Tópicos | FromSoftware

Muito antes de ser reconhecida por definir o gênero soulslike na indústria dos games, com “Demon's Souls” (2009), “Dark Souls” (2011) e “Bloodborne” (2015), o carro chefe da desenvolvedora japonesa FromSoftware, era a franquia de mechas (robôs gigantes) “Armored Core”, que recentemente recebeu seu sexto capítulo, intitulado de “Armored Core VI: Fires of Rubicon”. O LeiaJá teve a oportunidade de testar o título na versão de Playstation 5.

Após a franquia passar por um hiato de 11 anos, muitos jogadores se questionaram sobre o quanto da fórmula soulslike seria colocado em “Armored Core VI”, já que este tem sido o estilo predominante da FromSoftware na última década. De uma maneira geral, o game incorpora alguns elementos do gênero no gameplay, mas não o suficiente para ser considerado um Dark Souls de mechas.

##RECOMENDA##

Assim como os seus primos distantes, “Armored Core VI” vem com uma proposta de desafio elevado, mas que ao mesmo tempo respeita o jogador e oferece uma recompensa equivalente a dificuldade. Além disso, o robô também conta com uma barra de energia, que visa controlar as esquivas realizadas pelo personagem e que deve ser gerenciada durante os combates.

Outra característica presente no game, que remete a um soulslike, é a sua barra de postura, presente tanto no robô controlado pelo jogador como nos inimigos. No momento em que essa barra é preenchida, o personagem ficará vulnerável por alguns segundos, tempo suficiente para receber um golpe mortal do adversário.

 O que caracteriza Armored Core VI

Terminadas as semelhanças com o gênero soulslike, “Armored Core VI” apresenta uma experiência única, destinada para os apaixonados pela temática de robôs gigantes. O jogador assume o controle de um mercenário sem nome, que deve pilotar o seu mecha e realizar missões para diferentes corporações.

O título não possui um mapa aberto, mas conta com uma estrutura de fases, espalhadas por pequenos mapas. O game é dividido em cinco capítulos e possui um total de 59 missões. A exploração dos cenários não é o forte de “Armored Core VI”, já que na maior parte do tempo, o jogador estará concentrado nas batalhas contra os inimigos e nos objetivos da missão.

O sucesso ou fracasso de uma missão será definido pela montagem do mecha, que é onde se encontra o principal atrativo do jogo. É possível criar desde modelos bípedes, com foco na velocidade; até tanques de guerra, que embora sejam lentos, possuem um alto poder de fogo. O jogador deve ficar atento ao estilo de sua preferência e as exigências do contrato, para escolher o robô mais adequado da fase.

É possível alterar a cabeça do robô, o peitoral, os braços, as pernas, além das duas armas de mão e outras duas para o ombro. Todo esse equipamento pode ser adquirido na lojinha do game, e as peças podem ser compradas com o dinheiro obtido em cada missão. Vale destacar que ao término de cada contrato, o jogador é recompensado com um valor cheio, no entanto, os danos sofridos durante a missão e a munição gasta, serão descontados no pagamento final.

“Armored Core VI” é um game que eleva o potencial dos jogos de robô gigante, consegue apresentar um combate fluido e batalhas de chefes criativas. Aqueles que conheceram a FromSoftware por conta de seus títulos mais recentes, podem estranhar a dinâmica do game no começo, mas com um pouco de insistência, é possível se adaptar ao que ele tem a oferecer. O jogo está disponível para Playstation 4 e 5 por R$299,90; Xbox One e Xbox Series X/S por R$ 299; e PC por R$257,90.

Colaboração de Alfredo Carvalho para o LeiaJá

Foi divulgado nesta quarta-feira (31) que os gigantes do mundo dos jogos, Sony e Tencent Games adquiriram 30% das ações da empresa de jogos japonesa FromSoftware. A companhia é dona e responsável por jogos como Elden Ring, Dark Souls e outros jogos do estilo soulslike.

De acordo com o portal da IGN, a Sony é dona de 14,9% da empresa e a Tencent Games assumirá 16,25%. Os outros 69,6% da companhia seguem em propriedade da Kadokawa Corporation, que permanece como a sócia majoritária do estúdio de jogos celebrado por players.

##RECOMENDA##

A Kadokawa afirmou em nota que o novo investimento virá para aprimorar os próximos lançamentos do estúdio, principalmente nos jogos focados em plataformas mobile. A empresa destacou também o desejo de criar propriedades intelectuais de mais impacto.

A FromSoftware vem tendo um bom ano, desde o lançamento de Elden Ring. O jogo foi um dos mais comentados e aguardados do ano de 2022, sendo um sucesso de público e crítica. Por mais que a dificuldade do jogo ainda seja alta, diversos jogadores disseram que este título é um pouco mais “fácil” que outros títulos da mesma linha.

A FromSoftware foi fundada em 1986 e também possui os direitos sobre Bloodborne, Armored Core e outros destaques.

 

 

 

Após seu primeiro anúncio na Electronic Entertainment Expo (E3) de 2019, o mais novo título da desenvolvedora japonesa FromSoftware, dirigido por Hidetaka Miyazaki, “Elden Ring” foi lançado para a antiga e atual geração de videogames. O título veio acompanhado de uma alta expectativa, devido à bagagem histórica da empresa e de seu criador.

 

##RECOMENDA##

Em 2009 a FromSoftware apresentava “Demon's Souls” ao mundo dos games, que se destacava por sua alta dificuldade punitiva, mas que recompensava o jogador a cada desafio superado. Dois anos depois, a fórmula foi aprimorada em sua sequência espiritual “Dark Souls” e, devido ao seu sucesso, as obras dirigidas Miyazaki se tornaram uma referência na indústria e popularizaram um novo subgênero dos jogos, o soulslike. 

Não demorou muito para que outras empresas começassem a desenvolver seus próprios soulslike, contudo, os jogos da FromSoftware sempre conseguiram trazer elementos inéditos para o estilo. Isso pode ser visto em “Bloodborne” (2015), que adicionou mais velocidade a fórmula e “Sekiro” (2019), que acrescentou mecânicas de espionagens ao subgênero.

Com “Elden Ring” não foi diferente, no entanto, a mudança desta vez não foi tão sutil, já que a grande novidade do título é o seu expressivo mapa aberto, uma abordagem que poderia tornar o game bastante repetitivo (como visto em muitos jogos do gênero), mas, para a alegria dos jogadores, o novo título de Miyazaki foi capaz de driblar todos os desafios.

Assim como na maioria dos jogos da FromSoftware, “Elden Ring” não pegará o jogador pela mão para guiá-lo por todos os pontos do mapa, portanto, será preciso muita dedicação para explorar o ambiente e encontrar todas as masmorras presentes no universo do jogo.

A exploração é o elemento que define “Elden Ring”, pois é por meio dela que a experiência com o game se completa. Para os mais apressados, existe sim um caminho único que leva para os eventos principais, que é apontado por meio dos Locais de Graça, checkpoints onde o jogador poderá distribuir os pontos de experiência do personagem, restaurar seus itens de cura e se teleportar para outras áreas.  

Porém, seguir apenas a história principal será um desperdício a todo o conteúdo presente no game, que não são apenas bem construído, mas também podem recompensar o jogador de diversas maneiras, desde itens especiais, magias, equipamentos e armas para os personagens e suas mais variadas classes, que facilitam a jornada e a torna ainda mais interessante.

Semelhanças com “Dark Souls”

Jogadores de “Dark Souls” se sentirão bastante familiarizados com “Elden Ring”, principalmente em ambientes fechados, que seguem um level design já conhecido do gênero. Já nas partes abertas, será possível utilizar o cavalo Torrent, um amigo que não apenas agiliza a exploração, como também se torna um grande parceiro em combates contra chefes. Todavia, seu uso fica restrito apenas para o mapa aberto.

O combate também se assemelha bastante a franquia “Dark Souls”, com um botão para golpes rápidos e outro para ataques mais pesados, onde ambos consomem pontos de uma barra de energia, que ao ser zerada, deixará o jogador enfraquecido por alguns segundos (tempo que poderá ser fatal).

Apesar das semelhanças, não seria justo definir “Elden Ring” apenas como um “Dark Souls 4” ou “Dark Souls de mundo aberto”, uma vez que este traz elementos que o torna único dentro do gênero e até oferece um modelo de exploração bem diferente do que é visto em muitos títulos de mapa aberto.

Em “Elden Ring” é possível ver referências a jogos como “The Legend of Zelda: Breath of the Wild” (2017), e “The Elder Scrolls V: Skyrim” em seu modelo de livre exploração, assim como “Shadow of The Colossus” (2005), já que o game dispõe de uma gama de inimigos gigantes, que muito se assemelham aos clássicos colossos.

Além disso, embora seja um título do subgênero soulslike, “Elden Ring” é o game mais acessível da FromSoftware. Não se engane, ainda existe um alto nível de desafio no jogo, mas algumas coisas o tornam bastante convidativo para novatos, desde a existência de um tutorial, checkpoints mais próximos dos chefes, maior tolerância a quedas e baixo consumo da barra de energia quando comparado a outros soulslike.

Comparações sempre existirão, mas “Elden Ring” conseguiu não apenas criar algo novo dentro de um subgênero bastante explorado na indústria, mas também provou que é possível apresentar um mundo aberto moderno, sem que este seja repleto de inúmeras missões repetitivas, mas sim, com aventuras que agregam o título como um todo.

Ainda não é perfeito

As qualidades apresentadas em “Elden Ring” são motivos de orgulho para a FromSoftware, contudo, alguns pontos negativos também se destacam na experiência e a desenvolvedora precisa olhar para eles com bastante cuidado, pois este é um produto que é vendido a preço cheio e certos erros são inadmissíveis em 2022.

A começar pela repetição de inimigos que fica evidente ao longo da jornada. Embora o mundo de “Elden Ring” seja bastante rico em seus elementos, existe uma baixa variedade de monstros a serem enfrentados, com pequenas alterações em seus visuais e mudança de força, a depender da área onde estão situados.

Algumas coisas ligadas ao mapa aberto também se tornam um incômodo no decorrer da partida, principalmente o fato de que o jogador é impossibilitado de visualizar o mapa se tiver qualquer tipo de inimigo em seu encalço, mesmo que estes representem ameaças mínimas e estejam a uma distância razoavelmente longa.

Outro ponto irritante envolve o cavalo Torrent. Durante as batalhas, sua fiel montaria pode ser nocauteada e para reabilitá-lo será preciso utilizar um frasco de cura, mas ao fazer isso, o jogo irá perguntar se o “jogador tem certeza que deseja reviver o cavalo?” e será preciso selecionar a opção “sim”. A grande questão, é que todo esse processo (que poderia ser simplificado) deve ser feito no calor da batalha, o que por muitas vezes resultará em morte instantânea.

Por fim, o maior deslize de “Elden Ring” acontece na otimização do game, principalmente em sua versão de PC. Em algumas áreas do mapa, o game apresenta quedas bruscas dos Quadros por Segundo (FPS) e em alguns momentos, chega a engasgar a ponto de congelar. Esse tipo de situação ocorre bastante em luta contra chefes, o que pode resultar em uma morte injusta do jogador.

Se não bastasse os problemas de performances, o game também apresenta crashes (fechamentos bruscos do jogo) aleatórios, que felizmente não são frequentes, mas que podem incomodar bastante.

Muitos desses problemas são injustificáveis, já que o título não apresenta grandes inovações gráficas e seu visual não é muito diferente de “Dark Souls 3” (2016). A má otimização é algo que está no histórico da FromSoftware há alguns anos e resta saber até quando este tipo de atitude será tolerada.

Mesmo com seus problemas, "Elden Ring" possui muitas qualidades que com certeza ditará os próximos jogos soulslike e também os RPGs de ação de mundo aberto. O título é um forte concorrente a game do ano e provavelmente será bastante utilizado como parâmetro de qualidade para futuros jogos.

“Elden Ring” está disponível para PC por R$249,90; PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X/S por 299,90.

Por Alfredo Carvalho

Palavras Chaves: Elden Ring, FromSoftware, soulslike, Hidetaka Miyazaki, mundo aberto

 

‘Elden Ring’ coloca o gênero souls like em outro nível

Game apresenta diversas qualidades em seu gameplay, mas sofre com alguns problemas de performances; acompanhe a resenha

 

Após seu primeiro anúncio na Electronic Entertainment Expo (E3) de 2019, o mais novo título da desenvolvedora japonesa FromSoftware, dirigido por Hidetaka Miyazaki, “Elden Ring” foi lançado para a antiga e atual geração de videogames. O título veio acompanhado de uma alta expectativa, devido a bagagem histórica da empresa e de seu criador.

Em 2009 a FromSoftware apresentava “Demon's Souls” ao mundo dos games que, se destacava por sua alta dificuldade punitiva, mas que recompensava o jogador a cada desafio superado. Dois anos depois, a fórmula foi aprimorada em sua sequência espiritual “Dark Souls” e, devido ao seu sucesso, as obras dirigidas Miyazaki se tornaram uma referência na indústria e popularizaram um novo subgênero dos jogos, o soulslike. 

Não demorou muito para que outras empresas começassem a desenvolver seus próprios soulslike, contudo, os jogos da FromSoftware sempre conseguiram trazer elementos inéditos para o estilo. Isso pode ser visto em “Bloodborne” (2015), que adicionou mais velocidade a fórmula e “Sekiro” (2019), que acrescentou mecânicas de espionagens ao subgênero.

Com “Elden Ring” não foi diferente, no entanto, a mudança desta vez não foi tão sutil, já que a grande novidade do título é o seu expressivo mapa aberto, uma abordagem que poderia tornar o game bastante repetitivo (como visto em muitos jogos do gênero), mas, para a alegria dos jogadores, o novo título de Miyazaki foi capaz de driblar todos os desafios.

Assim como na maioria dos jogos da FromSoftware, “Elden Ring” não pegará o jogador pela mão para guiá-lo por todos os pontos do mapa, portanto, será preciso muita dedicação para explorar o ambiente e encontrar todas as masmorras presentes no universo do jogo.

A exploração é o elemento que define “Elden Ring”, pois é por meio dela que a experiência com o game se completa. Para os mais apressados, existe sim um caminho único que leva para os eventos principais, que é apontado por meio dos Locais de Graça, checkpoints onde o jogador poderá distribuir os pontos de experiência do personagem, restaurar seus itens de cura e se teleportar para outras áreas.  

Porém, seguir apenas a história principal será um desperdício a todo o conteúdo presente no game, que não são apenas bem construído, mas também podem recompensar o jogador de diversas maneiras, desde itens especiais, magias, equipamentos e armas para os personagens e suas mais variadas classes, que facilitam a jornada e a torna ainda mais interessante.

 

Semelhanças com “Dark Souls”

Jogadores de “Dark Souls” se sentirão bastante familiarizados com “Elden Ring”, principalmente em ambientes fechados, que seguem um level design já conhecido do gênero. Já nas partes abertas, será possível utilizar o cavalo Torrent, um amigo que não apenas agiliza a exploração, como também se torna um grande parceiro em combates contra chefes. Todavia, seu uso fica restrito apenas para o mapa aberto.

O combate também se assemelha bastante a franquia “Dark Souls”, com um botão para golpes rápidos e outro para ataques mais pesados, onde ambos consomem pontos de uma barra de energia, que ao ser zerada, deixará o jogador enfraquecido por alguns segundos (tempo que poderá ser fatal).

Apesar das semelhanças, não seria justo definir “Elden Ring” apenas como um “Dark Souls 4” ou “Dark Souls de mundo aberto”, uma vez que este traz elementos que o torna único dentro do gênero e até oferece um modelo de exploração bem diferente do que é visto em muitos títulos de mapa aberto.

Em “Elden Ring” é possível ver referências a jogos como “The Legend of Zelda: Breath of the Wild” (2017), e “The Elder Scrolls V: Skyrim” em seu modelo de livre exploração, assim como “Shadow of The Colossus” (2005), já que o game dispõe de uma gama de inimigos gigantes, que muito se assemelham aos clássicos colossos.

Além disso, embora seja um título do subgênero soulslike, “Elden Ring” é o game mais acessível da FromSoftware. Não se engane, ainda existe um alto nível de desafio no jogo, mas algumas coisas o tornam bastante convidativo para novatos, desde a existência de um tutorial, checkpoints mais próximos dos chefes, maior tolerância a quedas e baixo consumo da barra de energia quando comparado a outros soulslike.

Comparações sempre existirão, mas “Elden Ring” conseguiu não apenas criar algo novo dentro de um subgênero bastante explorado na indústria, mas também provou que é possível apresentar um mundo aberto moderno, sem que este seja repleto de inúmeras missões repetitivas, mas sim, com aventuras que agregam o título como um todo.

 

Ainda não é perfeito

As qualidades apresentadas em “Elden Ring” são motivos de orgulho para a FromSoftware, contudo, alguns pontos negativos também se destacam na experiência e a desenvolvedora precisa olhar para eles com bastante cuidado, pois este é um produto que é vendido a preço cheio e certos erros são inadmissíveis em 2022.

A começar pela repetição de inimigos que fica evidente ao longo da jornada. Embora o mundo de “Elden Ring” seja bastante rico em seus elementos, existe uma baixa variedade de monstros a serem enfrentados, com pequenas alterações em seus visuais e mudança de força, a depender da área onde estão situados.

Algumas coisas ligadas ao mapa aberto também se tornam um incômodo no decorrer da partida, principalmente o fato de que o jogador é impossibilitado de visualizar o mapa se tiver qualquer tipo de inimigo em seu encalço, mesmo que estes representem ameaças mínimas e estejam a uma distância razoavelmente longa.

Outro ponto irritante envolve o cavalo Torrent. Durante as batalhas, sua fiel montaria pode ser nocauteada e para reabilitá-lo será preciso utilizar um frasco de cura, mas ao fazer isso, o jogo irá perguntar se o “jogador tem certeza que deseja reviver o cavalo?” e será preciso selecionar a opção “sim”. A grande questão, é que todo esse processo (que poderia ser simplificado) deve ser feito no calor da batalha, o que por muitas vezes resultará em morte instantânea.

Por fim, o maior deslize de “Elden Ring” acontece na otimização do game, principalmente em sua versão de PC. Em algumas áreas do mapa, o game apresenta quedas bruscas dos Quadros por Segundo (FPS) e em alguns momentos, chega a engasgar a ponto de congelar. Esse tipo de situação ocorre bastante em luta contra chefes, o que pode resultar em uma morte injusta do jogador.

Se não bastasse os problemas de performances, o game também apresenta crashes (fechamentos bruscos do jogo) aleatórios, que felizmente não são frequentes, mas que podem incomodar bastante.

Muitos desses problemas são injustificáveis, já que o título não apresenta grandes inovações gráficas e seu visual não é muito diferente de “Dark Souls 3” (2016). A má otimização é algo que está no histórico da FromSoftware há alguns anos e resta saber até quando este tipo de atitude será tolerada.

Mesmo com seus problemas, "Elden Ring" possui muitas qualidades que com certeza ditará os próximos jogos soulslike e também os RPGs de ação de mundo aberto. O título é um forte concorrente a game do ano e provavelmente será bastante utilizado como parâmetro de qualidade para futuros jogos.

“Elden Ring” está disponível para PC por R$249,90; PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X/S por 299,90.

O jogo de ação e RPG da desenvolvedora FromSoftware, “Dark Souls” (2011), conquistou o troféu de “Melhor Jogo de Todos os Tempos” na última edição da Golden Joystick Awards. Título concorria com grandes games da indústria, como “Pac Man” (1980), “Super Mario 64” (1996), “Street Fighter II” (1991) e “Doom” (1993).

“Dark Souls” foi concebido pelo designer de jogos japonês Hidetaka Miyazaki, que se utilizou de diversas referências do mangá “Berserk” (1989), do qual ele sempre se mostrou fã. O título se trata de uma continuação espiritual de “Demon Souls” (2009) e se destacou por possuir uma dificuldade elevada, mas com alto nível de recompensa para cada vitória.

##RECOMENDA##

Diferente de seu antecessor, que era um exclusivo das plataformas da Sony, “Dark Souls” foi lançado para Xbox 360, Playstation 3 e PC e mais tarde recebeu uma versão remasterizada para os consoles Playstation 4, Xbox One e Nintendo Switch, o que permitiu maior longevidade e alcance de público.

O sucesso de “Dark Souls” não garantiu apenas suas sequências, mas também criou um novo gênero de jogo, apelidado de “souls-like”. Atualmente, a indústria dos games conta com diversos títulos, tanto de empresas grandes ou pequenas, que bebem da fonte de “Dark Souls”, tais como “Nioh” (2017), “Hollow Knight” (2017) e “Star Wars Jedi: Fallen Order” (2019).

O próximo grande lançamento da FromSoftware será o game “Elden Ring”, que também trará toda a essência de “Dark Souls”.

A Bandai Namco divulgou um novo trailer de gameplay do RPG de ação “Elden Ring”, desenvolvido pelo estúdio FromSoftware. No vídeo, é possível ver um pouco do mundo aberto que estará presente no game. Acompanhe:http://https://www.youtube.com/watch?v=Tw-zJ3bAg08

Assim como nos jogos da franquia “Dark Souls”, “Elden Ring” oferecerá um design de mapa interligado entre as regiões, mas desta vez, de maneira mais expansiva, semelhante ao que é visto em “The Legend of Zelda Breath of The Wild” (2017) da Nintendo. Segundo a Bandai, a exploração será a chave para encontrar todos os segredos presentes no game.

##RECOMENDA##

Outro destaque foi a montaria, que auxiliará o jogador a percorrer as extensas regiões do mapa rumo às masmorras que prometem ser os grandes desafios do título. Além disso, o game contará com uma grande variedade de armas, que permitirão otimizar o combate e criar diferentes estratégias.

Também foi divulgado que o jogo terá o modo multiplayer cooperativo, em que os jogadores poderão se juntar em partidas para derrotar inimigos poderosos.

“Elden Ring” chega em 25 de fevereiro de 2022 para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X/S, Xbox One e PC via Steam.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando