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Em um mês, o Brasil praticamente quadruplicou o número de óbitos pela covid-19. No dia 9 de maio, a nação chegou à marca de 10.627 vidas perdidas pela doença. Nesta quarta-feira, 10, pelo segundo dia consecutivo, o Brasil registrou mais de mil novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas. Foram 1.300 novos óbitos, elevando o total para 39.797 vidas perdidas. No mesmo período, foram mais 33.100 novos casos, segundo levantamento conjunto feito pelos veículos de comunicação Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL divulgado às 20 horas desta quarta-feira, 10. Conforme os dados reunidos, o País soma 775.184 registros de contaminação. Sendo mais de 100 mil novos casos em menos de uma semana.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, o que ocorreu a partir da semana passada.

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Com esse consórcio de veículos de imprensa, o objetivo é informar os brasileiros sobre a evolução da covid-19 no País, cumprindo o papel de dar transparência aos dados públicos. Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no início da noite desta quarta-feira, 10, foram notificados no País em 24 horas novos 1.274 óbitos e 32.913 infectados.

Enquanto governadores de quase todo o Brasil flexibilizam as regras de isolamento, o País registrou nos últimos sete dias a maior média de óbitos provocados pelo novo coronavírus em todo o mundo. Com isso, deixa para trás Estados Unidos e Reino Unido, países que tiveram os maiores números absolutos de mortes até agora.

Na última semana, o Brasil registrou 7.197 mortes pela covid-19, média de 1.028 por dia, segundo números da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os EUA, que encabeçam a lista de óbitos pela pandemia, registraram no mesmo período 5.762 mortes, média de 823 por dia. Já o Reino Unido, que ocupa o segundo lugar na lista de óbitos, contabilizou nos últimos sete dias 1.552 mortes, média de 221 por dia.

Ao mesmo tempo em que a Europa vive relaxamento progressivo nas medidas de isolamento social e divulga números decrescentes de novos casos e de novas mortes provocadas pela covid-19, o Brasil continua a renovar seus números diários da doença causada pela novo coronavírus nos patamares mais altos já alcançados pelo País até o momento.

O Brasil foi novamente o país que mais confirmou mortes causadas pela covid-19 nesta terça-feira, 9, bem como a nação que mais registrou casos da doença nas últimas 24 horas, considerando a contagem feita pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, foram mais 32.091 casos e 1.272 mortes identificadas no período. Os dados foram atualizados às 18h45 no painel do Ministério da Saúde (covid.saude.gov.br) com os números totais da doença no Brasil (739,503 casos e 38.406 mortes), em obediência à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a divulgação dos casos e mortes acumulados desde o começo da pandemia.

Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde estão em consonância com os divulgados na plataforma online do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que pode ser acessada em conass.org.br/painelconasscovid19. Os dados levantados pelo consórcio entre Estadão, Folha de S. Paulo, O Globo, G1, Extra e UOL serão fechados às 20h.

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Considerando os dados do Ministério da Saúde, o Brasil está bem próximo de passar o Reino Unido e se tornar o segundo país do mundo com mais mortes causadas pela covid-19. O governo britânico informou hoje que 286 pessoas morreram da doença, totalizando 40.883 óbitos. O número de infecções cresceu em 1.387 no país, elevando o total para 289.140. O Brasil já o segundo país com mais casos da covid-19.

Os Estados Unidos, país que lidera os rankings totais de casos e de mortes pelo coronavírus, foram hoje o segundo país em novas mortes e em novos casos da covid-19. De acordo com com o Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), houve mais 550 mortes e mais 17.598 casos de covid-19. No total, o coronavírus já matou 110.925 pessoas nos Estados Unidos e infectou 1.956.421.

O Brasil registrou 849 novas mortes e contabilizou mais 19.631 infectados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo levantamento conjunto feito pelos veículos de comunicação Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL e divulgado nesta segunda-feira, 8. Conforme os dados reunidos, o País soma 710.887 registros de contaminação e 37.312 óbitos pela doença.

São Paulo é o Estado com mais infecções e mortes registradas (9.188 óbitos e 144.593 casos), seguido do Rio (6.781 mortes e 69.499 infectados) e do Ceará (4.192 mortos e 66.218 contaminados). O Brasil é o terceiro país com mais mortos pelo vírus, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido. A escalada do número de vítimas ocorre em meio a anúncios de flexibilização da quarentena por governadores e prefeitos.

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O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, o que ocorreu a partir da semana passada.

Com esse consórcio dos veículos de imprensa, o objetivo é informar os brasileiros sobre a evolução da covid-19 no País, cumprindo o papel de dar transparência aos dados públicos. Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no início da noite desta segunda, foram notificados no País em 24 horas novos 679 óbitos e 15.654 infectados.

Atraso

Em 3 de junho, o Brasil bateu recorde, com o registro de 1.349 óbitos em 24 horas. Naquele dia, o governo atrasou a divulgação do balanço, que foi enviado por volta das 22h - os números vinham sendo liberados entre 19h e 20h. Na sexta, 5, terceiro dia seguido de atraso, Bolsonaro se recusou a responder de quem havia partido a ordem para postergar a publicação. Ele disse: "Acabou matéria no Jornal Nacional", referindo-se ao jornal da TV Globo, o de maior audiência no País.

Na mesma sexta, o portal do ministério com o balanço saiu do ar. O site retornou no sábado, 6, mas passou a apresentar só informações sobre os casos "novos" - registrados no próprio dia. Não havia mais os números totais de mortos e infectados. Nesta segunda-feira, os dados foram divulgados em uma coletiva de imprensa, por volta das 18h.

No começo da pandemia, balanço era divulgado no fim da tarde

Quando o ministério estava sob o comando de Luiz Henrique Mandetta, a pasta divulgava dados diários em coletivas de imprensa por volta das 17h. Em algumas ocasiões, os números eram a atualizados antes em uma plataforma criada pelo governo.

Com a demissão de Mandetta e a nomeação de Nelson Teich, a pasta mudou o horário de divulgação para 19h, com a justificativa de que haveria mais tempo para coletar informações e divulgar números mais consolidados. Após Teich pedir demissão, o ministério manteve a divulgação no mesmo horário, com atrasos eventuais.

Estatísticas são úteis para planejar políticas públicas

Segundo especialistas, ter transparência e qualidade na divulgação dos dados sobre infecções e mortes em decorrência da covid-19 é fundamental para compreender a evolução da pandemia. É isso que mostra onde novos casos estão surgindo, onde a epidemia ainda está em curva ascendente e onde está arrefecendo.

Sem clareza e segurança sobre esses números, apontam cientistas, é impossível tomar decisões sobre quais lugares precisam de reforço para a abertura de leitos de UTI, a oferta de respiradores ou mesmo em quais é possível iniciar os movimentos de abertura do isolamento social.

Após alterar na semana passada a divulgação de mortes e infecções por Covid-19, o Ministério da Saúde divulgou neste domingo (7) números contraditórios sobre a doença. Às 20h37, as informações oficiais da pasta eram de 1.382 novos óbitos em 24 horas (um recorde para um domingo) e 12.581 novos casos de infectados, no mesmo período. Entretanto, às 21h50, a plataforma oficial trazia dados diferentes. De acordo com o site, foram registrados 525 novos óbitos e 18.912 novos casos confirmados de sábado para domingo. Os números estavam mais próximos dos relatados pelas secretarias estaduais e por grupos independentes - que começaram no fim de semana a fazer levantamento próprio após o governo atrasar divulgações, deixar de dar somatórios e considerar que só deveria divulgar os óbitos nas últimas 24 horas, deixando de incluir históricos.

O Ministério faz seu balanço a partir dos dados das secretarias estaduais. Nos boletins publicados nos sites, o Estadão verificou que havia discrepâncias importantes nos Estados de Roraima e Bahia, por exemplo. No primeiro havia uma diferença de mais de 600 mortes e no segundo, são mais de 200 mortes. O Estadão indagou o ministério, mas não obteve resposta até 22h30.

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MP e Justiça

O Ministério Público Federal abriu procedimento extrajudicial para apurar o atraso e a omissão na divulgação de dados sobre o novo coronavírus no País. A Defensoria Pública da União foi à Justiça Federal de São Paulo para obrigar o governo a apresentar os dados como se fazia até sexta-feira. Nessa linha, os partidos de oposição planejam acionar o Supremo Tribunal Federal.

Um dia após tornar-se o 3º país com mais mortes por coronavírus, o Brasil registrou 1.005 novas mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, o que aumentou o total de óbitos pela doença para 35.026 no País, segundo balanço divulgado na noite dessa sexta-feira (4), pelo Ministério da Saúde. Por quatro dias consecutivos, o País contabilizou mais de mil mortes e mais de 28 mil novos casos confirmados da doença no período de 24 horas: foram 30.830 de ontem para hoje e agora já são 645.771 pessoas contaminadas.

Entre as nações com óbitos pela Covid-19, o Brasil soma 35.026 óbitos e só está atrás dos Estados Unidos (109.042 óbitos) e Reino Unido (40.344 óbitos), no total de vidas perdidas para a doença.

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O Brasil ainda não atingiu o pico de casos do novo coronavírus, mas Estados e municípios do País já anunciaram planos de flexibilização das quarentenas e de retomada das atividades econômicas.

Países que já viveram o agravamento da pandemia só começaram a relaxar as restrições de circulação ao menos um mês depois do pico da doença. Estados Unidos, Reino Unido, Itália, França e Espanha esperaram, em média, 44 dias após o pico para flexibilizar as quarentenas, segundo levantamento do Estadão.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estipulou critérios para que os países retomem suas atividades. A entidade alertou em abril que os países não podem reabrir sem ter capacidade para identificar onde o vírus está, isolar os casos, mapear as redes de transmissão e ter leitos para tratar todos os pacientes.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa sexta-feira que o País pode deixar a OMS caso o órgão mantenha uma atuação "partidária".

O presidente, que tem contrariado orientações do órgão internacional sobre o combate à pandemia do coronavírus, afirmou que "não precisa de gente lá fora dando palpite na saúde aqui dentro".

Nessa sexta-feira, o Ministério da Saúde mais uma vez deixou de fazer a entrevista coletiva para prestar esclarecimento sobre as ações relacionadas ao combate da Covid-19.

Quando as coletivas acontecem, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, não participa. As perguntas ao ministério têm sido respondidas por secretários substitutos, que negam-se a responder temas mais espinhosos.

Atraso em dados da Covid-19

Após o terceiro dia seguido em que o Ministério da Saúde atrasa a divulgação do número de mortos e infectados pela Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro indicou, nesta sexta-feira, 5, ser proposital a mudança no horário. "Acabou matéria no Jornal Nacional", disse o presidente, em rerefência ao telejornal noturno da TV Globo, que detém a maior audiência do País.

Questionado, Bolsonaro não confirmou ter partido dele a ordem para que os dados, antes entregues por volta das 19h, sejam apresentados apenas às 22h. "Não interessa de quem partiu (a ordem). Acho que é justa essa ideia da noite, sair o dado completamente consolidado", disse o presidente em entrevista na noite desta sexta-feira em frente ao Palácio da Alvorada.

Brasil é o país que mais confirma mortes por Covid-19

Na compilação de dados feita pela plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford, no Reino Unido, já há três dias o Brasil é o país que mais confirma mortes por Covid-19 a cada 24 horas.

Em termos absolutos, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, dos EUA, somos agora o terceiro país do mundo com mais mortes (34.021), em rápida aproximação do Reino Unido, segundo colocado com 40.344 óbitos, e que tem registrado entre 300 e 400 mortes por dia já há algumas semanas.Ministério atrasa divulgação de infectados e mortos por covid-19 pelo terceiro dia seguido.

O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), informou que o país registrou nesta quarta-feira, 3, mais 24.955 casos de pessoas contaminadas com o novo coronavírus, causador da covid-19. Também hoje, foram mais 1.045 mortes em decorrência da doença. No total, o CDC conta que 1.827.425 casos de covid-19 já foram identificados nos EUA, dos quais 106.202 acabaram em óbito dos infectados. O país continua sendo com maior número de casos da doença e também o que tem mais vítimas fatais.

Terceiro país com mais casos de covid-19 no mundo, a Rússia chegou hoje a 432.227 contaminações, um aumento de 8.536 casos em relação ao divulgado ontem pelo governo russo. Outras 178 mortes aconteceram no país causadas pela covid-19, elevando o total de vidas perdidas para 5.215.

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O governo do Chile divulgou hoje que mais 4.942 pessoas testaram positivo para o novo coronavírus. No total, 113.628 pessoas já foram contaminadas e 1.275 morreram no país.

O ministério da Saúde da França atualizou os dados oficiais da covid-19 no país: são agora 151.677 casos e 29.021 mortos. Nas últimas 24 horas foram computadas 352 contaminações e 81 mortes.

A compilação de dados feitos pela Universidade Johns Hopkins, dos EUA, mostra que, globalmente, 6.445.457 pessoas foram contaminadas com o coronavírus, sendo que 382.451 delas morreram.

O Brasil ultrapassou a marca das 30 mil mortes em decorrência do novo coronavírus nesta terça-feira, 2, com o registro de 1.262 óbitos nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde. O País levou 79 dias para atingir esse patamar após a primeira vítima morrer em 16 de março - a confirmação foi feita no dia seguinte. Apenas quatro países superaram a marca das 30 mil mortes: Estados Unidos, Reino Unido, Itália e agora o Brasil.

"O número de 30 mil é significativo e mostra o desastre que estamos passando no País. Esse número indica a falência que foi o processo de contenção da covid-19 no País. O pior é que temos números ascendentes. Existe uma grande quantidade de casos não testados", opina o epidemiologista Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina da USP.

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Do primeiro óbito até o marco das mil mortes, em 10 de abril, foram 25 dias. Quase um mês depois, em 9 de maio, o País passou das 10 mil vítimas, 54 dias após a primeira. Dali para as 20 mil mortes, foram apenas 12 dias e depois mais 11 dias até a marca dos 30 mil mortos. O número de mortes por complicações da covid-19 no Brasil dobrou em pouco mais de duas semanas.

"Alcançamos 30 mil mortes em menos de três meses. A infecção está se propagando de maneira grave. A perspectiva é de impotência. Uma vez que o vírus se propaga, é difícil contê-lo. A capacidade de resposta é ampla, mas estamos caminhando para uma saturação", diz o infectologia José David Urbaéz, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Embora a velocidade de contágio esteja acelerada, os outros países demoraram menos tempo para alcançar a marca de 30 mil óbitos. Nos Estados Unidos, ela foi atingida no 47º dia após a primeira morte; no Reino Unido, no dia 59º dia. A velocidade com que as mortes ocorrem está ligada ao número de pessoas infectadas. Gabriela Cybis, professora do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, afirma que o processo de transmissão depende da quantidade de casos. "Se existem muitas pessoas infectadas, a tendência é que o número cresça rápido. Esse efeito multiplicativo é uma decorrência, entre outras coisas, da matemática do processo e da dinâmica social de interação", diz.

O epidemiologista Pedro Hallal coordena um estudo no Rio Grande do Sul sobre o número de infectados. A pesquisa, a primeira em âmbito nacional, estima que o número de casos seria sete vezes maior no Brasil. "Se repetir o padrão dos países que têm estágios mais avançados, estamos muito perto do pico no Brasil", diz Hallal.

Alguns Estados têm adotado planos de reabertura que, ainda que graduais, podem alterar o fluxo da epidemia e prolongar a chegada do pico. É o caso de São Paulo, cujo governador, João Doria, anunciou uma retomada em cinco fases a partir deste mês apenas 15 dias após registrar recorde de novos casos do novo coronavírus.

"Praticamente todos os países que já passaram por essa fase, no momento do pico ou ao redor do pico, estavam fechados. O Brasil está aplicando um modelo diferente", diz Hallal. Ao redor do mundo, conforme mostrou o Estadão, os países mais afetados pela pandemia esperaram, pelo menos, um mês após o pico para iniciar a reabertura. Segundo o epidemiologista, o País até começou a fechar cedo, na hora certa, mas tem adotado uma reabertura precipitada.

Rafaela Rosa-Ribeiro, doutora em biologia celular e estrutural e que trabalha atualmente com um grupo de virologistas no Ospedale San Raffaele, em Milão, na Itália, lembra que o Brasil possui elevado número de casos e realiza poucos testes. "Pode ser que a situação seja ainda mais crítica nas próximas semanas", alerta a brasileira.

A especialista faz uma comparação entre Brasil e Itália. Depois de ser o epicentro da doença na Europa, os italianos chegaram aos 33 mil mortos e agora iniciam a retomada das atividades econômicas. "Aqui na Itália não tivemos a fase de negação da doença. Assim que ela estava se espalhando, os cidadãos e os líderes já assumiram suas responsabilidades para tentar frear o espalhamento e se organizar em termos de atendimentos médicos e ajuda social. Quando chegamos a esse número, já estávamos fazendo medidas importantes e havia uma expectativa de quando os casos começariam a baixar. Havia esperança", diz a especialista.

No dia 19 de maio, o Brasil registrou 1.179 mortes no período de 24 horas. No dia seguinte, caiu para 888 óbitos contabilizados em um dia, mas em 21 de março teve um novo recorde de 1.188 mortos. E por quatro dias seguidos, de 26 a 29 de maio, foram registradas mais de mil mortes pelo novo coronavírus em 24 horas. Atenta para a situação da pandemia no Brasil e em outros países da América, a Organização Mundial da Saúde diz que o pico do novo coronavírus no continente ainda não foi atingido. Em 22 de maio, a entidade classificou a América do Sul como o novo epicentro da pandemia, destacando que o Brasil é o local mais afetado da região.

O professor do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP, Eliseu Waldman, afirma que, em média, o Brasil tem um aumento de casos e mortes devido à covid-19. Para ele, a expansão da doença para algumas capitais, como a de Mato Grosso, por exemplo, e a interiorização do vírus preocupam. "Acho que os prefeitos, pressionados pelas forças econômicas de elite da cidade, acaba cedendo (na reabertura) e você tem aumento (de casos)", diz.

O fato de o País não ter conseguido construir um consenso sobre as medidas de distanciamento social, delegado a governadores e prefeitos a decisão de abrir ou fechar suas regiões, também tem impacto no aumento da pandemia. "A gente está pagando um preço por isso".

"Ainda não sabemos o tamanho do impacto da interiorização da epidemia. Provavelmente, cada Estado vai ser diferente e cidades pequenas e médias terão maior impacto porque não têm estrutura médica para atender", analisa Waldman. "O próximo mês não será muito bom para o Brasil nem América Latina", prevê o professor.

O Brasil registrou nesta segunda-feira, 1º, 623 novas mortes nas últimas 24 horas por coronavírus e o total foi para 29.937 no País. Em números absolutos de casos, o Brasil é o segundo país no mundo com o maior número de contaminações. Está atrás dos Estados Unidos, que têm 1,8 milhão, e à frente da terceira colocada, a Rússia, que registra 414,8 mil casos, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

O balanço mais recente do Ministério da Saúde aponta o total de 526.447 diagnósticos da doença em todo o território nacional, sendo 12.247 novos casos confirmados entre ontem e hoje. Há, ainda, 4.412 pessoas com sintomas relacionados ao coronavírus sob investigação, de acordo com a pasta. Do total de óbitos confirmados, somente 220 ocorreram nos últimos três dias.

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Com reabertura das atividades econômicas, o Estado de São Paulo segue liderando em número de casos e óbitos, com 111.296 diagnósticos e 7.667 mortes. O Rio tem 54.530 casos e 5.462 óbitos. No Ceará são 50.530 infecções e 3.188 mortes. Os números chegam no momento em que alguns Estados começam a discutir as medidas de flexibilização do isolamento social e reabertura de setores da economia.

Nesta segunda-feira, 1º, o Ministério da Saúde mais uma vez deixou de fazer a entrevista coletiva para prestar esclarecimento sobre as ações relacionadas ao combate da covid-19.

Enquanto países da Europa veem comércios e escolas reabrirem e ensaiam uma gradual volta à normalidade, o Brasil torna-se novo epicentro da pandemia no mundo. O Brasil soma 29.937 mortes e só está atrás dos Estados Unidos, Reino Unido e Itália no total de vidas perdidas para a doença.

Brasil está entre os países que não chegaram ao pico da Covid, diz OMS

O diretor do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou que o pico do coronavírus no continente ainda não foi atingido. Ryan destacou que países das Américas, como Brasil, Peru, Chile e México, estão entre os que mais registram novos casos da doença em 24 horas. Além disso, afirmou que o país está entre aqueles que não chegaram ao pico da transmissão.

"Não acredito que tenhamos atingido o pico, e não posso prever quando ocorrerá, mas precisamos mostrar solidariedade aos países das Américas Central e do Sul, da mesma forma que fizemos com países de outras regiões. Estamos juntos e ninguém fica para trás. Se olharmos os diferentes hemisférios, cinco dos dez países com maior número de casos nas últimas 24h estão nas Américas: Brasil, EUA, Peru, Chile e México. É uma área bastante ampla. E os países com maior aumento são Brasil, Colômbia, Peru, México, Haiti e Argentina", disse.

O Estado de São Paulo ultrapassou nesta sexta-feira, 29, a marca dos cem mil casos de coronavírus e sete mil mortos em decorrência da doença. Já são 101.556 pessoas infectadas pelo vírus, que fez 7.275 vítimas fatais. Nas últimas 24h, foram notificados 5.691 casos e 295 óbitos.

Este é o segundo maior crescimento diário em número de novos casos e mortes no Estado desde o início da epidemia. Na quinta, o Estado bateu recorde no aumento de casos registrados em 24 horas. O pico anterior de óbitos ocorreu no dia 19 de maio, com 324 mortes contabilizadas em um dia.

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Conforme o Estadão mostrou nesta sexta, 191 cidades vêm registrando alta no número de casos. Apesar disso, o governo autorizou a flexibilização da quarentena em 86% desses municípios.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para covid-19 no Estado é de 70,7%. No dia anterior, o índice era de 75,1%. Na Grande São Paulo, a taxa é de 83,1% nesta sexta contra 88,9% no dia anterior.

Atualmente há 12,5 mil pacientes internados em SP, sendo 4.710 em UTI e 7.822 em enfermaria.

O Brasil contabilizou 1.156 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos pela doença para 26.754, segundo o Ministério da Saúde. De ontem para hoje, houve registro de 26.417 novos casos de infecção pelo novo coronavírus e agora são 438.238 pessoas contaminadas.

O Brasil segue ocupando a segunda posição entre as nações com mais casos de covid-19 no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que acumula mais de 1,7 milhão de infectados, segundo dados compilados pela plataforma da Universidade Johns Hopkins até às 19h desta quinta-feira.

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Na lista das nações com mais mortes acumuladas, o Brasil ocupa a 6ª posição. Só fica atrás de Estados Unidos (101.196), Reino Unido (37.919), Itália (33.142), França (28.665) e Espanha (27.119). Em todo o mundo, a covid-19 já infectou 5,9 milhões de pessoas, causando a morte de 359 mil delas, também de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins.

Estado de São Paulo bate recorde com 6.382 casos de coronavírus em 24h

O Estado de São Paulo bateu um novo recorde e registrou 6.382 novos casos de covid-19 em 24 horas nesta quinta-feira, 28. O pico anterior, de 4.092 casos novos em um dia, havia sido alcançado há duas semanas, no dia 15 de maio. Com o aumento, o Estado tem 95.865 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. O número de mortes subiu para 6.980, com 268 óbitos a mais que no dia anterior. O alto índice foi registrado um dia depois de o governador João Doria anunciar a reabertura de alguns setores da economia em determinadas regiões do Estado, incluindo a capital.

O Brasil contabilizou 1.086 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos pela doença para 25.598, segundo o Ministério da Saúde. De ontem para hoje, houve registro de 20.599 novos casos de infecção pelo novo coronavírus e agora são 411.821 pessoas contaminadas, sendo registrados mais de 100 mil novos casos em menos de uma semana.

Do total de óbitos confirmados, somente 500 ocorreram nos últimos três dias. O restante aconteceu em período anterior, mas só teve agora a confirmação. O ministério informou que outros 4.108 óbitos estão em investigação por suspeita de covid-19.

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A pandemia do novo coronavírus se tornou a principal causa de mortes por dia no País. O maior número de infecções continua em São Paulo, com 89.483 diagnósticos e 6.712 mortes. O Rio tem 42.398 casos e 4.605 óbitos. No Ceará são 37.275 infecções e 2.671 mortes.

O Brasil segue ocupando a segunda posição entre as nações com mais casos de covid-19 no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que acumula mais de 1,6 milhão de infectados, segundo dados compilados pela plataforma da Universidade Johns Hopkins até às 19h desta quarta-feira.

Na lista das nações com mais mortes acumuladas, o Brasil ocupa a 6ª posição. Só fica atrás de Estados Unidos (100.047), Reino Unido (37.542), Itália (33.072), França (28.599) e Espanha (27.117).

Em todo o mundo, a covid-19 já infectou 5,6 milhões de pessoas, causando a morte de 353 mil delas, também de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois do início do surto na China em dezembro, pico na Europa e nos Estados Unidos em março e abril, a América do Sul passou a ser considerada o novo epicentro da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Brasil registrou 1.039 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, o que aumentou o total de óbitos pela doença para 24.512 no País, segundo balanço divulgado na noite desta terça-feira, 26, pelo Ministério da Saúde. Desta segunda, 25, para hoje, 16.324 novos casos de infecção pelo novo coronavírus foram registrados e agora já são 391.222 pessoas contaminadas.

Do total de óbitos confirmados ontem, somente 284 ocorreram nos últimos três dias. O restante aconteceu em período anterior, mas só teve agora a confirmação. O ministério informou que outros 3.882 óbitos estão em investigação por suspeita de covid-19.

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O Estado de São Paulo segue liderando em número de casos (86.017) e mortes (6.423) decorrentes da doença; seguido pelo Rio de Janeiro (40.024 casos e 4.361 óbitos) e Ceará (37.021 e 2.603).

O Brasil segue ocupando a segunda posição entre as nações com mais casos de covid-19 no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que acumula mais de 1,6 milhão de infectados, segundo dados compilados pela plataforma da Universidade Johns Hopkins até às 19h desta terça-feira. Na lista de países com mais mortes acumuladas, o Brasil ocupa a 6ª posição. Só fica atrás de Estados Unidos (98.717), Reino Unido (37.130), Itália (32.955), França (28.533) e Espanha (27.117 ).

Em todo o mundo, a covid-19 já infectou 5,5 milhões de pessoas, causando a morte de 348 mil delas, também de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois do início do surto na China em dezembro, pico na Europa e nos Estados Unidos em março e abril, a América do Sul passou a ser considerada o novo epicentro da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mais cedo, a projeção do avanço da covid-19 no Brasil feita pela Universidade de Washington e atualizada nesta segunda-feira, 25, prevê que o País tenha 125.833 mortes até o início de agosto. Em 12 de maio, quando o modelo estatístico passou a abarcar o Brasil, a previsão era de que o País registrasse 88 mil mortes até 4 de agosto. Em duas semanas, no entanto, a avaliação incluiu dados de mais Estados e mostra que a situação brasileira piorou.

O Estado de São Paulo chegou, neste domingo, 24, a 6.163 mortes pelo novo coronavírus, com 118 óbitos confirmados nas últimas 24 horas, segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde divulgado na tarde de hoje. Com os novos casos de covid-19, já são 82.161 infectados, registrados em 508 municípios, o que equivale a 78% do território estadual. Destes, 236 cidades tiveram uma ou mais vítimas fatais da doença.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a covid-19 é de 75,7% no Estado e 91,8% na grande São Paulo, de acordo com a Secretaria de Saúde.

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Os dados oficiais divulgados hoje mostram que há atualmente 11,9 mil pacientes internados, sendo 4.661 em UTI e 7.321 em enfermaria. Até o momento já ocorreram 16.494 altas de pacientes que tiveram confirmação da doença.

Entre as vítimas fatais no Estado de São Paulo estão 3.629 homens e 2.534 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 72,9% das mortes.

O Brasil registrou 1.001 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos pela doença para 21.048, segundo o Ministério da Saúde. Da quinta (21) para esta sexta (22), houve registro de 20.803 novos casos de infecção pelo novo coronavírus e agora são 330.890 pessoas contaminadas.

Nas duas últimas semanas, em números absolutos, o Brasil saltou da sétima para a segunda posição entre as nações com mais casos de covid-19. Com isso, se mantém como um dos países em situação mais crítica do mundo em número de infecções, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 1,5 milhão, segundo a plataforma Universidade Johns Hopkins, nesta sexta-feira, às 19h.

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Na lista de países com mais mortes acumuladas, o Brasil ocupa a 6ª posição. Só fica atrás de Estados Unidos (95.533), Reino Unido (36.475), Itália (32.616),Espanha (28.618) e França (28.218).

O maior número de infecções continua em São Paulo, com 76.871 diagnósticos e 5.773 mortes. O Ceará tem 34.573 infecções e 2.251 mortes. No Rio são 33.589 casos e 3.657 óbitos.

Mais cedo, o diretor do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, classificou a América do Sul como "um novo epicentro" da pandemia de covid-19. Ryan destacou que o Brasil é o local mais afetado da região, e alertou para a situação no Amazonas, que registra uma das maiores taxas de incidência do País.

Em novo recorde, o Brasil atingiu a marca de mais de 310 mil casos confirmados de coronavírus, sendo mais de 100 mil novas infecções em apenas uma semana. Foram 18.508 novos casos nas últimas 24 horas, elevando o total para 310.087. Entre ontem e hoje, o Ministério da Saúde contabilizou 1.188 novas mortes decorrentes da doença, o que elevou o total de óbitos para 20.047 segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 21.

Nas duas últimas semanas, em números absolutos, o Brasil saltou da sétima para a terceira posição entre as nações com mais casos de covid-19. Com isso, se mantém como um dos países em situação mais crítica do mundo em número de infecções, atrás de Rússia, que contabiliza 317 mil casos, e Estados Unidos, com mais de 1,5 milhão.

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Na lista de países com mais mortes acumuladas, o Brasil ocupa a 6ª posição. Só fica atrás de Estados Unidos (93.863), Reino Unido (36.124), Itália (32.486), França (28.218) e Espanha (27.940).

O Brasil tornou-se nos últimos dias o país com maior crescimento de casos de covid-19 por milhão de habitantes (pmh). De acordo com o cruzamento de dados da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford, desde quarta-feira, 20, o país passou a liderar o ranking que considera a confirmação de casos em um período de 24 horas e os dilui por milhão de habitantes, o que permite uma comparação de como a covid-19 está afetando países de populações distintas.

Se descolou de outras nações bastante afetadas pela covid-19 e que continuam tendo mais casos pmh considerando a somatória desde o começo da pandemia; enquanto Espanha, Itália, França, Canadá e Alemanha têm conseguido controlar as novas infecções, os casos diários no País batem recordes quase que diariamente.

Segundo dados do Ministério da Saúde atualizados nesta quinta-feira, 14, o Brasil passou da marca de 200 mil infectados pelo novo coronavírus. Ao todo, o número de casos confirmados da covid-19 no País está em 202.918, com o recorde de 13.944 novos registros entre esta quarta-feira, 13, e quinta, 14.

O número de óbitos em decorrência do novo coronavírus no País subiu de 13.149 para 13.993, um acréscimo de 844 registros nas últimas 24 horas.

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Os números vêm numa crescente. Nesta quarta, 13, o Brasil ultrapassou a França em número total de casos confirmados da covid-19 e se tornou o 6º país no mundo com mais casos acumulados da doença, segundo levantamento da universidade Johns Hopkins. Na terça, o Brasil já tinha ultrapassado a Alemanha nesse ranking.

O número de mortes também avança. Apenas na semana passada, o recorde de registros diários de óbito por covid-19 no País foi transposto três vezes.

O número de novos registros de óbito em 24 horas não indica efetivamente quantas pessoas morreram entre um dia e outro, mas sim o número de óbitos que tiveram o diagnóstico de covid-19 confirmado nesse intervalo. O tempo entre o óbito e a confirmação da doença pode chegar a ser de semanas, o que também indica que o número real de casos seja maior do que consta nas estatísticas.

Além disso, os dados do Ministério da Saúde apresentam especificidades em relação aos dias da semana. Em fins de semana e feriados, os registros de contaminações e óbitos em decorrência do novo coronavírus costumam despencar. A questão, segundo técnicos da pasta, se dá pelo regime de plantão nos centros de saúde e em laboratórios, o que atrasa o repasse das informações.

O Brasil registrou 749 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas e já contabiliza, ao todo, 13.149 vítimas fatais da covid-19, segundo atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, 13.

O número de casos confirmados da doença no País saltou de 177.589 para 188.974 entre ontem e hoje, um recorde de 11.385 novos registros em 24 horas.

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Com essa atualização, o Brasil ultrapassou a França em número total de casos confirmados da covid-19 e se tornou o 6º país no mundo com mais casos acumulados da doença, segundo levantamento da universidade Johns Hopkins. Ontem, o Brasil já tinha ultrapassado a Alemanha nesse ranking.

De acordo com o levantamento, o Brasil também é o 6º na lista de países com mais mortes acumuladas por covid-19, e fica atrás apenas de Estados Unidos, Reino Unido, Itália, França e Espanha.

Segundo boletim apresentado na terça pelo Ministério da Saúde, mais de metade dos municípios brasileiros (51,4%) já registraram casos de covid-19, e 995 municípios (17,9%) já tiveram óbitos confirmados pela doença. De acordo com o secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, esses números estão concentrados nas capitais e regiões metropolitanas, mas também já apresentam uma interiorização pelas demais áreas do País.

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou o ressarcimento aos cofres públicos do auxílio emergencial de R$ 600,00 pago irregularmente pelo Ministério da Cidadania a militares integrantes da folha de pagamento do Ministério da Defesa.

Liminar concedida nesta quarta-feira, 13, pelo ministro Bruno Dantas do TCU determinou que, caso os ressarcimentos não tenham ocorrido até a data de fechamento da folha de pagamento do mês de maio, seja feito o desconto do mesmo valor no salário do militar que recebeu irregularmente o benefício. O ressarcimento terá que ser feito via Guia de Recolhimento da União (GRU).

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Como mostrou ontem o Estadão, um total de 73.242 militares receberam o auxílio emergencial de R$ 600, destinado a trabalhadores informais e desempregados durante a pandemia do novo coronavírus. A informação foi dada pelos próprios ministérios da Cidadania e da Defesa. Em nota, as pastas afirmaram que os comandos das Forças Armadas apuram "possíveis irregularidades" no processo.

O Ministério da Defesa terá prazo de 15 dias para informar ao TCU as medidas tomadas para apurar eventuais faltas funcionais dos militares que solicitaram deliberadamente o auxílio. No mesmo prazo, o Ministério da Cidadania terá que encaminhar a lista identificada de militares ativos, inativos e pensionistas que fizeram o ressarcimento e os que não devolveram o valor recebido indevidamente. Também terá que identificar a existência servidores civis federais, estaduais e municipais entre os beneficiários do auxílio emergencial.

Devolução

Como medida preventiva, o TCU determinou que os ministérios da Cidadania e da Economia em conjunto implementem mecanismo simplificado de ressarcimento de valores envolvidos em pagamentos indevidos do auxílio emergencial.

A liminar determina ainda que governo terá que abrir a documentação com regras de cruzamento de dados adotadas e cessar a admissão de novos casos de militares ativos, inativos e pensionista como aptos a receberem o auxílio, além de cancelar os cadastros admitidos para evitar a continuidade de pagamentos ilegais.

O pedido de auditoria foi feito pela equipe de fiscalização do TCU. No despacho, Dantas afirma que não há hipótese legal, "nem pela mais forçosa interpretação da lei" para um militar ativo, inativo ou pensionista ser titular do auxílio emergencial. Segundo ele, os recursos utilizados devem ser realocados com urgência para beneficiários que cumprem os requisitos da lei.

O presidente Jair Bolsonaro chamou de "garotada" o grupo de militares que recebeu de forma irregular o auxílio emergencial do governo. O presidente disse que os casos estão sendo identificados e que, além de devolver o dinheiro, serão punidos. Perguntado se pediria para a Caixa, o Dataprev e o Ministério da Cidadania investigarem a concessão do auxílio para os militares, o presidente pediu que não rotulasse esse grupo como "militares".

"Não fala militares não, tá? É o praça prestador do serviço militar inicial. Mais ou menos 2%, 3% da garotada presta o serviço militar obrigatório e são pessoas oriundas das classes mais humildes da população, são os mais pobres", disse na saída do Palácio da Alvorada.

Em novo recorde, o Brasil registrou 881 óbitos por novo coronavírus nas últimas 24 horas e acumula 12.400 vítimas fatais pela covid-19, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 12, pelo Ministério da Saúde.

No mesmo intervalo, o País somou 9.258 novos casos da doença, chegando à soma de 177.589 infectados durante a pandemia. Deste total, 92.593 pessoas seguem em acompanhamento e 72.597 estão curadas.

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O Estado de São Paulo segue liderando em número de casos (47.719) e mortes (3.949) decorrentes da doença. O Rio de Janeiro possui 18.489 casos confirmados e 1.928 mortes; seguido pelo Ceará (18.412 e 1.280); Pernambuco (14.309 e 1.157); e Amazonas (14.168 e 1.098).

O ator Ezra Miller, intérprete do Flash e também destaque como no personagem Credence na franquia Animais Fantásticos do universo Harry Potter, aparece em um vídeo enforcando uma fã e a derrubando no chão. 

As imagens viralizaram no Twitter na manhã desta segunda-feira (6) e o ator entrou para os assuntos mais comentados da rede social. Os fãs se mostraram chocados com a atitude de  Ezra e pediram o seu cancelamento, assim como boicote ao filmes interpretados por ele.

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