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O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo del Nero, anunciou nesta quinta-feira que irá processar o deputado federal Romário, que o criticou duramente no dia anterior. O dirigente promete acionar judicialmente o ex-jogador por calúnia, injúria e difamação, além de entrar com uma ação civil por danos morais.

Além de presidente da FPF, Del Nero é vice-presidente da CBF e membro do Comitê Executivo da Fifa e da Conmebol. E ele foi um dos principais alvos das críticas de Romário durante a entrevista coletiva de quarta-feira, no Parque São Jorge, que reuniu dirigentes e ex-jogadores que lutam por mudanças na gestão do futebol sul-americano.

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"É um efeito dominó, essas três instituições (Conmebol, Fifa e CBF) têm um nome em comum: Del Nero. O que foi mostrado aqui pelos advogados do Uruguai é uma vergonha o que acontece na Conmebol. Tenho lutado pela moralização maior do futebol e pela fiscalização maior da Copa do Mundo, e não imaginava que existia uma instituição mais corrupta que a Fifa e a CBF. O que encontrei é muito pior do que imaginava", afirmou Romário.

Na reunião de quarta-feira, Romário contou que teve acesso a documentos exibidos por advogados uruguaios que indicariam que a Conmebol estaria deixando de repassar verbas que deveriam ir para os clubes filiados. Assim, a entidade ficaria cada vez mais rica, enquanto os times sul-americanos, em sua grande maioria, continuam pobres e deficitários.

Na ocasião, Romário também disse temer pelos efeitos que uma futura possível eleição de Del Nero para a presidência da CBF poderiam ter para os rumos do futebol brasileiro - ele é apontado como candidato do atual presidente José Maria Marin no pleito do ano que vem. "Se as coisas não mudarem no Brasil, poderemos ter um presidente que deveria ficar 100 anos na cadeia", atacou o deputado e ex-jogador.

A Fifa voltou a destacar nesta quinta-feira (5), desta vez por meio da coluna mensal do secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, a grande procura por ingressos para a Copa do Mundo de 2014. O dirigente revelou que quase meio milhão de pedidos por bilhetes já foram feitos apenas para a final que será realizada no Maracanã, estádio que no Mundial terá sua capacidade total reduzida para 73.531 torcedores, segundo aponta o site oficial do organismo que controla o futebol mundial. Números oficiais da Fifa apontam que hoje o local é capaz de abrigar 79.185 espectadores.

"Após quase três semanas, os pedidos de ingressos estão chegando em um volume impressionante. Mais de 3,6 milhões de solicitações foram recebidas até o momento - quase meio milhão delas apenas para a final no Maracanã, apesar de o estádio ter capacidade para aproximadamente 73 mil pessoas", escreveu Valcke em sua coluna, na qual também disse apostar que o Mundial no Brasil terá um volume recorde de pedidos por bilhetes. "Até agora, a Alemanha detém o recorde de pedidos na primeira fase de venda, com mais de 8 milhões, mas o Brasil está a caminho de superá-la", completou.

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Valcke também revelou que mais de 80% dos torcedores que procuraram ingressos até agora nesta fase inicial de vendas são brasileiros. "Os torcedores, principalmente os brasileiros, terão mais chances de conseguir ingressos nesta primeira fase de venda, antes que as torcidas de outros países comecem a procurar entradas conforme suas seleções forem se classificando. Até o momento, os torcedores estrangeiros representam apenas 18% das solicitações, mas isso certamente mudará assim que mais equipes garantirem vagas para a Copa", enfatizou.

O secretário-geral da Fifa lembrou que agora é o melhor momento para os torcedores residentes nas cidades-sede da Copa tentarem fazer pedidos por ingressos, "especialmente se buscarem partidas que não sejam a de abertura, a final e as que o Brasil disputará, que naturalmente são as mais procuradas neste momento".

ESTÁDIOS - Valcke também voltou a abordar de maneira breve a questão da preparação dos estádios ainda em fase final de construção para a Copa, admitindo mais uma vez que os mesmos são prioridade para Fifa, mas destacou que outros fatores estão contribuindo para que o Brasil, de fato, organize o Mundial com sucesso.

"No aspecto operativo, estamos caminhando na direção certa, não apenas em relação à própria Copa do Mundo, como também para depois de 2014. Recentemente, li comentários na imprensa brasileira de que a Fifa só se interessa pelos estádios. Não há dúvidas de que, sem eles, não conseguiríamos realizar o torneio e, desse modo, é natural que seja importante para nós que eles sejam finalizados a tempo. Mas uma competição das proporções de uma Copa do Mundo não pode ser organizada apenas com estádios. Para assegurar que as torcidas, as seleções e a imprensa possam viver uma ótima experiência, são necessários transporte público, aeroportos e acomodações", alertou.

Valcke também aproveitou o espaço reservado a ele nesta coluna mensal que publica no site da Fifa para lamentar o fato de que o Brasil acaba de perder um dos seus maiores ídolos. O dirigente já abriu o seu texto falando sobre a morte de Gilmar dos Santos Neves, antes de abordar os assuntos ligados ao Mundial de 2014.

"Infelizmente, precisamos dizer adeus na semana passada a um dos grandes nomes do futebol brasileiro: Gilmar dos Santos Neves, um goleiro verdadeiramente icônico. Poucas pessoas no Brasil se esquecerão de sua contribuição nas Copas do Mundo de 1958 e 1962, quando o Brasil obteve os dois primeiros de seus cinco títulos mundiais. Ele será para sempre lembrado pela comunidade futebolística e seguirá vivo nos livros de história do principal evento do futebol", exaltou Valcke.

Com o Palmeiras sem vencer há quatro jogos e eliminado da Copa do Brasil, o técnico Gilson Kleina começou a ser contestado no Palestra Itália. No empate desta terça-feira à noite contra a Chapecoense, a irritação da torcida se transformou em vaias e críticas direcionadas ao treinador.

Apesar da pressão sobre Kleina, o goleiro Fernando Prass, um dos líderes do grupo, garante que o elenco está fechado com o técnico. "Sempre o mais visado é o treinador, mas isso é cultura dos torcedores brasileiros, que veem no treinador o responsável por tudo de errado que acontece em uma equipe. Os jogadores acreditam no trabalho do Gilson Kleina e essa é a situação mais importante", comentou o goleiro, nesta quarta-feira, em entrevista coletiva.

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Ele ressalta que, com o fim do primeiro turno da Série B e a consequente chegada à segunda metade da competição, a tendência é que os jogos passem a ser mais complicadas para o Palmeiras. "Na reta final do campeonato, as coisas ficam mais difíceis, já que times e jogadores começam a ver que não tem mais margem de manobra, que as chances começam a ficar escassas e os jogos vão se tornando decisões", destacou ele.

O Palmeiras volta a treinar na tarde desta quinta-feira, na Academia de Futebol. Em seguida, viaja até Goiânia. No sábado, enfrenta o Atlético-GO, em Itumbiara-GO, defendendo a liderança da Série B.

A ausência de Lodeiro, que está com a seleção uruguaia, e a venda de Vitinho para o CSKA Moscou, vai obrigar o técnico Oswaldo de Oliveira a promover a estreia do desconhecido Hyuri no time do Botafogo que vai enfrentar o Coritiba, nesta quinta-feira, no Maracanã, pelo Brasileirão.

O jogador de 21 anos foi contratado há duas semanas junto ao Audax-RJ, ficou no banco contra o São Paulo, e vai fazer sua estreia com a camisa botafoguense compondo o meio-campo titular com Seedorf, Gabriel, Rafael Marques e Marcelos Mattos.

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"Tivemos várias saídas e convocações na mesma função. Preferiria que tivesse mais tempo de preparação e adaptação, mas esse tempo foi abreviado e vai iniciar o jogo amanhã (quinta). Ele (Hyuri) veio para essa função e vai jogar", confirmou Oswaldo.

Na análise do treinador, Hyuri já está adaptado. "A hospitalidade entre os nossos atletas é algo muito bom e muito importante. Criam clima bom e todos que chegam se adaptam e ficam aptos a fazer o melhor que podem. Hyuri foi muito bem acolhido, isso apressa a adaptação. Rapidamente, estará em condições de render o que esperamos", garante.

Desta forma, o Botafogo vai enfrentar o Coritiba com: Renan, Edílson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Hyuri, Seedorf e Rafael Marques; Elias. Jefferson, que serve à seleção brasileira, também é desfalque.

Praticamente dois meses depois de Ney Franco ser demitido, o São Paulo não consegue esquecer o treinador. Até na hora de elogiar o trabalho de Paulo Autuori, o ex-técnico da equipe é lembrado. Nesta quarta-feira foi a vez de o volante Wellington cutucar Ney. O jogador oscilava bastante com o antigo comandante, mas agora já é titular há oito jogos seguidos.

"O Paulo (Autuori) me ajudou muito desde o dia em que chegou aqui. Conversou comigo e disse que queria contar com o meu futebol. Deu confiança que eu precisava, porque é difícil conseguir manter uma sequência como essas", disse o jogador, que não fez mais do que quatro jogos seguidos como titular com Ney Franco.

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Desde a chegada de Autuori, porém, Wellington passou a trabalhar de outra forma. E aí que vem a crítica a Ney Franco. "Ele (Autuori) tem critério e isso facilita bastante para o atleta. Quando o time é bem treinado, você entra em campo sabendo o que tem que fazer. E a cada jogo que passa, o jogador vai se empenhando mais para tirar a equipe dessa situação", disse, indicando que o empenho não é o mesmo da época em que Ney Franco balançava no cargo.

REFORÇO - Agora um problema que o São Paulo vai ter que resolver é ter dois jogadores com praticamente o mesmo nome no elenco. Normalmente, um deles passa a ser chamado também pelo sobrenome. Deve sobrar para o novato Welliton, que nesta quarta-feira treinou normalmente no CT da Barra Funda.

O jogador, que estreou domingo pelo clube (veio do Grêmio), sofreu uma lesão no ombro esquerdo e não pegou o Náutico. Recuperado, deve ficar à disposição contra o Criciúma, já nesta quinta. Jadson, que cumpriu suspensão, também deve voltar. Já Denilson, outro que treinou nesta manhã, ainda vai recuperar a forma física para só depois ficar à disposição de Autuori.

A fase realmente não é boa para o lateral-esquerdo Cortez. Depois de ir de jogador de seleção a atleta encostado no São Paulo, foi emprestado ao Benfica na recém-encerrada janela de transferências. Começou a temporada como titular, mas já caiu de rendimento a ponto de sequer ser inscrito na Liga dos Campeões.

Com o fim da janela de transferências na última segunda-feira, os clubes enviaram as listas finais de inscritos para a Uefa, que as divulgou nesta quarta. No Benfica, a grande ausência é Cortez, que ficou fora da relação para a entrada de Guilherme Siqueira, jogador brasileiro, pouco conhecido no País, que também atua na lateral esquerda e foi contratado junto ao Granada, da Espanha, já na noite de segunda.

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A ausência de Cortez, de qualquer forma, chama atenção porque desde que ele chegou ao Benfica, no fim de junho, foi sempre titular. Começou jogando inclusive os três primeiros jogos do Campeonato Português, o último deles o clássico contra o Sporting, sábado, que terminou empatado em 1 a 1.

Outros brasileiros que não estão entre os inscritos na Liga dos Campeões são o atacante Wellington Nem (Shakhtar Donetsk) e o goleiro Gabriel (Milan).

Presente ao encontro realizado nesta quarta-feira no Parque São Jorge, a casa do Corinthians, que serviu para discutir novos rumos para o futebol sul-americano e unir forças para mudar o quadro atual proporcionado pela Conmebol, Maradona bateu forte na entidade. Para completar, não poupou Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), ao comentar a ausência de dirigentes ou representantes de clubes argentinos nesta reunião promovida por Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e possível candidato à presidência da CBF nas eleições que serão realizadas no ano que vem.

Assim como fez Romário, hoje deputado federal e outro ex-jogador ilustre presente ao encontro desta quarta, o astro argentino disse ter ficado impressionado com documentos exibidos por advogados uruguaios que foram até o Parque São Jorge participar da reunião. Segundo os dois ex-jogadores, o conteúdo dos mesmos aponta que a entidade que dirige o futebol da América do Sul estaria agindo de forma corrupta, deixando de repassar verbas que deveriam ir para os clubes filiados do continente, em sua grande maioria deficitários.

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Maradona falou sobre o assunto ao ser questionado se apoiaria Andrés caso o dirigente se candidatasse também à presidência da Conmebol ou da própria CBF. "Apoio o Andrés, ele nos trouxe aqui, terminou para (Julio) Grondona, (Eugenio) Figueiredo (presidente da Conmebol) e (Marco) Del Nero (membro da diretoria da Conmebol e braço direito de José Maria Marin na CBF). Este é o final. Com o que vimos aqui, na casa do Corinthians, vimos com uma grande tristeza que o futebol é para poucos. Não é dos clubes, dos torcedores e jogadores. Por isso, vamos fazer uma comissão para desmascarar essa gente que tanto mal faz ao futebol", destacou.

Já ao comentar a ausência de representantes argentinos na reunião desta quarta-feira, Maradona deixou a entender que os clubes do País têm medo de sofrerem retaliações por parte de Grondona. "Mais uma vez é uma vergonha porque vivemos na ditadura de um mafioso como o Grondona, que não deixa que nenhum clube se revele. Talvez o Vélez (Sarsfield) poderia ser o único clube que poderia estar aqui. Os dirigentes argentinos se 'cagaram'", atacou.

Em seguida, o campeão mundial da Copa de 1986 pela Argentina voltou a acusar a Conmebol de corrupção. "Isso é muito grave para nós (argentinos). Dirigentes e jogadores que não vieram são cúmplices do roubo que essa gente faz. Na próxima reunião, que venham dirigentes que exponham seus pensamentos. Não estamos lutando apenas por nós, mas pelos mais jovens que vêm pela frente", enfatizou.

Famoso também por sempre falar tudo o que pensa, independentemente das consequências que essa atitude poderá ter, Romário atirou contra três das principais entidades do futebol mundial nesta quarta-feira, em São Paulo. Presente a um encontro promovido por Andrés Sanchez, ex-presidente o Corinthians, realizado no Parque São Jorge com o objetivo de discutir os rumos do futebol sul-americano e fortalecê-lo, o ex-jogador e hoje deputado federal disse que a Conmebol é uma entidade "mais corrupta do que a Fifa e a CBF".

O principal nome do Brasil na campanha do tetracampeonato mundial na Copa de 1994 fez este comentário ao ter acesso a documentos exibidos por advogados uruguaios que participaram do encontro desta quarta. Segundo os quais, a entidade que dirige o futebol da América do Sul estaria deixando de repassar verbas que deveriam ir para os clubes filiados do continente e assim se tornando cada vez mais rica, enquanto os times sul-americanos, em sua grande maioria, continuam pobres e deficitários.

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Convencido de que os documentos em questão comprovam corrupção por parte da Conmebol, Romário bateu forte também em Marco Polo del Nero, representante da entidade junto à Fifa e presidente da Federação Paulista de Futebol, assim como braço direito de José Maria Marin, mandatário maior da CBF.

"É um efeito dominó, essas três instituições (Conmebol, Fifa e CBF) têm um nome em comum: Del Nero. O que foi mostrado aqui pelos advogados do Uruguai é uma vergonha o que acontece na Conmebol. Tenho lutado pela moralização maior do futebol e pela fiscalização maior da Copa do Mundo, e não imaginava que existia uma instituição mais corrupta e que a Fifa e a CBF. O que encontrei é muito pior do que imaginava", ressaltou Romário, que depois repetiu: "Não poderia imaginar que existisse uma instituição corrupta, desonesta e que fizesse tão mal ao esporte. Os números aqui apresentados vão ter que dar adeus ao futebol".

Qualificado nesta quarta por Romário como "ladrão de medalha, de luz e de terreno", Marin, assim como Del Nero, também possui cargo na Conmebol, figurando em um grupo de diretores que comandam entidades sul-americanas, entre os quais está Julio Grondona, presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA). E Romário disse temer pelos efeitos que uma futura possível eleição de Del Nero para presidência da CBF poderiam ter para os rumos do futebol brasileiro. "Se as coisas não mudarem no Brasil, poderemos ter um presidente que deveria ficar 100 anos na cadeia", disse o ex-atacante.

Já ao falar mais especificamente sobre a prática de corrupção por parte da Fifa, Romário atacou um dos principais dirigentes da entidade. "A cada dia nós vemos nos jornais, nas tevês, os roubos, as falcatruas que essas entidades vêm fazendo. O secretário-geral da Fifa (Jérôme Valcke) está lá porque fez chantagem e por estar metido em um negócio ilegal, e hoje manda no Brasil", disse, sem entrar em detalhes e se referindo ao poder do cartola no processo de preparação para a Copa das Confederações, realizada em junho, e para Copa do Mundo de 2014.

Possível candidato à presidência da CBF, em eleições que serão no próximo ano, Andrés Sanchez resumiu a importância do encontro realizado nesta quarta, que contou com a presença de representantes de 20 clubes da América do Sul, entre eles Peñarol, do Uruguai, Caracas, da Venezuela, Sporting Cristal, do Peru, Libertad, do Paraguai, e LDU, do Equador.

"Isso é uma união dos clubes, ex-atletas e sindicato dos atletas. Queria trazer o torcedor aqui, mas é impossível. Esse encontro é uma união em prol de um futebol sul-americano melhor do que o que temos hoje", afirmou Andrés.

Corinthians e Vasco foram punidos nesta quarta-feira, em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio, pela briga de suas torcidas no jogo do dia 25 de agosto, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, pelo Brasileirão. Como a decisão é em primeira instância, cabe recurso.

A pena para os dois clubes foi praticamente a mesma, com uma punição que afeta as próximas quatro partidas em que cada um for mandante. Tanto Corinthians quanto Vasco terão que disputar dois jogos sem público (portões fechados) e outros dois só com a presença da torcida adversária no estádio.

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A única diferença na punição foi em relação à multa aplicada para cada clube. O Vasco foi condenado a pagar R$ 50 mil, enquanto a pena do Corinthians ficou em R$ 80 mil. Ambos foram enquadrados no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e condenados de forma unânime no STJD.

O jogo do dia 25 de agosto terminou empatado em 1 a 1. Mas a partida ficou marcada pelas cenas de violência nas arquibancadas, onde não tinha divisão de torcidas e houve briga entre corintianos e vascaínos. Para a PM de Brasília, foram os torcedores do Corinthians que provocaram a confusão.

Casa do Corinthians, o Parque São Jorge está recebendo na tarde desta quarta-feira (4) uma reunião de dirigentes e ex-jogadores sul-americanos para discutir a Conmebol e os rumos do futebol no continente. Entre os presentes, destaque para o argentino Diego Maradona e para Romário, que falou rapidamente com a imprensa e pediu "moralidade" no esporte.

"Acho que está na hora da moralidade imperar no futebol brasileiro. Nosso objetivo é colocar tudo às claras. E aqueles que têm de pagar, que vão presos para a cadeia", declarou. "Se vai sair alguma ideia daqui não posso afirmar, mas só o fato de estarem aqui pessoas influentes já é um começo."

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Maradona e Romário chegaram ao auditório do Parque São Jorge pela manhã e o argentino preferiu não falar com a imprensa. Além deles, outros famosos ex-jogadores, como o paraguaio Chilavert e o argentino Ruggeri estão presentes no evento organizado pelo ex-presidente corintiano, Andrés Sanchez.

O encontro reúne personalidades que se destacam pelas críticas ao modo como o futebol é conduzido. Na reunião, deverão ser discutidos alguns pontos como a premiação dada aos clubes em competições continentais e a perpetuação de dirigentes no poder.

Andrés Sanchez, por exemplo, já questionou em alguns momentos a administração da CBF e o rumo que ela tomou. O ex-dirigente corintiano, aliás, é um possível candidato à presidência da entidade. Romário também tem criticado a CBF e, principalmente, a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014. Atualmente deputado federal, no entanto, ele garantiu que compareceu ao evento como "ex-jogador e alguém que quer ver as coisas acontecerem".

Embalados pelos resultados passados, Boa e Avaí jogaram nesta terça-feira, no estádio Melão, em Varginha (MG), pela 19.ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, e, apesar de diversas chances de gols e da estreia de Robert, ex-Palmeiras, com a camisa do time mineiro, o jogo terminou no 0 a 0. O resultado acabou sendo ruim para os dois clubes, que somando um ponto cada não entram no G4.

Com o empate em casa, o Boa, do treinador Nedo Xavier, chegou aos 31 pontos e manteve-se na sexta posição. Já o Avaí tem um ponto a menos, na sétima colocação, com 30. Os dois times terminam o primeiro turno fora do G4, mas com boas expectativas para a segunda metade da Série B.

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O jogo começou bastante movimentado, com o Boa utilizando as laterais para chegar ao ataque. Entretanto, os laterais do time de Varginha não conseguiam fazer a bola chegar até o atacante Fernando Karanga, parado pelo bom jogo aéreo dos jogadores do Avaí. Ainda que a equipe estivesse bem, o treinador Nedo Xavier foi obrigado a mexer logo aos cinco minutos. Após prender o pé no gramado, o volante Rodrigo Souza torceu o tornozelo e precisou ser substituído por Marabá.

A primeira chegada de perigo do Avaí aconteceu somente aos 15 minutos, mas ainda assim não foi um chute ao gol. Marquinhos lançou Luciano em velocidade, que tentou driblar Douglas, mas o goleiro do Boa levou a melhor e a bola saiu para escanteio.

Bastante disputado, os dois times chegavam com facilidade no ataque, mas pecavam na hora da finalização. Já no final da primeira etapa, o Boa assustou com um cabeceio de Luiz Paulo, que saiu ao lado do gol, mas o Avaí respondeu em seguida com Cléber Santana chegando pela direita, só que finalizando para fora.

O Boa voltou assustado para o segundo tempo. Sem se preocupar com o adversário, o Avaí aproveitou para ir para cima, mas não conseguia definir as jogadas de ataque no gol. A primeira chance clara veio aos oito minutos, quando Cléber Santana levou perigo ao goleiro Douglas em uma cobrança de falta, mas a bola foi ao lado do gol.

O Avaí assustou novamente com um chute de fora na área de Márcio Diogo na trave e a bola parecia realmente não querer entrar porque logo em seguida Fernando Karanga também acertou a trave catarinense. Diante da falta de gols, o treinador do Boa apostou na estreia do atacante Robert, mas o placar manteve-se inalterado.

Na abertura do returno, o Boa vai sair diante da Chapecoense, às 21h50 de sexta, em Chapecó (SC). O Avaí vai receber o Oeste, no mesmo dia, às 19h30, no estádio da Ressacada, em Florianópolis.

FICHA TÉCNICA

BOA 0 x 0 AVAÍ

BOA - Douglas; Rafinha, Ciro Sena, Thiago Carvalho e Petros; Rodrigo Souza (Marabá), Betinho (Malaquias), Francismar e Marcelinho Paraíba; Luiz Paulo (Robert) e Fernando Karanga. Técnico: Nedo Xavier.

AVAÍ - Diego; Ricardinho, Alex Lima, Bruno Maia e Heracles; Rodrigo Thiesen (Anderson Uchôa), Eduardo Costa, Cléber Santana, Marquinhos e Luciano (Diego Jardel); Beto (Márcio Diogo). Técnico: Hemerson Maria.

CARTÕES AMARELOS - Rafinha, Robert e Fernando Karanga (Boa); Alex Lima, Anderson Uchoa, Rodrigo Thiesen, Cléber Santana, Luciano e Beto (Avaí).

ÁRBITRO - Italo Medeiros de Azevedo (RN).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Melão, em Varginha (MG).

O Paraná é uma das gratas surpresas da Série B. Para coroar o bom primeiro turno, na última rodada, na noite desta terça-feira, no Estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte (CE), venceu o Icasa, por 3 a 0, chegando ao quarto jogo sem derrota - três vitórias e um empate.

Com isto, o Paraná chegou aos 36 pontos e garantiu a terceira colocação para o início do returno. Por sua vez, o Icasa que vinha de quatro vitórias seguidas, voltou a perder e permaneceu com 28, na zona intermediária.

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O Icasa começou o jogo no campo de ataque, pressionando e criando boas chances, principalmente na bola alçada na área. No primeiro bom cruzamento, Geraldo tentou de cabeça e o goleiro Luis Carlos fez uma boa defesa. Em seguida, mais um chuveirinho e Tadeu testou rente à trave paranaense.

No segundo tempo, o panorama do jogo era o mesmo, o Icasa pressionando, mas diferente do primeiro tempo, o contra-ataque do Paraná começou a funcionar. E, foi assim, que aos 34 minutos, o Paraná abriu o placar. Após jogada errada no ataque cearense, a bola foi lançada em velocidade para Kayke, que invadiu a área e bateu para uma linda defesa de João Ricardo. O goleiro deu rebote no pé de Wellington, que livre só tocou para o gol.

O Icasa foi com tudo ao ataque tentando o empate, mas aos 40 minutos, o Paraná matou o jogo. Após uma rápida jogada, a bola foi cruzada para Kayke, que de primeira, bateu cruzado, para o fundo das redes de João Ricardo. No último lance da partida, Cambará cruzou na medida para Morales, que livre, só testou para o fundo das redes, sacramentando a vitória paranaense.

O Paraná enfrenta o ABC, no próximo sábado, às 21 horas, em Curitiba, enquanto, o Icasa joga contra o Sport, no mesmo dia e horário, em Recife.

FICHA TÉCNICA:

ICASA 0 x 3 PARANÁ

ICASA - Ricardo; Naylhor, Preto Costa (Luis Gustavo) e Luiz Otávio; Neilson, Da Silva, Elanardo, Tadeu, Geraldo e Carlinhos; Juninho Potiguar (Leandro). Técnico - Sidney Moraes.

PARANÁ - Luis Carlos; Moacir, Alex Alves, Brinner e Tiago Silva (Henrique); Edson Sitta, Cambará e Fernando Gabriel (Wellington); Felipe Amorim (Léo), Kayke e Morales. Técnico - Dado Cavalcanti.

GOLS - Wellington, aos 34, Kayke, aos 40, e Morales, aos 47 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jânio Pires Gonçalves (TO).

CARTÕES AMARELOS - Geraldo (Icasa); Moacir, Brinner e Kayke (Paraná).

PÚBLICO - 2.885 pagantes.

RENDA - R$ 49.900,00.

LOCAL - Estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte (CE).

O Oeste espantou a má fase na noite desta terça-feira ao golear o América-RN, por 4 a 1, no Estádio dos Amaros, pela última rodada do primeiro turno da Série B. Com dois gols, o lateral Eric e o atacante Jheimy foram os grandes destaques do jogo e de quebra afastaram o time paulista da zona de rebaixamento.

Após três derrotas seguidas - Atlético-GO, Figueirense e Joinville -, o Oeste havia despencado na tabela de classificação. Agora, com 22 pontos, não corre o risco de entrar na zona de rebaixamento nesta rodada. Já o América-RN desperdiçou a chance de deixar o grupo dos quatro últimos, estacionando nos 18 pontos.

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O Oeste precisou de apenas quatro minutos para abrir o placar. Pablo perdeu a bola dentro da área e Jheimy ficou com a sobra. O atacante passou pelo zagueiro e bateu na saída do goleiro.

Atrás do marcador, o América cresceu de produção e chegou ao empate dez minutos depois. Rodrigo Pimpão recebeu dentro da área e chutou rasteiro. Fernando Leal chegou a tocar nela.

Aos 36 minutos, Adriano Alves cobrou pênalti no canto direito e Andrey defendeu. Cinco minutos depois, Eric cobrou falta para dentro da área, ninguém desviou e foi morrer no fundo do gol.

O segundo tempo começou bastante truncado, com os dois times errando muitos passes. A situação do Oeste ficou melhor aos 17 minutos. Everton Dias soltou a bomba de fora da área e Andrey rebateu nos pés de Jheimy, que completou.

O América ainda tentou diminuir, mas quem voltou a marcar foram os donos da casa, aos 36 minutos. A zaga potiguar saiu jogando errado e Eric ficou com a sobra, batendo na saída do goleiro. Depois, o time de Itápolis apenas administrou a posse de bola.

Os dois times voltam a campo nesta sexta-feira, às 19h30, pela 20.ª rodada. O Oeste enfrenta o Avaí, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis, enquanto o América-RN recebe o Figueirense, no Nazarenão, em Goianinha (GO).

FICHA TÉCNICA:

OESTE 4 X 1 AMÉRICA-RN

OESTE - Fernando Leal; Adriano Alves, Dezinho e Ligger; Eric, Éverton Dias, Marquinhos Paraná (Elson), Fernandes e Piauí; Jheimy (Bruno Nunes) e Pablo (Lelê). Técnico - Ivan Baitello.

AMÉRICA-RN - Andrey; Norberto, Zé Antônio, Edson Rocha e Raí (Vandinho); Ricardo Baiano, Daniel Amora, Fabinho e Vinícius Pacheco (Jimmy); Rodrigo Pimpão e Tiago Adan (Laércio). Técnico - Pintado.

GOLS - Jheimy, aos 4, Rodrigo Pimpão, aos 14, e Eric, aos 41 minutos, do primeiro tempo; Jheimy, aos 17, e Eric, aos 36 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Edmar Campos da Encarnacao (AM).

CARTÕES AMARELOS - Everton Dias, Bruno Nunes e Jheimy (Oeste); Andrey, Edson Rocha e Zé Antônio (América-RN)

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio dos Amaros, em Itápolis (SP).

Um balde de água fria estragou a pretensão do Joinville de terminar o primeiro turno no G4 do Campeonato Brasileiro da Série B. Nesta terça-feira, o time catarinense tomou um gol aos 40 minutos do segundo tempo e empatou com o Ceará por 1 a 1, na Arena Joinville, em Santa Catarina, pela 19.ª rodada. O resultado colocou um fim em uma sequência de quatro vitórias seguidas, mas a equipe segue em quinto lugar com 31 pontos. O Ceará, por sua vez, continua no meio da tabela de classificação, com 23 pontos.

Nem mesmo o frio do interior catarinense impediu que o Joinville fizesse pressão no começo da partida. Logo aos quatro minutos, Fernando Henrique precisou trabalhar ao fazer um verdadeiro milagre. Marcelo Costa encontrou Lima dentro da área, o atacante dominou e bateu forte, mas o goleiro cearense fez excelente intervenção. No rebote, Edigar Junio não conseguiu aproveitar.

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Marcando de forma avançada, o time da casa não deixou o adversário ficar com a bola e, consequentemente, jogar. A dificuldade do Ceará, porém, não foi suficiente para que o Joinville abrisse o placar. Os visitantes foram entrando na partida e deixaram as coisas mais equilibradas e brigadas no meio de campo. Antes do intervalo, o time cearense apertou a partida. Pelos lados do campo, com Rychely e Lulinha, o Ceará chegou e até assustou em alguns cruzamentos, mas a defesa do Joinville conseguiu levar o empate para os vestiários.

O técnico Ricardo Drubscky voltou em busca de mais ofensividade ao colocar o meio Hernani logo na volta. Assim como no primeiro tempo, o Joinville assustou no começo e obrigou Fernando Henrique a trabalhar em chute de fora da área do meia Wellington Bruno. Com a marcação forte, o Ceará seguia dificultando as coisas para os donos da casa.

Mesmo sem conseguir levar perigo ao adversário, o Joinville abriu o placar em um gol chorado. Após cruzamento de Edigar Junio, Lima tentou o domínio, mas acabou ajeitando para Marcelo Costa, que bateu com categoria na saída de Fernando Henrique, aos 28 minutos. A defesa do Ceará reclamou bastante de um suposto toque no braço do camisa 9 catarinense após o cruzamento.

Na frente, os donos da casa tiveram duas oportunidades de matar o jogo com o artilheiro Lima, mas o atacante não mostrou o faro de gol habitual e acabou perdendo. No final da partida, porém, o Ceará encaixou um contra-ataque e empatou a partida. Lulinha recebeu grande bola de Romário e tocou na saída do goleiro Ivan, aos 40 minutos. No desespero, quando Ivan foi para o ataque tentar desempatar a partida, Mota arriscou do meio-campo, mas errou por pouco.

Os times abrem o returno na próxima sexta. O Ceará recebe o São Caetano, às 19h30, na Arena Castelão, em Fortaleza. Um pouco mais tarde, às 21h50, o Joinville enfrenta o Bragantino, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

FICHA TÉCNICA

JOINVILLE 1 x 1 CEARÁ

JOINVILLE - Ivan; Eduardo, Sandro, Diego Jussani e Bruno Costa; Augusto Recife, Marcos Winícius (Hernani), Wellington Bruno (Ligüera) e Marcelo Costa (Ricardinho); Lima e Edigar Junio. Técnico: Ricardo Drubscky.

CEARÁ - Fernando Henrique; Marcos (Diogo Orlando), Diego Ivo, Potiguar e Douglas; Xaves (Romário), João Marcos, Ricardinho e Lulinha; Mota e Rychely (Dinélson). Técnico: Sérgio Soares.

GOLS - Marcelo Costa, aos 28, e Lulinha, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Sandro e Augusto Recife (Joinville); Xaves (Ceará).

ÁRBITRO - Elmo Alves Resende Cunha (GO).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Joinville, em Joinville (SC).

O Figueirense somou pontos importantes na briga para se aproximar do G4 da Série B ao vencer o Bragantino, por 2 a 1, nesta terça-feira à noite, pela 19.ª rodada, no fechamento do primeiro turno, no Estádio Orlando Scarpelli. A vitória deixou o time catarinense com 29 pontos, em oitavo lugar. Os paulistas continuam com 26, por enquanto em 11.º lugar.

Na condição de visitante, o Bragantino foi armado na defesa pelo técnico Vágner Benazzi com dois zagueiros protegidos por três volantes. De outro lado, Vinícius Eutrópio montou o time da casa na ofensiva.

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Preparado para se defender, o Bragantino jogava a favor do vento, mas sofreu o primeiro gol num contra-ataque, iniciado pelo lado esquerdo do ataque. Na frente da grande área, o meia Tchô fez o passe lateral para Ricardinho, que driblou um adversário e bateu de perna esquerda no canto de Leandro Santos, aos 9 minutos.

Dois minutos depois, quase o time catarinense ampliou num chute de Nem que tocou no travessão. O Bragantino ameaçou a reação também num chute de Geovanni que raspou a trave. Mas o Figueirense ainda contou com a ajuda do árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva, que marcou um pênalti aos 24 minutos, quando Raphael Andrade esticou a perna e Tchô se atirou ao chão.

Rafael Costa foi bem na cobrança, batendo forte e rasteiro no canto direito de Leandro Santos, que não alcançou a bola. Este foi o 11.º gol do artilheiro do Figueirense, que atuou com a camisa de número 200 para engrossar a campanha dos 200 mil desaparecidos no país.

No segundo tempo, debaixo de uma chuva constante, o Bragantino até tentou sair. Mas mostrou falta de criatividade e de força. Só mesmo num lance individual poderia marcar seu gol. Foi o que aconteceu aos 26 minutos, quando Dudu pegou a bola no lado esquerdo, passou por dois adversários e chutou de longe no ângulo esquerdo de Thiago Volpi. Um golaço.

Após o susto, o Figueirense desistiu de apenas segurar o resultado, forçando a velocidade. Nesta altura, o Bragantino foi para o tudo ou nada. Deu trabalho, mas não empatou.

O Figueirense volta a campo na próxima sexta-feira, às 19h30, no Estádio Nazarenão, em Goianinha (RN), para enfrentar o América-RN, pela 20.ª rodada, a primeira do returno. O Bragantino joga na mesma noite, mas às 21h50, no Estádio Nabi Abi Chedid, o Nabizão, em Bragança Paulista (SP), contra o Joinville.

FICHA TÉCNICA:

FIGUEIRENSE 2 X 1 BRAGANTINO

FIGUEIRENSE - Thiago Volpi; André Rocha, Douglas Marques, Bruno Pires e Saci; Nem, Tinga (Hildo), Rodrigo (Luan) e Tchô; Ricardinho (Pablo) e Rafael Costa. Técnico - Vinícius Eutrópio.

BRAGANTINO - Leandro Santos; Robertinho, Álvaro, Raphael Andrade e Bruno Iotti; Carlinhos, Elias, Yago e Giovanni (Thiaguinho); Thiago Miracema (Dudu) e Lincom (Genison). Técnico - Vágner Benazzi.

GOLS - Ricardinho, aos 9, e Rafael Costa (de pênalti), aos 25 minutos. Dudu, aos 26 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Dewson Fernando Freitas da Silva (PA).

CARTÕES AMARELOS - Nem, Rodrigo e Hildo (Figueirense); Thiago Miracena, Geovanni e Thiaguinho (Bragantino).

RENDA - R$ 24.880,00.

PÚBLICO - 2.367 pagantes (2.612 total).

LOCAL - Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).

O Goiás surpreendeu e bateu o Grêmio por 2 a 0, com dois gols do atacante Walter, na partida desta terça-feira, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, na abertura da 18.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado quebrou a sequência de cinco vitórias do clube tricolor gaúcho e o Goiás subiu provisoriamente para o sexto lugar, somando 26 pontos. O rival permanece em segundo com 31, mas pode cair com o resto da rodada deste meio de semana.

No primeiro tempo, o Goiás começou melhor. Pressionando e atacando, esteve perto de marcar aos 11 minutos. Walter bateu da entrada da área, mas a bola passou rente ao travessão. Dois minutos depois, o mesmo Walter abriu o placar. No lance, Dida tentou sair jogando e falhou. O esperto Walter tomou, driblou o goleiro e tocou para fazer 1 a 0 com o gol vazio.

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A reação do Grêmio resultou em dois bons ataques. Aos 18 minutos, Pará cruzou forte, mas Alex Telles não alcançou. Aos 35, Barcos bateu rasteiro no canto e Renan defendeu com o pé direito. "Foi um gol difícil, peguei a bola e bati de esquerda", disse Walter no intervalo. "Não foi só um erro do Dida, mas tive qualidade também", insistiu o atacante. "Tentei sair jogando e aconteceu", justificou o goleiro.

Na etapa final, o Grêmio tentou reverter o placar adverso. Mas foi o Goiás que ditou o ritmo do jogo, não deixou espaço para o adversário e ainda ampliou o placar. Era noite de Walter, que aos 25 minutos matou o jogo marcando um belo gol. Lançado, deu um chapéu em Bressan, bateu forte e acertou o canto direito de Dida, sem chances. E com oito gols já é o terceiro maior artilheiro do Brasileirão.

No apito final, o Grêmio saiu duplamente derrotado. Perdeu o jogo e a chance de igualar o seu recorde de seis vitórias seguidas, que aconteceu por duas vezes - em 1978 e 1980. Na próxima rodada, no sábado, o Goiás pega o Santos, às 18h30, na Vila Belmiro, em Santos. O time gaúcho recebe a Portuguesa, no mesmo dia, às 21 horas, na Arena Grêmio, em Porto Alegre.

FICHA TÉCNICA

GOIÁS 2 x 0 GRÊMIO

GOIÁS - Renan; Yuri, Ernando, Rodrigo (Walmir Lucas) e William Matheus; Amaral, Dudu Cearense (Thiago Mendes), David, Ramon e Renan Oliveira (Tartá); Walter. Técnico: Enderson Moreira.

GRÊMIO - Dida; Werley, Gabriel (Maxi Rodriguez) e Bressan; Pará, Souza (Yuri Mamute), Matheus Biteco (Zé Roberto), Ramiro e Alex Telles; Kléber e Barcos. Técnico: Renato Gaúcho.

GOLS - Walter, aos 13 minutos do primeiro tempo; Walter, aos 25 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Rodrigo (Goiás).

ÁRBITRO - Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG).

RENDA - R$ 161.245,00.

PÚBLICO - 7.898 pagantes.

LOCAL - Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que altera a chamada Lei Pelé e limita o número de reeleições de dirigentes de entidades esportivas. Se aprovada em plenário, a alteração vai fazer com que um dirigente possa ter apenas dois mandatos consecutivos, concorrendo apenas uma vez à reeleição.

O Projeto de Lei 253/2012 é de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e determina também que um mandato não pode ter duração maior do que quatro anos. Assim, os presidentes das entidades como confederações e federações não poderiam permanecer mais do que oito anos no cargo.

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De acordo com a proposta, ficam ainda proibidas as eleições de cônjuges e parentes dos dirigentes, até o segundo grau ou por adoção. "A matéria segue agora para a Câmara dos Deputados e lá tenho certeza de que os representantes do povo brasileiro deverão apreciar com a presteza e a diligência necessárias", comemorou Cunha Lima.

O Botafogo deve contar com o meia Seedorf no jogo desta quinta-feira, contra o Coritiba, no Rio, apesar de ele vir reclamando sistematicamente de cansaço nas últimas partidas. Por falta de opções e pela situação do time na classificação do Brasileirão - ainda luta pelas primeiras posições, mesmo depois que deixou de ser líder -, o técnico Oswaldo de Oliveira se vê obrigado a escalar o craque holandês mais vezes do que o próprio atleta imaginava.

Seedorf já não tem rendido como no início do campeonato e está "pendurado" com dois cartões amarelos. Há um temor entre torcedores do clube de que, exposto a tantos jogos, incluindo os da Copa do Brasil, o veterano holandês de 37 anos possa sofrer algum problema muscular mais grave.

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Os médicos do Botafogo, no entanto, têm conversado diariamente com o atleta, assim como a comissão técnica, para avaliar a situação dele. E todos apostam no potencial de Seedorf para comandar o time dentro de campo e evitar que a torcida não se frustre ainda mais com a venda recente do jogador que mais vinha se destacando com a camisa botafoguense, o jovem atacante Vitinho, negociado com o CSKA Moscou.

Sem vencer há quatro jogos no Campeonato Brasileiro, o Flamengo vai ter mudanças para enfrentar o Vitória, nesta quarta-feira. A começar pelo local do jogo. Depois de mandar dois jogos no Mané Garrincha, a equipe volta ao Maracanã, palco do seu último triunfo, diante do São Paulo.

Nesta terça-feira, Mano Menezes fechou o último treino da equipe, no Ninho do Urubu, mas as mudanças puderam ser percebidas pelos repórteres. São quatro alterações em relação à equipe que levou de 4 a 0 do Corinthians, domingo.

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O lateral-direito Leo Moura, que desfalcou o time por cinco jogos, vai voltar à equipe contra o Vitória, uma vez que está recuperado de estiramento na coxa direita. Paulinho, que vinha atuando improvisado, vai para o banco.

Outras duas alterações são por opção do técnico Mano Menezes: Gabriel no lugar do criticado Carlos Eduardo, no meio-campo, e Samir como titular da lateral-esquerda na vaga de João Paulo.

Já no ataque Hernane ganha mais uma chance no lugar de Marcelo Moreno, que serve à seleção boliviana. Da mesma forma, o zagueiro Marcos González está com o Chile e é desfalque. Assim, a equipe carioca deve ter: Felipe; Léo Moura, Chicão, Wallace e Samir; Luiz Antonio, Elias, Gabriel e André Santos; Rafinha e Hernane.

Com conjuntivite, o lateral-esquerdo Montoya teve de ser isolado do restante do elenco do Vasco, mas deve enfrentar o Náutico nesta quinta-feira, às 21 horas, na Arena Pernambuco. Para chegar nesta terça ao Recife, o colombiano viajou de Belo Horizonte num assento sozinho no avião. Além disso, foi instalado em um quarto separado dos demais atletas no hotel.

O volante Pedro Ken, que, por questão contratual, não pôde atuar contra o Cruzeiro na derrota do último domingo em Belo Horizonte, se juntou nesta terça-feira ao grupo na capital pernambucana. Já o zagueiro Rafael Vaz retornou ao Rio porque levou o terceiro cartão amarelo na rodada passada e está suspenso.

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O atacante Leonardo também voltou ao Rio para assinar a rescisão de contrato e poder definir a transferência para a Ponte Preta. "Faltam apenas alguns detalhes. Ainda não definimos como ficará a questão da rescisão, se a Ponte Preta terá que pagar alguma coisa, por exemplo. Basicamente é isso que falta", disse o diretor executivo do Vasco, Ricardo Gomes. O jogador, que possui vínculo com o Atlético-MG, é esperado nesta quarta-feira em Campinas.

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