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 Os secretários de agricultura do Nordeste apresentaram à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, um conjunto de propostas de apoio à agricultura familiar frente a pandemia mundial da Covid-19. O documento, elaborado através de vídeo-conferência, foi enviado na última semana ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

As sugestões contemplam a ampliação dos recursos para Programa de Aquisição de Alimentos, com doação simultânea, aumentando a base de fornecedores (agricultores familiares) e de famílias beneficiadas; ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos – Leite (PAA-Leite), garantindo uma cota de fornecimento diário de 100 litros de leite por produtor de base familiar; manter o pagamento das parcelas do Garantia-Safra 2018-2019, incluindo os dos municípios que solicitaram revisão da análise de perdas; além de garantir a inscrição automática de todos os trabalhadores já inscritos no programa (edição 2018-2019) no Garantia-Safra 2019-2020, adiando a cobrança da taxa de adesão do agricultor (R$ 17) para o período de pagamento da indenização pela perda da safra. 

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O documento enviado pelos secretários do Nordeste propõe ainda a autorização aos órgãos estaduais de assistência técnica e extensão rural (Ater) para emissão dos documentos necessários à identificação e qualificação dos assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA)  ou Programa Nacional do Crédito Fundiário (PNCF); além de determinar que o Banco do Nordeste inclua na linha de crédito do Pronaf o financiamento de custeio para pequenos criatórios de animais e produção de alimentos, sem prejuízo ao financiamento para investimentos. 

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto, as medidas são necessárias diante da gravidade da pandemia global do novo coronavírus e de seus impactos econômicos na agricultura familiar. “É uma forma de garantir a continuidade da produção agropecuária no Nordeste, que tem uma grande participação da agricultura de base familiar, e de manutenção e geração de renda no campo”, destacou Dilson.

*Da assessoria de imprensa

Após cerca de duas horas de reunião, um grupo de representantes da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Pernambuco (Fetraf) deixou o Palácio do Governo, na Praça da República, no final da tarde desta sexta-feira (24). Acompanhados do secretário de Desenvolvimento Agrário, Dilson Peixoto, os integrantes da Fetraf estavam satisfeitos.

 “A reunião foi produtiva e já vai ter seu desdobramento a partir da semana que vem. Há algumas questões que vão ser postas em prática já no segundo semestre, já outras vão pro ano que vem porque dependem de orçamento”, disse o presidente da Fetraf, João Santos.

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 O secretário Dilson Peixoto discursou para as dezenas de trabalhadores que aguardavam o fim da reunião e explicou as pautas debatidas. Inicialmente, Peixoto aproveitou para justificar a ausência do governador Paulo Câmara (PSB). “O governador disse que estaria aqui, mas coincidiu com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aqui no Recife,  então o governador teve que estar recepcionando o presidente. Agora à tarde o governador está em Petrolina acompanhando o presidente”, pontuou.

 “Estamos vendo ameaças e ataques a direitos de trabalhadores. Esse é um momento específico para nós e nós temos um compromisso com o povo de Pernambuco e mais ainda com um movimento organizado, que sabe seus direitos, como vocês. Nós estamos juntos no mesmo barco. O governador sabe a importância de discutir pautas, com respeito aos movimentos sociais que nos procuram”, iniciou o secretário.

 Peixoto elogiou a pauta apresentada e disse que ela não dá margem para falta de compreensão. O secretário listou o que foi conversado e quais serão as medidas tomadas. “A primeira questão é o crédito fundiário. No governo dos ex-presidentes Lula e Dilma havia o Incra fazendo esse papel, o que facilitava bastante. Hoje em dia não vivemos essa realidade, estamos vivenciando o desmonte do Incra”, lamentou.

 “Serviços de assistência técnica e extensão rural terão como prioridade os assentamentos da reforma agrária. Construção de pequenas barragens e sistema de abastecimento de água também serão colocados como prioridade. A previsão é que em junho recebamos recurso para poder fazer essas pequenas barragens e sistema simplificado de água. Quando o recurso chegar, a Fetraf será chamada para dizer onde ficam as necessidades”, garantiu.

 O secretário listou as outras pautas que serão colocadas em pauta: pontos de venda ao longo das BRs para que os moradores possam comercializar seus produtos, nas proximidades de seus assentamentos; veículos para que a Fetraf possa se locomover, acelerar e fazer convênio com a Fetraf para a elaboração do cadastro ambiental rural e incluir no programa Chapéu de Palha não só os assalariados, mas também os agricultores rurais.

 “Vocês saem daqui hoje com o compromisso do governador que nós estamos comprometidos com a pauta que foi apresentada”, finalizou Dilson Peixoto.

Apesar divisão clara no PT de Pernambuco sobre o alinhamento diante das eleições em outubro, se terá candidatura própria ou estará alinhado ao PSB, a vereadora Marília Arraes ganhou fôlego como pré-candidata ao pleito, no último sábado (27), durante um ato em Serra Talhada, no Sertão, que endossou seu nome para a disputa. 

Mesmo com a falta de adesão das consideradas maiores lideranças da legenda no Estado, o senador Humberto Costa e o ex-prefeito do Recife João Paulo, ela se colocou no páreo e defendeu a formação de uma chapa do PT como base para reforçar as bancadas legislativas. Atualmente o PT de Pernambuco não tem deputado federal e ocupa apenas duas cadeiras na Assembleia Legislativa (Alepe). 

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“Temos que ter em mente que uma gestão do Executivo não consegue avançar sem uma bancada forte e coesa. Com certeza, uma candidatura própria dá legitimidade necessária para a busca do voto do eleitor que não compactua com os retrocessos que estão ocorrendo no estado e no país”, salientou Marília. 

“Queremos defender Lula e colocar Pernambuco no rumo. Não se governa simplesmente defendendo um projeto de poder e eles sabem que não ganham uma eleição sem falar a verdade, mas nós vamos falar a língua do povo… Não temos máquina, mas temos muita disposição e coragem para estar ao lado do povo. Não é fácil”, acrescentou a pré-candidata. 

Defensor ferrenho da candidatura de Marília e organizador do evento, o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), destacou que a postulação já tem força interna e deve se concretizar. “É muito fácil querer o tempo do partido, agora na hora de ir para luta se escondem e dizem que não querem nosso apoio. Dentro do partido já construímos uma candidatura e vamos continuar a luta, para ter a vitória histórica de uma mulher que não está aqui para comprar o voto de ninguém”, sustentou. 

O ato também serviu para rebater a tese de aliança com o PSB. Líder do MST em Pernambuco, Jayme Amorim disse que a militância do PT e seus movimentos aliados não vão admitir uma aliança com "golpistas". 

"O povo não aceita qualquer aliança com aqueles golpistas. Marília representa também uma nova geração, como candidata a governadora tem todas as condições para conduzir este processo. Não vamos aceitar o processo de aliança novamente com os golpistas. É necessário reconstruir. Dizem que não dá para fazer porque não tem prefeito, mas nós não precisamos de grandes estruturas e dinheiro, Marília para se eleger só precisa da força do povo", declarou. 

Em apoio à Marília, o evento contou com a participação mínima de lideranças do PT. Além dos já citados, apenas a deputada estadual Teresa Leitão e o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carlos Veras, estiveram no local. Mesmo não comparecendo, Humberto foi representado pelo dirigente Dilson Peixoto, que declarou, em nome dele, apoio à Marília. Entretanto, nos bastidores, o senador é considerado o nome que está na linha de frente das articulações pelo realinhamento do PT com o PSB. 

O processo de filiação da vereadora Marília Arraes (PSB) ao PT reascendeu uma celeuma interna na legenda: a falta de unidade. Após o ex-prefeito do Recife, João Paulo, e o dirigente estadual Dilson Peixoto adiantarem que a prima do ex-governador Eduardo Campos estava com os pés fincados no partido, o presidente municipal do PT, Oscar Barreto, afirmou que o procedimento partidário para o ingresso dela não pode ser “empurrado de goela abaixo” pelos que acompanham as tratativas da parlamentar com a legenda. 

De acordo com Barreto, “não há vetos” à filiação de Marília, mas João Paulo e Dilson não podem se colocar como “os donos” do ingresso da socialista no partido. “Se tem uma celeuma neste tema não é da filiação da Marília, mas é do processo que as pessoas estão querendo impor. Pessoas que querem ser donas da filiação dela, mas pelo que conversei Marília esta não é uma filiação a uma tendência ou liderança, mas ao partido. Vejo boas intenções nela”, observou, em conversa com o Portal LeiaJá. 

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Para o dirigente, “essas pessoas” que anteciparam uma discussão interna não têm ajudado a construir o PT. “A gente preza por relações partidárias. O PT tem um estatuto, um regimento. Temos uma norma e uma forma de fazer. As pessoas que estão acompanhando Marilia estão adiantando de forma errada o processo, que é feito a partir de um debate interno para construir um consenso e evitar a disputa”, informou. 

“Tem gente do PT que gosta de ver a legenda bagunçada”, acrescentou. Sob a ótica de Barreto, João Paulo e Dilson Peixoto “são más companhias do PT” para Marília Arraes e “estão orientado ela em uma posição política”. 

Mesmo com o tom crítico direcionado aos correligionários, Oscar Barreto rasgou elogios a opção de Marília pelo PT. “Ela vem para somar. Tem uma perspectiva geracional e de gênero, que são duas das três políticas mais importantes do PT. Precisamos renovar a legenda e ela soma muito neste sentido. O PT não tem nenhuma vereadora na Câmara [do Recife], nunca teve inclusive”, destacou. “Marília não pode deixar que as pessoas falem por ela ou façam através dela [no PT]. Ela ganhou sua autonomia política. Quero pedir que não façam isso com ela”, completou. 

Segundo Barreto, nesta quarta o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, agendou uma reunião com Marília Arraes que deve acontecer até o início da próxima semana. “Nela devemos definir os trâmites”, adiantou. 

O correligionário do senador Humberto Costa (PT), Dilson Peixoto (PT), saiu em defesa do petista na manhã deste sábado (7), em virtude do nome do parlamentar ter sido citado na lista do Supremo Tribunal Federal (STF) para ser investigado na Operação Lava Jato. Amigo de Costa desde 1988 e compondo atualmente a equipe de assessoria do senador, Peixoto publicou no Facebook que Humberto Costa é um “homem honrado e sério” e disse ainda ter ciência de presenciar brevemente “muitas acusações e lições injustas”.

Na rede social, Dilson Peixoto iniciou sua mensagem considerando “surreal” a situação de Humberto ter sido citado pelo STF na noite dessa sexta-feira (6) na “Lista de Janot”. O petista também expõe aproximação com o senador e o defende publicamente: “Muitos vão levantar que sou suspeito para defender Humberto. Sou amigo dele desde 1988 e hoje estou compondo (com muito orgulho) sua assessoria. Mas, se tem (e têm vários) um político honrado e sério no Brasil, este é Humberto Costa”, declarou.

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O petista cita também a possibilidade de, a partir de agora, ler e ouvir muitas acusações em relação ao seu amigo, mas segundo ele “nada vai restar que desabone o homem público Humberto Costa”, e encerra a postagem demonstrando total confiança no correligionário. “Ficarão sim, as marcas de haver, mas uma vez, enfrentando, numa situação irreal, acusações e pré-julgamentos injustos e absurdos. #porhumberto ponho a mão no fogo”, desbrava Peixoto. 

Avaliando a conjuntura do PT de Pernambuco após a expulsão de quatro prefeitos, a presidente estadual da legenda, deputada Teresa Leitão, afirmou que a atitude não causou grandes impactos. Segundo ela, como todo procedimento disciplinar “foi ruim”, mas servirá de base para os petistas veteranos e os novos filiados ao partido. 

“Não teve impacto. É o fim de um procedimento disciplinar, foi ruim claro, por ter chegado ao extremo da punição, mas foi necessário”, avaliou a dirigente, em entrevista ao Portal LeiaJá, nesta terça-feira (3). “Esperamos agora que o partido fique cada vez mais fortalecido e as pessoas que se filiem estejam cada vez mais dispostas, onde os petistas sejam verdadeiramente petistas”, endossou. 

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Questionada sobre o resultado dos outros processos ainda em análise na Comissão de Ética – cerca de 60 – a presidente pontuou que serão todos julgados e, em breve, terão as decisões divulgadas. “Isso é uma coisa de rotina do partido. Foi uma questão maior por ter envolvido prefeitos. Todos os que chegaram tem que ser avaliado, qualquer coisa, não é só infidelidade partidária. Eles serão examinados”, afirmou. 

Nessa segunda (2), seguindo o ritmo da expulsão dos prefeitos, o ex-vereador do Recife, Dilson Peixoto (PT), pediu o desarquivamento de um processo que ele impetrou contra o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto. No entanto, segundo Teresa a ação “nunca foi arquivada”.  

“Não está (arquivada) e Dilson sabe. Ele está totalmente equivocado quando fala de desarquivamento. Vamos dar sequencia aos processos no ritmo que a Executiva determinou, vai chegar à vez de analisar o dele contra Oscar Barreto. Dilson não tem dialogado com as pessoas da chapa dele e fica se equivocando”, disparou a deputada. 

Com a expulsão dos prefeitos Agemiro Pimentel, de Machados; Sandro Arantes, de Ibirajuba; Reginaldo Crateú, de Orocó e Robson Leandro, de Jatobá, o PT cai no número de prefeituras sob o comando da legenda. Em 2012, quando aconteceu a eleição municipal, eles conquistaram 13. Agora são responsáveis de apenas oito. 

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Alguns dos petistas presentes na entrevista coletiva da vereadora Marília Arraes (PSB) comentaram a posição da prima do presidenciável Eduardo Campos (PSB). A pessebista declarou, nesta sexta-feira (18), que apoiará às candidaturas da presidente Dilma Rousseff (PT), do senador Armando Monteiro (PTB) ao Governo do Estado, e a postulação do deputado federal João Paulo (PT) ao Senado.

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“Eu recebo com satisfação (a aliança de Marília Arraes). Ela é uma militante política com história aqui no Estado. Para nós será importante o seu apoio à candidatura da presidente Dilma Rousseff”, disse o senador Humberto Costa (PT).

O parlamentar comentou a conversa que teve com Marília antes da confirmação da adesão. “Algumas pessoas disseram que ela estava interessada (com a aliança) e nós a procuramos. A conversa aconteceu há poucos dias”, revelou.

Postulante à Câmara Federal, Dilson Peixoto (PT), disse que a aliança de Marília é bem-vinda. A pessebista declarou que apoiará a sua postulação. “Pela força de Marília é bastante importante ela está ao nosso lado. Vai fortalecer nossa campanha”, relatou. 

O ex-presidente do PT de Pernambuco Dilson Peixoto rebateu de forma veemente nesta terça-feira (17) as críticas feitas pelo deputado federal socialista Danilo Cabral, em declarações dadas à imprensa, contra o Projeto Pernambuco 14, comandado pelo senador Armando Monteiro (PTB), pré-candidato a governador do Estado. Em entrevista de rádio, Peixoto classificou a postura de Danilo Cabral de arrogante e petulante.

“Eles se arvoram a deter o monopólio da participação popular. Quem inventou ouvir o povo não foram os gregos. Quem inventou foi o PSB, na gestão de Eduardo Campos”, ironizou o petista. “Agora, você dizer que fazer o Pernambuco 14 é copiar o que foi feito por Eduardo, o que vamos dizer agora? Que Eduardo copiou o PT, que implantou o Orçamento Participativo, ainda nos anos 80? Essa situação chega ao ponto de ser ridícula.”

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“Lembro o que minha avó dizia: quer conhecer alguém, dê poder a ele. E, lamentavelmente, para algumas pessoas do PSB, o fato de estarem no poder lhes tem feito muito mal. É um pensamento extremamente arrogante, de uma petulância que, sinceramente, fazia muito tempo que eu não via”, declarou Peixoto.

Dilson Peixoto aproveitou para lembrar que o Pernambuco 14 é um instrumento de participação popular. “Foi uma sugestão extremamente correta do senador Armando Monteiro: ao mesmo tempo em que se começa a elaborar as linhas gerais de um programa de governo, ouvir o povo. Foi isso que foi feito. A população foi convocada e 26 mil pessoas participaram desse processo e fizeram suas sugestões”, prosseguiu o petista.

O ex-vereador salientou que as mais de 5 mil propostas apresentadas nas plenárias do Pernambuco 14 serão a base do programa de governo de Armando. “Estas sugestões estão sendo encaminhadas à equipe, que está ouvindo técnicos e elaborando o plano de governo”, enfatizou. “Na verdade, ouvir o povo é fundamental. Isso é que estamos fazendo. Se alguém já fez antes ou vai fazer no futuro, cabe a cada um exercer seu governo ou a sua elaboração de propostas da maneira que entender. O senador Armando Monteiro, nós do PT e os partidos aliados entendemos que esta é a melhor maneira.”

DEFESA - Dílson Peixoto também rejeitou as declarações de Cabral a respeito de o senador Armando Monteiro só saber ouvir empresários: “É aquela velha história: quando está do lado deles, é um empresário progressista. Era assim que o pai de Armando (o ex-ministro Armando Monteiro Filho) foi tratado quando foi candidato a senador na chapa de Miguel Arraes. Foi assim que Armando foi tratado em 2010 na campanha com Eduardo. Um empresário progressista e um grande deputado federal. Hoje, Armando virou um patrão que só sabe falar com patrão”.

O petista aproveitou para fazer um apelo pela politização do debate. “É lamentável esse modo de se fazer política: quem não está do meu lado, tem que ser destruído. Mas o povo de Pernambuco sabe quando alguém assume níveis exorbitantes de arrogância e de petulância e vai saber dar a o devido julgamento em outubro”, finalizou Dílson Peixoto.

O ex-vereador do Recife e membro da Comissão Tática Eleitoral do PT, Dilson Peixoto, afirmou, nesta terça-feira (4), que sente “vergonha” da atual conjuntura da legenda em relação aos cargos ocupados nos governos do PSB em Pernambuco. Como exemplo, Peixoto voltou a criticar o presidente do PT do Recife, Oscar Barreto, que é secretário executivo de Agricultura no Governo do Estado. 

“Tenho vergonha do que a gente assiste no PT em Pernambuco hoje”, cravou. Em seguida, acrescentou. “Veja Daniel, foi coerente, não tinha sentido de Daniel ser líder na Assembleia quando o partido dele decidiu compor com Eduardo. O PT hoje tem a liderança da oposição, o deputado Sérgio Leite tem a liderança. Mas como é que fica isso? É um filiado lá que ninguém nunca ouviu falar que está em um ‘carguinho’ escondido e agarrado nas tetas do governo? Não é. É o presidente do maior diretório municipal do PT em Pernambuco, do diretório municipal do Recife (Oscar Barreto) que continua desfiando e humilhando o partido ocupando um cargo de primeiro escalão”, disparou Peixoto.

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A direção estadual do PT decidiu, enfim, que vai fazer um levantamento dos cargos ocupados por filiados ao partido, principalmente, no Governo do Estado e na Prefeitura do Recife. Em 15 dias a listagem deve estar pronta e os que não solicitaram ainda a exoneração vão ser notificados. Caso o cargo não seja desocupado, a legenda tomará medidas cabíveis como punição, já previstas no Código de Ética da sigla. A decisão foi anunciada nessa segunda-feira (3), após a reunião do diretório estadual. 

Para o ex-vereador é possível que Barreto aguarde a chegada da notificação para poder tomar uma atitude. "Precisa isso? É necessário isso? Deve ter e, com certeza tem, um filiado ao PT que ocupa um cargo de quinto escalão no governo do estado, esse caso sim deve receber notificação, mas Oscar não deveria esperar 15 dias para receber a notificação", criticou.

Na última semana o assunto voltou a repercutir na mídia e em conversa com o LeiaJá, Oscar Barreto pontuou que não tinha sido uma indicação de nenhum outro petista para assumir a secretaria e que teriam pessoas ocupando cadeiras nas secretarias estaduais de Cultura e de Eduacação. "Ele disse que tem cargos meus na secretaria de cultura. É importante que se ele conhece diga quem é", rebateu Dilson Peixoto.

Apesar de ter pregado durante a preparação para o Processo de Eleições Diretas (PED) o discurso da "unificação partidária" algumas lideranças do PT não estão medindo esforços para expulsar o presidente da legenda no Recife, Oscar Barreto, do partido. Barreto, que foi reeleito no último domingo (10), agora é alvo de uma petição pública na internet que visa reunir assinaturas de apoio para serem entregues ao presidente da Comissão de Ética do PT, Francisco Rocha, mais conhecido como Rochinha, que segundo informações apoia a expulsão de Oscar da sigla.

Além da petição, um processo interno, assinado pelo ex-vereador do Recife, Dilson Peixoto (PT), também solicitando a exclusão de Barreto. No requerimento Dilson alega que Oscar, durante as eleições municipais em 2012, impulsionou a indisciplina dentro do PT ao "estimular" que os petistas não votassem em Humberto Costa (PT), além de outros pontos como um possível pedido feito por Humberto e o deputado federal, João Paulo (PT), visando o cancelamento do Processo de Eleições Diretas (PED) no estado.

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 A justificativa também é usada pelos militantes que criaram a petição. O requerimento já foi analisado, no último dia 5 pela executiva estadual, que sinalizou o aguardo de uma posição da Comissão de Ética nacional. 

 

 

O segundo turno do Processo de Eleições Diretas (PED), que vai definir o novo presidente estadual do PT, promete ser acirrado não só pela disputa de votos, mas também pelas declarações entre as chapas de Bruno Ribeiro (PT) e a deputada Teresa Leitão (PT), postulantes ao cargo. Nesta quarta-feira (13), a presidente da legenda no município de Aliança, a vereadora Solange Galdino (PT) repudiou o ex-vereador Dilson Peixoto (PT). O ex-parlamentar teria dito que o PSB interferiu no pleito que aconteceu no último domingo (10).

Confira a nota na íntegra:

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Nota de repúdio

Em respeito à minha trajetória política e ao Partido dos Trabalhadores no município de Aliança, venho a público repudiar e desmentir as declarações feitas pelo Sr. Dilson Peixoto na última terça-feira que, dentre outras acusações, afirmou que o PSB interferiu no PED do PT em nossa cidade.

Quero dizer que, como sempre, desde quando votávamos com a tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), as eleições em Aliança ocorreram de forma tranquila e com expressiva participação dos filiados. Hoje, assim como eu, os filiados sentem na pele o ABANDONO e o DESRESPEITO com o qual a atual direção partidária (CNB) tem tratado a militância não apenas do meu município, mas da grande maioria das cidades de Pernambuco, que foram abandonadas na eleição de 2012.

Em nenhum momento notamos qualquer estrutura ou filiado do PSB interferindo no processo, inclusive os mesários foram os mesmos de anos anteriores. Com mais de duas décadas de militância no partido, percebo estas declarações como uma forma de desqualificar a derrota sofrida pela CNB, com a qual inclusive sempre me relacionei.

Por fim, quero dizer que recebi sim uma ligação no sábado à noite solicitando meu apoio para as eleições do PED, mas esta partiu de um alto dirigente da CNB no Estado, não de Tadeu Alencar, que sequer conheço. Portanto, tomarei as medidas cabíveis para reparar a minha imagem neste lamentável episódio.

 

Solange Galdino
Presidente Municipal – PT Aliança







O presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, está sendo alvo de uma denúncia interna, que pode acarretar na expulsão dele da sigla, encabeçada pelo ex-vereador Dilson Peixoto (PT). A denúncia, segundo Barreto, é resultado de "brigas pessoais" e "não tem nada haver com política". No requerimento Dilson alega que Oscar, durante as eleições municipais em 2012, impulsionou a indisciplina dentro do PT ao "estimular" que os petistas não votassem em Humberto Costa (PT), além de outros pontos como um possível pedido feito por Humberto e o deputado federal, João Paulo (PT), visando o cancelamento do  Processo de Eleições Diretas (PED) no estado. 

"Dilson não conhece o partido, ele não ajudou a construir o partido, chegou bem depois e só fez se beneficiar com o PT. Assim como o Pedro Eugênio e outros que chegaram depois, vieram com ódio do PSB e querem que o PT tenha ódio do PSB", disparou Oscar. 

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O presidente está concorrendo a reeleição no PED municipal e afirmou que agora está dedicado a campanha, já que as eleições acontecem no próximo domingo (10). "Estou com a agenda cheia nesses últimos dias, trabalhando na minha campanha", frisou deixando a entender que está tranquilo com relação ao processo interno contra ele. Caso a denúncia de Dilson seja acatada, Oscar ainda tem o direito à defesa, por isso continua sendo legítima a participação dele no PED. 

 

Com 11 votos favoráveis e quatro abstenções, a Executiva Estadual do PT aceitou o requerimento do ex-vereador Dilson Peixoto (PT) que faz várias denúncias contra o presidente do partido no Recife, Oscar Barreto. O líder petista terá dez dias para entrar com recurso. Depois da defesa, o diretório regional da legenda vai ser convocado para decidir sobre a expulsão do presidente municipal. 

O principal argumento contra Oscar Barreto é o possível apoio do petista ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), nas eleições municipais de 2012. “Só foi um processo interno que tem uma regulamentação do estatuto que tem que ser observado. Ele vai fazer a defesa e depois disso vamos seguir os procedimentos necessários”, explicou o presidente estadual do PT, o deputado federal Pedro Eugênio, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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O ex-vereador Dilson Peixoto declarou que o partido precisa voltar a ser respeitado. “Eu estou otimista que o PT de Pernambuco tenha autoridade. Espero que as decisões a serem tomada possam ser aceitas e que consigamos parar com esse processo desgastante dentro do partido”, salientou o ex-parlamentar, também em entrevista ao Portal LeiaJá.

O ex-vereador Dilson Peixoto (PT), responsável pelo requerimento que pode expulsar o presidente do PT do Recife, Oscar Barreto, do partido, confessou que desde a época das eleições municipais de 2012 defendia a saída do líder petista, mas na época recebeu vários apelos e preferiu não fazer a denúncia.  Diante dos novos fatos – como as acusações envolvendo o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT) – o ex-parlamentar disse que não teve alternativa e entrou com o pedido solicitando uma punição ao presidente municipal. A reunião da direção regional ocorre nesta terça-feira (5).

“Não há como curar ferida. Toda semana ele vai aos órgãos de imprensa fazendo acusações infundadas (...) Eu não posso mais conviver sobre isso, preparei sozinho o requerimento, não pedi opinião de ninguém, apenas pedi opinião de advogados. Espero que o PT tome as providências que venham a ser tomadas (...) Analisando com seriedade não há outra punição a não ser expulsão”, afirmou o ex-vereador, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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“É muito difícil apresentar um requerimento e não caber uma punição. O Código de Ética (do PT) não permite isso. Outra coisa é algo que se repete a mais de um ano. Quem acompanha a política de Pernambuco não entende quem ataca tanto o PT e nada acontece”, completou. 

Segundo o ex-parlamentar, duas agressões ao Código de Ética do partido são fundamentais para a expulsão de Oscar. “Ele como presidente estimulou a indisciplina dentro do partido, pedindo para as pessoas não votarem em Humberto Costa (nas eleições municipais de 2012). Ele ainda afirmou que Humberto teria indicado 600 pessoas ao Governo do Estado e ainda disse que Humberto e João Paulo encaminharam uma carta para o presidente nacional do PT (Rui Falcão) pedindo que não houvesse o PED (Processo das Eleições Diretas) em Pernambuco, alegando que houve uma intervenção do governador. Mas essa carta ainda não apareceu”, explicou o petista.

Mesmo com a provável expulsão do partido, Oscar Barreto ainda pode concorrer às eleições do partido no próximo domingo (10).  “Ele não vai ser expulso hoje, tem que dar direito de defesa. O ritual é dar um prazo, pelo estatuto ele tem 10 dias para se defender. Depois desse prazo, e se o diretório (nacional) não acatar o recurso ele sairá do partido, vencendo ou não as eleições”, relatou Dilson Peixoto.

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Unidade, reconstrução, hegemonia, respeito e inovação foram alguns dos adjetivos elencados pelos petistas nesta sexta-feira (2), durante o lançamento da candidatura de Bruno Ribeiro para concorrer à dirigente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), no processo de Eleições Diretas (PED) 2013. O nome, aclamado por diversos correligionários, tem sido visto como o protagonista de uma nova etapa da legenda em Pernambuco, que deve enfrentar grandes desafios para reorganizar o partido.

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"Só deve dirigir este partido quem estiver compromissado e Bruno tem a responsabilidade de costurar a unidade no partido, vai pegar o tecido esgarçado e refazê-lo. Existem cicatrizes do passado e feridas que devem ser curadas. Por isso da nossa parte haverá um PED respeitoso e obedecendo as regras nacionais", frisou o senador Humberto Costa, recordando o cenário político vivido nas eleições do ano passado. "Quem pensa que o PT terminou em 2012 esta errado, não somente vamos reconquistar o nosso lugar tanto no partido quanto em Pernambuco, como também vamos redefinir o nosso caminho", prometeu Costa. 

Segundo o deputado federal João Paulo, o PED 2013 será o mais difícil de toda a história da sigla no estado. "Temos o melhor projeto político do partido, que saí fruto de um entendimento completo. Não através de arranjos, mas de muita conversa. E com certeza nós vamos enfrentar a eleição mais dura que o PT no estado já teve e a conjuntura política que vivemos ajuda mais ainda", constatou o petista.  

"O PED está inserido em um processo de conflitos, mas nós estamos construindo ele como firmação partidária. Queremos ser mais amplos e democráticos, construindo uma hegemonia dentro do partido e para isso indicamos Bruno Ribeiro. Que é a materialização de compromisso social, transformações e capacidade de diálogo. Tenho certeza de que ele dará uma grande contribuição ao PT como um todo",destacou o atual presidente do PT em Pernambuco e deputado federal, Pedro Eugênio.

Já para Dilson Peixoto, um dos nomes citados anteriormente para a disputa, o candidato lançado vai ampliar o leque de forças entre os petistas. "Não queremos só vencer, mas garantir ao PT autonomia e construir uma nova hegemonia. Bruno vai galvanizar as nossas energias e garantir um novo Partido dos Trabalhadores", afirmou.

 

O posto de assistente parlamentar do senador pernambucano Humberto Costa (PT) passará a ser ocupado pelo ex-coordenador financeiro da campanha do parlamentar, nas eleições deste ano, Dilson Peixoto (PT).

A nomeação de Dilson saiu através da portaria 3.462, publicada no dia 19 deste mês no Diário Oficial da União. O petista está lotado no gabinete de Costa e integra a corrente 'Construindo um Novo Brasil (CNB)', comandada por Humberto Costa em Pernambuco.

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Até agosto deste ano, Dilson Peixoto comandava a presidência da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), órgão do Governo do Estado. Durante as prévias do PT, no primeiro semestre do ano, Dilson integrou o grupo liderado pelo ex-deputado federal Maurício Rands.

Informações extra-oficiais indicam que Dilson Peixoto encabeçaria a chefia de gabinete do senador, em Brasília, no lugar do atual auxiliar de Humberto Costa, Pedro Clemente.

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