Tópicos | Gavin Newsom

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, informou nesta quinta-feira (27) que 33 pessoas tiveram confirmado o teste positivo de coronavírus na Califórnia.

Acredita-se que a primeira transmissão tenha ocorrido através de um morador do Condado de Sacramento.

##RECOMENDA##

Atualmente, o estado da Califórnia está monitorando 8.400 que chegaram em voos comerciais domésticos com suspeita de terem contraído o coronavírus.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o surto poderia piorar nos Estados Unidos, mas tal situação não era inevitável. A administração dos EUA começou a se preparar para uma potencial nova epidemia de coronavírus depois que os surtos no Irã, Coreia do Sul e Itália aumentaram nesta semana.

O surto de pneumonia, causado por uma nova cepa de coronavírus, foi registrado pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan, na província de Hubei e, desde então, se espalhou para mais de 40 países em todo o mundo.

Da Sputnik Brasil

O governador da Califórnia (EUA ocidental), Gavin Newsom, ordenou nesta quinta-feira (30) o "fechamento total" das praias de um município que ainda estava aberto, que no último final de semana estava lotado de pessoas apesar da ordem de confinamento.

"Vamos fazer o fechamento total dessa parte do estado, apenas em Orange County", disse Newsom a repórteres.

Esse condado decidiu manter suas praias abertas mesmo em meio à pandemia, apenas solicitando aos usuários que respeitassem o distanciamento social.

Mas como estão localizadas entre Los Angeles e San Diego, que fecharam suas praias para evitar grandes multidões, dezenas de milhares de pessoas foram até elas no último fim de semana, em meio a altas temperaturas.

E "os alarmes dispararam", disse o governador. "Pessoas que não estavam praticando distanciamento físico, puderam retornar aos seus locais fora de Orange County sem nem mesmo saber se pegaram ou não a doença e colocaram outras pessoas em perigo".

"Vamos fazer uma pausa temporária nessas praias, estaduais e locais", reiterou.

"Poderemos reabrir rápido em seguida, mas temos que garantir que estamos indo bem. Por que arriscar o grande progresso alcançado?", ressaltou.

Um dos supervisores do condado, Don Wagner, disse que a medida foi uma "reação exagerada", que "colocará em risco as atitudes de cooperação e os esforços coletivos no combate à doença".

"Os médicos nos alertam sobre a importância do ar fresco e da luz solar na luta contra doenças infecciosas, incluindo benefícios para a saúde mental", escreveu.

Ao contrário de outros estados dos Estados Unidos, a Califórnia rapidamente implementou medidas de contenção generalizadas, que ajudaram a impedir a disseminação do coronavírus e do superlotação hospitalar, pontos essenciais para evitar muitas mortes, segundo especialistas.

Até o momento, o estado registra quase 49.000 casos de COVID-19 e 1.982 mortes, 95 somente nas últimas 24 horas, disse Newsom.

No entanto, o número é relativamente pequeno para o estado, o mais populoso dos Estados Unidos e um dos primeiros a ser atingido pela crise na saúde causada pelo coronavírus.

A pena de morte foi suspensa na Califórnia, após o governador Gavin Newsom anunciar nesta quarta-feira (13) uma moratória nas execuções que beneficiará os 737 detentos no "corredor da morte" neste estado americano.

Newsom, integrante do Partido Democrata que assumiu o governo no dia 1° de janeiro, tem sido um ferrenho opositor da aplicação da pena capital.

"A pena de morte tem sido um absoluto fracasso. Discrimina em função da cor da pele ou a quantidade de dinheiro que se tem", disse o político à imprensa, acrescentando que "é ineficaz, irreversível e imoral".

"É contrária aos valores que defendemos, por isso a Califórnia está pondo um fim neste sistema falido", declarou o governante.

Apesar das pesquisas apontarem que os californianos são a favor da cadeia perpétua no lugar da execução do criminoso, duas propostas para abolir a medida foram rechaçadas nas urnas em 2012 e 2106.

Na última eleição foi aprovada uma proposta a favor da aplicação de procedimentos mais acelerados e indolores. Essa medida está sendo analisada pela Corte Suprema do estado.

Em quatro décadas, 13 pessoas foram executadas na Califórnia, a última em 2006. Dos 737 presos no corredor da morte no estado, 25 já esgotaram todos os recursos possíveis.

"Essas pessoas não serão libertadas por esta medida, seguirão prestando contas" à sociedade, afirmou.

"Não queremos nos unir à Arábia Saudita... Coreia do Norte. Não queremos ser parte do que está acontecendo no Irã, Iraque, China, Somália, Paquistão e Egito", apontou.

De acordo com o governador, "esses são os países, esses últimos cinco, que ao lado dos Estados Unidos têm o maior número de execuções de seus próprios cidadãos no planeta Terra".

Newsom, que se emocionou durante a entrevista, afirmou que o objetivo é abolir a pena de morte de forma definitiva.

O político democrata ordenou também o fim do protocolo de injeção letal e disse que enquanto falava com a imprensa, a sala de execuções na famosa prisão de San Quentin estava sendo desmantelada.

De acordo com a organização Human Rights Watch (HRW), com esta moratória, a Califórnia segue uma tendência que está crescendo e se une assim aos estados do Colorado, Oregon e Pensilvânia, que impuseram proibições similares, assim como outros 20 estados que já aboliram definitivamente à pena de capital.

A aplicação da pena de morte nos Estados Unidos está caindo, com 25 execuções em 2018 contra 98 em 1999. Três condenados à morte foram executados em todo o país neste ano.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando