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Apontado como herdeiro político do ex-governador Eduardo Campos, João Campos usou as redes sociais para rebater acusações de que ele teria denunciado, ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), um ato de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) que acontecia no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) de forma irregular. Na postagem, realizada na noite desse sábado (18), João afirma que aprendeu a fazer “política com verdade” e nega qualquer tipo de envolvimento com as vistorias da Justiça Eleitoral.  

“O texto (da eleitora do PT) me chama de ‘príncipe herdeiro do império de Eduardo Campos’. Bom, se há uma coisa que, de fato, eu herdei do meu pai foi a consciência de que política se faz com verdade, respeito e amor no coração”, enfatiza o filho do líder do PSB, falecido em agosto.

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De acordo com João Campos, o que circula pelas redes sociais é a afirmação de que ele teria “acompanhado” a ação do TRE.  “A moça afirma que me viu passar logo após os veículos da Justiça Eleitoral. Quero esclarecer que não vi e nem tomei conhecimento de nenhuma ação do TRE. Se ela me viu passando, é porque ali eu estudo e estava simplesmente me dirigindo a alguma aula, pois pretendo me formar em breve no curso de Engenharia Civil”, esclarece o estudante. 

“Peço à essa moça e a outras pessoas que estão divulgando essa informação falsa que repensem suas atitudes. Não se pode acusar as pessoas assim”, se queixa o jovem.

O Tribunal apreendeu adesivos e panfletos em prol de Dilma que estavam sendo distribuídos no campus da UFPE, na última quarta-feira (15). A realização de campanha política dentro de universidades públicas é proibida de acordo com a Lei Eleitoral. As unidades são consideradas um bem de uso comum. 

Integrantes do PR de Pernambuco divulgaram, nesta sexta-feira (17), um documento repudiando a destituição do deputado federal Inocêncio Oliveira da presidência estadual da legenda. Em coletiva com a imprensa, no início da tarde, os republicanos classificaram a atitude da Executiva Nacional como “arbitrária, injusta, incoerente e desrespeitosa”. Com a retirada de Oliveira do cargo, o deputado federal reeleito, Anderson Ferreira, foi designado pela nacional para assumir a direção do partido em Pernambuco.

Na carta eles pedem que a decisão seja revista, caso isso não aconteça os republicanos afirmaram que poderá ocorrer uma desfiliação em da legenda. No entanto, de acordo com o grupo outras alternativas serão buscadas, antes de uma atitude mais definitiva. 

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Em primeira instância, os membros do PR anunciaram que vão tentar reverter à situação com o diálogo. Eles vão pleitear uma reunião com o presidente nacional, Alfredo Nascimento, e encaminharão a carta-repúdio assinada por 17 prefeitos, 52 vice-prefeitos e 217 vereadores, além dos cinco deputados eleitos no último dia 5 (3 estaduais e 2 federais). Se não resolverem, o segundo método a ser adotado será o jurídico. Se ainda assim não restituírem a direção de Inocêncio Oliveira, em última instância, eles devem optar pela desfiliação. 

A saída de Oliveira foi justificada pelo fato dele apoiar o senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da corrida presidencial. Nacionalmente, a legenda integra a coligação da presidente Dilma Rousseff (PT). O que deixou subentendido, para eles, que Ferreira pode estar marchando com a petista. 

“Não queremos ser levianos, temos que saber dele se é exatamente isso ou não”, frisou o deputado federal eleito Sebastião Oliveira. “Achamos estranho que esta nova comissão tem muitas pessoas ligadas à família de Anderson Ferreira. O partido deixa de ser com grande abrangência, para ser um partido familiar”, completou o deputado estadual eleito, Rogério Leão. 

Segundo Leão, Ferreira foi eleito sem nenhum apoio dos integrantes da legenda, mas pelo segmento evangélico. Reeleito, o novo presidente da legenda no estado foi o quinto mais votado com 150.565 mil votos. 

Indagados se o novo presidente teria participado ou não das costuras para a manobra nacional, o grupo disse não ter obtido êxito nas tentativas de contato com Ferreira e pontuaram que a incógnita ainda é grande entre eles. “Parece irônico, mas não acredito que ele vá se sujeitar a uma situação dessa. Ele demonstra que não vai querer ser general de um quartel sem tropa”, defendeu o correligionário. 

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) afirmou, em nota, que a delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, revelada pela Revista Veja na edição desta semana, "em o único objetivo de atingir a candidatura de Marina Silva (PSB)". De acordo com ele, a inclusão do nome do ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido no dia 13 de agosto, nos citados por Costa como beneficiários de um esquema de corrupção da estatal deve ser tratada com "cautela".

"É necessário ter toda a cautela possível com essa inclusão do nome de Eduardo Campos nesse novo escândalo na Petrobras promovido pelo Governo do PT. Eduardo não está mais aqui para se defender. Ele se afastou do Governo justamente por discordar desse tipo de prática", frisou o parlamentar. "A inclusão do nome de Eduardo nesse lamaçal do PT tem o único objetivo de atingir a candidatura de Marina Silva, que representa hoje a mais viável possibilidade de mudar tudo isso que o PT instalou no Brasil", alegou o senador. 

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Segundo o peemedebista, Costa, que é réu confesso, está tentando "escapar" das acusações de corrupção. "Não podemos aceitar que um réu confesso tente incluir nomes de inocentes nas falcatruas comandas pelo PT”, cravou. "O Paulo Roberto vai fazer de tudo para escapar da prisão e escolher este ou aquele, visando poupar os principais responsáveis pela degradação ética e administrativa dentro da maior estatal brasileira: o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff", completou Vasconcelos.

 

O ex-presidente do PT de Pernambuco Dilson Peixoto rebateu de forma veemente nesta terça-feira (17) as críticas feitas pelo deputado federal socialista Danilo Cabral, em declarações dadas à imprensa, contra o Projeto Pernambuco 14, comandado pelo senador Armando Monteiro (PTB), pré-candidato a governador do Estado. Em entrevista de rádio, Peixoto classificou a postura de Danilo Cabral de arrogante e petulante.

“Eles se arvoram a deter o monopólio da participação popular. Quem inventou ouvir o povo não foram os gregos. Quem inventou foi o PSB, na gestão de Eduardo Campos”, ironizou o petista. “Agora, você dizer que fazer o Pernambuco 14 é copiar o que foi feito por Eduardo, o que vamos dizer agora? Que Eduardo copiou o PT, que implantou o Orçamento Participativo, ainda nos anos 80? Essa situação chega ao ponto de ser ridícula.”

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“Lembro o que minha avó dizia: quer conhecer alguém, dê poder a ele. E, lamentavelmente, para algumas pessoas do PSB, o fato de estarem no poder lhes tem feito muito mal. É um pensamento extremamente arrogante, de uma petulância que, sinceramente, fazia muito tempo que eu não via”, declarou Peixoto.

Dilson Peixoto aproveitou para lembrar que o Pernambuco 14 é um instrumento de participação popular. “Foi uma sugestão extremamente correta do senador Armando Monteiro: ao mesmo tempo em que se começa a elaborar as linhas gerais de um programa de governo, ouvir o povo. Foi isso que foi feito. A população foi convocada e 26 mil pessoas participaram desse processo e fizeram suas sugestões”, prosseguiu o petista.

O ex-vereador salientou que as mais de 5 mil propostas apresentadas nas plenárias do Pernambuco 14 serão a base do programa de governo de Armando. “Estas sugestões estão sendo encaminhadas à equipe, que está ouvindo técnicos e elaborando o plano de governo”, enfatizou. “Na verdade, ouvir o povo é fundamental. Isso é que estamos fazendo. Se alguém já fez antes ou vai fazer no futuro, cabe a cada um exercer seu governo ou a sua elaboração de propostas da maneira que entender. O senador Armando Monteiro, nós do PT e os partidos aliados entendemos que esta é a melhor maneira.”

DEFESA - Dílson Peixoto também rejeitou as declarações de Cabral a respeito de o senador Armando Monteiro só saber ouvir empresários: “É aquela velha história: quando está do lado deles, é um empresário progressista. Era assim que o pai de Armando (o ex-ministro Armando Monteiro Filho) foi tratado quando foi candidato a senador na chapa de Miguel Arraes. Foi assim que Armando foi tratado em 2010 na campanha com Eduardo. Um empresário progressista e um grande deputado federal. Hoje, Armando virou um patrão que só sabe falar com patrão”.

O petista aproveitou para fazer um apelo pela politização do debate. “É lamentável esse modo de se fazer política: quem não está do meu lado, tem que ser destruído. Mas o povo de Pernambuco sabe quando alguém assume níveis exorbitantes de arrogância e de petulância e vai saber dar a o devido julgamento em outubro”, finalizou Dílson Peixoto.

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