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O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), escondeu a realização de uma viagem para Alemanha e não repassou o cargo à primeira vice, Rose de Freitas (PMDB-ES), deixando a Casa sem comando por cinco dias nesta semana. Maia está em viagem desde domingo, dia 22, e só deve retornar a Brasília no dia 30 de janeiro. Rose foi avisada pelo jornal O Estado de S. Paulo, ontem, de que o presidente estava fora do País e ficou revoltada. "Estou pasma."

O regimento interno da Câmara determina que quando o presidente se ausentar por 48 horas ele deve repassar o cargo ao primeiro vice. O Código de Ética da Casa, por sua vez, afirma que os deputados têm de cumprir as normas internas sob pena de responder a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética.

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Na conversa com a reportagem, Rose manifestou estranheza com o fato. Ela lembrou ter falado com Maia na semana passada e disse que ele não a avisou de qualquer viagem.

A deputada destacou ainda que há uma combinação entre os dois de não viajar no mesmo período justamente para a Casa não ficar sem comando. "Eu sei das responsabilidades que eu tenho. A Casa tem que ter um funcionamento, tem que ter pessoas responsáveis", disse ela.

Apesar do recesso legislativo, o presidente da Câmara tem assuntos administrativos a resolver. Aliás, esta foi a explicação dada por Maia para ter comparecido a Casa no final do ano de 2011 e na semana passada, durante o recesso.

Durante estes cinco dias em que o presidente está no exterior e sua substituta não estava exercendo o cargo a Casa ficou sem ter quem tivesse essa responsabilidade. "Eu deveria saber disso. Porque não me deram essa notícia? Estou pasma. Se pega fogo na Casa, se tem um acidente qualquer, como fica?", observou Rose. "A questão administrativa requer tanto cuidado quanto a legislativa", completou.

A assessoria de Maia confirmou que ele está na Alemanha. A ausência de qualquer comunicação foi atribuída a uma "falha administrativa". O aviso pode ser feito por meio de documento assinado por Maia ou em um sistema eletrônico que pode ser acessado por pessoas autorizadas pelo presidente. Não foi informado, porém, quem teria cometido a falha alegada.

A Câmara destacou que após o contato de Rose a situação foi corrigida e a comunicação foi feita. A assessoria da deputada confirmou ter recebido na tarde de ontem o aviso sobre a viagem do presidente da Casa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os mercados europeus operam ao sabor das notícias relacionadas à Grécia. Comentários da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, dizendo que não está otimista sobre o progresso na situação da Grécia, pesaram sobre o euro e as bolsas. No entanto, rapidamente a tendência de baixa se reverteu após a informação de uma fonte de que os credores da Grécia estão sinalizando disposição para aceitar juros mais baixos sobre os títulos gregos futuros.

Um leilão de títulos bom feito pela Itália e declarações do comissário europeu, Olli Rehn, de que espera um acordo para a Grécia no fim de semana, também colaboraram para a melhora nos mercados. Às 8h34 (de Brasília), Frankfurt subia 0,37%, Madri avançava 0,12% e Londres caía 0,10%. O euro tinha alta para US$ 1,3150, de US$ 1,3109 no fim da tarde de ontem, depois de ter atingido a máxima intraday de US$ 1,3155. Com informações da Dow Jones.

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Os mercados europeus abriram em alta, sustentados pela promessa feita ontem pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA, de manter as taxas de juros do país em níveis extremamente baixos até o fim de 2014. A promessa, somada a declarações do presidente da instituição, Ben Bernanke, alimentaram as expectativas sobre uma nova rodada de estímulo para a economia norte-americana.

Como resultado, o apetite por risco aumentou, gerando alta nas bolsas e nas commodities. O euro, no entanto, segue limitado pela falta de um acordo para reestruturação da dívida da Grécia. Às 6h48 (de Brasília), Londres subia 0,37%, Paris avançava 0,36% e Frankfurt ganhava 0,32%, enquanto o euro operava perto da estabilidade a US$ 1,3109, de US$ 1,3107 no fim da tarde de ontem, e o cobre para março tinha alta de 0,87%, para US$ 3,8630 por libra-peso, na Comex. Com informações da Dow Jones.

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) está pedindo às maiores economias do mundo que ajudem a zona do euro a ampliar os recursos para combater a crise na região, informou hoje a instituição.

O FMI pediu à Europa que aumente seus fundos de resgate, ao Banco Central Europeu (BCE) que amplie seu balanço patrimonial e ao G-20 que contribua com novos recursos à vista para a linha de financiamento de emergência das economias europeias.

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O Fundo divulgou hoje seu relatório de supervisão e política, que foi entregue aos vice-ministros de Finanças do G-20 em reunião realizada na semana passada, na Cidade do México.

Além de pedir ao BCE que expanda seu programa de compra de bônus soberanos e oferte mais recursos de liquidez aos bancos, as autoridades do FMI recomendaram que a zona do euro duplique o tamanho de seu fundo de resgate. O FMI também pediu aos países do G-20 que aumentem a capacidade de financiamento da própria instituição em US$ 500 bilhões a US$ 600 bilhões.

Esses recursos são necessários, segundo o FMI, para fortalecer os bancos europeus contra o risco de default, evitar uma crise financeira global e mostrar aos mercados que as autoridades dispõem dos recursos necessários para resgatar Itália e Espanha, as duas maiores economias da zona do euro. As informações são da Dow Jones.

Os países-membros da União Europeia concordaram nesta segunda-feira em embargar o petróleo do Irã, como parte de uma série de sanções contra o país por seu programa nuclear. As medidas incluem um embargo imediato a novos contratos para petróleo e petroquímicos. Os contratos existentes poderão vigorar até 1º de julho. O Irã ameaçou retaliar o embargo com o fechamento do Estreito de Ormuz, por onde passam de 20% a 40% do petróleo exportado por ano, segundo diversas estimativas. Além do embargo ao petróleo iraniano, chanceleres dos 27 países da UE concordaram em congelar os ativos do Banco Central do Irã nos países do bloco europeu. A escalada da crise iraniana comporta vários riscos - de aumento do preço do barril do petróleo, de crescimento da instabilidade financeira mundial e de uma potencial ação militar para manter a passagem de Ormuz aberta.

Uma fonte diplomática afirmou que as sanções pelos Estados-membros entram em vigor assim que publicadas no boletim oficial da UE, possivelmente já na terça-feira. Porém haverá uma regulação adicional relativa ao setor privado, incluindo traders e companhias do setor de petróleo.

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"A pressão das sanções é feita para tentar e garantir que o Irã leve a sério nosso pedido para que venha à mesa" de negociações a respeito do programa nuclear, afirmou a chefe da política externa da UE, Catherine Ashton. Em outubro, Ashton enviou uma carta a Saeed Jalili, principal negociador nuclear do Irã, afirmando que seu objetivo era uma solução negociada "que restaure a confiança internacional na natureza exclusivamente pacífica do programa nuclear do Irã". Ela afirma não ter recebido resposta.

Negociadores da UE trabalham para garantir que o embargo puna apenas o Irã, e não por exemplo a Grécia, país em dificuldades financeiras que depende do petróleo barato iraniano. Os negociadores concordaram em fazer uma revisão dos efeitos das sanções, que deve ser concluída até 1º de maio, disse um diplomata pedindo anonimato.

Espanha, Grã-Bretanha e França elogiaram abertamente o embargo. O chanceler espanhol José Manuel García-Margallo disse que a Espanha comprará petróleo da Arábia Saudita. "A Arábia Saudita e os outros países árabes do Golfo (Pérsico) nos garantiram que venderão o petróleo ao mesmo preço que pagávamos ao Irã", acredita. Atualmente, a Espanha importa 20% do petróleo que consome do Irã.

O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague, disse que o embargo ao petróleo iraniano faz parte de uma "série sem precedentes de sanções" ao regime iraniano por causa do programa nuclear. "Eu penso que isso mostra a resolução da Europa nesta questão", disse Hague.

O ministro das Finanças da Itália, Giulio Terzi, disse que o efeito do embargo ao petróleo iraniano será "quase nulo" sobre a economia italiana, uma vez que a Itália está diversificando suas compras de petróleo.

Mas a resposta inicial do Irã foi dura. Dois parlamentares iranianos ameaçaram fechar o Estreito de Ormuz. O parlamentar Mohammed Ismail Koswari, vice-líder do comitê de segurança nacional, disse que o Estreito "será fechado se a venda do petróleo iraniano for violada de qualquer maneira". O Estreito de Ormuz, que tem 54 quilômetros de largura no seu ponto mais fechado, é a única passagem do Golfo Pérsico para o Mar da Arábia, no Oceano Índico. Por Ormuz passa não só petróleo do Irã, mas também do Iraque, do Kuwait, da Arábia Saudita, do Bahrein e dos Emirados Árabes Unidos.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha afirmaram que não aceitarão o fechamento da passagem marítima. Muitos analistas duvidam que o Irã, caso decida fechar o Estreito, consiga manter um bloqueio por muito tempo. Mas Koswari alertou que, no caso de um fechamento, os EUA e seus aliados devem se abster de qualquer "aventura militar".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os bancos ao redor da Europa operam em queda, afetados pela notícia do corte do rating de nove países europeus pela Standard & Poor's na sexta-feira. A agência cortou os ratings da França e da Áustria em uma nota para AA+, de AAA, e rebaixou em uma nota outros sete países, incluindo a Itália, Espanha e Portugal. No entanto, a agência manteve o rating AAA da Alemanha, a maior economia da Europa. A S&P citou iniciativas políticas insuficientes tomadas pelos líderes europeus para lidar com o estresse sistêmico em curso na zona do euro para justificar o rebaixamento.

Por volta das 8h30 (de Brasília), o índice Stoxx Europe 600 cedia 0,7%. As ações do Société Générale recuavam 1,65%, enquanto as do UniCredit perdiam 1,30%. Os dois bancos têm alta exposição a dívidas soberanas e o UniCredit está no meio de uma emissão de direitos para dar suporte a sua folha de balanço. Crédit Agricole (-0,67%), BNP Paribas (-0,46%), Deutsche Bank (-0,08%), Standard Chartered (-0,77%), Royal Bank of Scotland (-0,66%) e Lloyds Banking Group (-2,49%).

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O analista da Shore Capital Gary Greenwood afirmou que espera que os bancos do Reino Unido terão um desempenho acima da média de seus pares europeus, devido em partes à habilidade do país de administrar sua própria moeda e também a suas posições superiores de capital. As informações são da Dow Jones.

As bolsas europeias oscilam entre pequenas perdas e pequenos ganhos no começo da sessão de hoje. Operadores observam que boa parte da reação ao rebaixamento de ratings de países da zona do euro pela Standard & Poor's ocorreu já na sexta-feira, antes de a notícia ser oficializada pela agência. A S&P cortou os ratings de nove países da região, incluindo o da França.

Às 7h38 (de Brasília), Londres recuava 0,18%, Frankfurt avançava 0,21% e Paris cedia 0,18%. "Apesar das previsíveis lamentações de vários líderes europeus, isso não foi muito uma surpresa, tendo em vista os níveis em que o yield dos bônus de 10 anos da França estavam operando nas últimas semanas", comentou Michael Hewson, da CMC Markets.

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As ações dos setores de turismo e lazer têm as maiores quedas nas bolsas europeias, puxadas pela Carnival, que despencava 17,7% em Londres, em consequência do naufrágio do navio Costa Concordia, operado pela empresa, no litoral da Itália na sexta-feira. As informações são da Dow Jones.

As bolsas europeias operam em alta nesta sexta-feira, conduzidas pelos papéis dos bancos, em meio a expectativas de que um leilão de bônus da Itália terá um desempenho similar à oferta de títulos da Espanha realizada ontem.

O sentimento em torno da zona do euro melhorou após leilões da Itália e Espanha registrarem boa demanda ontem. Como resultado, as ações cíclicas, cujo desempenho está fortemente ligado à economia em geral, subiram. Às 8h06 (de Brasília), a Bolsa de Londres tinha alta de 0,41%, Frankfurt ganhava 0,61%, Paris aumentava 0,95%. Madri (+0,97%), Lisboa (+0,66%) e Milão (0,75%).

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A Itália planeja vender 4,75 bilhões de euros em bônus de cinco anos e os resultados deverão ser anunciados por volta das 8h15 (de Brasília).

Entre os indicadores econômicos divulgados hoje, o índice de preços ao produtor (PPI, em inglês) do Reino Unido caiu 0,2% em dezembro, na comparação com novembro, contrariando previsão dos economistas de uma alta de 0,1%. Na comparação com dezembro de 2010, o PPI subiu 4,8%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas europeias acentuaram as quedas pressionadas por comentários de David Riley, diretor de ratings soberanos da Fitch, que disse que o Banco Central Europeu (BCE) deveria ampliar as compras de bônus da zona do euro para dar apoio à Itália e evitar um colapso do euro. A espanhola Repsol é destaque de baixa, depois de anunciar uma venda de ações que muitos analistas consideraram um fator negativo no curto prazo.

Às 10h21 (de Brasília), Londres caía 0,73%, Paris recuava 0,62% e Frankfurt perdia 0,69%. Também pesa o leilão de bônus da Alemanha, que vendeu bônus de 5 anos com yield (retorno ao investidor) abaixo de 1%. "Para mim isso significa que, no longo prazo, os investidores continuam aceitando menos retorno em troca de segurança", comentou Joshua Raymond, do City Index. As informações são da Dow Jones.

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As bolsas europeias operam entre pequenas altas e pequenas baixas, enquanto os investidores avaliam indicadores divulgados hoje e se preparam para eventos importantes amanhã, como os leilões de bônus soberanos da Espanha e da Itália e a decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre as taxas de juros. Às 8h10, Londres caía 0,03%, Paris subia 0,61% e Frankfurt avançava 0,07%.

O cálculo preliminar sobre o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha em 2011 apontou crescimento de 3%, um resultado em linha com as previsões e considerado bom. No entanto, apesar do otimismo recente na Europa, especialmente com relação a ações, ainda existe nervosismo, já que a crise de dívida da zona do euro ainda não foi resolvida.

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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, vai se reunir com o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, para discutir a crise europeia antes da cúpula de líderes da União Europeia marcada para 30 de janeiro. E o presidente da França, Nicolas Sarkozy, se encontrará com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Enquanto isso, as negociações sobre a reestruturação da dívida da Grécia prosseguem.

O principal evento desta semana acontecerá amanhã, quando o BCE anunciar sua decisão sobre a taxa básica de juros. "Depois de ter lançado uma série de medidas políticas em dezembro, nós não esperamos que o BCE corte a taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, mas mantenha a posição até março e não anuncie novas compras de bônus. Nós continuamos acreditando que o BCE só vai lançar um afrouxamento quantitativo quando houver sinais claros de riscos de deflação", afirmaram analistas da Nomura. As informações são da Dow Jones.

As bolsas europeias operam em alta, em meio a uma sensação geral de otimismo com o início da temporada de balanços, que começou simbolicamente ontem com a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2011 da norte-americana Alcoa. Colabora para o tom positivo a elevação da recomendação do UBS para as ações do UniCredit. No entanto, operadores alertam que os ganhos podem ter vida curta, já que a crise de dívida da zona do euro ainda não foi resolvida. Às 8h20 (de Brasília), Londres subia 0,98%, Paris avançava 2,03% e Frankfurt ganhava 2,12%.

Em Londres, a varejista Marks & Spencer, conhecida como M&S, subia 2,76%, às 8h20 (de Brasília), depois de anunciar um aumento nas vendas de alimentos que ofuscou o declínio nas vendas de mercadorias em geral. A M&S é considerada uma referência para o consumo no Reino Unido. No setor bancário, o italiano UniCredit avançava 5,16% em Milão após ter a recomendação para suas ações elevada de "neutra" para "comprar" pelo UBS, com base em seu baixo valor e na forte base de capital que será gerada pela emissão de 7,5 bilhões de euros em ações com direitos especiais.

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Na ponta negativa, a holandesa Philips Electronics caía 6,07% em Amsterdã. A empresa fez um alerta de lucro, dizendo que seus resultados do quarto trimestre de 2011 serão fracos em razão de problemas na Europa. A alemã Siemens foi afetada negativamente e cedia 2,34% em Frankfurt. Ontem a siderúrgica norte-americana Alcoa abriu a temporada de balanços anunciando prejuízo nos últimos três meses do ano passado. Apesar de negativo, o resultado ficou em linha com o esperado pelos economistas.

Entre os poucos indicadores divulgados nesta manhã, a produção industrial da França surpreendeu com aumento de 1,1% em novembro, contrariando as previsões de queda de 0,2%. No restante do dia as atenções deverão se voltar para a reunião entre a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, marcada para as 17h (de Brasília). As informações são da Dow Jones.

A situação na Europa é muito tensa e os problemas relacionados à crise de dívida da zona do euro ainda não estão resolvidos, afirmou o presidente da França, Nicolas Sarkozy, após uma reunião com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. "Nunca os líderes de governo e chefes de Estado na Europa enfrentaram tal situação", disse Sarkozy. "Eu não diria que resolvemos os problemas."

Sarkozy acrescentou que ele e Merkel farão tudo para encontrar uma solução para a crise e convencer os mercados financeiros a fazer empréstimos para os países da zona do euro novamente. "Nós conhecemos nossa responsabilidade e estamos tentando encontrar a resposta mais eficiente possível", afirmou Sarkozy.

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As duas autoridades, em preparação para a cúpula da União Europeia, conversaram sobre planos para um novo pacto europeu para reforçar a disciplina fiscal. Sarkozy disse esperar que o pacto seja assinado em 1º de março. As informações são da Dow Jones.

 

Brasília - A Alemanha e a França consideraram hoje (9) que a criação de um imposto sobre transações financeiras "é a resposta certa" à crise e informaram que pretendem lutar para que a medida seja adotada em todos os países da União Europeia (UE).

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"Há anos que lutamos por um imposto sobre as transações financeiras e acho que a França tomou uma boa iniciativa, porque temos de agir", disse a chanceler alemã, Angela Merkel, após encontro em Berlim com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para debater formas de combater a crise na Europa.

"Se não dermos o exemplo, não acontecerá nada, aqueles que contribuíram para esta situação devem contribuir para inverte-la", comentou o presidente francês.

Merkel anunciou que vai esperar uma tomada de posição dos ministros das Finanças da UE, até março, sobre o novo imposto. Se não for possível a adoção pelos 27, "o que seria melhor", ele deverá ser aplicado na zona do euro, acrescentou.

Merkel e Sarkozy debateram ainda a implementação do novo pacto fiscal definido na Conferência Europeia de dezembro, que inclui sanções automáticas para países que violem os limites do endividamento do déficit orçamentário fixados no tratado de formação da UE.

Os dois mandatários europeus esperam um acordo definitivo na reunião do Conselho Europeu, em 30 de janeiro, sobre a implementação desse pacto fiscal e do imposto, para que possam ser adotados até 1º de março.

Berlim e Paris consideraram também importante que o Fundo de Resgate Europeu tenha  instrumentos mais flexíveis para intervir em situações de emergência e anunciaram que vão pedir a cooperação do Banco Central Europeu para estudar formas de o fundo comprar papéis da dívida pública dos países do euro no mercado primário.

Quanto ao futuro mecanismo de estabilização, que deverá substituir, a partir de julho, o Fundo de Resgate, Merkel e Sarkozy defenderam a capitalização mais rápida, "como forma de continuar a apoiar a zona do euro".

A chanceler alemã e o presidente francês pediram a Grécia que reestruture rapidamente a sua dívida, com base nas decisões do Conselho Europeu de outubro passado, que prevêem o perdão de 50% dessa dívida por parte dos credores privados.

Merkel advertiu que a Grécia só receberá a próxima parcela de ajuda financeira da UE e do Fundo Monetário Internacional (FMI) se cumprir o programa de ajuste acordado. Além disso, a chanceler garantiu que a Alemanha e a França querem que a Grécia se mantenha na zona do euro e que continuarão a apoiar o país financeiramente.

Na semana passada, o governo grego admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de deixar o euro, caso não receba apoio financeiro da União Europeia e do FMI.

Além da Grécia, outro país que preocupa os dois líderes é a Itália, que enfrenta grave crise econômica. O país é fonte de preocupação por ser a terceira maior economia da zona do euro.

As bolsas da Europa entraram de vez no território negativo após a divulgação de que a produção industrial na Alemanha caiu mais do que o esperado em novembro, recuando 0,6% ante outubro. Os investidores também estão ansiosos antes do pronunciamento que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, devem fazer após um encontro bilateral, às 10h30 (de Brasília).

Por volta das 9h20, o índice pan-europeu Stoxx 50 recuava 0,2%, para 2.294,26 pontos. A Bolsa de Frankfurt tinha queda de 0,52%, Paris perdia 0,30% e Londres registrava retração de 0,20%. Um dos papéis com pior desempenho no continente era o do banco italiano UniCredit, que despencava 9,3%, enquanto a instituição avança com o processo para levantar capital. As ações da BMW subiam 1,6%, após uma indicação do Credit Suisse. As informações são da Dow Jones.

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O ano novo começou da mesma forma que acabou o anterior no Campeonato Inglês, ou seja, com derrota de time favorito. Líder da competição, o Manchester City perdeu por 1x0 para o Sunderland, neste domingo (1º/1), pela 19ª rodada, no Stadium of Light. O gol que deu a vitória aos anfitriões foi marcado pelo sul-coreano Ji aos 47 minutos do segundo tempo.

Mesmo com a derrota, o City segue na ponta da tabela com 45 pontos, mesma pontuação do rival doméstico Manchester United, que no último sábado perdeu em casa para o Blackburn Rovers, 3x2. Oa Diabos Vermelhos têm cinco gols a menos de saldo. Outro gigante que caiu na rodada foi o Chelsea, que perdeu por 3x1 do Aston Villa no Stamford Bridge. O Chelsea é o quinto, com 34 pontos.

A rodada foi boa para o Arsenal, que fez 1x0 no Queens Park Rangers e subiu para a quarta colocação, com 36 pontos. O Liverppol, sexto com 34, também ainda sonha com o título. Os Vermelhos venceram o Newcastle por 3x1, com dois gols de Bellamy e outro de Gerrard. A terceira posição é do Tottenham, com 39 pontos e um jogo a menos.     

As bolsas europeias operam sem direção única, em meio a um fraco volume de negócios antes do feriado de Ano Novo e de um leilão de títulos da Itália, previsto para às 8h (de Brasília).

A expectativa é de que a Itália venda entre € 1,5 bilhão e € 2,5 bilhões em títulos de dois anos e € 9 bilhões em bônus de seis meses. A Itália é o terceiro maior mercado de bônus do mundo.

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"Os investidores (estão) preocupados que o baixo volume de negociação tornará ainda mais difícil do que o habitual para a Itália levantar o dinheiro", disse o Close Brothers Seydler Bank. A Itália é vista por muitos investidores como um barômetro para a crise da dívida da zona do euro e enfrentará um início de ano crucial em 2012, com leilões de mais de € 100 bilhões previstos no primeiro trimestre.

Às 7h30 (de Brasília), a Bolsa de Londres tinha alta de 0,31%, Paris subia 0,39% e Frankfurt caía 0,42%. Entre os países periféricos, Madri cedia 0,08%, Lisboa ganhava 0,35% e Milão avançava 0,61%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas europeias operam em alta com volumes de negociação baixos em razão do período de feriados de fim de ano. A Bolsa de Londres permanece fechada nesta terça-feira. Às 8h55 (de Brasília), a Bolsa de Frankfurt avançava 0,54%, Paris subia 0,61% e Madri tinha alta de 0,29%, a Lisboa aumentava 0,85%.

Os traders voltarão a centrar foco hoje na crise da dívida soberana da Europa quando os mercados dos EUA reabrirem após os feriados, particularmente sobre como a operação de liquidez de três anos do Banco Central Europeu (BCE) manterá a melhora do sentimento.

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Embora a maior parte dos subíndices do índice Stoxx 600 esteja registrando ganhos, as ações dos bancos e seguradoras têm queda. Às 8h55 (de Brasília), UniCredit (-3,43%) e Intesa Sanpaolo (-2,52%).

Os papéis da ING Groep subiam 0,16%, após anunciar que estava descartando planos de vender seus negócios de seguros na Bélgica, separadamente de suas outras operações de seguros.

O euro subiu ante o dólar, com muitos players de lado antes de um feriado público em Londres. Às 8h58 (de Brasília), o euro subia a US$ 1,3077, de US$ 1,3045. O dólar estava em 77,90 ienes, de 78,11 ienes.

Os temores sobre a crise da dívida da zona do euro poderão continuar a pesar sobre o euro antes do resgate do bônus do governo da Itália a partir do fim de janeiro, afirmou Yuji Saito, do Crédit Agricole. Segundo ele, os investidores dedicarão especial atenção sobre como os líderes europeus irão corrigir os detalhes de um acordo feito no início deste mês para solucionar o problema da dívida. As informações são da Dow Jones.

Na noite da véspera de Natal, uma bola de fogo cruzou o céu da Europa e assustou a população da região entre a fronteira da Alemanha, Bélgica e França. O objeto, fotografado e filmado por alguns usuários do YouTube, gerou especulações das mais diversas, chegando a ser confundido com um cometa, OVNI e até que com a "Estrela de Belém", evento bíblico que teria apontado a localização do menino Jesus recém-nascido.

Segundo o site do Observatório Real da Bélgica, o objeto que se despedaçava na atmosfera terrestre tratava-se apenas de restos do foguete russo Soyuz, lançado na última quarta-feira (21), do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

"A bola de fogo que foi observada no dia 24 de dezembro, às 17H30, sobre Bélgica, Holanda, França e Alemanha, era a reentrada do último estágio do foguete Soyuz", diz a nota publicada pelo Observatório.

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Mesmo com a Natal batendo à porta, a bola continua rolando pelos gramados da Europa. Na Espanha, a quinta-feira (22/12) foi dia de Copa do Rei e de mais um massacre do Barcelona. No primeiro jogo após o título do Mundial de Clubes sobre o Santos, o Barça aplicou 9x0 no modesto Hospitalet, da Terceira Divisão. E olhe que os catalães jogaram com o time misto, inclusive sem Lioinel Messi, em férias na Argentina.

Os gols foram marcados por Tiago Alcântara (2),  Cuenca (2), Tello (2), Pedro, Iniesta e Xavi. A notícia negativa foi a lesão de Iniesta, que deixou o gramado com um problema na coxa direita. O time comandado por Pep Guardiola avançou às oitavas de final da Copa do Rei, competição que perdeu para o rival Real Madrid este ano. Quem também se classificou foi o Valancia. O time do brasileiro Jonas (ex-Grêmio), fez 4x0 no Cadiz, com gols de Ruiz, Jonas, Soldado e Banega.

Na Inglaterra, Tottenham e Chelsea ficaram no 1x1 pelo Campeonato Inglês. Adebayor marcou para os donos da casa, mas Sturridge empatou. O resultado não foi bom para nenhuma das duas equipes, que ficaram mais distantes do líder Manchester City e do segundo colocado, Manchester United. 

 

As bolsas europeias operam em alta, conduzidas pelas ações de bancos e empresas de recursos naturais. A operação de refinanciamento realizada ontem pelo Banco Central Europeu (BCE) ainda está sendo analisada pelos investidores, mas um trader disse que vê a alta como um pouco mais de "um rali de Natal" antes da parada do feriado.

Às 7h40 (de Brasília), a Bolsa de Londres (+0,93%), Frankfurt (+1,34%), Paris (+1,29%), Madri (+0,96%), Lisboa (+1,02%) e Milão (+1,47%).

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Entre os bancos, as ações do Deutsche Bank (+2,85%), Commerzbank (+1,36%), BNP Paribas (+3,08%), Société Générale (+1,80%), Crédit Agricole (+0.97%), Barclays (+2,09%), Royal Bank of Scotland Group (+2,17%). As ações da petroleira Total avançavam 1,06%, enquanto as da Xstrata (+0,77%).

Ainda hoje, o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, enfrenta um voto de confiança no Senado para assegurar a aprovação de um pacote de aumentos de impostos e cortes de gastos. Monti pediu o voto após a Câmara apoiar esmagadoramente o seu plano de austeridade na semana passada.

Entre as ações em destaques, as da companhia aérea Deutsche Lufthansa subiam 1,19%, após analistas acreditarem que a companhia fez um bom negócio pela BMI, que foi vendida à IAG. Os papéis da IAG tinham alta de 1,17%.

Os investidores também deverão centrar foco em dados econômicos que serão divulgados nos EUA nesta quinta-feira. Às 11h30 (de Brasília), serão divulgados a revisão final do PIB do terceiro trimestre e os dados dos pedidos de auxílio-desemprego. Às 12h55 (de Brasília), será anunciado o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. As informações são da Dow Jones.

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