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Aplicativo popular entre os jovens, o Discord vem sendo alvo de investigações por ter canais com conteúdos que fazem apologia ao nazismo, racismo, pedofilia e exploração sexual.

O Discord oferece chat de voz, texto e vídeo e é bastante utilizado por gamers para se comunicar com amigos e outros usuários ao jogar online. O aplicativo, entretanto, vem sendo usado por criminosos para circular conteúdos violentos.

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Gerente da organização não governamental (ONG) Safernet, Guilherme Alves explica que a plataforma funciona de forma semelhante ao WhatsApp.

“É um app como o WhatsApp, onde você tem a possibilidade de entrar em diferentes salas de conversa com amigos ou pessoas que você não conhece. Tem sido onde comunidades violentas vêm surgindo”.

Para evitar que jovens sejam coagidos dentro dessas redes, Marilene Souza, psicóloga e professora da Universidade de São Paulo (USP), diz que é importante atenção e diálogo entre pais e filhos. Segundo ela, é necessário prestar atenção no que crianças e adolescentes estão fazendo e o conteúdo que consomem dentro de seus quartos enquanto utilizam o computador ou celular.

“Fundamental que pais acompanhem diariamente como os filhos estão entrando nas redes sociais, o que estão vendo. Inclusive há formas de regulação dos pais em relação às redes. É possível ver espelhos das plataformas ou colocar horários, limites para entrada nas redes sociais”.

Marilene também sugere que famílias e escolas proponham atividades que não sejam só por telas de celulares, computadores e jogos, mas principalmente ao ar livre.

“Precisamos, cada vez mais, levar nossos adolescentes e crianças para espaços que não sejam os das telas. E isso é um processo que também o adulto vai precisar passar, porque nós também estamos abduzidos pelas telas. É importante que a gente possa resgatar a necessidade de construirmos outras atividades em espaços abertos, em contato com a natureza”.

A especialista ainda destaca a importância das escolas no debate sobre uso de aplicativos envolvendo a participação de jovens. Ela considera que o Poder Público e a sociedade civil também podem ajudar, com a regulação dos aplicativos digitais.

A plataforma de mensagens instantâneas Discord começa a preocupar os pais. Com objetivo de aproximar pessoas com os mesmos interesses, o aplicativo cresceu entre a comunidade gamer durante a pandemia, mas se popularizou sem uma fiscalização adequada.  

Apesar de contar com políticas de uso, o Discord ou "Discórdia" vem atraindo adeptos pela falta de controle de entidades fiscalizadoras. Uma reportagem que foi ao ar no Fantástico desse domingo (30) mostrou o caso de uma adolescente que botou fogo na própria casa, na Grande São Paulo, enquanto torturava um gato em uma transmissão ao vivo. 

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A jovem de 13 anos era assistida por mais de 16 mil pessoas, que a incentivava a estrangular, esfaquear e queimar o animal. A tortura foi feita em frente às câmeras e ela queimou um pedaço de papel para atear fogo no gato. Um acidente durante a transmissão fez as chamas se alastraram pelo imóvel. 

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A plataforma disse à reportagem que colabora ativamente com a aplicação da lei. Sediada em São Francisco, o Discord nasceu em 2015, como um ambiente de interação para jogadores online. Conforme cresceu, ela passou a atrair pessoas fora do universo gamer entre os fóruns sobre diversos assuntos, os "servidores". 

Nesses espaços virtuais, os usuários conversam e compartilham conteúdos entre si, muitas vezes íntimos. Considerado um ambiente que reúne renegados da internet, o Discord vem dando dor de cabeça ao governo dos Estados Unidos pelo cometimento de crimes, como a propagação de discursos supremacistas e envio de pornografia infantil. A empresa também passou a ser investigada pelo vazamento de documentos secretos do Pentágono. 

Assunto mais comentado no Brasil nas últimas 24 horas, o Telegram está banido no país e teve tráfego de rede bloqueado após uma decisão judicial, que puniu a rede por não emitir dados de grupos de extrema-direita que se organizam através do mensageiro. Essa não é a primeira vez que a plataforma russa deixa os usuários na mão pelo mesmo tipo de posicionamento. Geralmente, o Telegram substitui o WhatsApp quando há bugs nacionais e globais, mas, novamente, o público da concorrente precisa migrar para outros chats.

Quando se trata de aplicativos de mensagens, existem inúmeras opções por aí. Muitas pessoas gostam de usar o Telegram porque é tecnicamente seguro e privado, e por ter a API aberta. No entanto, nem todo mundo gosta de sua interface e procura alternativas ao Telegram, independente do bloqueio. Abaixo, o LeiaJá lista sete alternativas ao aplicativo banido, com funcionalidades similares e outras, nem tanto.

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KakaoTalk

Nem todo mundo deve ter ouvido falar sobre o aplicativo de mensagens instantâneas KakaoTalk, da KakaoCorpo/Daum Communications. Nativo sul-coreano, ele é o mensageiro mais utilizado em seu país de origem, similar ao WhatsApp no Brasil. O Kakao está disponível para Android, iOS, BB OS e telefones Windows. Além disso, possui recurso de chamada de áudio, mas também chats de vídeo.

Um diferencial para o app é que ele conta com emoticons animados. Ao contrário do WhatsApp, ele não precisa do seu número de celular, mas funciona no KaTalk ID, opção disponível também no Telegram.

Line

Line é outro app que você pode usar como alternativa ao Telegram e inclui recursos que estão faltando nas principais concorrentes (WhatsApp, Telegram e Kakao). Algumas dessas funcionalidades são a linha do tempo, como no Facebook, para fornecer notícias; cupons, captura de vídeo e suporte para compartilhamento de arquivos de até 1 GB. O WhatsApp limita o tamanho dos arquivos a 16 MB e o Telegram, 2GB (para assinantes Premium, o tamanho máximo é de 4GB).

Discord

Vale a pena considerar o Discord ao procurar alternativas ao Telegram - é mais do que apenas uma plataforma de bate-papo e oferece vários recursos, como explorar diferentes servidores, chamadas de voz e vídeo e compartilhamento de arquivos. No entanto, o que o diferencia de outros aplicativos é a capacidade de compartilhar sua tela com seus amigos.

Além disso, o Discord possui integrações com várias plataformas como Twitch, YouTube, Spotify, Steam, Battle.net, Reddit e Xbox Live. Você pode criar um grupo com 10 participantes ou criar seu servidor com mais membros. Infelizmente, ele não oferece opções de backup de dados, então os usuários precisam usar aplicativos de terceiros e transferir manualmente seus dados. O Discord está disponível no Windows, macOS, Android, iOS, iPadOS, Linux e na web.

Messenger

Embora o Messenger e o WhatsApp agora caiam na mesma família do Facebook, o Messenger ao longo dos anos deu vários passos no mercado de mensagens instantâneas. O aplicativo apresenta um mar de adesivos, alguns jogos simples, mas viciantes, e algumas pequenas opções de personalização também. Está disponível em todas as principais plataformas.

Signal

O Signal é um aplicativo de bate-papo popular, com alto nível de privacidade e segurança do usuário. Ele também vem com um timer que exclui automaticamente suas mensagens. Assim como no Telegram, você pode facilmente enviar mensagens de texto, criar bate-papos em grupo, compartilhar arquivos e fazer chamadas de vídeo/voz. O Signal também é gratuito para uso e vem sem publicidade.

Enigma

O Signal é um aplicativo de mensagens com foco na privacidade e que recebe muitos elogios por suas tecnologias de segurança e respeito ao usuário. O mensageiro suporta 68 idiomas, incluindo o português, tem criptografia E2E (ponta-a-ponta) e nenhuma publicidade. Assim como o Telegram, permite a sincronização de mensagens e o trabalho off-line, sem dependência de um dispositivo específico. Por fim, tem alguns aspectos customizáveis, modo escuro ou noturno, não rastreia dados e permite a autodestruição de mensagens.

WhatsApp

Por último, mas não menos importante, o mensageiro mais utilizado do Brasil. O WhatsApp se tornou um carro-chefe quando se trata de troca de mensagens gratuitas no país. Geralmente a primeira opção dos usuários de dispositivos móveis, ele costuma ser substituído temporariamente pelo Telegram quando apresenta problemas, e não ao contrário. O WhatsApp possui criptografia ponta-a-ponta, permite a criação de "Comunidades" (espaços para troca de conteúdos através de temas, como nos fóruns on-line), tem versão Business para quem cuida do próprio negócio e muito mais. É completamente gratuito, seguro e está disponível em todas as plataformas.

 

Para ampliar o programa de assinaturas, o Discord permitirá que criadores monetizem com os próprios servidores e ganhem dinheiro no aplicativo, nesta terça-feira (6). Em destaque dentro das regras, será possível cobrar uma assinatura para acesso a conteúdos especiais e outras vantagens.

 “A partir de hoje, estamos lançando o formato de assinaturas de servidores, permitindo que os criadores ganhem dinheiro diretamente em seu servidor”, anunciou Derek Yang, líder de produtos para criadores, no blog oficial da plataforma. O influencer e youtuber Marques Brownlee será um dos primeiros criadores a ter assinaturas especiais. A assinatura do Discord possui algumas regras.

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Nos EUA, os servidores que podem ser monetizados devem ter um criador maior de 18 anos de idade com uma conta regular, incluído e-mail e telefones verificados e também autenticação de dois fatores ativa. Diferente de outras plataformas, não haverá um tamanho mínimo de comunidade ou número de usuários ativos para que o servidor tenha a opção de monetização.  Algo que pode beneficiar os criadores que estão construindo um público.

Do outro lado, os assinantes dos servidores devem ser maiores de 18 anos de idade, ter uma conta regular e concordar com os termos e condições do site, uma regra que talvez atrapalhe os criadores que trabalham com público mais jovem. Outro diferencial do Discord é a divisão de receita, em que a plataforma apenas cobrará uma taxa de 10%. Em um comparativo, a Twitch oferece uma divisão de 50/50% em relação aos ganhos dos criadores. Os termos de monetização revelam um prazo maior de 30 dias para os pagamentos. Por exemplo, os valores referentes às assinaturas de janeiro serão liberados apenas em março de 2023.  

Para mais, os criadores precisam obter pelo menos US$100 para o primeiro pagamento mensal. Nos meses seguintes, é necessário ter ganhos de no mínimo R$25 para receber o depósito mensal do Discord. Para maior controle, o Discord revelou quais são os conteúdos não elegíveis para monetização. Materiais que promovam drogas ilegais, armas perigosas, jogos de azar, temas sexuais explícitos nos servidores ou em outras plataformas são proibidos. Apesar de criar uma página oficial para orientar os criadores, a plataforma não informou quando o formato de assinaturas chegará a outros países. Contudo, a expectativa é de que isso ocorra nos próximos meses.  

 

 

Nesta semana, a Sony anunciou, que o aplicativo de bate-papo Discord será integrado aos consoles PS4 e PS5. Com isso, os jogadores poderão utilizar os recursos de texto e voz do software durante as partidas online. De acordo com a empresa, a ferramenta estará disponível no início de 2022.

Em comunicado oficial, o CEO da Sony, Jim Ryan, afirmou que a empresa realizou investimentos minoritários no Discord, o que possibilita vantagens, mas não o suficiente para controlar a marca. Não foram informados valores, mas, segundo dados da plataforma de análise de empresas públicas e privadas Crunchbase, em dezembro de 2020 o aplicativo arrecadou US$ 480 milhões (cerca de R$2,6 milhões).

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A confirmação vai na contramão do que apontavam os rumores, pois há pouco tempo circulavam informações na internet de que a Microsoft, dona da marca Xbox e principal concorrente da Sony, negociava a adesão do Discord. Segundo informações, a empresa teria oferecido US$ 10 bi (cerca de R$ 55 bilhões) pelo aplicativo.

O Discord surgiu em 2015 pela empresa Hammer & Chisel, que hoje é conhecida como Discord Inc. O serviço de bate-papo foi concebido para o game "Fates Forever" (2014), mas se popularizou entre jogadores de outros títulos. O aplicativo gratuito está disponível para Android, iOS e Windows nas opções de software instalável ou via browser.

A empresa Microsoft está em negociações avançadas para fazer a compra da plataforma de conversas Discord por cerca de 10 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 55 bilhões, na cotação atual).

O programa tem cerca de 120 milhões de usuários ativos mensais e em sua maioria é utilizado pela comunidade gamer, mas não limitada apenas a ela. O aplicativo é um serviço online gratuito que permite a comunicação por vídeo, voz e texto, podendo criar grupos e até fazer transmissões ao vivo.

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Segundo o portal Bloomberg, não há previsão de quando o negócio deve ser fechado e oficialmente, as duas empresas não se pronunciaram sobre o assunto. A pouco tempo houve também interesse da Amazon e da EPIC Games na compra.

Outra alternativa para o Discord é que caso não conclua a venda, ela poderá entrar na bolsa de valores, abrindo para os investidores.

Com a notícia, os usuários no Twitter já demonstraram não gostar da ideia da venda para o Microsoft, alegando que se tornaria um “Skype 2.0”, um aplicativo que ao ser comprado se tornou um pouco mais corporativo, fazendo assim, o Discord perder a essência.

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