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O diretor-presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, afirmou nesta quinta-feira (17) que o órgão regulador prevê publicar em outubro uma nova resolução com vistas a liberalizar o mercado de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP, o gás de cozinha). O objetivo é retirar restrições ao uso do GLP.

A resolução atual, de 2005, permite o uso do GLP apenas na alimentação, restringindo seu uso no aquecimento de piscinas, saunas, caldeiras ou para o funcionamento da maioria dos motores a combustão.

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Oddone defendeu a liberalização em discurso na abertura do Glotec LAM, evento sobre novas tecnologias para o setor de GLP, no Rio. Segundo o diretor-geral, a retirada das restrições faz "bem para o Mercado porque traz mais competitividade". "O que a gente não quer é criar problemas", disse.

Segundo Oddone, a abertura do mercado seria feita de forma "responsável, séria e organizada", para não haver falta de produtos. Hoje, o Brasil importa cerca de 26% do consumo anual de GLP, segundo o Sindigás, entidade que representa os distribuidores - quase toda a importação fica a cargo da Petrobras. A ideia, disse Oddone, é ir liberando os usos aos poucos, conforme ocorram os investimentos em infraestrutura de importação e distribuição.

O presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello, afirmou que a mudança nas restrições de uso seria positiva, mas cobrou que acabem também o controle de preços. Atualmente, uma determinação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabelece preços diferenciados para o GLP vendido em bujões de até 13 quilos, com foco na proteção dos consumidores de baixa renda. "A diferença de preço agarra tudo", disse Bandeira de Mello.

De acordo com Oddone, a nova resolução da ANP deixará de replicar essa restrição de preços - a norma atual repete a determinação do CNPE. O diretor-geral da ANP evitou fazer críticas ou comentar a questão da regulação de preços, mas ressaltou que a agência não faz esse papel. Para Oddone, a nova política de preços da Petrobras para o GLP favorece o desenvolvimento do mercado quando as restrições de uso forem retiradas.

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) lançou hoje (14) uma campanha de combate à venda irregular de botijões de gás na cidade de São Paulo.

A iniciativa coordena ações de fiscalização com a divulgação de informações sobre os riscos da venda não autorizada aos consumidores. Para melhor ilustrar a situação, foi elaborada uma cartilha sobre a forma correta do uso do gás liquefeito do petróleo (GLP) e a importância da manutenção e garantia oferecida pelas empresas autorizadas. “Além disso, tem a questão da segurança das vizinhanças das empresas clandestinas, que armazenam botijões de gás sem ter as condições mínimas exigidas pela legislação”, acrescentou o chefe de fiscalização da ANP em São Paulo, Roberto Saldys. Ele destacou que para serem autorizadas a vender botijões, as empresas devem se adequar a uma série de normas que minimizam os riscos de acidentes.

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Além disso, os estabelecimentos irregulares não oferecem a estrutura necessária para lidar com os produtos. “O risco é de vazamento de GLP, sem que alguém autorizado venha fazer a manutenção e corrigir esse erro ou defeito do botijão. Esse vazamento pode causar uma explosão ou incêndio, são casos muito comuns que acontecem”, enfatizou Saldys.

Em 2016, o Corpo de Bombeiros registrou 3,7 mil casos de vazamento de GLP, com ou sem incêndio associado. Neste ano (2017), já foram feitos 1,7 mil atendimentos envolvendo problemas com botijões de gás.

A Petrobras anunciou hoje (7) a implantação da política de preços para as embalagens de 13 quilos do GLP, o gás de cozinha. De acordo com a determinação da resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o preço do botijão deve flutuar, tendo seu valor calculado e afixado no dia 5 de cada mês, de acordo com a variação de preços dos mercados europeus e da cotação do dólar.

Com isso, o preço deverá ficar abaixo do praticado atualmente, de acordo com o presidente da Petrobras, Pedro Parente. “Em relação ao consumidor final, podemos dizer que, a exemplo do que está acontecendo com a gasolina e com o diesel, nós vamos seguir rigorosamente a referência utilizada, significando dizer que, assim como pode subir [o preço], também pode cair”, afirmou o ministro.

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A adoção da tabela variável de preços foi elogiada também pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), com ressalvas para a prática adotada em relação ao comércio e a indústria. “Conforme nota divulgada hoje pela estatal, ainda permanecem incertezas quanto aos procedimentos de ajuste nos preços para os próximos meses. Deve-se notar também que a política anunciada não tratou do preço do gás comercializado para outras embalagens, que atendem o comércio e a indústria”, destacou a entidade.

A Petrobras afirma que alterou os contratos de fornecimento de GLP com distribuidoras, mas ressalta que não fez qualquer mudança na tabela de custos, que "continua tendo a mesma tarifação". A informação consta de nota de esclarecimento à imprensa sobre notícias de que o gás de cozinha teria aumento de preços a partir desta terça-feira (1º).

Segundo a estatal, a alteração nos contratos foi feita "para melhor refletir custos de logística que tipicamente deveriam por elas ser cobertos, mas que eram suportados pela companhia. Na prática, está se reduzindo subsídios às distribuidoras de GLP." Ainda na nota, a Petrobras diz que esse movimento é semelhante ao realizado há dois anos para os contratos de fornecimento de diesel e gasolina.

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No caso do botijão residencial, de 13 quilos, o impacto estimado sobre os preços é de R$ 0,20 por unidade, em média nacional. Ainda segundo cálculos internos, "o impacto máximo, desconsiderando a média nacional, não ultrapassará R$ 0,70 por botijão nos preços cobrados pela Petrobras às distribuidoras", diz a nota.

A empresa lembra que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de derivados e que "as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor." Ressalta ainda que "não tem qualquer ingerência na precificação final adotada por distribuidoras e revendedores de combustíveis".

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou processo administrativo para apurar supostas práticas de cartel nos mercados de distribuição e revenda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, na Região Nordeste. A abertura da investigação está formalizada em despacho no Diário Oficial da União (DOU).

Estão sendo investigadas as distribuidoras de GLP Bahiana Distribuidora de Gás, Companhia Ultragaz, Copagaz Distribuidora de Gás, Liquigás Distribuidora, Minasgás, Nacional Gás Butano Distribuidora e Supergasbras Energia Ltda. Também estão sendo investigadas as revendedoras Frazão Distribuidora de Gás, Revendedora de Gás do Brasil, Revendedora de Gás da Paraíba e Super Comércio de Água e Gás. Ainda são alvo do processo 27 pessoas físicas relacionadas a essas empresas e pertencentes ao Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Derivados do Interior da Paraíba (Sindirev).

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O Cade explica em nota que, segundo o parecer da Superintendência, as práticas afetaram duas etapas sucessivas da cadeia produtiva de GLP. "Há evidências de que os acusados se organizaram com o objetivo de limitar a concorrência por meio da fixação de preços e divisão dos mercados de distribuição e de revenda do produto. Essas práticas foram complementadas por restrições impostas pelas distribuidoras às revendedoras e por trocas de informações comercialmente sensíveis, de maneira a promover a regulação artificial do mercado de GLP e facilitar a manutenção dos supostos cartéis."

O caso teve início em 2009, com uma representação da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Depois, foram instauradas investigações pela Polícia Federal e Ministérios Públicos de vários Estados do Nordeste.

Com a instauração do processo administrativo, os representados serão notificados para apresentar defesa. Ao final da instrução, a Superintendência-Geral opinará pela condenação ou arquivamento do caso, encaminhando-o para julgamento final pelo Tribunal do Cade. Em caso de condenação, as empresas podem pagar multas que variam de 0,1% a 20% de seus faturamentos e as pessoas físicas de 1% a 20% do valor aplicado à pessoa jurídica.

O Corpo de Bombeiros foi acionado no início da tarde deste sábado (10) para combater um princípio de incêndio a uma residência no bairro de San Martin, Zona Oeste do Recife. Um vazamento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - gás de cozinha - foi iniciado e destruiu a mangueira e válvula de passagem do GLP, o que ocasionou o princípio das chamas que foram controladas rapidamente. 

De acordo com os bombeiros, não houve vítimas, mas a preocupação maior era pelo motivo de que a residência é localizada nas proximidades de uma loja de móveis e eletrodomésticos, podendo ocasionar em um acidente de maior proporção. O fogo já foi controlado.

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O gás de cozinha fica mais caro a partir a próxima terça-feira (1º). O aumento vai variar de 8% a 12%. De acordo com anúncio divulgado pelo Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado de Pernambuco (Sinregás-PE) nesta sexta-feira (28), as distribuidoras aumentaram o valor por causa da inflação, gastos com o dissídio coletivo e o custo operacional.

Com base no aumento, o botijão pesando 13 kg, que atualmente é vendido em média a R$ 40,00, pode passar a custar até R$ 44,80. Cada distribuidora estará livre para praticar seu aumento, que deve ser entre 8% e 12%. Ainda de acordo com o Sinregás-PE, outras variáveis podem incidir no preço final, como a distância da base ao destino final.

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“O sindicato alerta a população que o consumo de gás com qualidade e garantia de segurança deve ser somente com nota fiscal e através da revenda autorizada. Portanto, o Sinregás vem orientar o consumidor a procurar o melhor preço e as melhores condições apenas nas revendas autorizadas, pois estas possuem o gás de cozinha com procedência comprovada e profissionais treinados e capacitados”, alerta a categoria.

O Grupo pernambucano Guararapes informou que firmou contrato de locação do novo Centro Logístico com a empresa GLP - Global Logistic Properties. Localizado em Guarulhos, o novo Centro Logístico conta com 106 mil metros quadrados de área e possui início das operações previsto para 2015.

"O novo Centro Logístico de Guarulhos passará a operar no lugar do antigo e será fundamental para dar suporte necessário à estratégia de expansão da companhia, ampliando e aprimorando sua capacidade de distribuição", informou a empresa, em comunicado, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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