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O sistema que bloqueia celulares piratas iniciou suas operações no Brasil este ano. Na última semana, a iniciativa começou a ser implantada em 10 estados do país pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os donos de aparelhos irregulares serão notificados via SMS e, depois, impedidos de usá-los. Mas, afinal, como saber se um telefone tem o risco de virar um mero peso de papel? O LeiaJá explica.

Antes de prosseguir, você precisa saber o IMEI do seu celular. O IMEI é um código único de cada celular e funciona como uma espécie de documento de identidade. Todos os aparelhos regulares certificados pela Anatel possuem o número.

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Há diversas maneiras de saber qual o IMEI do seu celular e todas são muito simples. Uma delas é digitar *#06# no telefone e apertar a tecla para discar. O número aparecerá na tela instantaneamente.

O IMEI também pode estar embaixo da bateria, em um adesivo com o número impresso, assim como na caixa do produto. Esse código é importante e deve ser guardado com cautela pelo dono do aparelho. Em casos de roubo, por exemplo, é possível bloquear o celular fornecendo o IMEI à operadora do chip que estava nele.

Com esse número em mãos, chegou a hora de finalmente descobrir se o celular é pirata. Para isso, basta comparar se o IMEI que aparece no celular é o mesmo que está impresso na caixa do aparelho ou embaixo da bateria.

Se os números forem diferentes, o aparelho pode ser de origem duvidosa. Nestes casos, o aconselhado é entrar no site da Anatel e digitar o IMEI dele. Se der tudo certo, o site mostrará um aviso dizendo que o IMEI é regular e, por isso, o celular é certificado pela Anatel.

Vale lembrar que o bloqueio não afetará os terminais exclusivos para dados, pois, segundo a Anatel, não seria possível encaminhar as mensagens informativas aos aparelhos.

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A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu 25 mandados de busca e apreensão, 37 mandados de condução coercitiva e uma prisão temporária na região de Teófilo Otoni. Através dos IMEIS (Identificação Internacional de Equipamento Móvel), os policiais conseguiram recuperar 35 celulares roubados.

Os telefones foram rastreados pelo IMEI após serem habilitados em chips em nome dos envolvidos. De acordo com a polícia local, a técnica permite identificar todas as pessoas que habilitam seus chips nos aparelhos derivados de crime.

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O indivíduo preso, Marcos Sena, estava com grande parte do material em sua casa. Ele seria um dos principais receptadores de celulares da cidade. "O chip desse suspeito foi habilitado durante o ano de 2017 em aproximadamente 160 aprelhos de IMEIs diferentes", informou o delegado Márcio Pereira. 

A Polícia Civil de Pernambuco apresentou o resultado da 'Operação Celular Seguro', na manhã desta terça-feira (25). A ação foi desenvolvida pela Delegacia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e resultou na recuperação de cerca de 80 telefones celulares que haviam sido roubados ou furtados na capital pernambucana. Os aparelhos foram localizados em parceria com as operadoras de telefonia, através do número do IMEI (código único de identificação).

De acordo com o delegado Joel Venâncio, titular da Delegacia de Boa Viagem, é importante que após ser roubada ou furtada, a vítima registre um boletim de ocorrência com o número do IMEI e não bloqueie o telefone, apenas faça o cancelamento do chip com a operadora responsável. Também é necessário que a vítima tenha o número do IMEI cadastrado no programa Alerta Celular da Polícia Civil.

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A delegada Beatriz Leite, à frente da Delegacia Seccional de Boa Viagem, explica que de posse do IMEI, a polícia consegue buscar junto as operadoras de telefone os dados da pessoa que está usando o celular da vítima no momento. "É um modo da gente chegar à pessoa que praticou o crime patrimonial", disse. 

Dados da Polícia Civil revelam que 70% dos roubos no Estado visam aparelhos celulares mais modernos. Com a tecnologia do rastreamento desses dados, a polícia consegue chegar pelo menos ao receptador. "A partir da informação que vamos colher da pessoa que comprou o aparelho roubado, podemos prender o autor do crime", pontua Venâncio. 

Ele também acrescente que quem comprou o aparelho por um valor abaixo do mercado e agiu com má fé também pode responder pelo crime de receptação. Aquele que: adquire, recebe, transporta, oculta, desmonta, monta, vende, ou de qualquer outra forma utiliza em proveito próprio ou alheio, coisa que deve saber ser produto de crime; se a receptação for para fins comerciais a pena pode chegar a 8 anos de reclusão. 

A delegacia de Boa Viagem usa a tecnologia na investigação policial. Dados do órgão apontam que já foram devolvidos mais de 60 aparelhos celulares as vítimas de crimes patrimoniais, desde o mês de março deste ano, quando o programa do Alerta Celular, ferramenta desenvolvida para auxiliar as polícias na recuperação e devolução de celulares aos seus donos, teve início no site da Secretaria de Defesa Social (SDS). 

Na ocasião, o gestor da Gerência de Análise Criminal e Estatística (GACE) da SDS, Major Jonas Moreno, também falou sobre novidades no serviço Alerta Celular. A partir de segunda semana de agosto, a Polícia Militar vai receber 500 aparelhos entre celulares e tablets para fazer a consulta do IMEI em abordagens policiais no Estado.

O novo serviço vai funcionar nas cidades de Recife, Caruaru, Serra Talhada e Petrolina. "O PM poderá consultar o celular do suspeito e digitar o IMEI no aplicativo para verificar se o telefone é fruto de roubo ou furto. Caso seja confirmado, a pessoa será encaminhada para a delegacia e deve ser autuada inicialmente por receptação", explicou. 

De acordo com o Major Jonas, a abordagem policial está seguindo as normas e qualquer pessoa em "atitude suspeita" poderá ser revistada. "A gente pode abrir a bolsa de uma mulher ou mexer no celular de um suspeito. Esse tipo de procedimento é legal e não estará havendo nenhum tipo de violação da privacidade", detalhou. 

A partir desta segunda-feira (17), começa a ser testado um sistema criado pelas operadoras brasileiras para identificar e bloquear aparelhos “piratas”, não homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com a implementação do Sistema Integrado de Gestão de Aparelhos (Siga), os aparelhos continuarão funcionando (realizando chamadas, enviando e recebendo mensagens) até o início do segundo semestre deste ano, um período que será utilizado pelas operadoras para a criação de um banco de dados com informações sobre esses dispositivo, e só então o bloqueio entra em vigor.

Os donos dos aparelhos não homologados, comumente chamados de “xing ling” (uma referência a aparelhos falsificados geralmente importados ilegalmente da China), receberão uma mensagem avisando sobre a razão de o celular estar bloqueado. O sistema, presente em novos cartões SIM, ao ser inserido em um aparelho celular identifica o seu IMEI (sigla para International Mobile Equipment Identity, que funciona como um “RG” do aparelho). Se o código encontrado for um dos eletrônicos listados pela Anatel, o cartão habilita seu uso.

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A prática além de inibir o uso de produtos pirateados, no entanto, pode afetar usuários de telefonia móvel que compraram dispositivos recentes no exterior e que ainda não tiveram tempo de ser homologados pela reguladora nacional. Os donos desse tipo de celulares teriam que aguardar homologação para poderem utilizá-los. Em teoria, esse tipo de inconveniência não deve ocorrer.

No ano passado, o presidente do sindicato das empresas do setor de telecomunicações, Sinditelebrasil, Eduardo Levy, havia afirmado que as empresas envolvidas estariam desenvolvendo um sistema que não barraria o uso de celulares importados e ainda não homologados pela Anatel. Em nota, a Anatel disse que “o sistema, gerido pelas prestadoras de telecomunicações, está em fase experimental” e que ele “permitirá a realização de um diagnóstico sobre a regularidade dos aparelhos conectados às redes das prestadoras” nesta primeira fase.

“A partir desta informação, serão anunciadas as próximas medidas com vistas a assegurar o acesso às redes tão somente de aparelhos regulares. Neste momento, não há nenhuma definição quanto a prazo de implementação das medidas ou se haverá bloqueio de aparelhos atualmente em funcionamento. Quaisquer medidas a serem adotadas serão objeto de ampla divulgação aos usuários oportunamente.”

A agência ainda aproveita para recomendar que os brasileiros “não comprem aparelhos de telefone, fixos ou celulares, sem o selo da Agência”. Para checar a legitimidade de dispositivos adquiridos, basta pegar o código presente nos selos da Anatel (colados internamente nos dispositivos) e conferir sua veracidade no site da Anatel (para mais detalhes, veja cartilha da entidade). O sistema, no entanto, será administrado pela Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), a mesma que administra atualmente o sistema de portabilidade numérica. A entidade não se manifestou sobre o assunto.

Em tempos de falta de segurança, ter um celular roubado não é raridade. Atualmente, o número de eletrônicos deste tipo que se enquadram nesta situação ou foram extraviados e perdidos chegam a, aproximadamente, quatro milhões, segundo o Cadastro de Estações Móveis Impedidas (CEMI). Acontece que a maioria dos usuários que possuem estes aparelhos não sabem o que fazer nesta ocasião. Recuperar o gadget pode até ser uma chance perdida, mas bloqueá-lo para que ninguém mais o utilize é possível.

Para realizar este bloqueio, o primeiro passo que o usuário deve tomar é ter ciência do código de Identificação Internacional de Equipamento Móvel, o IMEI. Este dado é uma espécie de chassi do celular, que identifica o aparelho quando ele está usando a rede de telefonia móvel.

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Para descobrir o IMEI, basta digitar no teclado do aparelho *#06# e aparecerá um número, que deverá ser anotado e devidamente guardado. Com esta informação em mãos, o usuário pode ligar para a prestadora para informar o roubo e pedir o bloqueio da linha e do aparelho. Este procedimento é recomendado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil).

A linha telefônica pode ser travada mesmo sem o IMEI, contudo, o bloqueio do aparelho só é realizado com este código. Para atendimento dos usuários, as prestadoras seguem procedimento comum onde o cliente deve informar dados pessoais que permitam sua identificação, como RG, CPF e endereço. Para a segurança do cliente, a prestadora também orienta o registro de um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil. 

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