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O papa Francisco lançou, nesta quinta-feira (4), uma mensagem ao mundo a favor da fraternidade, alertando que é a nova fronteira da humanidade: "Ou somos irmãos, ou nos destruímos mutuamente", disse.

A mensagem do pontífice argentino foi divulgada no Dia Internacional da Fraternidade Humana celebrado nesta quinta-feira, e que foi criado há dois anos após a assinatura com o líder muçulmano, o Grande Imã de al-Azhar Ahmed, do documento sobre a "Fraternidade Humana para a Paz Mundial e a Coexistência Comum".

"Hoje a fraternidade é a nova fronteira da humanidade. Ou somos irmãos, ou nos destruímos mutuamente", alertou o pontífice argentino durante a reunião celebrada virtualmente e falando em espanhol.

"Hoje não há tempo para a indiferença. Não podemos lavar as mãos. Com a distância, com o desprezo. Ou somos irmãos — permita-me —, ou tudo desmorona", acrescentou.

"Essa é a fronteira sobre a qual temos que construir; é o desafio do nosso século, é o desafio de nossos tempos", reconheceu.

No encontro virtual, organizado pelo xeique Mohammed Bin Zayed em um elegante museu dos Emirados Árabes Unidos, participou o dignatário sunita, assim como o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, e Latifah Ibn Ziaten, fundadora da Associação Imad para a juventude e paz, vencedores do prêmio Zayed 2021 para a Fraternidade Humana.

Durante a celebração, destinada a promover o diálogo interreligioso e intercultural, o papa lembrou que "não é preciso uma guerra para fazer inimigos. Basta com o desprezo. Basta com essa técnica — porque se transformou em técnica —, essa atitude de olhar para o outro lado, ignorando o outro, como se não existisse", enfatizou. "Porque o desprezo é uma forma muito sutil de inimizade", resumiu.

O papa Francisco insistiu nesta sexta-feira em sua tradicional mensagem de Natal na "necessidade de fraternidade" no mundo em um período de pandemia e pediu "acesso a vacinas e tratamento" para todos contra o coronavírus.

"Que o Filho de Deus renove nos líderes políticos e governamentais um espírito de cooperação internacional, começando pela saúde, para que todos tenham acesso a vacinas e tratamento", disse Francisco durante a mensagem anual "Urbi et Orbi" (À cidade e ao mundo).

"Neste momento da história, marcado pela crise ecológica e pelos graves desequilíbrios econômicos e sociais, agravados pela pandemia do coronavírus, precisamos mais do que nunca da fraternidade", declarou o pontífice.

Francisco defendeu uma fraternidade concreta, além da família, etnia, religião, língua ou cultura. "E isto é válido também para as relações entre os povos e as nações", insistiu Jorge Bergoglio.

O apelo por solidariedade se aplica "especialmente às pessoas mais frágeis, os enfermos e todos aqueles que neste momento estão sem trabalho ou em graves dificuldades pelas consequências econômicas da pandemia, assim como às mulheres que nestes meses de confinamento sofreram violência doméstica".

O sonho de fraternidade diante das desigualdades socioeconômicas, frequentemente oposto ao "dogma neoliberal", representa um tema crucial nos quase oito anos do pontificado de Francisco. E esteve presente sobretudo em seus discursos desde o início da pandemia covid-19, em particular com a publicação, em outubro, de uma extensa alegação neste sentido, a encíclica "Fratelli tutti" (Todos os Irmãos).

Na mensagem, o papa também falou sobre as crianças que pagam o elevado preço da guerra, especialmente no Oriente Médio.

Em seu tradicional panorama dos conflitos do planeta, seguido da bênção "Urbi et Orbi", o pontífice insistiu na esperança de que o Natal seja o "momento propício para dissolver as tensões em todo Oriente Médio e no Mediterrâneo oriental".

"Voltamos os nossos olhares a tantas crianças que em todo o mundo, especialmente na Síria, Iraque e Iêmen, ainda estão pagando o alto preço da guerra", disse.

"Que seus rostos comovam a consciência das pessoas de boa vontade, de modo que as causas dos conflitos possam ser abordadas e se trabalhe com coragem para construir um futuro de paz", acrescentou.

O papa anunciou recentemente a intenção de viajar ao Iraque em março, a sua primeira viagem ao exterior desde o início da pandemia.

Na mensagem de Natal, Francisco também fez referência a suas reflexões sobre os difíceis reencontros familiares, para ele uma ocasião para engrandecer sua importância.

"Meu pensamento se dirige neste momento às famílias: as que não podem se reunir hoje, assim como as que se veem obrigadas a ficar em casa", afirmou em sua mensagem.

"Que o Natal seja para todos uma oportunidade para redescobrir a família como berço da vida e da fé; um lugar de amor que acolhe, de diálogo, de perdão, de solidariedade fraterna e de alegria compartilhada, fonte de paz para toda a humanidade", completou, antes de finalizar com o desejo "a todos de um Feliz Natal!".

O papa Francisco assinou neste sábado (3) sua nova encíclica, dedicada à fraternidade. A cerimônia aconteceu na cidade italiana de Assis, em sua primeira saída de Roma em sete meses, devido à pandemia.

O papa latino-americano, que ficou praticamente trancado no Vaticano desde o início da crise de saúde, com algumas breves visitas a igrejas em Roma, celebrou pela primeira vez uma missa na modesta cripta da basílica onde está o túmulo de São Francisco de Assis (1182-1226).

Iluminado por uma lamparina a óleo, diante de um grupo de religiosos, todos usando máscaras cirúrgicas, Francisco assinou três exemplares de sua terceira encíclica, que será lançada no domingo.

No final da discreta cerimônia, o papa argentino agradeceu aos tradutores do texto, escrito em espanhol com o título "Fratelli tutti" (Todos Irmãos), que será mantido em italiano em todas as línguas, sem tradução.

Direcionado a todos os católicos, o novo documento do papa gerou polêmica justamente por seu título, uma citação de São Francisco, que foi rotulado de "machista", ao se dirigir apenas aos "irmãos" e discriminar as mulheres.

Antes de chegar a Assis, fora da programação, o papa visitou o mosteiro das freiras clarissas, em Spello, e depois a basílica de Santa Clara, para rezar junto ao túmulo da primeira discípula de São Francisco, fundadora da ordem e a primeira e única mulher a escrever uma regra de vida religiosa.

O gesto é uma espécie de resposta à crítica ao título da encíclica por parte de um grupo de teólogos, que acusava o papa de deixar de lado mais da metade dos membros da Igreja Católica, ou seja, as mulheres.

- Um guia em meio à pandemia -

Há duas semanas, o diretor editorial do Vaticano, Andrea Tornielli, afirmou em nota que era "absurdo" criticar o documento por machismo ou dizer que ele pretende excluir as mulheres, pois se trata de uma encíclica com mensagem universal, "que conversa realmente com o coração de todas as pessoas", escreveu ele.

Tornielli explicou que a frase do título é encontrada nas Admoestações de São Francisco e que, portanto, "o papa obviamente não a mudou".

A terceira encíclica do papa argentino é fruto de uma profunda reflexão após a grave emergência de saúde que assola o planeta devido ao novo coronavírus.

"Desta crise não poderemos sair iguais a antes. Está em nossas mãos sair melhor ou pior", declarou o papa, que aparentemente escreveu grande parte da encíclica, a terceira do seu pontificado, durante o longo confinamento.

A pandemia nos mostrou "a grande desigualdade que reina no mundo: a desigualdade de oportunidades, de bens, de acesso à saúde e à tecnologia", lamentou ele na semana passada em discurso enviado às Nações Unidas.

Francisco, cuja última viagem havia acontecido em 23 de fevereiro para visitar Bari, uma cidade portuária no sul da Itália onde participou de um encontro internacional de bispos do Mediterrâneo, foi obrigado a abandonar o contato com as multidões que tanto preza.

A dramática imagem da última Sexta-Feira Santa entrará para a história: o chefe da Igreja Católica rezou sozinho diante da imensa esplanada da Praça de São Pedro pelo fim da guerra contra um inimigo invisível.

Durante o rito sem precedentes, no qual concedeu indulgência plenária ao mundo inteiro, o papa fez um apelo pela união das pessoas.

"Estamos todos no mesmo barco e somos chamados a remar juntos", disse, convidando "a ativar a solidariedade, capaz de dar sentido nestas horas em que tudo parece naufragar", ressaltou.

É a mesma solidariedade que pediu ao retomar em setembro a tradicional audiência de quarta-feira com os fiéis, mas na ocasião em um pátio fechado dentro do Vaticano com capacidade para apenas 500 pessoas.

O novo documento papal, que pela primeira vez é assinado fora dos muros do Vaticano, deve servir como um guia espiritual para os católicos em face dos momentos inéditos enfrentados pela humanidade.

O texto será lançado oficialmente no domingo, no dia de São Francisco de Assis.

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Inspirada na parábola do Bom Samaritano e no trabalho que foi desenvolvido por Santa Dulce dos Pobres, a Campanha da Fraternidade 2020 abriu oficialmente a Quaresma - período de 40 dias que, na tradição católica, vai da Quarta-feira de Cinzas até o Domingo de Ramos. Tendo como tema “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”, a CF 2020 incentiva as pessoas a praticarem gestos de solidariedade para com o próximo.

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Lançada anualmente e realizada há mais de cinco décadas, a Campanha da Fraternidade é uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em Belém, teve sua abertura solene no dia 29 de fevereiro, no ginásio do Cesep, em celebração iniciada às 8h30, presidida pelo arcebispo de Belém, dom Alberto Taveira, e por seu auxiliar, dom Antônio de Assis Ribeiro. Contou ainda com a participação dos representantes clericais das paróquias e público formado por movimentos, grupos, serviços e pastorais da Igreja Católica.

Logo no início, monsenhor Raimundo Possidônio apresentou os grupos e pastorais das regiões arquidiocesanas que desenvolvem trabalho solidário em prol das comunidades carentes.

Durante sua homilia, dom Alberto enfatizou que “devemos viver a caridade na Quaresma, esse é o objetivo da Campanha da Fraternidade. Nosso compromisso com o valor da vida”.

Destacou ainda três olhares que o cristão deve ter, em especial no período quaresmal, que são o olhar de fraternidade, o olhar de entender e ter compaixão e o de cuidar do outro. “O que estiver ao seu alcance, faça!”, destacou o arcebispo. 

No momento das orações pessoais, dom Alberto pediu que os presentes  lembrassem de orar pela saúde de todos e, em particular, aos que lhes são próximos.

Considerando as orientações da Santa Sé sobre a prevenção contra a propagação do coronavírus, antes da comunhão, foram dadas algumas recomendações que devem ser seguidas durante as missas, como receber a Hóstia Sagrada somente nas mãos, não realizar a oração do Pai-Nosso de mãos dadas e também não dar o aperto de mãos durante a saudação da paz entre os fiéis.

Antes da bênção final, o Grupo de Teatro da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro encenou a parábola do Bom Samaritano e homenageou nomes importantes ligados ao trabalho caritativo, entre os quais Irmã Dulce, agora Santa Dulce dos Pobres, e a médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança.

Após a celebração, houve caminhada até à Santa Casa de Misericórdia, onde dom Alberto Taveira abençoou todos que necessitam de cuidados e procuram atendimento e os profissionais que lá trabalham.

Por Rosângela Machado.

 

 

O papa Francisco dedicou a tradicional mensagem de Natal à "fraternidade" entre os povos, com desejos de que os refugiados sírios retornem a seu país e que a guerra e a fome terminem no Iêmen.

Da varanda na basílica de São Pedro, durante sua tradicional mensagem natalina seguida pela bênção 'Urbi et orbi' (à cidade e ao mundo), o papa falou sobre diversos conflitos no planeta.

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O sumo pontífice pediu à comunidade internacional um esforço para que os refugiados sírios "possam viver em paz" em seu país.

"Que a comunidade internacional se esforce de modo veemente para encontrar uma solução política [...] para que o povo sírio, especialmente os que tiveram que deixar as próprias terras e buscar refúgio em outro lugar, possa viver em paz em sua pátria", afirmou o papa diante de 50.000 pessoas, segundo a polícia do Vaticano, reunidas na praça de São Pedro no dia de Natal.

A guerra no Iêmen provocou pelo menos 10.000 mortes desde 2015 e se tornou na pior crise humanitária do mundo, de acordo com a ONU.

"Penso no Iêmen, com a esperança de que a trégua alcançada [...] possa aliviar finalmente tantas crianças e populações, exaustas pela guerra e o mundo", disse.

O governo apoiado militarmente pela Arábia Saudita e os rebeldes huthis, apoiados politicamente pelo Irã, anunciaram em 13 de dezembro na Suécia um acordo de cessar-fogo "imediato" negociado pela ONU.

Apesar do acordo, confrontos esporádicos prosseguem na cidade de Hodeida, principal frente de batalha no país.

O papa não esqueceu a Terra Santa em sua mensagem, com um apelo ao "diálogo".

"Que o Natal torne possível que israelenses e palestinos retomem o diálogo e empreendam um caminho de paz que acabe com um conflito que dura mais de 70 anos", declarou.

Também expressou sua proximidade com as comunidades cristãs da "amada" Ucrânia, em um momento de grande tensão religiosa com a Rússia.

"Apenas com a paz [...] o país pode se recuperar dos sofrimentos padecidos [...] Me sinto próximo às comunidades cristãs desta região e peço que possam ser estabelecidas relações de fraternidade e amizade", destacou.

O presidente russo Vladimir Putin condenou na semana passada a criação na Ucrânia de uma Igreja Ortodoxa independente da tutela russa e denunciou uma violação "flagrante" das liberdades religiosas.

A tensão representa um novo episódio do divórcio político, cultural e social entre Kiev e Moscou desde a anexação da península ucraniana da Crimeia em 2014 e o início do conflito armado entre o exército ucraniano e os separatistas pró-Rússia.

Venezuela e Nicarágua

Francisco também falou sobre as crises na Venezuela e Nicarágua.

"Que este tempo de bênção permita a Venezuela encontrar de novo a concórdia e que todos os membros da sociedade trabalhem fraternalmente pelo desenvolvimento do país, ajudando os setores mais frágeis da população", afirmou o sumo pontífice.

A Venezuela enfrenta uma profunda crise, marcada pela falta de alimentos e remédios, assim como por uma inflação que deve alcançar 10.000.000% em 2019, segundo o FMI.

A fuga de venezuelanos para países vizinhos elevou as pressões diplomáticas para isolar o governo de Nicolás Maduro.

O papa também desejou que "os habitantes da querida Nicarágua se redescubram irmãos para que não prevaleçam as divisões e as discórdias, e sim que todos se esforcem para favorecer a reconciliação e para construir juntos o futuro do país".

O país enfrenta uma grave crise política desde o início de protestos contra o governo em abril. A repressão provocou 320 mortes, de acordo com grupos de defesa dos direitos humanos.

Apesar da pressão, o presidente Daniel Ortega não cedeu e descartou a possibilidade de antecipar as eleições 2021 para 2019.

Um seminário reuniu católicos coordenadores pastorais diocesanos, agentes pastorais, leigos, padres, diáconos e religiosas da Região Episcopal de Belém, de segunda-feira (5) a quarta-feira (7), na Casa de Plácido, em Belém. O encontro de Estudos da Campanha da Fraternidade 2018 teve como o tema “Fraternidade e Superação da Violência” e o lema, “Em Cristo Somos Todos Irmãos” (Mt23,8). O objetivo: oferecer melhor compreensão da essência da proposta da CF 2018, promovida pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), diante da complexidade que o tema da violência apresenta.

“Esse encontro deseja ser uma ajuda, mesmo porque a temática é exigente. Ela tem muitos aspectos, tem muitas nuances, tem abordagens que necessitamos fazer diante da amplitude do tema”, destacou o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner. O padre Bruno Sechi, da Comissão Justiça e Paz, presidiu o primeiro dia do seminário em Belém, indicando os caminhos a superação da violência no Brasil e mostrado os diversos aspectos das suas variadas formas que estão presentes na nossa sociedade. A iniciativa pretende motivar os católicos a recuperar o significado central da fé cristã: o amor.

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“O esquecimento do mandamento do amor e da ética gesta e desperta a violência. Os descaminhos, no entanto, podem ser superados com a volta às origens, com a reconciliação e a misericórdia. Somos chamados à superação da violência, pois somos filhos e filhas de Deus”, indica o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, na apresentação do tema no texto-base da Campanha.

O seminário teve três momentos: análise da realidade, a reflexão sobre essa realidade à luz da palavra de Deus e o que podemos contribuir para diminuir essa relação de violência que atinge de uma forma cruel a sociedade. Na análise da realidade a palestrante presente do tema foi a diretora-geral da Unipop, Aldalice Moura da Cruz, que explicou as diferentes formas de violência no país, que vai da violência doméstica ao tráfico de crianças e órgãos humanos, passando pelo racismo com jovens negros e pobres, homofobia, LGBT, mulheres, indígenas, trabalhadores rurais, defensores dos direitos humanos, trazendo como solução o ver, julgar e agir, os três pilares da catequese cristã. O método, por experiência e tradição pastoral latino- americana, traz segurança e eficácia na educação da fé, respondendo às necessidades e aos desafios vividos pelo povo cristão.

“Nós estamos vivendo um momento de barbárie, um desrespeito total aos direitos fundamentais da pessoa humana, uma violação com todos esses tipos de violência seja contra as mulheres, contra os adolescentes, seja contra os quilombolas, de todos os segmentos realmente mais fragilizados e vulneráveis da sociedade. É o momento de você democratizar essas informações, problematizá-las e construir juntos coletivamente espaços de diálogo e de fomento do resgate da solidariedade, do contrato social, da ética. Eu acho que a Igreja Católica tem que fazer uma reunião com a Secretária de Estadual de Educação e Municipal de Educação, para que esse debate possa fluir dentro das escolas também”, falou a educadora Aldalice Moura.

A abertura da Campanha da Fraternidade será dia 18 de fevereiro, no Ginásio Poliesportivo Municipal de Marituba, às 8 horas.

Por Nilde Gomes.

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Época natalina é sinônimo de fraternidade e solidariedade. Portanto, aproveitar o período para realizar ações em prol dos próximos é muito comum, e, nada melhor do que começar a trabalhar o “espírito natalino” no ambiente escolar, uma vez que os alunos, que estão vivendo o processo de formação colegial, precisam também vivenciar uma “formação social”.

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A Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Doutor Sebastião de Vasconcelos Galvão, localizada no município de Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, é um exemplo de estabelecimento educacional que trabalha a solidariedade natalina. Pelo quarto ano consecutivo, nesta semana, a escola realizou o projeto Natal Solidário. O evento ocorreu na quadra da própria escola e contou com a participação de alunos, professores, além de 200 pessoas da comunidade local.

De acordo com informações da Secretaria de Educação de Pernambuco (SE), a ideia da criação do projeto surgiu da necessidade de trabalhar não somente as disciplinas pedagógicas, mas sim, em também refletir como a escola pode se tornar um ambiente de valores sociais. Dias antes do evento, os professores ministram oficinas para os jovens estudantes, produzem materiais para serem expostos no dia do encerramento do projeto, além de prepararem brinquedos e objetos de higiene pessoal que são doados a creches e centro de idosos, entre outras atividades.   

“Fazemos questão de que os educandos nos acompanhem, porque não é o presente, mas sim a atitude que faz de cada um, que participa desta atividade, um cidadão mais humano”, explica uma das educadoras do projeto, Selma Barros, conforme informações da SE.

Para o diretor da escola, Adilson Monteiro, as atividades desenvolvidas no Natal Solidário ajudam os alunos a conhecerem mais de perto os problemas sociais que existem ao redor deles. “O evento surgiu da necessidade de trabalhar a solidariedade com os alunos, porque este valor hoje é esquecido pela sociedade. Levar o aluno para visitar creches e asilos é uma grande oportunidade dele conhecer esta realidade”, comenta Monteiro, de acordo com a secretaria.

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