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O desgaste dos freios, pneus e lonas pode representar a primeira fonte de emissões atmosféricas de partículas relacionadas ao tráfego rodoviário, à frente dos gases expelidos pelo escapamento, alertou a OCDE em relatório publicado nesta segunda-feira (7).

Enquanto a quantidade de partículas expelidas pelos escapamentos diminui com o aumento dos veículos elétricos, "a maior parte das emissões particulares atribuíveis ao tráfego rodoviário poderiam vir de outras fontes que não os gases expelidos".

O tráfego rodoviário é responsável por 25% da poluição por partículas suspensas (PM10 e PM2,5) nas áreas urbanas do mundo, destaca o relatório.

A exposição a essas partículas (PM) causa infecções respiratórias agudas, câncer de pulmão e doenças respiratórias e cardiovasculares crônicas. No entanto, apenas as emissões de gases de escape são regulamentadas.

Se a poluição por CO2 for reduzida, a transição para veículos elétricos e a hidrogênio não encerrará a emissão dessas partículas perigosas no ar, alerta a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Os veículos elétricos leves, com baixa autonomia, expelem entre 11 e 13% menos PM2,5 do que os térmicos da mesma categoria.

Ao contrário, os veículos elétricos carregados com baterias pesadas que lhes conferem grande autonomia registram emissões de PM2,5 entre 3 e 8% maiores que os veículos clássicos.

O estilo de direção dos motoristas (velocidade, frenagem) também tem uma grande influência nas taxas de emissão dos veículos.

De acordo com Walid Oueslati, economista da OCDE e coordenador do relatório, a poluição por freios, pneus e poeira de asfalto terá "um papel central no futuro".

O relatório destaca a necessidade de estabelecer métodos padronizados para medir as emissões de partículas além dos gases de escape. E sugere que os veículos elétricos não estão isentos de pedágios destinados a reduzir a poluição automotiva.

Cerca de 25 estudantes ficaram feridos após o ônibus escolar em que estavam perder o controle e invadir uma residência em Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió. Segundo o Corpo de Bombeiros, o motorista teria perdido o controle do veículo após uma falha nos freios. O socorro das vítimas foi feita com a ajuda de testemunhas do acidente.

As primeiras informações dá conta de que o estado mais grave é o do condutor, que ficou preso às ferragens.

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Segundo o site Alagoas24horas, um parente do motorista disse que o mesmo havia reclamado de problemas mecânicos no ônibus. As vítimas foram levadas ao hospital de Rio Largo. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra alguns estudantes – em pânico – pulando as janelas do ônibus depois do acidente.

Uma falha no sistema de freios pode ser a causa do acidente que matou 18 pessoas na Rodovia Mogi-Bertioga no final da noite da última quarta-feira, 8. Peritos do Instituto de Criminalística fizeram nessa terça-feira, 14, uma nova avaliação do veículo.

Com a ajuda de funcionários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e o auxílio de um guincho, eles retiraram as peças que formam o conjunto de frenagem do veículo, que está estacionado em um pátio da Polícia Rodoviária na estrada. As peças removidas foram encaminhadas para Santos. Posteriormente, passarão por testes em São Paulo. A análise deve ser concluída em 30 dias.

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Os peritos também analisaram no local a barra de direção do ônibus e constataram que o equipamento está intacto. Na quarta-feira passada, por volta das 23 horas, o ônibus com os universitários de São Sebastião que estudam em Mogi das Cruzes tombou na altura do quilômetro 84 da Rodovia Mogi-Bertioga. O veículo deslizou na pista até capotar e cair em uma valeta.

Investigação

Esta foi a segunda vistoria no veículo realizada pelos peritos. A primeira aconteceu no último sábado. Na ocasião, os técnicos removeram o tacógrafo, equipamento que permite avaliar a velocidade do fretado desde Mogi das Cruzes até o local do acidente.

Técnicos recolheram ainda amostras do sangue do motorista Antônio Carlos da Silva para a realização de exame toxicológico. Ele morreu no acidente.

O resultado final da perícia é considerado fundamental para a conclusão do caso. Ainda esta semana, o delegado titular de Bertioga, Maurício Batista Júnior, pretende escutar sobreviventes do acidente. Ele acredita que os testemunhos ajudarão a montar o quebra-cabeças.

Na sexta-feira, Batista Júnior ouviu a estudante Aline Jesus dos Santos e o motorista do carro que foi atingido pelo ônibus na estrada, Cezar Donizetti Vieira, que compareceram espontaneamente na Delegacia de Bertioga.

Na ocasião, ela confirmou que o abaixo assinado sem assinaturas encontrado em uma mochila era para pedir a saída do motorista. Já Vieira contou como o ônibus raspou em seu carro e depois tombou na pista.

Feridos

Três estudantes feridos no acidente permanecem internados na Baixada Santista. A previsão é de que Leandro Amorim Silva receba alta da Santa Casa de Misericórdia de Santos ainda nesta quarta. Já Felipe Ferreira da Silva permanece internado na UTI do complexo de saúde. Já no Hospital Santo Amaro, em Guarujá, Erick Augusto Carvalho Pedralli continua na unidade de terapia intensiva.

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Cinco locomotivas e 72 vagões de transporte de combustível estavam estacionados a cerca de 12 quilômetros de Lac-Megantic, quando no começo da manhã de sábado (6) os freios por algum motivo se soltaram, e o trem desceu ladeira abaixo, chegando em grande velocidade ao centro da aldeia. 

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