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A seleção brasileira desembarcou em Lima, no Peru, no final da noite de sábado, após golear a Bolívia por 5 a 1, em Belém, no primeiro jogo das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo. Muitos torcedores foram à porta do hotel onde a delegação está hospedada e conseguiram receber no máximo alguns acenos dos atletas e do técnico Fernando Diniz, devido ao forte esquema de segurança montado pela CBF.

Neymar, como de costume, foi um dos jogadores mais celebrados, ainda mais depois de marcar dois gols contra a Bolívia e ultrapassar Pelé como maior artilheiro da seleção brasileira, segundo as contas da Fifa. São 79 gols para o jogador do Al-Hial e 77 para o Rei do Futebol. Para a CBF, contudo, Pelé tem 95 gols, pois a entidade brasileira considera jogos contra clubes, combinados e seleções estaduais. Já a Fifa contabiliza apenas gols marcados contra seleções.

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O Brasil vai enfrentar a seleção peruana, às 23 horas de Brasília (21 horas no horário local), terça-feira. Antes disso, Fernando Diniz comanda dois treinamentos, um no Estádio Alejandro Villanueva, do Alianza Lima, durante a tarde deste domingo, e outro no Estádio Nacional de Peru, na tarde de domingo.

A equipe comandada por Diniz vai encontrar um Peru em reconstrução após não conseguir vaga na Copa do Mundo de 2022, no Catar. Após o fracasso em levar a seleção peruana ao Mundial, o técnico Ricardo Gareca foi demitido em agosto do ano passado e substituído por Juan Reynoso, que viu o time empatar sem gols com o Paraguai em seu primeiro compromisso pelas Eliminatórias, na quinta-feira.

Foi uma apresentação de gala. Dominante do início ao fim, o Brasil não tomou conhecimento da Bolívia no Mangueirão, nesta sexta-feira, e conseguiu a vitória por 5 a 1, pela primeira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. No retorno de Neymar após mais de 270 dias, o camisa 10 se tornou o maior artilheiro da história da seleção, com 79 gols, Rodrygo fez dois e Raphinha completou a goleada em Belém. O gol boliviano foi marcado por Ábrego.

Com o resultado, Fernando Diniz começa sua trajetória com a seleção brasileira com vitória, assim como aconteceu com Tite em 2016. Desta forma, o Brasil soma os três primeiros pontos nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Agora, os brasileiros se preparam para ir para Lima, onde enfrentará o Peru na próxima terça-feira.

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Foto: Vitor Silva/CBF

Com mais de 43 mil pessoas no Mangueirão, a seleção brasileira começou o jogo atuando da forma como se esperava. Tendo a bola, ocupando o campo de ataque e buscando aumentar o ritmo na troca de passes, o Brasil não deixou a Bolívia respirar e buscou o gol desde o primeiro minuto.

Conseguindo usar as pontas do campo, com Rodrygo e Raphinha, a seleção foi achando espaços e conseguiu um pênalti. Em uma jogada coletiva pela esquerda, Rodrygo recebeu na esquerda da área, cruzou rasteiro e a bola pegou na mão do defensor boliviano. Na cobrança, Neymar chutou rasteiro e Viscarra fez a defesa.

Mesmo após a penalidade perdida, o ritmo e a história do jogo não mudaram. Com o Brasil 'alugando' o campo de ataque, o gol saiu. Aos 23 minutos, Raphinha recebeu bom passe de Danilo dentro da área, finalizou e o goleiro Viscarra fez a defesa. No rebote, a bola explodiu em um defensor e ficou limpa para Rodrygo completar para o gol e fazer 1 a 0.

Foto: Vítor Silva/CBF

Depois do 1 a 0, o volume ofensivo da equipe de Diniz se manteve o mesmo. Apostando e conseguindo sucesso com as rápidas trocas de passes, o Brasil controlou o ritmo e viu Richarlison e Neymar pararem em grandes defesas de Viscarra já no terço final do primeiro tempo de partida.

O segundo tempo começou com um gol. Logo aos dois minutos, Raphinha recebeu na ponta direita da área, cortou para dentro e finalizou rasteiro para dobrar a vantagem brasileira no placar. Cinco minutos mais tarde, Rodrygo fez seu segundo na partida. Em mais uma troca de passes rápida pelo meio, Bruno Guimarães acertou enfiada nas costas da zaga e o atacante do Real Madrid dominou e tocou na saída do goleiro para fazer o 3 a 0. O lance só foi confirmado após mais de quatro minutos por causa de uma revisão do VAR.

Sem tirar o pé, o Brasil não deixou a Bolívia respirar e Neymar se tornou o maior artilheiro da história da seleção brasileira. Aos 16, o ritmo da troca de passes aumentou no campo de ataque, o cruzamento foi feito da direita para Rodrygo, o atacante foi desarmado ao tentar o corte na marcação e a bola sobrou para Neymar fuzilar para o gol e fazer o seu 78º com a camisa da seleção. Agora, o atacante do Al-Hilal é o maior goleador da história do Brasil.

Com 4 a 0 no placar, o Brasil pareceu relaxar um pouco em campo e a Bolívia aproveitou. Após lançamento em profundidade, Ábrego protegeu da marcação, limpou o lance e finalizou forte no alto para fazer o primeiro dos bolivianos em Belém. Já nos minutos finais, o Brasil voltou a assustar a defesa da Bolívia. Com um chute de Neymar, que parou no travessão e uma cabeçada de Joelinton que fez o goleiro Viscarra se esticar e tirou tinta da trave.

Nos acréscimos, o Brasil fez o quinto. Raphinha recebeu na direita, levou no fundo e cruzou para Neymar completar para o gol, marcar o seu gol de número 79 pela seleção e fechar o placar em 5 a 1 para a seleção brasileira.

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FICHA TÉCNICA

BRASIL 5 X 1 BOLÍVIA

BRASIL - Éderson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães (Ibañez) e Renan Lodi (Caio Henrique); Casemiro, Bruno Guimarães (Joelinton), Neymar e Rodrygo (Gabriel Jesus); Raphinha e Richarlison (Matheus Cunha). Técnico: Fernando Diniz.

BOLÍVIA - Viscarra; Quinteros, Jusino e Suárez; Fernández (Roca), Cespedes (Ursino), Villamil, Bejarano (Cuéllar) e Medina; Arrascaita (Cuéllar) e Marcelo Moreno (Ábrego). Técnico: Gustavo Costas

GOLS - Rodrygo, aos 23min do primeiro tempo e aos 7min do segundo tempo, Raphinha, aos 2min do segundo tempo, Neymar, aos 15min e aos 47min do segundo tempo, e Ábrego, aos 32min do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Neymar, Marcelo Moreno e Ursino.

ÁRBITRO - Juan G. Benítez (PAR).

PÚBLICO - 43.188 pessoas.

RENDA - R$ 10.887.550,00.

LOCAL - Estádio Mangueirão, Belém.

Nesta sexta-feira (8), o Brasil abre sua participação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 diante da Bolívia, no estádio Mangueirão, em Belém, às 21h45 (horário de Brasília). O começo da caminhada é também o primeiro compromisso de Fernando Diniz como técnico interino da seleção desde que foi anunciado para o cargo, em julho. A estreia do Brasil terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional. A jornada será aberta às 21h30, com narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Bruno Mendes.

Os 23 convocados pelo comandante do Fluminense começaram a se apresentar para os treinos em Belém na última segunda-feira (4). O último a chegar foi o atacante Gabriel Jesus, do Arsenal, chamado após a desconvocação de Antony, do Manchester United, investigado por agressões à ex-namorada Gabriela Cavallin.

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A expectativa é que Diniz leve a campo a seguinte formação: Ederson, Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; Casemiro, Bruno Guimarães, Neymar e Rodrygo; Raphinha e Richarlison.

Fora das primeiras listas depois da Copa de 2022, feitas por Ramon Menezes, Neymar, agora atuando no Al-Hilal, da Arábia Saudita, tem a chance de fazer história no Mangueirão. Se marcar, chega a 78 gols pelo Brasil, ultrapassa Pelé e se torna de forma isolada o maior artilheiro da história da seleção, de acordo com as contas da FIFA. Vale lembrar que, para a CBF, que contabiliza outros gols em amistosos, Pelé marcou 95 gols com a camisa verde e amarela.

Já se sabe que Neymar, assim como Pelé, usará a 10 nesta sexta-feira (8). A CBF divulgou a numeração para os dois próximos jogos da seleção pelas Eliminatórias.

Outro ponto de interesse é ver como o estilo de Diniz será colocado em prática na seleção. Contratado para fazer a ponte para o próximo técnico que deve assumir a partir de 2024 - especula-se o nome do italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid - Diniz, que tem um ano de contrato, é conhecido por ser adepto da manutenção da posse de bola desde o campo de defesa e pela preocupação com o lado estético do jogo, pensando em praticar um futebol vistoso. Nove atletas do grupo atual já foram treinados por ele em algum momento da carreira. Outros ainda estão sendo apresentados aos conceitos do treinador, como o volante Casemiro, que foi o capitão da seleção nos últimos jogos.

“Nós sabemos que cada treinador tem sua filosofia, suas qualidades, sua forma de jogar. O Fernando Diniz está nos mostrando vídeos, está nos dizendo como gosta de ver o time jogar. Já temos uma base que veio da Copa do Mundo. Não vai ser problema essa adaptação”, acredita Casemiro.

Depois da Bolívia, o Brasil enfrentará o Peru, em Lima, na próxima terça-feira (12), às 23h de Brasília. Com o aumento do número de participantes para 48 seleções na próxima Copa, agora as Eliminatórias Sul-Americanas fornecem seis vagas diretas e a possibilidade de mais uma na repescagem.

Como de costume, são dez países na disputa (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) que se enfrentam em turno e returno, totalizando 18 partidas para cada equipe. A última rodada está prevista para acontecer em 9 de setembro de 2025. As seis primeiras rodadas serão disputadas ainda em 2023.

O torcedor que quiser ver a seleção brasileira no dia 8 de setembro, no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), terá de preparar o bolso e abrir a carteira. A partida de estreia de Fernando Diniz no comando da principal equipe nacional será contra a Bolívia, pela primeira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. O ingresso mais barato será de R$ 200.

A CBF anunciou que a venda para os ingressos se iniciará nesta segunda-feira, às 15 horas (horário de Brasília). A aquisição será feita através do site oficial da entidade. A Arquibancada lado A é o setor mais barato, com entradas a R$ 200 inteira e R$ 100 a meia. O torcedor que optar por ostentar mais pode desembolsar até R$ 1.600 pelo camarote mais caro.

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A partida em Belém marca o retorno da seleção brasileira ao Mangueirão. A última vez que esteve na arena foi em 2011, quando venceu a Argentina por 2 a 0 pela Supercopa das Américas. Desde então, o local passou por reformas e ampliou sua capacidade para 50 mil torcedores, além de ter mudanças no gramado no padrão Fifa, aperfeiçoou protocolos de segurança e investiu na infraestrutura ao redor, com bares e restaurantes. O estacionamento agora comporta 9 mil veículos. A Conmebol fez inspeções e validou o palco da partida.

Este será o primeiro compromisso de Fernando Diniz à frente da seleção nacional, pensando na Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México. Entretanto, o ciclo do técnico do Fluminense tem prazo de validade e ele não deverá estar no Mundial, visto que a CBF garante ter acordo com Carlo Ancelotti, atual treinador do Real Madrid e que deve cumprir seu contrato com os espanhóis até o fim: junho de 2024.

Diniz convocou, na última sexta-feira, sua primeira lista de relacionados para os jogos com a Bolívia e o Peru. E polêmica não faltou. Lucas Paquetá foi cortado de última hora e Raphael Veiga, do Palmeiras, foi chamado para seu lugar. Antony, acusado de violência doméstica por ex-namorada, e Neymar, lesionado e recém contratado pelo Al Hilal, da Arábia Saudita, também foram lembrados pelo treinador.

A Uefa anunciou nesta quarta-feira que as próximas edições das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo e da Liga das Nações terão mudanças em seus formatos. As alterações foram aprovadas pelo Comitê Executivo da entidade em reunião realizada na Casa do Futebol Europeu, em Nyon, na Suíça.

"Foi decidido modificar ligeiramente os formatos da Liga das Nações da Uefa e das Eliminatórias Europeias para oferecer competições mais atraentes e emocionantes dentro das datas existentes, bem como para fortalecer os recursos das associações nacionais e garantir uma recuperação estável do impacto da pandemia", diz o comunicado oficial sobre as adaptações.

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Nas Eliminatórias, a novidade é relacionada ao número de grupos e à quantidade de integrantes em cada chave. Os dez grupos com cinco ou seis integrantes que constituíam a primeira fase até as qualificatórias para a Copa do Catar serão substituídos por 12 grupos com quatro ou cinco equipes. Os líderes ao final desta fase avançam diretamente para a Copa. O mesmo formato será adotado nas eliminatórias para a Eurocopa.

"O novo formato das qualificatórias para a Eurocopa ou para a Copa do Mundo será mais consolidado, revitalizando a competição fazendo dela menos previsível e mais dinâmica. Com as tradicionais partidas fora e dentro de casa e o princípio de todos jogam contra todos mantidos, este formato simples vai oferecer grupos mais competitivos em todos os níveis", explica a Uefa.

Já a Liga das Nações, que funcionava com semifinais logo após a fase de grupos, passará a ter a disputa de quartas de final. Com isso, será formado uma fase com os líderes e vice-líderes dos grupos da Liga A para a disputa de uma eliminatórias de ida e volta que decidirá os classificados às semis. O terceiro da Liga A e o vice-campeão da Liga B, assim como o terceiro da Liga B e o vice da Liga C, irão disputar playoffs decisivos para definir rebaixamento ou acesso.

A seleção brasileira masculina de basquete ficou mais perto da vaga na Copa do Mundo na madrugada desta terça-feira. Jogando no México, o time brasileiro venceu os anfitriões por 106 a 52, na cidade de Chihuahua, pelas Eliminatórias. Com o resultado, manteve o aproveitamento de 100% nesta janela de disputas.

Os brasileiros vinham de vitória sobre os Estados Unidos na sexta-feira, em Washington. A seleção ocupa a vice-liderança do Grupo F, com sete vitórias e três derrotas. Somente os EUA estão à frente, com oito triunfos e dois revezes. O Brasil agora precisa apenas de mais uma vitória para assegurar sua vaga na Copa do Mundo, a ser disputada de forma conjunta no Japão, Indonésia e Filipinas, entre agosto e setembro de 2023.

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Esta vitória pode vir na última janela das Eliminatórias, em fevereiro. Na ocasião, os brasileiros vão enfrentar contra Porto Rico e, novamente os EUA. Porém, desta vez os confrontos serão em casa.

Nesta madrugada, o Brasil controlou o jogo do começo ou fim e conquistou uma de suas maiores vitórias destas Eliminatórias, somando mais que o dobro de pontos do rival. Ao fim do primeiro quarto, a seleção já liderava o placar por 29 a 10. No intervalo, a vantagem era de 50 a 26.

"Fizemos um grande jogo defensivo e conseguimos limitar os pontuadores mexicanos. Fomos muito felizes. Feliz pela vitória e pelo comprometimento dos atletas. Duas vitórias importantes, mas estamos cientes que ainda precisamos buscar nossa classificação", comentou o técnico Gustavo De Conti.

O principal destaque do Brasil foi Caboclo, cestinha com 16 pontos. Ele anotou um "double-double" ao registrar dez rebotes. Huertas contribuiu com 15 pontos e cinco assistências, enquanto Benite marcou 14 pontos. Georginho fez 11 pontos e cinco rebotes e Yago ajudou a seleção com seus dez pontos, quatro rebotes e três assistências.

Com jeitão de um tiozão grunge, com 1,94 metro de altura, uma longa barba ruiva e cabelo bem curto, Andrew Redmayne, o goleiro da seleção da Austrália, é o primeiro herói do futebol da Copa do Mundo do Catar. Com sua estratégia peculiar para defender cobranças de pênaltis - dançando de um lado para o outro da linha do gol, como se fosse um equilibrista sobre um fio, ainda por cima agitando os braços de um lado para o outro - Redmayne, conseguiu desestabilizar dois cobradores do Peru, Advincula e Valera, que erraram as suas cobranças.

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Até então os australianos tinham desperdiçado um de seus chutes decisivos e precisavam reagir. "Eu não me considero um herói, apenas fiz meu papel como todos meus 27 companheiros fizeram aqui em Doha", disse Redmayne, cercado pelos microfones na zona mista do estádio Ahmed bin Ali, onde os mata-matas que definirão os últimos classificados para o Mundial de 2022 estão acontecendo. "Futebol é um jogo de equipe e eu só coloquei em prática fundamentos que aprimorei nos treinamentos".

O fato é que, por mais estranha que pareça, a técnica de Redmayne convenceu o técnico da seleção australiana, Graham Arnold, a apostar nela. Quando a prorrogação entre Austrália e Peru estava a caminho do tempo adicional, em um gesto ousado, Arnold trocou Mat Ryan, o goleiro titular e capitão do time, pelo terceiro reserva na posição. "Foi um plano arriscado, mas deu certo", disse Arnold, durante sua entrevista coletiva na sala de conferências do estádio Ahmad bin Ali. "Eu sabia que ao menos incomodaria a concentração dos jogadores do Peru".

Goleiro do Sidney FC, onde reveza na posição de titular com Tom Heward-Bayle, Redmayne está no clube desde janeiro de 2017. Apesar de nunca ter sido considerado o melhor goleiro de sua geração, em seu país, o fato é que se tornou temido em disputa por pênaltis. Em maio de 2019, foi repetindo o roteiro que mostrou em Al-Rayyan, que ele deu o título de campeão da Liga-A da Austrália ao seu time.

Naquele dia, Redmayne também dançou, provocando na final contra o Premiers Perth. Resultado: 4 a 1 para a sua equipe, na disputa dos pênaltis.

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Segundo Redmayne, a estratégia de colocá-lo como um elemento desestabilizador na cobrança de pênaltis, contra o Peru, começou a brotar, durante o período de treinamentos da seleção australiana já no Catar. "Nosso treinador de goleiros, John Crawley, me disse para estar pronto para entrar em ação", conta.

Para não ferir suscetibilidades, o plano foi mantido em segredo, até do goleiro titular, Mat Ryan. "Ele não sabia de nada, mas me incentivou: quando nos olhamos, na beira do campo, disse que agora era comigo". E tudo funcionou a mil maravilhas. Em nenhum momento, o goleiro australiano descumpriu a regra de sair da linha do gol, o que acabaria sendo identificado pelo VAR e anulando qualquer eventual defesa.

"Durante as duas últimas cobranças, o próprio árbitro me disse que meus movimentos estavam dentro das regras, desde que eu não tentasse me adiantar", contou.

O que poucos viram foi quando Redmayne arremessou a garrafa de água do goleiro peruano, Paolo Gallese, para longe, em uma clara tentativa de desestabilizá-lo. "Quase me custou um cartão amarelo, mas acho que se fizer algo, mesmo estúpido, ajuda a ter uma vantagem, ainda que de 1%. Estava pronto para fazê-lo". Meio maluco, o fato é que o goleiro australiano com jeito de tiozão grunge, é o primeiro herói improvável da Copa do Catar.

Costa Rica e Nova Zelândia se enfrentam nesta terça-feira, às 15h, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo deste ano. A disputa é válida pela repescagem intercontinental e dará ao vencedor a última vaga para o Mundial. O jogo único acontece no estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan. A seleção vitoriosa fará parte do Grupo E, considerado um dos grupos mais difíceis da competição, com Alemanha, Espanha e Japão.

A Costa Rica já esteve presente em cinco edições da Copa do Mundo (1990, 2002, 2006, 2014 e 2018) e busca sua sexta participação. A Nova Zelândia já disputou o torneio duas vezes (1982 e 2010) e sonha com uma terceira edição. As duas equipes jamais se enfrentaram em campeonatos oficiais, mas em amistosos o retrospecto é favorável aos costa-riquenhos, que venceram por 4 a 0, em 2007.

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A seleção costa-riquenha aposta na experiência de seu elenco, que teve bom desempenho na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e alcançou um improvável oitavo lugar no torneio, para superar a equipe neozelandesa. Caso se classifiquem, essa será a terceira participação consecutiva da nação e o provável último ciclo de boa parte dos jogadores.

Ao desembarcar no Catar, o goleiro e principal jogador da seleção, Keylor Navas, destacou a união da equipe e se mostrou otimista em relação à classificação. "Esse grupo é bem unido, temos uma seleção onde todo mundo sabe muito bem seu papel", afirmou o atleta do Paris Saint-Germain. "Eu fui capaz de ajudar minha equipe, mas eu não marquei nenhum gol e, sem gols, você não ganha partidas. Somos todos importantes aqui."

Após um péssimo primeiro turno nas Eliminatórias da Concacaf, a equipe comandada pelo colombiano Luis Fernando Suárez engatou quatro vitórias consecutivas e igualou a pontuação dos Estados Unidos, terceiro colocado das Eliminatórias da América do Norte, Central e do Caribe. O resultado, no entanto, não foi o suficiente para a classificação - o saldo de gol dos EUA era melhor, o que garantiu a seleção americana a última vaga direta para o torneio.

Já a equipe da Nova Zelândia aposta em uma nova geração para triunfar na repescagem e assegurar sua vaga na Copa do Mundo. Dos 26 convocados, 14 fizeram parte do time sub-23 que esteve nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado. Apesar de serem mais velhos, Chris Wood, Winston Reid e Michael Boxall também jogaram a Olimpíada, mas nas três vagas destinadas a atletas de mais de 23 anos. A esperança de gol, inclusive, recai sob Wood, atacante do Newcastle, da Inglaterra, e maior artilheiro da seleção neozelandesa, com 33 gols em 67 jogos.

O aproveitamento da equipe nas Eliminatórias da Oceania foi perfeito, com o time ganhando cinco partidas e se classificando em primeiro lugar da competição. Apesar do triunfo, a Confederação de Futebol da Oceania não tem direito a uma vaga direta ao Mundial, o que faz com que a primeira colocada do torneio dispute a repescagem para a Copa com a quarta colocado das Eliminatórias da Concacaf.

Em entrevista coletiva, o técnico neozelandês Danny Hay afirmou que o jogo será encarado como uma guerra pelas duas equipes. "Eles são bem fortes, bem físicos. O futebol centro-americano é bem diferente do que nós estamos acostumados", afirmou.

O goleiro Redmayne saiu do banco de reservas no último minuto da prorrogação, dançou debaixo da trave durante a decisão por pênaltis e colocou a Austrália na Copa do Mundo. O jogador australiano defendeu a última cobrança da Repescagem Mundial das Eliminatórias, contra o Peru, nesta segunda-feira, e garantiu a classificação de sua seleção, depois de um empate sem gols que persistiu até a prorrogação no Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan, no Catar.

A estratégia de Redmayne chamou a atenção. Ele saltitava de um lado para o outro, movimentando os braços para tentar distrair os adversários. Na maioria das vezes, não deu certo, mas funcionou no momento mais decisivo, quando defendeu a cobrança de Valera e colocou a Austrália no Grupo D da Copa, junto de França, Dinamarca e Tunísia. Do outro lado, resta uma enorme frustração para uma nação que parou. O governo até decretou feriado nacional para todos acompanharem ao jogo. Não à toa, o estádio estava tomado por peruanos.

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Aliados às melodias ininterruptas executadas pela torcida peruana, o vermelho e o branco predominantes nas arquibancadas compuseram um clima de decisão à altura daquilo que estava em jogo no Ahmad bin Ali. Já o futebol apresentado pelas duas equipes ficou longe de atingir a mesma beleza da festa protagonizada pelos torcedores sul-americanos. O primeiro tempo começou com investidas ofensivas de ambos os lados, mas nenhuma grande chance foi criada.

O Peru chegou a ter alguns momentos de domínio da posse de bola, que não renderam jogadas mais incisivas por falta de inspiração do meio de campo, cenário repetido durante o segundo tempo. O ex-são-paulino Cueva, um dos principais nomes do setor, teve uma atuação bastante tímida e apareceu apenas em lances esporádicos. Em um deles, levou perigo ao finalizar de dentro da área após jogada individual. O nome mais consistente em campo para o lado peruano era experiente lateral Advíncula.

A Austrália, por sua vez, só começou a desenvolver uma produção ofensiva mais consistente a partir do momento em que o atacante Awer Mabil entrou em campo no lugar de Duke. Ele deu uma nova dinâmica ao time e criou a melhor chance da partida, nos minutos finais do tempo regulamentar, quando cruzou da linha de fundo e viu Hrustic forçar Gallese a fazer uma boa defesa para evitar o gol.

A decisão foi para a prorrogação, sem nenhuma mudança na configuração da partida. Alguma dose de emoção foi gerada no segundo tempo, graças a uma bola na trave após cabeceio de Édison Flores, mas nenhuma outra boa chance foi criada depois disso. Perto do apito final, já pensando na disputa de pênaltis, o técnico Graham Arnold colocou o goleiro reserva Ryan no lugar do titular, Redmayne.

Pelo lado do Peru, Gareca seguiu com Gallese na meta e viu o goleiro defender logo o primeiro pênalti australiano, cobrado por Boyle. Na primeira cobrança peruana, Redmayne colocou em prática a estratégia de ficar se movimentando, em uma espécie de dança, para distrair Lapadula, que bateu firme e converteu.

Na sequência, Mooy empatou para a Austrália e Callens recolocou o Peru em vantagem, antes de Goodwin empatar novamente e Advíncula bater na trave. Hrustic converteu a cobrança seguinte e transferiu a pressão aos peruanos, que viram Tapia acertar a rede para aliviar a situação. Maclaren e Édison Flores também acertaram, portanto a série inicial de cinco cobranças terminou empatada por 4 a 4. Nas alternadas, Mabil converteu para a Austrália e Redmayne, enfim, viu sua estratégia dar certo ao defender o chute de Valera.

A seleção da Austrália ficou mais perto da Copa do Mundo do Catar nesta terça-feira ao vencer os Emirados Árabes Unidos por 2 a 1, em Doha. Com a vitória no duelo, definido em jogo único, a equipe australiana avançou nas Eliminatórias Asiáticas para disputar a repescagem intercontinental contra o Peru, na segunda-feira, novamente no Catar, que receberá o Mundial entre novembro e dezembro deste ano.

O vencedor deste confronto vai se classificar para a Copa, garantindo vaga no difícil Grupo D, que tem França, Dinamarca e Tunísia.

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Tanto Austrália quanto os Emirados Árabes haviam ficado na terceira colocação dos seus grupos na fase final das Eliminatórias Asiáticas - o time australiano, apesar de se localizar na Oceania, compete pela Confederação de Futebol da Ásia. E precisaram disputar a partida desta terça para ver quem jogaria a repescagem intercontinental.

Favorita, a seleção australiana começou melhor, buscando o ataque e controlando a partida. Os Emirados Árabes se concentravam na defesa, saindo na base do contra-ataque. O duelo se tornou equilibrado somente a partir dos 30 minutos. Mas a melhor chance do primeiro tempo foi criada pela equipe árabe, em finalização perigosa de dentro da área, pela esquerda, aos 34. O goleiro Mathew Ryan fez a defesa à queima-roupa.

Passado o susto, a Austrália voltou a crescer em campo no início da etapa final. Aos 7, abriu o placar. Após boa trama pela direita, Martin Boyle escapou da marcação dentro da área, girou rápido e cruzou para Irvine que, surpreendendo os zagueiros na pequena área, só completou para as redes.

Cinco minutos depois, a seleção árabe buscou o empate, com gol de brasileiro. Caio Canedo, que se naturalizou pelos Emirados Árabes Unidos, igualou o confronto. O empate empolgou a torcida árabe, que passou a sonhar com a virada no tempo normal ou mesmo na prorrogação.

Mas a Austrália impediu o tempo extra ao marcar o gol da vitória aos 38 minutos do segundo tempo, em lance de bola parada. Depois de escanteio cobrado na esquerda, a defesa árabe afastou e Hrustic pegou de primeira, da entrada da área, e ainda contou com um desvio da zaga para enganar o goleiro Khalid Eisa.

ÚLTIMAS VAGAS

A Copa do Mundo tem 30 das suas 32 seleções garantidas até agora. As duas últimas vagas serão definidas na próxima semana. Depois do confronto entre Austrália e Peru, que ficou em quinto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas, haverá o duelo entre Costa Rica e Nova Zelândia, na terça, dia 14, também no Catar.

O vencedor deste duelo entrará no também complicado Grupo E do Mundial, ao lado dos favoritos Espanha e Alemanha e do Japão. Somente os dois primeiros de cada chave avançarão às oitavas de final.

O País de Gales está de volta à Copa do Mundo. Após 64 anos, a seleção galesa retornou ao Mundial ao vencer a Ucrânia por 1 a 0, neste domingo, em Cardiff, pelas Eliminatórias Europeias. O gol da classificação foi contra, marcado por Yarmolenko, após cobrança de falta de Gareth Bale.

A primeira e última Copa do País de Gales foi em 1958. Na ocasião, a seleção foi eliminada nas quartas de final ao perder para a seleção brasileira por 1 a 0, com direito a golaço de Pelé, o primeiro do "Rei do Futebol" em Mundiais.

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Já a Ucrânia, que disputou sua única Copa em 2006, não desistiu até o apito final e foi aplaudida pelos torcedores galeses presentes no estádio. A vaga vinha sendo buscada pela equipe ucraniana como forma de trazer alguma alegria ao seu povo, que sofre com a invasão russa e a guerra desde o fim de fevereiro.

Com a classificação do País de Gales, a Europa conheceu os seus 13 representantes na Copa do Mundo. Os outros 12 são: Sérvia, Espanha, Suíça, França, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Croácia, Inglaterra, Alemanha, Polônia e Portugal. O País de Gales entrou no Grupo B da Copa do Mundo, com Inglaterra, Irã e Estados Unidos.

Com a vaga do País de Gales, a Copa já conhece 30 dos seus 32 classificados. Os dois lugares restantes serão definidos ainda neste mês de junho, em confrontos de repescagem.

Em Cardiff, a Ucrânia foi superior no primeiro tempo, dominou do início ao fim, mas não teve a sorte ao seu lado. Logo aos dois minutos, chegou a marcar um gol com Zinchenko, mas o árbitro anulou, afirmando que não havia autorizado o recomeço da partida na cobrança de falta. Apesar disso, continuou em cima e viu o goleiro Hennessey fazer defesas importantes para assegurar o 0 a 0.

O goleiro, inclusive, foi o principal nome do País de Gales nos primeiros 45 minutos. Ele deu total confiança ao time, que fez seu único gol aos 33. Gareth Bale cobrou falta. Ela iria no meio do gol, mas Yarmolenko, capitão de um dos destaques frente à Escócia, desviou e enganou o goleiro Bushchan.

O segundo tempo foi diferente. A Ucrânia precisou sair para o ataque e acabou dando espaço para o adversário criar. Mesmo assim, a seleção ucraniana criou bons momentos, a exemplo da chegada de Tsygankov, que obrigou Hennessey a fazer um milagre. Na sobra, Yaremchuk mandou para fora.

Com o desespero da Ucrânia, o País de Gales foi ganhando fôlego e por muito pouco não fez o segundo. Johnson mandou a trave. Nos minutos finais, a seleção ucraniana novamente se impôs, mas não teve bola que passasse por Hennessey, o grande herói da classificação da equipe galesa.

A Fifa anunciou, nesta quarta-feira, as datas para a disputa das Eliminatórias Intercontinentais da Copa do Mundo do Catar, quando serão definidas as duas últimas seleções a participarem do Mundial. As duas partidas serão no Estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan, no Catar. No dia 13 de junho, o vencedor entre Austrália e Emirados Árabes, que se enfrentam em 7 de junho - também no mesmo local - vão encarar o Peru, quinto colocado nas Eliminatórias Sul-Americanas. No dia seguinte, a Costa Rica, quarto lugar da Concacaf, terá pela frente a Nova Zelândia, campeã da Oceania. Ambas as partidas começarão às 21h, horário local (15 horas horário de Brasília).

O Estádio Ahmad Bin Ali foi inaugurado em 18 de dezembro de 2020 por ocasião da final da Copa Amir e recentemente recebeu quatro partidas durante a Copa Árabe. O local abriga o popular Al Rayyan Sports Club e apresenta tecnologia de refrigeração inovadora que permite uma experiência agradável para equipes e torcedores durante os meses mais quentes do ano.

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Durante a Copa do Mundo da Fifa, o Estádio Ahmad Bin Ali vai ser sede de seis partidas da fase de grupos e uma das oitavas de final - o que significa que um dos vencedores de junho voltará para lá para enfrentar o Japão em 27 de novembro.

De acordo com os resultados do sorteio final realizado em 1º de abril, os vencedores da primeira partida estarão no Grupo D e enfrentarão a França, campeã de 2018, em sua partida de abertura. Os vencedores do segundo playoff estarão no Grupo E e iniciarão sua campanha na Copa do Mundo contra a Espanha.

O Brasil está no Grupo G, que contém também Sérvia, Suíça e Camarões. O mundial do Catar tem início previsto para 21 de novembro e a final em 18 de dezembro.

A Uefa anunciou nesta quinta-feira a data do próximo jogo da seleção da Ucrânia nas Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo do Catar, que será disputada entre novembro e dezembro deste ano. O jogo adiado do time ucraniano, em razão da guerra, foi remarcado para o dia 1º de junho.

Os ucranianos vão enfrentar a Escócia no Hampden Park, na cidade de Glasgow, pela semifinal da repescagem europeia. O vencedor vai encarar o País de Gales, quatro dias depois, em Cardiff. O futuro vitorioso deste confronto vai garantir vaga no Mundial deste ano.

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"Após consultas com a Uefa e as federações membros relacionadas ao caso, a Fifa confirmou as datas em que serão disputados os jogos restantes do caminho de classificação para o Mundial", informou a Uefa, em comunicado. O vencedor desta repescagem vai entrar no Grupo B da Copa do Mundo, ao lado de Inglaterra, Irã e Estados Unidos.

Inicialmente, a partida entre a Ucrânia e a Escócia estava marcada para o dia 24 de março. Mas a invasão russa no país vizinho, no fim de fevereiro, obrigou a Fifa a aguardar o desenrolar dos acontecimentos para remarcar o jogo. A Rússia também teve partida adiada na repescagem, mas acabou sendo desclassificada como punição da Uefa e da Fifa pela invasão à Ucrânia.

A Copa do Mundo deste ano será disputada entre 21 de novembro e 18 de dezembro.

Com a vaga garantida na Copa do Mundo de 2022 (Catar), a seleção brasileira enfrenta a Bolívia, a partir das 20h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (29), com o claro objetivo de fazer algumas experiências. Mas a partida, que é válida pela 18ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, terá um adversário a mais, os 3.600 metros de La Paz, local de realização da partida.

As equipes vivem momentos completamente opostos na competição, com a equipe comandada pelo técnico Tite liderando a classificação com 46 pontos conquistados (ainda faltando o jogo contra a Argentina, válido pela 6ª rodada, e que foi interrompido após a intervenção de técnicos da Anvisa). Já os bolivianos, que não têm mais chances de irem ao Mundial, ocupam a vice-lanterna com 15 pontos.

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Considerando apenas o aspecto esportivo, o Brasil é franco favorito a ficar com a vitória. Mas a altitude é um elemento que pode criar dificuldades para os brasileiros, como afirmou o volante Fred em entrevista coletiva: “É mais difícil jogar [na altitude], você não pode gastar energia à toa, tem de ser inteligente, trazer a experiência para o seu lado. Estamos preparados, sabemos das dificuldades, vamos procurar fazer o melhor jogo possível, independente da altitude”.

á o técnico Tite prevê uma seleção com um ritmo de jogo mais cadenciado, sem apostar tanto nas jogadas de velocidade, para tentar amenizar os efeitos da altitude: “Não teremos um time tão vertical como temos sido nos últimos jogos, porque [o contexto] não permite, é desumano, não há essa condição. Existem outras estratégias de posse de bola. Claro que não vamos conseguir colocar o mesmo ritmo, essa velocidade que empregamos nos jogos em casa ou em condições normais”.

Mesmo em um contexto tão desafiador, o técnico Tite fará mudanças na equipe titular. Duas são certas, as saídas dos atacantes Neymar e Vinícius Júnior, que estão suspensos. Porém, em treino tático realizado no último domingo (27), o comandante da seleção deu mostras de que pode fazer até sete mudanças na equipe titular. Sairiam os laterais Danilo e Guilherme Arana, o zagueiro Thiago Silva, os meios-campistas Casemiro e Fred, e os atacantes Neymar e Vinícius Júnior para a entrada dos laterais Daniel Alves e Alex Telles, do zagueiro Éder Militão, dos volantes Fabinho e Bruno Guimarães, e dos atacantes Philippe Coutinho e Richarlison.

Desta forma o Brasil deve entrar em campo com a seguinte formação: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Éder Miltão e Alex Telles; Fabinho, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Philippe Coutinho, Richarlison e Antony.

Depois de uma boa atuação, com direito a gol, na vitória por 3 a 0 sobre a Venezuela, na sexta-feira, Lionel Messi falou sobre as especulações de que sua história na seleção argentina estaria chegando ao fim. Segundo o craque, a possibilidade existe, mas o momento para pensar sobre isso será apenas depois da Copa do Mundo do Catar.

"Depois do Mundial não sei. Penso no que vem por aí, no que está mais perto: no Equador (próximo adversário da Argentina nas Eliminatórias), nos jogos de junho e setembro. Depois da Copa do Mundo, vou ter que repensar muitas coisas, seja por bem ou por mal. Espero que ocorra da melhor maneira", comentou o camisa 10 na beira do gramado.

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Caso a decisão seja a de parar de servir a seleção nacional, a vitória desta sexta, em duelo disputado na Bombonera, pode ficar marcada como a última partida de Messi pela Argentina dentro do território do país. Diante da provável despedida, os torcedores presentes no lendário estádio ovacionaram o craque do início ao fim da partida.

O clima foi bem diferente do vivido por Messi em Paris, onde lida com muita cobrança dos torcedores do PSG desde a eliminação para o Real Madrid na Liga dos Campeões. A situação rendeu até vaias ao seis vezes melhor do mundo. Hoje, certamente, a relação com a Argentina, que teve altos e baixos ao longo dos anos, é bem melhor, muito em razão da conquista da Copa América do ano passado, diante do Brasil, primeiro título de Messi com a seleção principal.

"Sou feliz aqui há muito tempo, desde antes de ganhar a Copa América. É um grupo maravilhoso, pessoas que gostam muito de mim, cada dia mais. Sempre que estou na Argentina, tudo flui naturalmente, é mais fácil dentro de campo, ajuda tudo a ficar mais lindo e mais fácil. Terminamos este último dia antes do Mundial, creio que não voltaremos", disse.

Classificada, a Argentina volta a campo na terça-feira, onde enfrenta o Equador pela rodada final das Eliminatórias da Copa do Mundo, no Monumental de Barcelona, em Guayaquil.

Ao transferir de Salvador para o Rio de Janeiro o último compromisso em casa da seleção brasileira pelas Eliminatórias para a Copa do Catar, a CBF fará o Brasil voltar a atuar no Maracanã pelo torneio classificatório depois de 14 anos. Já classificada ao Mundial, a equipe de Tite encara o desesperado Chile nesta quinta-feira, às 20h30. Depois, o último adversário será a Bolívia, fora de casa, no dia 29, próxima terça.

A última vez que a seleção jogou pelas Eliminatórias no Maracanã foi no longínquo ano de 2008. Na ocasião, o time treinado por Dunga empatou sem gol com a Colômbia e deixou o campo sob vaias. O torcedor do Rio é bastante crítico ao time nacional. Sempre que esteve em apuros ou má fase, a CBF preferiu levar a equipe para o Nordeste, mais carente do futebol da seleção e com paciência maior também.

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No lendário estádio, considerando todas as competições, o time de Tite atuou pela última vez em julho de 2021, na final da Copa América, da qual guarda más recordações, já que perdeu aquele jogo por 1 a 0 e o título para a Argentina. A partida teve somente cerca de 5 mil espectadores, entre brasileiros e argentinos, porque havia restrição de público devido à pandemia de covid-19.

O Maracanã também foi palco de outra decisão da Copa América, mas aquela com final feliz para os brasileiros. Em 2019, o time de Tite ganhou do Peru na final. Pouco mais de 58 mil torcedores assistiram à vitória por 3 a 1 sobre os peruanos, com renda histórica, a maior do futebol brasileiro, de R$ 38.769.850,00.

No geral, a seleção brasileira mandou 108 partidas no Maracanã, levando em conta jogos oficiais e amistosos. Obteve 77 vitórias, 23 empates e sofreu oito derrotas.

A CBF vinha preterindo o estádio em virtude, principalmente, das condições ruins do gramado. O piso passou por uma grande mudança no início deste ano e ganhou uma grama híbrida, uma mistura da natural com fibras sintéticas. A troca começou em dezembro e terminou no início deste mês. Foram gastos R$ 4 milhões na intervenção.

"Queremos estar cada vez mais próximos do torcedor. Ainda mais para esse jogo que será o último no Brasil antes da Copa do Mundo", disse Juninho Paulista, coordenador da seleção brasileira. "Jogar no Maracanã também nos possibilita uma logística melhor de treinamentos e deslocamentos", completou o ex-jogador. Sua fala faz referência à proximidade do Rio com a Granja Comary, em Teresópolis, onde fica o centro de treinamento da seleção.

"É um estádio que carrega muita história. Estar aqui representando nosso País é muito gratificante, um sonho realizado de criança", afirmou Guilherme Arana. "Eu, particularmente, já estou ansioso para ver o clima no estádio lotado, com a torcida nos apoiando. Fico muito feliz com tudo isso que vem acontecendo", acrescentou o lateral do Atlético-MG.

CASA CHEIA

O Maracanã deve estar cheio como há muito não se vê em um jogo do Brasil. A CBF espera somar o melhor público em solo nacional desde a liberação dos estádios nesta pandemia de covid-19. A entidade colocou 70 mil ingressos à venda e acredita em lotação máxima do estádio carioca na última aparição no País pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Até a noite de quarta-feira já haviam sido vendidos 52 mil bilhetes.

Os ingressos para a penúltima rodada das Eliminatórias - que pode garantir o título simbólico ao Brasil caso vença e a Argentina, na sexta-feira, não passe da Venezuela - são vendidos apenas virtualmente.

O bilhete mais barato é a meia entrada para o setor Leste Superior, a R$ 40,00. O mais caro é a inteira para os setores Leste e Oeste Inferior, a R$ 220,00 cada. Norte e Sul saem por R$ 120,00.

PROTOCOLOS

O acesso ao Maracanã será condicionado à apresentação do comprovante de vacinação. Aos torcedores com menos de 50 anos será necessário mostrar as duas doses (ou a dose única). Os maiores de 50 anos terão de comprovar a aplicação do reforço.

O passaporte de vacinação será obrigatório para entrar no estádio. Torcedores terão aplicativo com tecnologia Chronus i-Passport, o mesmo sistema adotado nos jogos contra Uruguai e Colômbia. O passaporte funciona como um passe livre digital, permitindo a qualquer torcedor imunizado ou com teste negativo de covid-19 estar apto a assistir à partida.

Na partida contra o Uruguai, em outubro do ano passado, dos 12.662 torcedores presentes na Arena da Amazônia, 12.473 estavam com duas doses, 189 com dose única, 293 com ciclo vacinal incompleto e todos esses com testes negativos para covid-19. Já diante da Colômbia, na Neo Química Arena, das 22.080 presentes apenas 1.540 estavam com o ciclo vacinal incompleto. Os números foram aferidos por meio do monitoramento dos dados colhidos pela plataforma.

Mais duas seleções carimbaram o passaporte para o Catar nesta quinta-feira. O Japão derrotou a Austrália por 2 a 0, fora de casa, pelas Eliminatórias da Ásia, e garantiu a vaga na Copa do Mundo deste ano. O resultado beneficiou a Arábia Saudita, que também acabou se classificando para o Mundial.

Com o resultado, 17 seleções já estão com presença confirmada na Copa. São elas: Catar (país-sede), Brasil, Argentina, Irã, Coreia do Sul, Japão, Arábia Saudita, Dinamarca, Alemanha, França, Bélgica, Croácia, Espanha, Sérvia, Inglaterra, Suíça e Holanda. Outras 15 vagas ainda estão abertas.

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Ambos os gols do Japão diante da Austrália foram marcados no fim do duelo entre as seleções. Kaoru Mitoma balançou as redes aos 44 e aos 49 minutos do segundo tempo, decretando a vitória japonesa em Sydney.

Com apenas mais um jogo para disputar, os australianos seguem na terceira colocação do Grupo B das Eliminatórias Asiáticas, com 15 pontos, e não tem mais chances de alcançar a Arábia Saudita, vice-líder da chave, com 19 pontos. O Japão está isolado na ponta, com 21.

Esta será a sétima vez consecutiva que o Japão disputa uma Copa do Mundo. No Mundial da Rússia, a seleção nipônica chegou a abrir 2 a 0 sobre a Bélgica nas oitavas de final, mas levou a virada no lance final. Os belgas foram os algozes no Brasil na fase seguinte.

Por sua vez, esta será apenas a sexta vez que a Arábia Saudita vai para um Copa do Mundo. A Austrália, que, apesar de estar localizada na Oceania, disputa o qualificatório da Ásia, vai disputar a repescagem.

Enquanto dez seleções europeias já garantiram presença na Copa do Mundo deste ano no Catar, a repescagem para as últimas vagas para o continente começa nesta quinta-feira. Os principais destaques ficam para o duelo entre Portugal e Turquia, no Porto, além de Itália e Macedônia do Norte, em Palermo, ambos às 16h45. O vencedor dos dois jogos se enfrentam na terça-feira. A expectativa é grande para o confronto entre Itália e Portugal. Pode ser a última Copa do português Cristiano Ronaldo, de 37 anos.

Os portugueses tiveram duas baixas importantes. A dupla de zaga titular formada por Ruben Dias, do Manchester City, e Pepe, do Porto, vão desfalcar o time lusitano. O primeiro está lesionado e o experiente capitão testou positivo para a covid-19. Para sua vaga, o jovem Tiago Djaló, do Lille, foi chamado. O veterano José Fonte, campeão da Eurocopa de 2016, será titular no jogo, mas seu companheiro de defesa ainda é dúvida.

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Cobrado por melhores performances, o técnico Fernando Santos minimizou a pressão do jogo. "O que tem acontecido é que sempre (a pressão) foi sinal positivo. E em jogos decisivos, Portugal deu sempre uma resposta positiva, com exceção do último confronto. A pressão é um fator positivo, não negativo".

Quem está confirmado para a partida é o craque Cristiano Ronaldo, maior artilheiro de seleções da história, com 115 gols. Aos 37 anos, essa pode ser sua última oportunidade de disputar uma Copa do Mundo. Ele não tem ido bem no Manchester United, com altos e baixos, mas continua sendo a maior esperança do elenco português.

No caminho de Portugal, está a Turquia, que vem de um desempenho ruim na última Eurocopa e quer encerrar um longo jejum sem disputar uma Copa do Mundo. "Não sei se será o último Mundial para Cristiano Ronaldo, ou se ele vai deixar de jogar. Ele diz sempre que quer jogar mais tempo. Mas nós não vamos à Copa há 20 anos. Não sei se será o último de Ronaldo, mas é mais importante para nós chegarmos a esta competição", disse o zagueiro Çaglar Söyüncü, em entrevista ao canal de TV turco Tivibu Spor.

ITÁLIA X MACEDÔNIA DO NORTE

Quando ganhou a última Eurocopa batendo a Inglaterra nos pênaltis, a Itália não imaginou que teria de disputar a repescagem para confirmar presença na Copa do Mundo. Mas os resultados ruins na fase final das Eliminatórias custaram o carimbo antecipado no passaporte. A equipe do técnico Roberto Mancini tem quatro jogadores nascidos no Brasil entre seus convocados: o lateral-esquerdo Emerson Palmieri, do Lyon, o meia Jorginho, do Chelsea, o zagueiro Luiz Felipe, da Lazio, e o atacante João Pedro, do Cagliari. Os dois últimos foram chamados pela primeira vez.

Duas baixas já confirmadas são Spinazzola e Chiesa. Ambos foram destaques do título europeu. Apesar disso, os italianos são amplamente favoritos diante da Macedônia do Norte. O país já ficou fora do Mundial da Rússia, em 2018, e a pressão é grande para evitar um novo fracasso. Todos os ingressos para a partida em Palermo estão esgotados.

Do outro lado, a principal zebra dos confrontos da repescagem europeia. A Macedônia do Norte participou de seu primeiro torneio internacional relevante ao disputar a Eurocopa do ano passado, mas parou na fase de grupos ao perder todos os três jogos.

PAÍS DE GALES X ÁUSTRIA

Invicto há 16 jogos como mandante, o País de Gales, de Gareth Bale, enfrenta a Áustria, de David Alaba, e quer voltar a uma Copa do Mundo após 64 anos. O vencedor do confronto terá de aguardar até junho para enfrentar uma das duas seleções na partida final. Isso porque a partida entre Escócia e Ucrânia teve de ser adiada por causa dos conflitos que ocorrem no país do Leste Europeu, após as invasões das tropas russas.

SUÉCIA X REPÚBLICA CHECA

Com Zlatan Ibrahimovic, a Suécia briga por uma vaga na final da repescagem contra a República Checa, que chegou às quartas de final da última Eurocopa. No entanto, os checos não contarão com o artilheiro Patrik Schick, lesionado. O vencedor do duelo enfrenta a Polônia, já classificada. Os poloneses enfrentariam a Rússia, mas o país foi banido da participação na Copa do Mundo pela Fifa devido à guerra na Ucrânia.

Já classificado para a Copa do Mundo de 2022 (Catar), o Brasil enfrenta o Chile, a partir das 20h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (24) no estádio do Maracanã, pelas Eliminatórias. A partida, que terá a transmissão da Rádio Nacional, deve ser a última da seleção brasileira diante de sua torcida, isto porque os jogos preparatórios para o Mundial serão realizados fora do país.

A equipe comandada pelo técnico Tite lidera as Eliminatórias Sul-Americanas com 39 pontos, cinco à frente da Argentina, segunda colocada. Já o Chile aparece em sexto lugar, com 19 pontos, três atrás do Uruguai, quarto colocado, que fecha a zona de classificação direta ao Mundial. A quinta posição, que dá vaga à repescagem, é ocupada pelo Peru, com 21 pontos.

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Experiências no Brasil

Em situação tão confortável, o técnico Tite aproveitará a partida para fazer algumas experiências. No ataque, por exemplo, ele abriu mão de ter um jogador com características de centroavante, que permanece mais fixo na frente, para permitir que Neymar e Lucas Paquetá se revezem na referência nas ações ofensivas, ocupando a faixa central do ataque.

“Particularmente, não gosto de usar falso 9. Ele [Neymar] é um verdadeiro, é um atacante, com liberdade criativa. [...] O Neymar tem uma estrutura há bastante tempo na seleção brasileira para potencializar a criatividade dele. Cada um trabalha um pouco setorizado para que ele possa, nos seus setores, ter a criatividade, essa chegada. […] O Paquetá, por exemplo, joga de penúltimo atacante, de 9 também. No último jogo aconteceu uma substituição e ele jogou de 9, no Flamengo também jogou de 9. São jogadores versáteis, que se adaptam”, afirmou o comandante do Brasil.

Outra experiência no ataque é a entrada de Antony em uma das pontas. O atacante do Ajax (Holanda) atuou sete vezes e marcou dois gols, mas sempre saindo do banco. Já na lateral esquerda quem ganha uma oportunidade é Guilherme Arana. A expectativa é que o jogador do Atlético-MG receba liberdade para avançar e para colocar em prática uma de suas principais características, o apoio.

Com isso, a escalação inicial do Brasil deve ser a seguinte diante dos chilenos: Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Guilherme Arana; Casemiro, Fred e Lucas Paquetá; Antony, Neymar e Vinícius Júnior.

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Vitória com bom futebol

Porém, mesmo com as experiências, o técnico Tite afirma que sua equipe buscará a vitória, de preferência com uma boa atuação: “Tomara que tenhamos competência para sair [de campo] com uma boa apresentação, [alcançando um] bom resultado, [com] sintonia, [e] uma energia legal. É isso que buscamos, esse é o nosso desafio, a pressão que temos”.

A oito meses da Copa do Mundo do Catar, vários craques do futebol mundial ainda não estão com a presença garantida na disputa. Nomes como Cristiano Ronaldo, Robert Lewandowski, Mohamed Salah, Zlatan Ibrahimovic, Sadio Mané e Luis Suárez ainda precisam lutar para participarem do maior evento esportivo do mundo. A partir de hoje, algumas seleções podem dar adeus ao sonho do Mundial ou seguir na briga pelas últimas vagas.

Na Europa, Portugal e Itália sabem que só um dos dois países estará no Catar. Liderados pelo craque Cristiano Ronaldo, maior artilheiro de seleções da história, com 115 gols, os portugueses enfrentam a Turquia, hoje, no Porto, em jogo único, para chegar à final da disputa por uma vaga. Esta pode ser a última chance de Ronaldo, com 37 anos, de participar de uma Copa do Mundo.

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"O que tem acontecido é que sempre (a pressão) foi sinal positivo. E em jogos decisivos, Portugal deu sempre uma resposta positiva. A pressão é um fator positivo, não negativo", disse o técnico português Fernando Santos.

Na mesma chave, os italianos, atuais campeões europeus, apostam no meia Jorginho para superar a Macedônia do Norte, no jogo que será realizado em Palermo.

Outro destaque do futebol europeu que luta por uma vaga na Copa é o atacante Gareth Bale, que tenta levar o País de Gales a um Mundial após 66 anos. Para isso, precisará superar primeiro a Áustria. O vencedor do confronto terá de aguardar até junho para fazer a partida final. Isso porque o jogo entre os possíveis adversário, Escócia x Ucrânia, teve de ser adiado por causa da guerra dos ucranianos com a Rússia.

Zlatan Ibrahimovic, aos 40 anos, foi convocado para ajudar a Suécia a bater a República Checa e disputar sua última Copa, mas o veterano está suspenso. O vencedor do duelo encara a Polônia, do goleador Robert Lewandowski, que venceu o prêmio de melhor jogador da Fifa de 2021. Os poloneses enfrentariam a Rússia, país foi banido da participação na Copa pela Fifa.

DUELO DE AMIGOS

Na África, os companheiros de Liverpool, Mohamed Salah e Sadio Mané, sabem que só um deles irá à Copa. Egito, de Salah, e Senegal, de Mané, reeditam a final da Copa Africana de Nações deste ano, vencida pelos senegaleses nos pênaltis. O jogo de ida será em solo egípcio amanhã e a partida de volta ocorrerá na terça-feira.

Além de Egito e Senegal, outros quatro duelos definirão as vagas restantes para o continente africano. Camarões enfrenta a Argélia, do atacante Riyad Mahrez, destaque do Manchester City. As duas seleções ficaram fora do Mundial da Rússia, em 2018. Os três outros confrontos são: Gana x Nigéria, RD Congo x Marrocos e Mali x Tunísia.

Na América do Sul, o Brasil, de Neymar, e a Argentina, de Lionel Messi, já estão classificados ao Mundial. Outras duas vagas estão em aberto, com uma terceira seleção disputando a repescagem. O mais próximo de ser o terceiro representante sul-americano é o Equador, que ocupa a terceira posição. O Uruguai, de Suárez e Cavani, ambos de 35 anos, e o Peru, de Guerrero, de 38, estão na quarta e quinta posições, respectivamente, e se enfrentam em jogo decisivo. Para os três atacantes veteranos, essa pode ser a última chance de disputar um Mundial.

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