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A chapa feminista do PSOL que disputará o Governo de Pernambuco se reúne, nesta segunda-feira (4), para mais um encontro programático que visa coletar ideias que devem basear o programa de governo da pré-candidata Dani Portela. Desta vez o debate será sobre orçamento público e finanças. O encontro será a partir das 19h, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife. 

O ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago (PSOL) e o PHD em Economia, professor José Raimundo Oliveira Vergolino, vão participar do debate. As propostas coletadas por meio do encontro vão servir para fomentar o projeto “Se a gente governasse Pernambuco?”, que também pode ser acessado por meio de uma plataforma online para registrar as sugestões.

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O primeiro encontro programático foi no último dia 22, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco sobre políticas públicas para a população LGBTI+. Outros eventos para discutir temas como comunicação, combate ao racismo, mobilidade, trabalho, saúde e educação devem acontecer nos próximos meses em outras cidades pernambucanas.

Além de Dani Portela, que lidera a disputa, a chapa é composta por Gerlane Simões, como vice-governadora; e as pré-candidatas a senadoras Albanise Pires e Eugênia Lima. 

Financiamento coletivo - A chapa PSOL/PCB foi a primeira das pré-candidaturas majoritárias a lançar um espaço virtual para a arrecadação de fundos para a campanha. A chamada “vaquinha” foi iniciada na última sexta-feira (1).

O Recife recebe, neste sábado (5), o 3º Encontro Programático do PSOL para construir o programa de governo nacional da legenda. O pré-candidato do partido a presidência da República, senador Randolfe Rodrigues (AP), acompanhado da pré-candidata a vice na chapa, a ex-deputada Luciana Genro, vai debater sobre os “direitos urbanos: saneamento, moradia e reforma urbana” com representantes acadêmicos do estado. O evento está agendado para as 14h, no auditório do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Os seminários iniciaram em Brasília, no último dia 19, entre os convidados pelo PSOL para participar da discussão estão o urbanista e professor da UNB, Frederico Flosculo, o professor da UFRPE e ativista de Direitos Urbanos, Leonardo Cisneiros, e o representante do Comitê Popular da Copa, Rud Rafael. 

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“Os seminários vão nos ajudar a construir o programa de governo para o Brasil. Após este encontro vamos estabelecer um grupo de trabalho acerca deste tema (direitos urbanos: saneamento, moradia e reforma urbana) para que a gente possa ao final do processo ter incorporado bastantes sugestões de pessoas de todo o Brasil”, explicou o pré-candidato a deputado estadual e ex-presidente do PSOL em Pernambuco, Edilson Silva.

Segundo Edilson, o senador vai cumprir uma agenda intensa durante a passagem pelo estado. No início da manhã, ele tomará café da manhã com o ex-ministro do Governo João Goulart, Armando Monteiro Filho, em um hotel da Zona Sul. Monteiro Filho vai entregar a Randolfe a cópia do projeto de reforma agrária proposta por Jango, em 1964, um dos motivos do Golpe Militar. 

Por volta das 10h, o pré-candidato visitará o Hospital das Clínicas da UFPE, onde será recebido pela Comissão do comando de greve. “Vão apresentar a ele a situação do hospital, que esta sendo desvinculado da função de hospital escola”, informou Edilson. Logo depois Raldolfe e Luciana seguirão para o Loteamento São Francisco, em Camaragibe, onde está sendo construída a Cidade da Copa. 

Mais um encontro programático, da aliança Rede Sustentabilidade e PSB, deve acontecer ainda este mês, desta vez em Salvador, na Bahia. Segundo a presidente estadual do PSB, senadora Lídice da Mata, o encontro deve seguir os moldes do que aconteceu em São Paulo, no último dia 28, unindo representantes das duas legendas e de especialistas em algumas áreas de interesse público. 

A reunião do Rede/PSB tem articulado ideias para a construção de diretrizes preliminares que sejam subsídios para a criação do programa de governo nacional, visando o benefício também estadual. No último encontro algumas estratégias foram decididas, entre elas a ex-senadora Marina Silva (PSB) anunciou que se vierem a assumir a administração do Brasil eles devem governar com o melhor de todos os partidos

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Nesta segunda-feira (28) o presidente do PSB, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva (PSB) afirmaram durante uma coletiva de imprensa que se o projeto encabeçado pela aliança Rede/PSB chegar ao governo, a administração deles será com o "melhor" de todos os partidos. 

Para Marina, que defende a manutenção de alianças "sem troca de favores políticos", não é possível governar sozinho, mas as alianças e distribuição de cargos serão feitas visando o programa de governo. "Nenhum partido tem a condição de governar sozinho. A diferença é que isso conosco será feito baseado em um programa. Quem vai para o Ministério de Energia, tem que entender de energia. Governar em composição, mas uma composição democrática. Não poderá ser apenas a distribuição do cargo pelo cargo. Nós queremos governar com os melhores do PT, do PSDB, do PMDB e nós acreditamos que essas pessoas tem em todos os partidos", ressaltou a ex-senadora.

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A agora socialista afirmou ainda que os partidos já estão deixando claro para os eleitores a maneira que pretendem governar, para que após assumirem a chefia do executivo nacional não serem chamados de "mentirosos". "Estamos dizendo antes para que depois ninguém venha dizer 'vocês eram contra e agora estão com FHC, Lula e outros nomes'. Nós queremos os melhores para atrair boas conquistas para a sociedade, os partidos e os políticos estarão ali para intermediar a vontade das pessoas", avisou Marina.

Corroborando o discurso da aliada, Eduardo deu como exemplo alguns quadros de aliança Pernambuco. "Disputei o governo do estado contra o Sérgio Xavier, contra Jarbas Vasconcelos (PMDB) e depois, no meu segundo mandato, fui buscar Sérgio e disse ‘venha me ajudar a fazer um programa melhor, somando as suas propostas’, e o senador Jarbas que governou duas vezes Pernambuco. Hoje eles estão comigo", exemplificou o governador. 

Durante a abertura do 1º encontro programático do PSB com o Rede Sustentabilidade, para viabilizar a criação de um documento com diretrizes para nortear a construção do programa de governo visando a eleição em 2014, o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco afirmou que a aliança Rede/PSB pretende contribuir com a construção política do Brasil, sem focar no âmbito eleitoral.

“Estamos pensando muito além do olhar eleitoral. Estamos aqui para dar uma contribuição política que ajude o Brasil a melhorar, não uma contribuição eleitoral. O momento não é de discutir apenas as próximas eleições ou a próxima pesquisa. Devemos ter um olhar mais amplo. Entender o processo histórico que nos trouxe até aqui e refletir sobre o futuro, o que queremos para o nosso País”, discursou o presidenciável.

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A junção do PSB com o Rede tem gerado muitas discussões em torna das divergências partidárias e diante de quem será o candidato majoritário, já que a ex-senadora Marina Silva afirmou estar “disposta” a pleitear o cargo. “Se Marina quisesse um partido para ser candidata ela tinha e se o PSB quisesse um candidato único não aceitaria Marina”, disparou Eduardo em critica aos “que apostam num embate” entre ele e Marina.

"Às vezes a gente tem o vício de escutar só o que quer. Caetano já disse: Narciso acha feio o que não é espelho, estamos aqui para achar bonito o que não é espelho. Não é possível estabelecer a troca na mesmice, só na diferença. Então tudo o que o PSB disser de sustentabilidade eu consigo escutar, outras coisas eu já não escuto. Tudo que a Rede falar sobre inclusão social, o PSB escuta. É preciso disposição para escutar o outro", pontuou Marina, ao frisar em seu discurso as divergências entre as siglas. "As opiniões são as mais diversas e é bom que elas existam, vamos debater junto com a população", completou Eduardo.

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