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O júri popular de Danilo Paes Rodrigues chega ao segundo dia nesta quarta (25). A expectativa é que o réu - acusado de participar na morte do pai, o cardiologista Denirson Paes da Silva, em Aldeia, no ano de 2018 - seja interrogado pela juíza Marília Falcone Gomes Lócio, titular da 1ª Vara Criminal de Camaragibe.

A sessão deve ser retomada às 9h, no Salão do Júri Popular do Fórum Desembargador Agenor Ferreira de Lima, na Av. Doutor Belminio Correia, no Centro de Camaragibe. Também está prevista a fase de debates entre Ministério Público (MPPE) e defesa de Danilo.

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O júri teve início nessa terça (24), às 9h42, com o sorteio dos sete jurados para compor o Conselho de Sentença do julgamento. Em seguida, foram ouvidas as testemunhas de acusação arroladas pelo MPPE: o perito criminal da Polícia Civil, Fernando Henrique Benevides; o médico legista do Instituto Médico Legal de Pernambuco, João Batista Montenegro; e a comissária da Polícia Civil, Natália Lemos.

Os trabalhos foram interrompidos por volta das 13h50 e retomados às 14h50, com a ouvida da delegada Carmém Lúcia de Oliveira e da empregada doméstica Josefa da Conceição dos Santos.

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A ouvida das testemunhas arroladas pela defesa começou com a mãe de Danilo, Jussara Rodrigues da Silva, condenada, em novembro de 2019, a 19 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado, pelo homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver de Denirson.

Em seguida, prestaram depoimento o pedreiro Iraquitan Ferreira de Lima, a ex-namorada de Danilo, Gabriele Freitas, e Indalércio Rodrigues, que respondeu na condição de informante por ser parente com o réu. A sessão se estendeu até às 19h40. 

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O julgamento de Jussara Rodrigues da Silva Paes, acusada do homicídio de Denirson Paes da Silva, será na próxima segunda-feira (4), no Fórum de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife. A família do médico diz estar confiante na condenação da acusada. "Considerando o bom trabalho realizado desde a investigação da Polícia Civil, como também a produção das provas judiciais acompanhadas pelo assistente de acusação", pontua Carlos André Dantas, advogado de acusação.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) o Tribunal do Júri será presidido pela juíza Marília Falcone, da 1ª Vara Criminal da comarca. Jussara responde por homicídio triplamente qualificado, cometido por motivo torpe, e por ocultação do cadáver. 

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Para o julgamento, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) arrolou a oitiva de cinco testemunhas em plenário. Não foram arroladas testemunhas de defesa. Podem ser exibidos vídeos com depoimentos de testemunhas gravados durante a fase de instrução do processo, solicitados durante o julgamento. Para o Júri, também está previsto o interrogatório da ré Jussara Rodrigues da Silva.

Ainda de acordo o advogado Carlos André Dantas, os pais do Denirson Paes, devido a idade avançada e problemas de saúde, por recomendação médica, não participarão do Tribunal do Júri. Irmão, sobrinhos e Daniel Paes, filho mais novo da vítima fatal, deverão estar presentes.

Caso

Na madrugada do dia 31 de maio de 2018, no condomínio Torquato de Castro I, Km 13 da Estrada de Aldeia, 153, em Camaragibe, a ré matou o médico Denirson Paes da Silva. A motivação para o crime seria a não aceitação do fim do relacionamento com a vítima, bem como por interesse patrimonial, Jussara teria matado Denirson Paes da Silva por esganadura. Depois do homicídio, a acusada teria esquartejado e ocultado o corpo da vítima numa cacimba.

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Ocorre na próxima sexta-feira (7), o primeiro dia das audiências de instrução e julgamento da farmacêutica Jussara Rodrigues, 54 anos, e do engenheiro Danilo Paes, 23, indiciados pela morte do médico Denirson Paes da Silva, 54, marido de Jussara e pai de Danilo. O segundo dia está marcado para 14 de dezembro.

As ouvidas ocorrerão no Fórum de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), às 9h. A acusação arrolou 17 testemunhas, enquanto a defesa dos acusados arrolou 12, sendo que algumas dessas pessoas foram convocadas tanto pela acusação quanto pelo advogado de defesa.

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Entre as testemunhas estão Daniel Paes, filho caçula do cardiologista, e a mulher que mantinha um relacionamento extraconjugal com Denirson, o que teria sido a motivação do crime, conforme a Polícia Civil. Também serão ouvidos o pai e a irmã de Denirson, o porteiro do condomínio e um homem que destruiu um casebre onde eram guardadas ferramentas e o crime teria ocorrido. O assistente da promotoria Carlos André Dantas fará um requerimento para que a delegada também seja ouvida, visto que seu primeiro pedido foi indeferido pela juíza.

Jussara e o filho Danilo também serão interrogados durante a audiência. Eles, entretanto, são os últimos, segundo o cronograma pré-estabelecido, então só devem ser ouvidos no dia 14.

"Pode ser que nem precise do segundo dia de audiência, vai depender se a juíza ouvir a todos amanhã, mas são muitas testemunhas e não deve dar tempo", diz Rafael Nunes, advogado de defesa. Ele defende que a farmacêutica agiu em legítima defesa e que Danilo não tem participação no homicídio. Rafael afirmou que fará requerimentos à juíza, mas não adiantou o teor.

"A partir de agora inicia a fase judicial do processo, em que todos os indícios colhidos na fase de investigação serão valorados perante o juiz, para que possa analisar com maior profundidade o caso. Após as audiências, a juíza irá proferir uma decisão de pronúncia para iniciar a fase de júri popular", explica o assistente da promotoria Carlos André Dantas. O júri popular é realizado em casos de crimes hediondos contra a vida.

O caso

A Polícia Civil concluiu que a motivação do crime foi um relacionamento extraconjugal mantido pelo médico. Relacionado a isso, estariam as consequentes mudança de padrão de vida e separação iminente as quais a farmacêutica seria submetida.

A investigação apontou que Denirson foi asfixiado em seu quarto entre os dias 30 e 31 de maio. O corpo foi arrastado por cerca de seis metros até um corredor na área externa, onde houve uma tentativa de carbonização e o corte do corpo em duas partes. Em seu novo depoimento, a acusada disse ter arrancado e queimado os genitais do companheiro

No dia 20 de junho, Jussara compareceu à Delegacia de Camaragibe para registrar o desaparecimento do marido. A denúncia só foi feita após pressão de Daniel, que afirmou que iria procurar a polícia se ela não o fizesse. Ela alegava que o marido teria viajado e não dado mais notícias, talvez tendo ido ver os jogos da Copa do Mundo na Rússia. Os policiais suspeitaram do depoimento por causa de fatores como a demora para registrar o caso e a ausência de movimentação na conta bancária de Denirson.

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A farmacêutica Jussara Rodrigues, de 55 anos, confirmou para a Polícia Civil ter assassinado e ocultado o cadáver do marido, o médico Denirson Paes, em Aldeia, Camaragibe, Região Metropolitana do Recife. Em seu depoimento, prestado na última segunda-feira (3), Jussara, entretanto, disse ter cometido o crime sozinha, sem ajuda do filho Danilo Paes Rodrigues, que também foi indiciado.

A informação foi repassada pelo advogado de Jussara, Alexandre de Oliveira. O advogado diz que sua cliente confessou o crime ainda na sexta-feira (31). “Eu tive acesso ao inquérito policial e vi que as informações repassadas por ela não condiziam com o resultado das perícias. Pedi que ela me contasse a verdade. Assim que ela confessou, eu liguei para a delegada”, explicou Alexandre de Oliveira ao LeiaJá.

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Segundo o advogado, Jussara cometeu o homicídio porque descobriu um dia antes que estava sendo traído por Denirson. “Eu vou aguardar agora como vamos proceder. Hoje ou amanhã Danilo deverá ser ouvido pela delegada”, complementou Alexandre.

Danilo, o filho mais velho, foi apontado como autor do homicídio e da ocultação de cadáver juntamente com Jussara. A polícia encontrou uma grande presença de sangue, por exemplo, no guarda-roupa dele. Outro indício da participação dele no crime é devido à esganadura sofrido pelo médico. Segundo Fernando Benevides, perito criminal, a esganadura exigiria força e, portanto, Denirson seria o provável responsável. A delegada Carmen Lúcia, responsável pelo caso, também se surpreendeu com a frieza de Danilo ao descobrir que o pai estava morto. Assim que encontraram os restos mortais, o filho foi buscar o diploma, dando entender o interesse em conseguir uma cela diferenciada na prisão. 

"Mãe, me ajuda"

Danilo Paes, o filho acusado de participação no homicídio, já no Cotel, por efeito de mandado de prisão temporária, pediu para enviar um áudio para a mãe. Disse ele na gravação: "Eu imploro. Mãe, por favor, me ajuda. Ou ela assume ou a desgraça vai ser completa".

Para a polícia, o áudio indica uma autodefesa de Danilo e um conhecimento de como o crime se deu. A mãe se recusou a ouvir o áudio.

Conclusão

A conclusão do caso foi apresentada na última sexta-feira (31) em uma coletiva de imprensa da Polícia Civil. A delegada Carmen Lúcia concluiu que as motivações do crime foram o relacionamento extraconjugal de Denirson, a iminente separação do casal e a consequente perda do padrão de vida da mulher. 

Conforme a investigação, entre o dia 30 e o dia 31, Denirson foi asfixiado em seu quarto.  O corpo foi arrastado por cerca de seis metros até um corredor na área externa, onde houve uma tentativa fracassada de carbonização e, em seguida, a serragem em duas partes do corpo. Nos dias seguintes ao desaparecimento do médico, Jussara e Danilo relataram fortes dores no corpo. O filho, inclusive, assistiu aos jogos da Copa do Mundo deitado em um colchão por causa de dores nas costas. 

Premeditado

O crime, deduziu Carmen Lúcia, teria sido premeditado. Um dos indícios é a morte do cachorro do médico, ainda em abril. 

A história foi contada por Daniel Paes, filho caçula que não teria participado do homicídio. “Ele chegou em casa e a mãe disse que o cachorro estava doente. Ele encontrou o cachorro espumando, trêmulo e sem conseguir se levantar. A mãe disse que havia sido um remédio dado por Denirson. Daniel estranhou, mas deixou para lá”, recordou a delegada na coletiva.

Uma das suspeitas é que o cachorro tenha sido envenenado para que não atrapalhasse o plano. O animal poderia, por exemplo, farejar o corpo do dono.

Outro indício foi a folga dada para os empregados justamente no dia da morte de Denirson. “Um jardineiro contou que trabalhava há três anos lá e nunca tinha recebido folga”, diz Carmen Lúcia.

O caso - No dia 20 de junho, a esposa do médico foi até a Delegacia de Camaragibe para registrar o desaparecimento do companheiro supostamente ocorrido no dia 31 de maio. Ela alegava que o marido teria viajado e não mais voltado ou dado notícia. A polícia começou a suspeitar dos próprios familiares pois ela demorou para relatar o desaparecimento já que o médico estava sumido há mais de duas semanas, e não havia movimentação na conta bancária dele.

Quando os restos mortais foram encontrados, no dia 4 de julho, o filho mais velho teria dito que o pai poderia ter se suicidado. O Instituto de Criminalística fez uma perícia que apontou vestígios de sangue em dois banheiros e um corredor da casa. Foi constatado ainda que o local passou por profunda limpeza e que havia sinal de arrastamento no corredor que dá acesso à cacimba. Os peritos constataram, ainda, que areia e brita foram jogadas na cacimba. 

Jussara e Danilo foram encaminhados para audiência de custódia pelo crime de ocultação de cadáver. Mãe e filho conseguiram a liberdade, mas antes que deixassem o fórum foram presos através de um mandado de prisão temporária por homicídio.

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Um mês se passou desde que os restos mortais do médico Denirson Paes da Silva, 54 anos, começaram a ser encontrados dentro de uma cacimba na área de lazer da sua residência no condomínio de luxo Torquato Castro na Estrada de Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife. Apesar da esposa e do filho do médico terem sido apontados como suspeitos do crime e presos desde o dia 5 de julho, o caso ainda é cercado de mistério. 

Jussara Rodrigues da Silva Paes, 54 anos, e Danilo Paes, 23 anos, permanecem em silêncio desde a prisão. A principal linha de investigação da polícia, até o momento, é de que o crime tenha sido motivado por um pedido de separação feito pelo médico. Em depoimento, o caçula revelou que o pai queria se afastar da residência e que Danilo não tinha uma boa relação com o cardiologista. Ainda assim, a forma como Denirson foi morto ainda é uma incógnita. O dia que o assassinato aconteceu também é desconhecido.

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31 de maio 
Denirson Paes da Silva, 54 anos, desaparece. Câmeras de segurança do condomínio não registraram a saída dele.  

20 de junho
A farmacêutica Jussara Rodrigues da Silva Paes, 54 anos, registra um Boletim de Ocorrência sobre o desaparecimento do marido. Ela alega que ele tinha viajado para fora do país e não havia retornado.

4 de julho
Polícia encontra os primeiros restos mortais do médico em uma cacimba na área de lazer da residência da família no condomínio de luxo Torquato Castro, na Estrada de Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife. 
Tanto a pasta que o médico usava para trabalhar quanto as malas e o passaporte foram encontrados na residência da família.

5 de julho
A juíza Marília Falcone, da 1ª Vara Criminal de Camaragibe, decreta a prisão temporária da farmacêutica Jussara Rodrigues da Silva Paes, 54 anos, e Danilo Paes, 23. Eles estão presos, respectivamente, na Colônia Penal Feminina do Recife e no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
Perícia do Instituto de Criminalística feita com a ajuda da substância lumiol aponta vestígios de sangue em dois banheiros e um corredor da casa. Os peritos detectaram, também, que a casa passou por profunda limpeza e que havia sinal de arrastamento no corredor que dá acesso à cacimba.
Os peritos constataram, ainda, que areia e brita foram jogadas na cacimba. Além de cloro líquido e em pastilha para evitar a proliferação de bactérias - o que reforça a tese de premeditação.
Investigação da Polícia Civil aponta que a morte do médico cardiologista Denirson Paes da Silva, 54 anos, pode ter sido motivada por um possível pedido de divórcio feito por ele. "A motivação vem à tona quando o filho mais jovem presta suas declarações à doutora [delegada] Carmem e menciona o desejo de separação do pai e o afastamento da residência", afirmou o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, o delegado Joselito Kherle.

10 de julho
Perícia do Instituto de Criminalística (IC) confirma que os restos mortais encontradas na cacimba do condomínio Torquato Castro são do médico Denirson Paes. A confirmação foi feita através de um exame de DNA.

11 de julho
Defesa de Jussara Rodrigues da Silva Paes e de Danilo Paes entra com o pedido de habeas corpus.

12 de julho
O presidente da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Antônio de Melo e Lima, nega o habeas corpus que pedia a soltura da farmacêutica Jussara Rodrigues da Silva Paes e do engenheiro Danilo Paes.
O tronco e a cabeça do médico são encontrados pela Polícia Civil.
As buscas pelo corpo são encerradas.

26 de julho
Pela segunda vez, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou o Habeas Corpus (HC) que pedia a soltura da mulher e do filho do médico Denirson Paes, de 54 anos. O TJPE informou que a votação que indeferiu o pedido de soltura foi unânime.

27 de julho
Os restos mortais do cardiologista são liberados na noite da sexta-feira (27) pelo Instituto de Medicina Legal (IML) de Pernambuco, no Recife.

28 de julho
Após quase dois meses do seu desaparecimento, Denirson Paes é enterrado no cemitério municipal de Campo Alegre de Lourdes, cidade natal do médico.

O presidente da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Antônio de Melo e Lima, indeferiu o Habeas Corpus (HC) que pedia a soltura de Jussara Rodrigues da Silva Paes e Danilo Paes. Mãe e filho são suspeitos de assassinar o médico Denirson Paes da Silva. Com o indeferimento do Habeas Corpus, mãe e filhos continuam presos devido a um mandado de prisão temporária pelo crime de homicídio.

Na última terça-feira (10), a Polícia Civil realizou uma coletiva divulgando que o resultado de DNA apontou que os restos mortais encontrados em uma cacimba do condomínio de luxo Torquato Castro, em Aldeia, são do médico. O corpo de Dernirson foi encontrado no último dia 4 em uma cacimba de 25 metros na área de lazer da casa em que ele morava com a família. O resultado do teste de DNA levou quatro dias para ficar pronto e foi realizado pelo Instituto de Genética Forense Eduardo Campos (IGFEC).

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Três fragmentos do corpo foram encontrados pelo Corpo de Bombeiros na quarta-feira (4) e o resto na terça-feira (10). A polícia diz não haver dúvidas de que o corpo foi esquartejado e ocultado.

O caso - No dia 20 de junho, a esposa do médico foi até a Delegacia de Camaragibe para registrar o desaparecimento do companheiro ocorrido no dia 31 de maio. Ela alegava que o marido teria viajado e não mais voltado. A polícia começou a suspeitar de familiares porque Jussara demorou para relatar o desaparecimento já que o médico estava sumido há mais de duas semanas, e não havia movimentação na conta bancária dele.

Quando os restos mortais foram encontrados, no dia 4 de julho, o filho mais velho teria dito que o pai poderia ter se suicidado. O Instituto de Criminalística fez uma perícia que apontou vestígios de sangue em dois banheiros e um corredor da casa. Foi constatado ainda que o local passou por profunda limpeza e que há sinal de arrastamento no corredor que dá acesso à cacimba. Os peritos constataram, ainda, que areia e brita foram jogadas na cacimba. Além de cloro líquido e em pastilha pra evitar a proliferação de bactérias - o que reforça a tese de premeditação.

Jussara e Danilo foram encaminhados para audiência de custódia pelo crime de ocultação de cadáver. Mãe e filho conseguiram a liberdade, mas antes que deixassem o fórum foram presos através de um mandado de prisão temporária por homicídio.

A principal linha de investigação da polícia até o momento é de que o crime tenha sido motivado por um pedido de separação feito pelo médico. Em depoimento, o caçula revelou que o pai queria se afastar da residência e que Danilo não tinha uma boa relação com o cardiologista. 

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