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 A Polícia Federal vai intimar o senador Marcos do Val (Podemos-ES) a depor no âmbito da investigação sobre os atos golpistas que depredaram prédios nos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro. O senador usou suas redes sociais, nesta quinta-feira (2), para anunciar sua renúncia ao mandato. De acordo com ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou coagi-lo a promover um golpe de estado para se manter no poder, mesmo após a derrota eleitoral.

"Eu ficava p... quando me chamavam de bolsonarista. Vocês me esperem que vou soltar uma bomba. Sexta-feira vai sair na Veja a tentativa de Bolsonaro de me coagir para que eu pudesse dar um golpe de estado junto com ele, só para vocês terem ideia. E é lógico que eu denunciei", disse o senador durante live em suas redes sociais.

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Do Val prestará depoimento na condição de testemunha. O parlamentar foi eleito em 2018 com 863 mil votos para um mandato de oito anos, que duraria até 2027. Até o momento, ele não formalizou sua saída da casa legislativa.

O coronel aposentado da PM João Baptista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer (MDB), vai ser ouvido na manhã desta sexta-feira, 30, pela Polícia Federal em São Paulo. Coronel Lima, como é conhecido, foi preso na quinta-feira, 29, na Operação Skala, sob suspeita de arrecadar propinas em esquema que vigora no Porto de Santos (SP) há mais de 20 anos.

O amigo de Temer foi levado no início da noite para o Instituto Médico Legal, para exames, e seguiu depois para a carceragem da Polícia Federal. Lima saiu de casa, logo cedo, escoltado pela PF em uma ambulância porque passou mal durante as buscas dos agentes. Ele foi internado no Hospital Albert Einstein, onde passou o dia todo. No início da noite, o coronel teve alta e foi levado ao IML, depois para a sede da PF em São Paulo.

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A Polícia Federal estava tentando ouvir o coronel Lima desde 1º de junho do ano passado, após a deflagração da Operação Patmos, em maio. A defesa do amigo de Temer informou seguidamente que o coronel estava com problemas de saúde e não poderia prestar esclarecimentos.

Ao autorizar a Operação Skala e mandar prender o coronel Lima, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso registrou que, para a Polícia Federal, a empresa Argeplan, de João Batista Lima - coronel aposentado amigo do presidente Michel Temer -, "tem se capitalizado" com recursos de empresas interessadas na edição do Decreto dos Portos e distribuído tais recursos para os demais investigados.

Sobre a capitalização da empresa do Coronel Lima, Barroso destaca que um relatório demonstra "crescimento exponencial" da empresa Argeplan nos últimos 20 anos, inclusive no setor nuclear, em parceria com a AF Consult do Brasil, o que se vê de um contrato no valor de R$ 160 milhões de reais com a Eletronuclear para as obras da Usina Angra 3, cuja obtenção, segundo José Antunes Sobrinho, só teria ocorrido por ser a Argeplan "ligada a Temer e precisou subcontratar a Envegix porque não tinha capacidade para o serviço".

Foram presos também o empresário e advogado José Yunes, o presidente da empresa Rodrimar, Antonio Celso Grecco, o ex-ministro de Agricultura Wagner Rossi, Milton Ortolan, auxiliar de Wagner Rossi, e uma mulher ligada ao Grupo Libra.

O presidente Michel Temer (MBD) é um dos alvos da investigação e está sob suspeita de beneficiar a empresa Rodrimar na edição do decreto voltado ao setor portuário.

Com a palavra, a defesa do Coronel Lima

Os advogados Cristiano Benzota e Maurício Silva Leite refutaram enfaticamente as suspeitas de envolvimento do coronel João Baptista Lima Filho no suposto esquema de favorecimento a empresas do setor portuário em troca de propinas. "O sr. João Baptista Lima Filho refuta com veemência as acusações e afirma não ter qualquer participação nos fatos apurados no inquérito." A defesa afirma que "o estado de saúde do sr. Lima é muito delicado e que o seu quadro médico tem sido periodicamente informado às autoridades".

O blogueiro Eduardo Guimarães, responsável pelo Blog da Cidadania, foi conduzido coercitivamente hoje (21) para depor na Superintendência da Polícia Federal (PF) em São Paulo. Segundo a PF, o jornalista foi levado para prestar declarações como parte de um inquérito aberto no Paraná. Não foram fornecidos, no entanto, detalhes sobre a investigação. A Justiça do Paraná também não informou a motivação e a autoria do pedido.

Guimarães afirma que foi questionado a respeito do vazamento de informações da operação em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado para depor, também sob condução coercitiva, em 4 de março de 2016. Dias antes, em 28 de fevereiro, o blogueiro havia antecipado a ação, informando que o sigilo bancário de Lula e de familiares dele havia sido quebrado e que o ex-presidente sofreria busca e apreensão nos imóveis de sua família.

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Por meio das redes sociais, Guimarães protestou contra a ação de hoje. “É lamentável viver em um país em que a liberdade de imprensa está sendo pisoteada. E em que pessoas comprometidas com a informação e com a democracia sejam submetidas a todo tipo de constrangimento, por via da lei”, disse em sua página no Facebook. O blogueiro diz ainda que foram apreendidos pelos policiais dois celulares, o seu e de sua mulher, um computador e um pendrive.

Na ocasião, Lula foi levado do seu apartamento, em São Bernardo do Campo, para prestar depoimento no escritório da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, zona sul da capital paulista. Como parte da 24ª fase da Operação Lava Jato, também foram expedidos mandados de busca em diversos endereços do ex-presidente, acusado de receber vantagens indevidas de empreiteiras investigadas na operação policial.

Apesar de Victor Chaves, cantor sertanejo da dupla Victor & Léo, ter negado as acusações de agressão contra sua esposa, Poliana Chaves, que vieram à tona durante o Carnaval, a polícia civil de Belo Horizonte continua dando andamento nas investigações para esclarecer o episódio. A assessoria de imprensa do departamento de polícia local informou nesta sexta-feira, dia 3, que o resultado do exame de corpo de delito de Poliana foi concluído. No entanto, o laudo não será divulgado pois a investigação ainda está em andamento.

Após o episódio se tornar uma grande polêmica e alvo de muitos comentários entre o público que acompanha a dupla sertaneja, Poliana e Léo, irmão do cantor, se manifestaram nas redes sociais na tentativa de explicar a confusão familiar. Ambos negaram que Victor tenha cometido qualquer crime, o que deixou os fãs da dupla ainda mais confusos sobre o que realmente aconteceu entre o casal.

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A Polícia Civil também informou que entrou em contato com Victor, sua mãe e sua irmã para que eles prestem depoimento. Além dos três, há ainda mais uma testemunha do caso, que não teve sua identidade divulgada, que deve ser ouvida nos próximos dias a fim de esclarecer o ocorrido.

Procurada, a assessoria de imprensa do cantor confirmou que o advogado de Victor recebeu o contato das autoridades para que o sertanejo e jurado afastado do The Voice Kids preste depoimento à polícia, além de dizer que Victor já se manifestou à disposição da polícia para mais esclarecimentos.

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A Operação Zelotes cumpre 30 mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva nesta segunda-feira, 9. O alvo desta etapa é o grupo Comercial Penha.

O ex-ministro Guido Mantega foi conduzido coercitivamente - quando o investigado é levado para depor e liberado.

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A Zelotes apura suspeitas de manipulação de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

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