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O presidente de honra da Fifa, João Havelange, deixou a unidade semi-intensiva do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira ao apresentar nova melhora. O ex-dirigente, que completou 96 anos nesta semana, foi para o quarto, mas segue sem previsão de alta.

O estado de saúde de Havelange apresenta "melhora significativa", segundo o boletim médico divulgado nesta sexta. A infecção no tornozelo direito que o levou a ser internado no dia 18 de março está sob controle. E o tratamento com antibióticos, antes feito por via venosa, já está sendo realizado por via oral.

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Este é o segundo boletim seguido que apresenta boa melhora de Havelange. O ex-dirigente chegou a ser internado na UTI do setor coronariano em abril por utilizar um marca-passo no coração. E precisou do auxílio de aparelhos para respirar.

Ex-atleta, João Havelange se tornou presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) - entidade que precedeu a CBF - em 1956, e de lá saiu em 1974. No mesmo ano, foi eleito para comandar a Fifa, tendo exercido o cargo até 1998, quando foi substituído pelo suíço Joseph Blatter.

No final de 2011, Havelange renunciou ao cargo que ocupava no Comitê Olímpico Internacional, por razões médicas que não foram detalhadas. A decisão ocorreu no mesmo momento em que enfrentava o risco de ser punido por supostamente ter recebido suborno da empresa de marketing ISL, que faliu e tinha acordos comerciais com a Fifa na década de 1990.

O Santos não tomou conhecimento do Bolívar na noite desta quinta-feira e aplicou um sonoro 8 a 0, diante da sua torcida, na Vila Belmiro, com direito a show de Neymar, Ganso e Elano. Cada um marcou dois gols na maior goleada desta edição da Copa Libertadores.

O placar elástico reverteu com sobras a derrota por 2 a 1 sofrida no jogo de ida, na altitude boliviana, e garantiu o time santista nas quartas de final. O próximo adversário da equipe brasileira será o Vélez Sarsfield, da Argentina. Por ter melhor campanha, o Santos decidirá o duelo em casa.

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A vitória acachapante e o grande desempenho podem ser atribuídos em parte à motivação dos santistas, indignados com o comportamento agressivo da torcida boliviana no jogo de ida. Na ocasião, Neymar foi atingido por uma laranja quando se preparava para cobrar um escanteio.

A goleada embala ainda mais o Santos antes do segundo jogo da final do Paulistão, contra o Guarani, domingo, no Morumbi. O time santista entrará em campo com a vantagem de ter vencido a partida de ida por 3 a 0.

O JOGO - Engasgado com a atitude da torcida boliviana, no jogo de ida, o Santos deu a resposta às agressões dentro de campo nesta quinta. Em noite inspirada, o time brasileiro, com tradicional uniforme branco, dominou desde o início e abriu a contagem logo aos 5 minutos, em chute de Elano de fora da área. A bola fez curva e enganou o goleiro Arguello, mal posicionado debaixo do gol.

O Bolívar até tentou ameaçar a defesa santista nos primeiros minutos, mas as investidas não assustaram Rafael. Enquanto a zaga garantia a vantagem no placar, o ataque bombardeava Arguello sem enfrentar resistências. Aos 19, Henrique escapou pela lateral direita, entrou na área, sem marcação, mas desperdiçou a chance ao bater em cima do goleiro.

O segundo gol acabou surgindo na sequência da jogada. Em bate-rebate na área, Flores chegou a tirar a bola em cima da linha antes de Arguello empurrar Edu Dracena contra um marcador: pênalti. Neymar cobrou com tranquilidade aos 22 minutos e ampliou o placar.

O terceiro, e mais bonito deles, foi resultado da eficiência da dupla Neymar-Ganso. O primeiro cruzou da esquerda e o meia completou de calcanhar para as redes, aos 27. Três minutos depois, foi a vez de Alan Kardec brilhar, ao investir pelo meio, passar pelo marcador e bater no canto: 4 a 0.

Após atuar como garçom, Neymar contou com uma ajudinha do zagueiro Valverde para anotar seu segundo na partida e o quinto do Santos. Aos 36, ele escapou pela esquerda com facilidade, entrou na área e fez cruzamento rasteiro, desviado pela defesa boliviana para as redes.

O intervalo não mudou o panorama do jogo. O segundo tempo teve início semelhante ao do primeiro, com gol de Elano. Ele recebeu passe de Neymar, em mais uma assistência, e finalizou no canto esquerdo de Arguello.

Insaciável, o Santos marcou o sétimo dois minutos depois. Ganso bateu falta com categoria e contou com nova ajuda do goleiro, que pouco se esforçou para fazer a defesa. A facilidade empolgava a torcida, que gritava "olé" das arquibancadas.

Em ritmo de treino, trocando passes com tranquilidade, o Santos cravou o oitavo, com Borges, livre de marcação dentro da área. O atacante, que acabara de entrar, só precisou escolher o canto antes de bater para as redes. Ibson e Felipe Anderson também ganharam uma chance nas vagas de Arouca e Elano.

Mas foi Neymar quem continuou a brilhar em campo. O atacante quase marcou seu terceiro gol ao bater por cima do goleiro, aos 26. Arguello, porém, se recuperou rapidamente e tirou em cima da linha. Mesmo sem marcar, Neymar levantou a torcida com toques de calcanhar, bons passes e até uma carretilha sobre a defesa boliviana.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 8 x 0 BOLÍVAR-BOL

SANTOS - Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca (Ibson), Elano (Felipe Anderson) e Paulo Henrique Ganso; Alan Kardec (Borges) e Neymar. Técnico: Muricy Ramalho.

BOLÍVAR-BOL - Marcos Arguello; Rodríguez, Frontini e Valverde; Álvarez (Siquita), Flores, Cardozo (Miranda), Campos e Lizio; Cantero (Reyes) e Arce. Técnico: Ángel Guillermo Hoyos.

GOLS - Elano, aos 5, Neymar, aos 22 e aos 36, Ganso, aos 27, Alan Kardec, aos 30 minutos do primeiro tempo. Elano, aos 5, Ganso, aos 7, Borges, aos 15 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Campos, Cantero, Flores, Frontini, Valverde.

ÁRBITRO - Martin Vasquez (Fifa-Uruguai).

RENDA - 15.060 pagantes.

PÚBLICO - R$ 535.445,00.

LOCAL - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).

O técnico Vágner Mancini deixou o Cruzeiro após o time ser eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil na noite de quarta-feira, mas garantiu após a derrota por 2 a 1 para o Atlético Paranaense, em Sete Lagoas, que pediria demissão mesmo se o resultado fosse diferente, com a classificação do time para as quartas de final. De acordo com o treinador, a decisão seria por uma questão de "autoestima", já que ele vinha sendo pressionado após a queda nas semifinais do Campeonato Mineiro.

"Eu acho que sim. No momento mais difícil de cada um de nós, você é a única pessoa que pensa somente em você. Ninguém pensa por nós, ninguém que veio até o estádio aqui hoje lembrou daquilo que foi feito ao longo desses oito meses", afirmou. "Eu sei que futebol funciona assim. É natural que todos nós tenhamos autoestima e, dessa forma, a minha maneira de agir após a vitória e a classificação seria a demissão", completou.

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Mancini comandou o Cruzeiro em 32 jogos, com 15 vitórias, sete empates e dez derrotas. E o treinador fez questão de lembrar que evitou o rebaixamento do time para a Série B do Campeonato Brasileiro. "Gostaria também de lembrar alguns aspectos que neste momento considero importantes. Um deles é que o clube foi deixado na minha mão e da minha equipe no momento mais delicado da história do Cruzeiro e nós deixamos a equipe na Série A. Este ano o trabalho acabou não fluindo e por isso entreguei o cargo", disse.

Presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares criticou o esquema tático adotado por Mancini no time nesta temporada, com a escalação de apenas dois volantes. "Acho que jogar com dois jogadores no meio-de-campo é muito perigoso. Ninguém joga dessa forma no Brasil. O time se expôs demais, os zagueiros ficam expostos, os laterais que antes eram bons passam a não ficar no gosto da torcida, porque eles ficam vulneráveis. Todo mundo sabe disso", afirmou.

Apesar do início ruim de temporada do Cruzeiro, Gilvan descartou mudanças drásticas no elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro. "O plantel do Cruzeiro, pelo que escutei até de outros treinadores com os quais tenho conversado, é um plantel bom. Precisa de uma ou outra peça para o time titular. Nenhum time brasileiro tem peças de reposição excepcionais em todas as posições. Nós temos que reforçar o time para o Campeonato Brasileiro e vamos trabalhar agora com a filosofia de outro treinador", comentou.

Mais uma vez, o técnico Luiz Felipe Scolari aproveitou a entrevista coletiva após um jogo para criticar a diretoria do Palmeiras. Depois da goleada sobre o Paraná por 4 a 0, quarta-feira à noite, na Arena Barueri, pela Copa do Brasil, o treinador cobrou reforços e afirmou que é papel dos dirigentes virem a público para avisar a torcida que falta dinheiro nos cofres do clube.

"Eu apresentei uma lista com sete nomes e não contrataram nenhum", reclamou. "Se não tem dinheiro, tenho que ver outro tipo de contratação, como o Mazinho, que não custou nada", exemplificou.

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A bronca não parou por aí. "Vou mais uma vez ajudar o Palmeiras, mas espero que os dirigentes tenham hombridade pra falarem que não tem dinheiro. E ainda digo pra torcida: o Barcos tem dois cartões amarelos e eu só tenho ele como centroavante. Sou mais identificado com o Palmeiras do que alguns dirigentes que aí estão."

Da sua lista, Felipão adiantou que chegou a pedir a contratação do atacante Borges. O gerente de futebol César Sampaio confirmou o nome do atacante. "Existia a chance, mas em uma conversa acabamos descartando. Ele está bem empregado e o Santos não pensa em negociá-lo."

Sampaio tentou não entrar em rota de colisão com Felipão e lembrou que ele mesmo havia avisado na semana passada que o Palmeiras estava sem dinheiro. E disse ainda que dois jogadores de renome podem chegar ao clube, mas apenas para a disputa do Brasileiro. "Estamos ainda procurando uma engenharia financeira para isso."

Vencer a Ponte Preta e conquistar a vaga para as quartas de final da Copa do Brasil é visto como obrigação no São Paulo. Após uma semana com derrotas e eliminações em campo e polêmica fora dele, os jogadores têm a oportunidade de provar que os dias ruins ficaram no passado e querem reencontrar o rumo com uma boa e convincente vitória sobre a Ponte Preta, nesta quinta-feira, às 21h50, no Morumbi.

Embora esteja longe de ser impossível, o desafio não é dos mais simples. Como foi derrotado por 1 a 0 em Campinas, o time tricolor precisará vencer por pelo menos dois gols de diferença para avançar - vitória por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis e vitória com um gol de diferença com a Ponte Preta marcando no Morumbi significará a eliminação.

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Por isso, além do rival de Campinas os jogadores enxergam o nervosismo como um adversário importante a ser vencido e pedem calma à torcida. "Sem dúvida eles virão fechados porque estão com a vantagem. Precisamos fazer o primeiro gol, acho que isso é o mais difícil. A partir daí eles devem sair mais para o jogo e podemos pensar em fazer o segundo e até o terceiro", previu o atacante Luis Fabiano.

O técnico Emerson Leão vem pressionado após as duas derrotas seguidas na temporada e mandará a campo a mesma equipe que perdeu o jogo de ida. Fernandinho, Lucas e Luis Fabiano serão os homens de frente, que contarão com o apoio de Cícero e Casemiro na armação. Mesmo tendo feito um dos piores jogos do ano em Campinas, os jogadores agora prometem uma equipe mais agressiva e com muito mais vontade.

Se a missão é complicada, ao menos os números mostram que é possível ter boas esperanças de ficar com a vaga. Além da boa campanha como mandante no ano, com dez vitórias, sete dos triunfos positivos foram por diferença de dois ou mais gols, exatamente o que a equipe precisa para passar de fase. A própria Ponte Preta já foi vencida nesta temporada: levou 3 a 1 no Paulistão, mesmo jogando em casa.

Mas todos sabem que de nada adiantará uma equipe vibrante e sem vaga. Após a eliminação no Campeonato Paulista, a pressão por um dos títulos que o clube não tem aumentou consideravelmente e o afastamento do zagueiro Paulo Miranda ajudou a inflamar o ambiente. Ninguém tem dúvidas de que mais uma eliminação pode trazer consequências para o restante da temporada. "Em caso de eliminação, as coisas não serão boas para nós. Aqui, o caldeirão ferve e algumas coisas podem mudar, sei como funciona o clube", alertou Luis Fabiano.

O Vasco superou o Lanús nas cobranças de pênaltis pelo placar de 5 a 4, na noite desta quarta-feira, na Argentina, e se classificou para as quartas de final da Copa Libertadores. O triunfo com aproveitamento de 100% nas penalidades veio depois da derrota por 2 a 1 no tempo normal, placar que repetiu a vitória vascaína no jogo de ida, na semana passada.

Com a classificação, o time carioca garantiu mais um confronto brasileiro na competição, contra o Corinthians, nas quartas de final. A equipe paulista avançou ao derrotar o Emelec por 3 a 0, no Pacaembu, também nesta quarta.

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O técnico Cristóvão Borges surpreendeu nesta noite ao deixar o experiente Felipe no banco de reservas, ao contrário do que vinha testando nos últimos treinos. A mudança, porém, acabou se mostrando acertada, uma vez que o substituto de Felipe, Nilton, abriu o placar do jogo com um belo chute de fora da área aos 18 minutos. Na comemoração, ele chorou.

O gol desnorteou o Lanús e praticamente silenciou sua torcida. O time da casa passou a errar muitos passes e pouco ameaçou o goleiro Fernando Prass. Aos poucos, porém, o Vasco recuou e o jogo ficou muito disputado no meio-campo.

Após o intervalo, o Lanús veio para o tudo ou nada. Pavone conseguiu o empate aos 15, numa bobeada da zaga do Vasco, que atuou desfalcada de Dedé. Com uma arbitragem confusa do paraguaio Carlos Amarilla, que não coibia faltas desleais do Lanús, o Vasco perdeu o controle da partida na metade do segundo tempo.

Aos 35, Fernando Prass rebateu para a frente chute de Velazques e Gutierrez desempatou. Até os minutos finais, o Lanús esteve próximo de fazer o terceiro. Mas o jogo acabou com o placar de 2 a 1.

Nos pênaltis, todos os cinco cobradores do Vasco marcaram: Felipe, Juninho Pernambucano, Carlos Alberto, Renato Silva e Alecsandro. Pelo Lanús, Regueiro, Velazquez, Camoranesi e Fritzler converteram. Romero foi o responsável pela cobrança errada, que eliminou o time argentino.

FICHA TÉCNICA:

LANÚS 2 (4) X (5) 1 VASCO

LANÚS - Marchesín; Araújo, Goltz, Braghieri e Velazquez; Pizarro (Gutierrez), Fritzler, Valeri (Romero), Camoranesi e Regueiro; Pavone. Técnico: Gabriel Schurrer.

VASCO - Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Rômulo, Nilton (Felipe), Juninho e Diego Souza (Allan); Éder Luís (Carlos Alberto) e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges.

GOLS - Nilton, aos 18 minutos do primeiro tempo. Pavone, aos 15, e Gutierrez, aos 33 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Pizarro, Pavone, Fernando Prass, Rodolfo, Braghieri, Thiago Feltri e Fritzler.

ÁRBITRO - Carlos Amarilla (PAR)

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio La Fortaleza, em Lanús, na Argentina.

O Corinthians superou a pressão, ignorou um incômodo tabu e conquistou a vaga nas quartas de final da Copa Libertadores, na noite desta quarta-feira, ao derrotar o Emelec por 3 a 0, em um lotado Pacaembu. O placar, somado ao empate sem gols do jogo de ida, garantiu um confronto brasileiro na próxima fase, entre Corinthians e Vasco.

Fábio Santos, Paulinho e Alex marcaram os gols que encerraram um tabu de 12 anos. O Corinthians não passava das oitavas desde a Libertadores de 2000, quando chegou à semifinal e foi eliminado pelo rival Palmeiras. Foram quatro participações frustradas nos últimos anos. A mais dolorosa foi marcada pela queda ainda na fase preliminar, diante do frágil Tolima, da Colômbia, no ano passado.

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Nas quartas de final, o Corinthians terá pela frente o Vasco, que avançou com uma vitória nos pênaltis sobre o Lanús, na Argentina, também nesta quarta. O duelo foi decidido nas penalidades porque o time da casa venceu por 2 a 1 no tempo normal, de virada, repetindo o placar da vitória vascaína no jogo de ida.

O JOGO - O Corinthians ignorou a pressão no começo do jogo e, empurrado pela torcida, partiu para cima do Emelec nos instantes iniciais. Logo no primeiro minuto, Paulinho apresentou o cartão de visita corintiano ao levar perigo em boa finalização de fora da área.

A tática do abafa deu resultado aos 7 minutos. Alex descolou bom lançamento para Emerson, que cruzou na área para conclusão atrapalhada de Fábio Santos. O lateral trombou com dois zagueiros antes de empurrar para as redes.

Mas o Corinthians, com até 70% de posse de bola, desperdiçou o bom momento no jogo ao recuar logo após o gol. O Emelec aproveitou a chance e passou a pressionar o time brasileiro. Em uma das melhores investidas, Figueroa encheu o pé de fora da área e assustou o goleiro Cássio, aos 17.

Passado o susto, o anfitrião retomou o domínio e reagiu com um bombardeio no ataque, com três lances de perigo em quatro minutos. Aos 21, Paulinho dominou bonito no peito e bateu firme. Dreer fez grande defesa. Na sequência, Willian escorou cruzamento de Emerson quase na pequena área e deixou escapar.

Aos 24, foi a vez de Emerson desperdiçar a chance, ao ser bloqueado pela defesa em rápida escapada pelo meio. Ainda antes do intervalo, o Corinthians quase marcou o segundo em jogada aérea, aos 41 minutos. Danilo ajeitou de cabeça dentro da área para Paulinho cabecear na trave.

Depois de crescer no jogo no final da primeira etapa, o Emelec acelerou o ritmo no segundo tempo e quase empatou no primeiro minuto. Valencia cobrou falta perigosa e exigiu grande defesa de Cássio. Foi a melhor chance dos equatorianos, que só ameaçavam em lançamentos inofensivos pela esquerda, neutralizados com tranquilidade pela defesa brasileira.

Com Alessandro no lugar de Edenílson, machucado, o Corinthians se segurava bem atrás e chegava ao ataque com o volante Paulinho, fator-surpresa. O trunfo corintiano quase marcou o segundo aos 16, ao avançar pelo meio, driblar um marcador e entrar na pequena área. A investida só não foi bem-sucedida porque o volante se enrolou com a bola e parou em Dreer.

Mas Paulinho não desistiu e, três minutos depois, garantiu a vitória corintiana. Após cobrança de falta de Chicão, o volante desviou de cabeça no meio da defesa equatoriana e acertou as redes.

A folga no placar deu tranquilidade ao time e ao técnico Tite, que mandou Douglas e Liedson a campo, nas vagas de Emerson e Willian. Liedson fora vetado do jogo de ida por deficiência física e técnica, mas teve boa participação nesta quarta.

O terceiro gol, no entanto, surgiu dos pés de Alex, em jogada iniciada por Emerson e Danilo. Alex recebeu dentro da área e, cara a cara com o goleiro, mandou para as redes aos 40 minutos, selando o placar.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 3 X 0 EMELEC

CORINTHIANS - Cássio; Edenílson (Alessandro), Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Emerson (Douglas) e Willian (Liedson). Técnico: Tite.

EMELEC - Dreer; Carlos Quiñonez (De Jesús), José Luis Quiñónez, Achilier e Bagüí; Pedro Quiñónez, Gaibor, Fernando Giménez e Valencia (Mera); Mondaini e Figueroa. Técnico: Marcelo Fleitas.

GOLS - Fábio Santos, aos 7 minutos do primeiro tempo. Paulinho, aos 19, e Alex, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Pedro Quiñónez, Paulinho, José Luis Quiñónez, Figueroa.

ÁRBITRO - Darío Ubriaco (Uruguai).

RENDA - R$ 2.286.061.

PÚBLICO - 32.577 pagantes.

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Sob o comando do atacante colombiano Falcao Garcia, que marcou dois lindos gols na decisão, o Atlético de Madrid conquistou nesta quarta-feira o título da Liga Europa. Numa final espanhola, a equipe derrotou o Athletic Bilbao por 3 a 0, no Estádio Nacional de Bucareste, na Romênia, e foi campeã da competição europeia pela segunda vez na sua história, repetindo o feito de 2010.

O título coroa uma campanha incrível do Atlético de Madrid na Liga Europa. Na final desta quarta-feira, somou a sua 12ª vitória consecutiva na competição e, contando também as fases preliminares, teve apenas uma derrota e um empate em 19 jogos disputados. Conseguiu tudo isso mesmo mudando de técnico no meio do caminho, com a chegada do argentino Diego Simeone em janeiro.

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A chegada de Simeone foi fundamental para arrumar o time do Atlético de Madrid, que vinha fazendo campanha irregular na primeira metade da temporada. Mas o grande responsável pela conquista foi mesmo Falcao Garcia. Ele fez dois golaços na final, chegou a 12 na artilharia e ganhou seu segundo título consecutivo da Liga Europa, repetindo o feito do ano passado com o Porto, de Portugal.

O outro gol do Atlético de Madrid na final também foi muito bonito, marcado já nos últimos minutos pelo meia brasileiro Diego, que teve um papel importante na campanha do título. Além dele, mais três jogadores do Brasil fazem parte do time espanhol que se consagra agora como campeão da Liga Europa: o zagueiro Miranda, o lateral-esquerdo Filipe Luis e o volante Paulo Assunção.

Na sexta final entre equipes espanholas em competições europeias - um recorde -, o Atlético de Madrid praticamente não deu chances ao bom time do Athletic Bilbao, ao abrir o placar logo aos sete minutos. Numa linda jogada individual, Falcao Garcia driblou um zagueiro na área e chutou colocado, com a perna esquerda, no ângulo oposto, sem chance de defesa para o goleiro Gorka Iraizoz.

Quando o Athletic Bilbao começava a se recuperar do susto pelo gol sofrido logo no começo da partida, Falcao Garcia voltou a brilhar. Aos 34 minutos, ele recebeu a bola dentro da área, de costas para o gol, e deu um lindo drible no zagueiro adversário, que ficou caído no chão. Depois disso, o atacante colombiano só teve o trabalho de tocar para o fundo das redes, fazendo 2 a 0.

Mesmo atordoado pela atuação decisiva de Falcao Garcia, o Athletic Bilbao lutou bravamente e conseguiu equilibrar as ações na final. Não teve, porém, forças para marcar o gol. Assim, o Atlético de Madrid ainda fez o terceiro. O atacante colombiano chegou perto, ao mandar a bola na trave aos 34 minutos. Mas quem marcou foi Diego, que, já aos 40, se livrou marcação e tocou no canto do goleiro.

Além de frustrar o sonho de título inédito do Athletic Bilbao, o Atlético de Madrid já se coloca entre os maiores campeões da história da Liga Europa (incluindo os anos em que a competição, criada em 1971, ainda se chamava Copa da Uefa). Agora com duas conquistas, o time espanhol está atrás apenas de Juventus, Liverpool e Inter de Milão, que ganharam três vezes cada um.

A seleção brasileira permanece na sexta colocação no ranking da Fifa após a atualização mensal da lista, nesta quarta-feira. A equipe dirigida por Mano Menezes, que não entra em campo desde 28 de fevereiro, quando bateu a Bósnia-Herzegovina por 2 a 1 em amistoso disputado na Suíça, soma 1.165 pontos, atrás de outras cinco seleções.

Com apenas oito jogos internacionais, sendo todos eles amistosos, disputados no último mês, o ranking da Fifa apresentou poucas alterações em comparação com a classificação de abril. Assim, a lista continua sendo liderada pela seleção espanhola, atual campeã europeia e mundial, com 1.442 pontos.

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Os espanhóis são seguidos pela Alemanha, que ocupa o segundo lugar, com 1.345 pontos, e pelo Uruguai, atual vencedor da Copa América, com 1.309 pontos. A Holanda ocupa a quarta colocação, com 1.207 pontos, apenas 17 a mais do que Portugal, que está à frente da seleção brasileira.

O Brasil é seguido de perto pela Inglaterra, sétima colocada com 1.132 pontos, e pela Croácia, que está em oitavo lugar, com 1.114 pontos. A única alteração entre as 10 primeiras seleções da lista se deu em virtude da ascensão da Argentina, que alcançou o nono lugar ao ultrapassar a Dinamarca, que caiu para a 10ª posição.

A próxima atualização do ranking da Fifa será apresentada em 6 de junho, dois dias antes do começo da Eurocopa. Nesse período, a seleção brasileira vai disputar três amistosos. A equipe vai encarar a Dinamarca, 10ª da lista, em 26 de maio, em Hamburgo, os Estados Unidos, 29º colocado, no dia 30, em Washington, e o México, que está em 20º lugar, em Arlington (Estados Unidos), em 3 de junho.

Mano Menezes vai convocar nesta sexta-feira a seleção brasileira para estes três jogos e também para o amistoso contra a Argentina, que está marcado para o dia 9 de junho, em New Jersey.

Confira os 20 primeiros colocados do ranking da Fifa:

1) Espanha, 1.442 pontos

2) Alemanha, 1.345

3) Uruguai, 1.309

4) Holanda, 1.207

5) Portugal, 1.190

6) Brasil, 1.165

7) Inglaterra, 1.132

8) Croácia, 1.114

9) Argentina, 1.076

10) Dinamarca, 1.069

11) Rússia, 1.049

12) Itália, 1.041

13) Chile, 968

14) Grécia, 961

15) Costa do Marfim, 951

16) França, 938

17) Suécia, 931

18) Irlanda, 891

18) Suíça, 891

20) México, 868

O zagueiro Carles Puyol não escondeu a decepção com a cirurgia que precisará fazer no joelho direito e descartou a possibilidade de se recuperar a tempo de defender a Espanha na Eurocopa deste ano. Nesta terça-feira, o jogador do Barcelona disse que é "impossível" ele participar da competição que acontecerá na Ucrânia e na Polônia.

"É muito complicado, vamos ver como vai ser a operação, mas acho que será impossível porque há um tempo de recuperação", disse. A expectativa inicial é de que Puyol fique cerca de seis semanas afastado do futebol, o que, aliado ao tempo para retomar o ritmo de jogo, impossibilitaria que ele atuasse no torneio continental, que vai do dia 8 de junho a 1.º de julho.

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Com a provável ausência na Eurocopa, o zagueiro, que já atuou em 99 jogos pela Espanha, perderá a chance de fazer sua centésima partida pela seleção na competição. Aos 34 anos de idade, é possível também que esta fosse a última oportunidade para o jogador disputar o torneio, mas ele negou que a cirurgia fará com que ele abandone a carreira.

"Tinha muita vontade de fazer a partida de número 100 e de ir à Eurocopa, mas agora minha única ideia é operar e me recuperar o mais rápido possível", comentou. "Não sei se esta seria minha última Eurocopa, mas estou certo de que quero me aposentar no campo e não em uma sala de operações", completou.

Além da seleção espanhola, Puyol também será um desfalque sentido no Barcelona. Capitão da equipe, ele está fora da decisão da Copa do Rei diante do Athletic de Bilbao, que acontecerá no próximo dia 25, no Vicente Calderón.

Atalanta, Novara e Siena, todos da primeira divisão do futebol italiano, estão entre as 22 equipes que foram notificadas nesta quarta-feira por estarem sendo investigadas pelas autoridades esportivas por suposto envolvimento em um escândalo de manipulação de resultados.

Os outros clubes investigados, que tentarão se defender das acusações feitas pela Federação Italiana de Futebol (FIGC) são: AlbinoLeffe, Ancona, Ascoli, Avesa, Cremonese, Empoli, Frosinone, Grosseto, Livorno, Modena, Monza, Padova, Pescara, Piacenza, Ravenna, Reggina, Rimini, Sampdoria e Spezia.

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A FIGC também disse que 61 pessoas e 33 partidas estavam sob investigação, incluindo 29 da segunda divisão italiana, mas nenhuma da primeira, já que os jogos suspeitos de Atalanta, Novara e Siena foram disputados quando estas equipes estavam em divisões de acesso.

Mais de 30 pessoas foram presas na Itália no ano passado, quando as investigações começaram a ser feitas pelas autoridades judiciais em Cremona, incluindo Cristiano Doni, ex-capitão da Atalanta, e Giuseppe Signori, ex-capitão da Lazio. Doni está entre os indiciados nesta quarta-feira, mas não Signori.

No ano passado, Doni foi suspenso do futebol por três temporadas e a Atalanta, que havia subido para a elite da Itália, foi punida com a perda de seis pontos no atual campeonato.

O presidente de honra da Fifa, João Havelange, completou nesta terça-feira 96 anos de idade. O aniversário, no entanto, não pôde ser comemorado da melhor maneira, já que ele segue internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, por conta de uma infecção no tornozelo direito.

Havelange foi hospitalizado no dia 18 de março e está sendo tratado com antibióticos na Unidade Semi-Intensiva Coronariana do hospital. Apesar do longo período de internação, o estado do ex-dirigente é estável, ele está lúcido e recebendo familiares e amigos. Ainda não há previsão de alta.

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O aniversário de Havelange foi lembrado pelo atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, que mandou parabéns ao "mentor" em entrevista realizada em Zurique, na Suíça, após encontro com o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil. Blatter foi secretário geral da Fifa quando o ex-dirigente brasileiro comandava a entidade.

Ex-atleta, João Havelange se tornou presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) - entidade que precedeu a CBF - em 1956, e de lá saiu em 1974. No mesmo ano, foi eleito para comandar a Fifa, tendo exercido o cargo até 1998. Em 2011, renunciou ao cargo que ocupava no Comitê Olímpico Internacional por questões médicas. No período ele enfrentava o risco de ser punido por supostamente ter recebido suborno da empresa de marketing ISL.

Na opinião do presidente da CBF, José Maria Marin, Ronaldinho Gaúcho não deveria entrar na seleção que vai disputar os Jogos Olímpicos de Londres, em julho. A convocação da seleção brasileira para os amistosos que servirão para definir a composição final da lista da Olimpíada ocorre na sexta-feira. E o dirigente já deixou claro que pretende ver quem são os escolhidos nesta quarta, 48 horas antes de serem anunciados ao público.

O cartola afirma que é de sua responsabilidade ainda evitar que o evento seja usado por empresários de jogadores para promover seus atletas e insiste que o objetivo terá de ser o de formar uma equipe com "espírito olímpico". Marin garante que não quer ter acesso antecipado à lista de jogadores para incluir eventuais protegidos seus na seleção de Mano Menezes. Mas ele acredita que ajudaria a evitar "elementos estranhos no grupo".

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Em março, Mano Menezes anunciou uma lista de 52 jogadores que potencialmente poderiam ir a Londres, uma exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI). E Ronaldinho Gaúcho estava nesse grupo. Assim como para qualquer outro caso que pareça fora de contexto, Marin insiste que a comissão técnica terá de dar explicações para justificar se o astro do Flamengo aparecer na convocação olímpica. Mas deixa claro que, por ele, o jogador "não iria".

Marin explica que tentará evitar que surpresas acabem ocorrendo, com a inclusão de jogadores desconhecidos e que seriam alvo de pressão de empresários, na esperança de promover certos atletas. "Todos sabem quem são os melhores", indicou o presidente da CBF, apontando para exemplos como Lucas, do São Paulo, e Leandro Damião, do Inter. "Já vimos listas que eu mesmo tinha dificuldade para saber quem era um determinado jogador", lembrou. "A diferença é que eu sou do meio. Conheço todos os detalhes. Não adianta me dizer que tal ou tal jogador está estourando num campeonato totalmente desconhecido. Conheço todos os truques."

A próxima convocação promete ser uma das mais importantes na era Mano Menezes, pelo menos desde a Copa América. Isso porque o treinador terá, a partir do final de maio, um bom tempo com a equipe. No próximo dia 26, em Hamburgo, o Brasil enfrenta a Dinamarca em amistoso. Logo depois, viaja para encarar os Estados Unidos, no dia 30. Quatro dias depois, ainda joga contra o México e no dia 9 contra a Argentina.

Marin insiste que a convocação terá um "caráter olímpico". Ou seja, a lista que o público conhecerá na sexta-feira vai ser formada por jogadores que serão testados para serem usados nos Jogos de Londres. O presidente indicou que quer dos atletas "quase um espírito amador". "Não adianta ter só prestígio", declarou o cartola.

Marin rejeita a tese de que está mudando a forma pela qual a lista é divulgada e insinua que os demais presidentes da CBF também já tinham acesso aos nomes dos convocados antes do publicação. A diferença, segundo ele, é que nunca admitiram.

SEM COMENTÁRIOS - Mano Menezes não quis comentar sobre a opinião de Marin, que admitiu que não gostaria de ver Ronaldinho Gaúcho nos Jogos de Londres. "Tenho relação direta com o presidente da CBF e com o diretor de seleções (Andrés Sanchez). Não ouvi o teor da entrevista do presidente e, portanto, não vou fazer nenhum comentário", disse o técnico.

O treinador resolveu apostar em Ronaldinho Gaúcho após o fracasso do Brasil na Copa América da Argentina, em junho do ano passado. O jogador do Flamengo vivia uma boa fase no Campeonato Brasileiro e tinha preferência nas enquetes com torcedores para voltar à seleção. Chamado para amistosos no segundo semestre, o craque convenceu Mano Menezes de que poderia ser referência do time e anteparo à nova geração. Depois, caiu de rendimento no clube carioca e sua presença na seleção virou alvo de críticas e rejeição.

Como aconteceu no Mundial de Clubes, em dezembro do ano passado, no Japão, Adriano está fora da final do Campeonato Paulista, domingo, contra o Guarani, no Morumbi. Daquela vez, uma grave lesão no tornozelo direito acabou com a esperança do volante encarar o Barcelona. Agora, ele cumprirá suspensão e ficará fora de outro importante momento santista.

"É muito ruim ficar de fora de uma final. Tive a felicidade de disputar a partida decisiva do Paulistão e da Libertadores de 2011, e esperava que isso se repetisse no domingo. Mas agora não tem mais jeito e o importante é que o Santos está perto de levantar a taça e, se isso se confirmar, estarei lá para comemorar com todo o grupo", declarou Adriano.

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Adriano recebeu os dois primeiros cartões amarelos na segunda quinzena de março, nas partidas diante do São Paulo, no dia 18, e do Bragantino, uma semana depois. E acabou levando o terceiro durante a vitória por 3 a 0 sobre o Guarani, no último domingo, no Morumbi, quando o Santos deu grande passo para conquistar o título do Paulistão.

"Disputei cinco jogos pendurado, inclusive contra o Mogi Mirim e o São Paulo, já nas fases decisivas. Em minha função de marcador, é difícil passar várias rodadas sem ser advertido. Agora, não adianta lamentar. O negócio é trabalhar e apoiar meus companheiros, que vão estar em campo no segundo jogo com o Guarani", finalizou o volante santista.

 

As decisões dos campeonatos estaduais pelo Brasil são destaques do Programa Jogo Rápido desta semana. Pelo Pernambucano, Léo Medrado e os comentaristas Marcos Leandro e Vitor de Castro falam sobre o empate entre Santa Cruz e Sport, em 0x0. No debate, a atuação de Moacir e a reclamação de Marcelinho Paraíba (ao ser substituído). A segunda partida da final, no próximo domingo (13), será na Ilha do Retiro e dá ao Leão a vantagem de jogar pelo empate para ser campeão.

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Pelo Nordeste, Bahia e Vitória também ficaram no 0x0, assim como no confronto entre Ceará e Fortaleza. No Rio Grande do Norte, o América de Natal venceu o ABC e conquistou o Campeonato Potiguar de 2012. Os comentaristas ainda destacam os campeões pelos torneios internacionais, como o Juventus, na Itália, e o Porto, em Portugal.

O Jogo Rápido é uma produção do portal LeiaJa.com e você confere um novo programa aqui, toda segunda-feira.

 

A Federação Turca de Futebol absolveu 16 clubes da Turquia, incluindo o Fenerbahçe, de culpa no escândalo de manipulação de resultados que afetou a reputação da modalidade no país. Entretanto, a entidade anunciou nesta segunda-feira, por meio de seu site oficial, o banimento de dois jogadores por três anos e impôs medidas disciplinares a oito atletas ou dirigentes de times.

"Não há razão para punição (contra os clubes) uma vez que os elementos da alegada violação disciplinar não se materializaram", justificou a federação local por meio de um outro comunicado, publicado no final da noite do último domingo.

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Mas, embora tenha sido inocentado de culpa no escândalo de manipulação de resultados, o Fenerbahçe acabou sendo excluído desta edição da Liga dos Campeões da Europa, poucos dias antes do início da fase de grupos da competição, como resultado de uma investigação. Campeão do Campeonato Turco de forma invicta no ano passado, o time foi substituído pelo Trabzonspor, vice-campeão do torneio nacional.

O anúncio da Federação Turca de Futebol acontece uma semana depois de a entidade dizer que um comitê de ética independente de futebol concluiu que não existem evidências de que as supostas tentativas de manipulação de resultados alteraram o curso de 22 partidas que foram investigadas.

Um total de 93 dirigentes, jogadores e técnicos, incluindo o presidente do Fenerbahçe, estão sendo julgados após terem sido acusados de ajudar a manipular jogos na temporada passada. A decisão da Federação Turca de Futebol poderá afetar o curso do julgamento, que em parte estava sendo conduzido pela entidade.

Como resultado das investigações que promoveu, a federação do país apenas baniu por três anos o atacante Ibrahim Akin, do Buyuksehir Belediyesi, por ele ter supostamente ter ajudado a manipular o resultado do jogo em que seu time caiu por 2 a 0 diante do Fenerbahçe, no dia 1.º de maio do ano passado. A entidade também baniu por dois anos o atleta Serdar Kulbilge, do clube Genclerbirligi, acusado de ajudar a arranjar o placar da partida em que o Fenerbahçe derrotou o seu time por 4 a 2.

O organismo que controla o futebol turco ainda informou que outras oito pessoas, incluindo os dirigentes do Fenerbahçe Mehmet Sekip Mosturoglu, Ilhan Yuksel Eksioglu e Cemil Turhan, receberam uma sanção disciplinar chamada de "depravação de direitos", o que equivale a proibir uma pessoa de desempenhar qualquer atividade administrativa ou esportiva, assim como de entrar em estádios da Turquia.

Se do lado santista Muricy Ramalho era só alegria com a vitória por 3 a 0 sobre o Guarani, do outro Vadão reconhece que a missão do Guarani para o segundo jogo da decisão do Campeonato Paulista ficou praticamente impossível. O fio de esperança do técnico está no eventual desgaste santista no jogo contra o Bolívar, quinta-feira, pela Libertadores, mas sua declaração logo após a partida deste domingo mostrou que não acredita ser capaz de reverter o resultado adverso.

"Pelo tamanho do placar, dá para dizer que o Santos está com 99% do título ganho. O Guarani não jogou mal, mas o Santos tem o Neymar, e ele desequilibra qualquer partida", lamentou.

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Após o duelo, deu um caloroso abraço em Muricy e cumprimentou os jogadores da sua equipe para dar motivação. Sobre o prognóstico para a semana que vem, o técnico espera uma equipe aguerrida e valente. "Se do jeito que jogamos perdemos de 3 a 0, se entrarmos derrotados no outro jogo aí sim que vamos levar uma goleada", projetou.

Vadão aproveitou também para criticar o fato de a decisão ser disputada no Morumbi. O técnico queria fazer o primeiro jogo no Brinco de Ouro, mas prevaleceu o desejo dos dirigentes em lucrar alto com a arrecadação, que será dividida igualmente entre as partes, além da própria Federação Paulista de Futebol de usar o Morumbi nos confrontos da final.

"Existem uma série de coisas (para explicar a derrota). A fixação dos dois jogos em São Paulo conspirou a favor do Santos. O trabalho agora será muito mais difícil porque estamos três gols atrás deles. Com dois gols atrás, se marcássemos um a coisa poderia mudar. Agora está difícil".

Cada vez mais a história centenária do Santos ganha a marca de Neymar. Neste domingo, o craque fez dois gols na vitória por 3 a 0 sobre o Guarani, no Morumbi, chegou aos 104 gols com a camisa alvinegra, e se igualou a João Paulo e Serginho Chulapa como maior artilheiro da era pós-Pelé no Santos. Também deixou o time muito perto de faturar o tricampeonato paulista, o terceiro sob seu comando. Paulo Henrique Ganso, outro craque da campanha, foi quem abriu o placar.

O Guarani até jogou de igual para igual a partida no Morumbi, acertou uma bola na trave (como o Santos), mas não tinha um diferencial, alguém que desequilibrasse - como Ganso e Neymar. Agora, vai ter que vencer por quatro gols no jogo de volta, domingo que vem, mais uma vez no Morumbi, para ficar com seu primeiro título paulista. Vitória por três gols leva a decisão para os pênaltis.

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O JOGO - Mal a partida começou e o Santos mostrava duas de suas principais armas. Com um minuto, Neymar foi driblando quem aparecia pela frente até ser derrubado na entrada da área. Elano bateu a falta encobrindo a barreira e carimbou o travessão. Emerson já estava batido.

Depois disso, o futebol do Santos parou por mais de meia hora. O Guarani jogava de igual para igual e quase abriu o placar aos 16 minutos, quando Medina, substituto de Fumagalli, recebeu na área, livre, mas chutou mal.

Até os 42 minutos, a única boa notícia para o Santos foi a lesão de Neto, que deu lugar a André Leone. Mas aí Paulo Henrique Ganso resolveu. Neymar fez jogada pela direita e tocou para Arouca no meia-lua. O volante fez o corta-luz e Ganso, vindo de trás, bateu com o peito do pé, sem chances para Emerson. O craque comemorou imitando um maestro.

A segunda etapa começou parecida. Ela também logo teve bola na trave, mas na do Santos. Bruno Recife chutou cruzado, Aranha desviou com a ponta dos dedos e a bola foi na trave esquerda santista. E também teve Elano cobrando falta com perfeição, sobre a barreira. Emerson fez defesa milagrosa.

O Guarani novamente equilibrou o jogo no meio-campo, mas desta vez o gol do Santos saiu mais cedo, aos 19. Elano tocou, Ganso recebeu, passou por um marcador, saiu na cara de Emerson, e também tentou o drible. O goleiro foi bem, mas Neymar melhor ainda. O craque estava esperto no rebote, bateu para o gol vazio e fez 2 a 0.

Já pensando no jogo de volta contra o Bolívar, pelas oitavas de final da Copa Libertadores, quinta-feira, na Vila Belmiro, o Santos passou a segurar o resultado, permitindo que o Guarani passasse a jogar melhor.

Grandes emoções só quando Neymar deu uma carretilha para chapelar Bruno Peres. Domingos tentou cortar e acertou um chutão no companheiro. Neymar pegou a bola de volta, dançou na frente do zagueiro e fez graça ao tocar para Elano - e olhar para o lado contrário. Domingos claramente não gostou.

Mas tinha mais. Aos 46, Neymar recebeu na área, matou no peito, tirou de André Leone, cortou Domingos e bateu para fechar a contagem. Na comemoração, imitou Serginho Chulapa. Uma homenagem ao atacante que logo deixará de ser o maior artilheiro da era pós-Pelé no Santos. Na saída do campo, ganhou um afago de Domingos.

Na partida decisiva do Campeonato Paulista, domingo que vem, o Santos não vai ter Adriano, que recebeu seu terceiro cartão amarelo ainda no primeiro tempo, e cumprirá suspensão.

FICHA TÉCNICA:

GUARANI 0 x 3 SANTOS

GUARANI - Emerson; Bruno Peres (Thiaguinho), Neto (André Leone), Domingos e Bruno Recife; Ewerton Páscoa (Willian Favoni), Fábio Bahia, Danilo Sacramento e Medina; Bruno Mendes e Fabinho Souza. Técnico - Vadão.

SANTOS - Aranha; Henrique, Durval, Edu Dracena e Juan; Adriano, Arouca, Elano (Ibson) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alan Kardec. Técnico - Muricy Ramalho.

GOLS - Paulo Henrique Ganso, aos 42 minutos do primeiro tempo; Neymar, aos 19 e aos 46 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Wilson Luiz Seneme (Fifa).

CARTÕES AMARELOS - Fábio Bahia, Ewerton Pascoa, Henrique e Adriano.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo.

O Chelsea pode não ter um grande time quando comparado às principais forças da Europa, mas tem uma equipe decisiva. Nova prova disso veio neste sábado, com o título da Copa da Inglaterra, numa vitória por 2 a 1 sobre o Liverpool, em Wembley. Ramires, que já havia feito gol sobre o Barcelona, voltou a ser decisivo abrindo o placar. Drogba marcou o segundo e Andrew Carroll descontou.

O jogo, porém, vai ficar marcado por um lance polêmico. A nove minutos do fim, Suárez cruzou da direita da área e encontrou Carroll livre no segundo pau para cabecear. Peter Cech fez defesa incrível, em cima da linha. O centroavante inglês, porém, saiu comemorar e não aproveitou o rebote. O Liverpool reclamou bastante do lance, julgando que a bola passou completamente a linha do gol.

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O resultado deve dar muita moral ao Chelsea, que faz mais dois jogos pelo Campeonato Inglês - um deles contra o Liverpool, terça, fora de casa - antes da final da Liga dos Campeões, dia 19 de maio, em Munique.

O JOGO - Autor do primeiro gol no empate em 2 a 2 com o Barcelona, no Camp Nou, nas semifinais da Liga dos Campeões, Ramires voltou a ser decisivo neste sábado. Aos 10 minutos de jogo, ele recebeu de Mata na direita do ataque, deixou para trás o marcador, invadiu a área, e bateu tirando de Pepe Reina para fazer 1 a 0 para o Chelsea.

Outro jogador que sempre brilha em decisões, Drogba fez o segundo. Aos 7 do segundo tempo, o marfinense recebeu passe perfeito de Lampard na esquerda da área, foi mais ágil que o marcador, chutou cruzado, e ampliou. Este foi o oitavo gol do atacante em dez jogos no novo Wembley, sendo o artilheiro do estádio.

O Liverpool conseguiu descontar num erro de Bosingwa, que foi sair jogando na direita da defesa e foi travado por Downing. A bola sobrou na área para Carroll, que fintou Terry e bateu forte, sem chances para Cech.

No fim, o Liverpool ainda pressionou bastante, mas o Chelsea, que segurou o Barcelona para chegar à final da Liga dos Campeões, sabia exatamente o que fazer para não levar gols.

O título é o sétimo do Chelsea na Copa da Inglaterra, o terceiro desde que Roman Abramovich comprou o clube. No total, já são 12 títulos conquistados pelo time do oeste de Londres de 2004 para cá.

Com o título conquistado antecipadamente, a última rodada do Campeonato Alemão reservou ao Borussia Dortmund a possibilidade de bater um recorde histórico do torneio. E os bicampeões nacionais fecharam a campanha em grande estilo ao atingir o objetivo r golear o Freiburg por 4 a 0, para festa do seu torcedor, que lotou o Estádio Signal Iduna Park.

A vitória deste sábado levou o Borussia Dortmund a encerrar a campanha do seu oitavo título nacional com 81 pontos, uma pontuação recorde desde que o campeonato adotou o atual formato. A marca anterior era do Bayern de Munique, na temporada 1998/1999, com 78 pontos.

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O triunfo do Borussia Dortmund foi garantido logo no primeiro tempo, quando a equipe marcou os últimos quatro dos 80 gols que fez nesta edição do Campeonato Alemão. Kuba marcou duas vezes, aos quatro e 38 minutos, enquanto Lewandowski também fez dois gols, aos 19 e 26 minutos.

Na luta contra o rebaixamento, o Colônia caiu para a segunda divisão ao perder, em casa, para o vice-campeão Bayern de Munique por 4 a 1. Thomas Müller, duas vezes, Robben e Pedro Geromel, contra, marcaram os gols do Bayern, enquanto Novakovic marcou para o Colônia, que se junta ao Kaiserslautern, que perdeu para o Hannover por 2 a 1, entre os times rebaixados na Alemanha.

O Hertha Berlin venceu o Hoffenheim, em casa, por 3 a 1 e vai disputar o direito de permanecer na elite do futebol alemão contra o terceiro colocado da divisão de acesso em um mata-mata. Ben-Hatira, duas vezes, e o brasileiro Raffael marcaram os gols da equipe de Berlim.

Terceiro colocado e classificado para a próxima Liga dos Campeões, o Schalke 04 venceu o Werder Bremen por 3 a 2, fora de casa. Artilheiro do Campeonato Alemão com 29 gols, Huntelaar fez dois neste sábado, enquanto Draxler marcou o outro gol do time de Gelsenkirchen. Já Pizarro fez os gols do Werder Bremen.

O Borussia Mönchengladbach, maior surpresa desta edição do Campeonato Alemão, venceu o Mainz por 3 a 0, fora de casa, com dois gols de Reus e um de Igor Camargo. Quarta colocada, a equipe também está garantida na próxima Liga dos Campeões.

Com três gols de Kiessling e um de Schurrle, o Bayer Leverkusen goleou o Nuremberg por 4 a 1, fora de casa. Quinta colocada, a equipe vai disputar a próxima Liga Europa, assim como o Stuttgart, que ficou em sexto lugar e bateu o Wolfsburg por 3 a 2. Cacau fez um dos gols da partida. Já o Augsburg venceu o Hamburgo por 1 a 0.

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