, teremos o novo Enem, com uma nova matriz de referência”, disse durante o encontro.

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No dia 29 de março, um documento obtido pelo Uol apontava sobre a possibilidade de que 4680 perguntas, presentes em provas passadas do certame, fariam parte das provas aplicadas neste ano e em 2023. Na época, a proposta confirmava a escassez do BNI, que reúne quesitos para o exame.

A Procuradoria Federal produziu um parecer técnico que libera a repetição de questões no Exame Nacional do Ensino Médio 2022. No entanto, o documento aponta sobre a necessidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) reavaliar a proposta ou explicar os critérios para a escolha dos quesitos.

No parecer, obtido pelo UOL, é ressaltado que não há ilegalidade na reutilização de itens de edições anteriores no Enem de 2022 e 2023. "Em que pese não se vislumbrar ilegalidade de plano na alternativa aventada pela administração de utilizar itens aplicados em exames anteriores na edição 2022 e 2023 do Enem, parece-nos salutar que o Inep avalie e envide os esforços necessários no sentido de viabilizar, do ponto de vista técnico e gerencial, de manutenção de aplicação do exame com a totalidade de itens inéditos, com o fim de preservar a qualidade da própria política pública de avaliação", salienta trecho do documento. 

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Na proposta do Inep, que tem relação com a escassez do Banco Nacional de Itens (BNI), que reúne quesitos para o exame, é sugerido a reutilização de 4680 perguntas nas próximas edições da avaliação. Além disso, gestores do Inep, responsáveis pela ideia, incluíram uma tabela que que mostra o quantitativo total de novos itens, as questões pré-testadas, assim como, as que são apontadas como "pré-testadas adequadas". Nos dados apresentados, como item 'pré-testado adequado', Linguagens aparece com o menor número de itens, 43, e Ciências da Natureza com o maior, 75. Esses quesitos não seriam suficientes para a realização do exame neste ano.

Um dia após o pedido de exoneração de Milton Ribeiro do Ministério da Educação (MEC), gestores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) propõem repetir questões de edições anteriores do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2022. A proposta tem relação à escassez do Banco Nacional de Itens(BNI), que reúne quesitos para o exame.

Em documento obtido pelo UOL, aponta sobre a possibilidade de que 4680 perguntas, presentes em provas passadas, componham as aplicações deste ano e de 2023. "Considerando a possibilidade de reutilizar 4.680 itens, que foram aplicados para milhões de candidatos nas edições realizadas no Enem, não haverá a necessidade de executar novos pré-testes para viabilizar as edições 2022 e 2023", traz trecho do termo enviado ao presidente do Inep, Danilo Dupas.

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O documento é assinado por quatro novos coordenadores e diretores do instituto. A chegada desses servidores foi após a crise, em novembro de 201, que culminou com a saída de 37 profissionais do órgão. Na proposta foi incluída uma tabela que mostra o quantitativo total de novos itens, as questões pré-testadas, assim como, as que são apontadas como "pré-testadas adequadas".

Nos dados apresentados no documento há como item pré-testado adequado aponta Linguagens com o menor números de itens, 43, e Ciências da Natureza com o maior, 75. Esses itens não seriam suficientes para a realização do exame. Em outra parte do texto da proposta, os novos servidores do Inep justificam a reutilização dos itens para garantir a implantação do Novo Enem, previsto para 2024.

"Buscando garantir a segurança e a aplicação das edições de 2022 e 2023, e ao mesmo tempo garantir as condições para a implantação do novo Enem 2024, sugerimos que o edital da edição de 2022 traga a possibilidade de utilização de itens já aplicados com a seguinte redação: "A edição 2022 do Enem poderá utilizar itens inéditos e itens já utilizados em edições anteriores".

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quarta-feira (25), uma nota de esclarecimento sobre terceirização para a elaboração de questões do Banco Nacional de Itens (BNI). De acordo com o texto, esta elaboração já é feita de maneira terceirizada.

" O BNI é gerido pelo Inep, mas a construção dos itens é feita por agentes externos, selecionados por meio de editais de chamadas públicas e remunerados pela realização do trabalho", explica o Instituto no comunicado. Ainda de acordo com a autarquia, os itens são elaborados por educadores e pesquisadores selecionados mediante chamada pública.

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Além disso, o comunicado aponta certa defasagem no que se refere ao quantitativo de questões elaboradas pelo Banco, devido à "elevada utilização de itens e à dificuldade histórica na elaboração de questões inéditas". A nota também saleienta sobre a necessidade de melhorias dos processos, o que justificaria a "Modernização da Gestão de Itens”, sob a responsabilidade cuja a responsabilidade é da Básica (Daeb) do Instituto.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deu início, nesta segunda-feira (7), à segunda etapa de qualificação dos futuros elaboradores e revisores de itens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Participaram do curso a distância os classificados na chamada pública do edital de número 69, de 17 de dezembro de 2020. A autarquia alerta, porém, que a prova de 2021 usará questões que já existem no Banco Nacional de Itens (BC-BNI).

Como o Enem 2021 usará quesitos já existentes no BC-BNI, os elaboradores e revisores que estiveram na capacitação de hoje só deverão produzir questões em outra ocasião e para provas das próximas edições do Exame Nacional. Ao todo, o curso tem duração de 40 horas e apresenta aos futuros produtores os procedimentos técnicos exigidos na criação dos itens.

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“Os professores aprovados na capacitação irão compor o Banco de Colaboradores do Banco Nacional de Itens (BC-BNI) para atuar na elaboração e na revisão pedagógica de itens do Enem dos próximos anos. Os novos colaboradores serão responsáveis por desenvolver questões das seguintes áreas: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; além de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias”, detalhou o Inep.

Sobre as provas do Enem 2021, elas serão realizadas, em suas versões impressa e digital, nos dias 21 e 28 de novembro deste ano. As inscrições terão início no dia 30 de junho, por meio da Página do Participante.

Polêmicas a respeito da elaboração das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) envolveram especulações sobre a interferência do Governo Federal no conteúdo das provas. Diante desse cenário e poucas certezas, muitos estudantes levantam questionamentos sobre como o Enem é pensado e se é possível haver interferência política nesse processo.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), há um banco de questões, chamado Banco Nacional de Itens (BNI), que é constantemente alimentado todos os anos. Assim, de acordo com as informações do Inep, o Enem de um ano pode ter questões que foram elaboradas há mais tempo. 

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As alternativas, ainda segundo informações do Inep, o processo se inicia com a publicação de editais de credenciamento de colaboradores, que podem ser professores ou instituições de ensino. Os credenciados são selecionados pelo Instituto e passam a participar da elaboração de questões. 

O coordenador-geral de Exames para Certificação do Inep, Eduardo Carvalho Sousa, afirmou que os selecionados para elaborar questões passam por um procedimento de capacitação. “Os colaboradores tomam conhecimento dos critérios estabelecidos no Guia de Elaboração e Revisão de Itens e das matrizes de competências e habilidades das suas respectivas áreas de conhecimento”, disse ele.

As questões também passam por um procedimento prévio para receber a aprovação e entrar no Banco Nacional de Itens em uma etapa chamada “pré-teste”. Um conjunto de questões é exposto a grupo de pessoas com características similares às do público-alvo do Enem para estimar de parâmetros como a dificuldade e probabilidade de acerto. Após os testes, as questões que estão de acordo com os requisitos do Inep são reincorporadas ao BNI e disponibilizadas para a montagem de provas futuras.

Para montar a prova, há critérios levados em consideração como a diversidade de temas e autores, além de ampla cobertura das matrizes de competências e habilidades nas questões. Também é um objetivo do Inep, ao escolher as questões de cada exame, deixar o número de questões fáceis, médias e difíceis na prova. 

Após a seleção, a prova é revisada e diagramada para chegar às versões finais, pois anualmente são feitas três provas: o Enem realizado pela maioria dos estudantes, o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL) e uma terceira, chamada de prova de emergência.

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