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O tufão Haiyan, que atingiu as Filipinas em 8 de novembro, causou prejuízo estimado em US$ 225 milhões ao setor agrícola e à indústria de pesca do país, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Centenas de milhares de agricultores cujas lavouras foram destruídas pelo tufão estão buscando assistência para um novo plantio antes do final do ano-safra corrente, disse a FAO.

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De acordo com estimativas iniciais, as perdas somam 153.495 hectares de arroz, milho, mandioca e vegetais. Por conta disso, a FAO calcula que o país terá de elevar suas importações de arroz em 20% em 2014, para 1,4 milhão de toneladas. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Itália precisa de um "significativo" impacto do orçamento planejado para 2014 na economia, disse o subsecretário do Ministério de Economia e Finanças do país, Pier Paolo Baretta, em entrevista à MNI.

O orçamento de 2014 deve trazer um impacto de 10 bilhões de euros a 12 bilhões de euros no Produto Interno Bruto (PIB) do país e deve ser aprovado pelo gabinete do primeiro-ministro, Enrico Letta, amanhã. A proposta é reduzir os impostos trabalhistas e cortar os gastos públicos, mas o governo ainda está discutindo os reais impactos do orçamento na economia, disse Baretta.

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Analistas disseram à MNI que o impacto será insuficiente, e o principal grupo lobista da indústria, o Confindustria, pediu para que o governo financie uma redução de 10 bilhões de euros nos impostos trabalhistas.

"A prioridade hoje é o mercado de trabalho, então reduzir o imposto trabalhista é o único modo de ajudar as empresas a investir nos trabalhadores e estimular o consumo e a produtividade", disse Paolo Boccardelli, diretor de MBA na LUISS Business School. Para ele, o governo precisa investir mais do que os 4 bilhões de euros que planeja nesta medida.

No plano orçamentário também está previsto o lançamento de uma revisão dos gastos públicos, para identificar áreas onde ocorrem desperdícios e melhorar a qualidade do serviço público, disse uma fonte do governo. Essa missão foi atribuída ao ex-diretor do Departamento de Assuntos Econômicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que assumirá o cargo em 23 de outubro.

Alberto Mingardi, diretor do Bruno Leoni Institute, afirmou que a Itália tem um grande problema de crescimento, e que para resolver essa questão é preciso ou cortar impostos ou melhorar a burocracia ao eliminar uma série de regras e regulações. "A revisão dos gastos deve andar de mãos dadas com uma revisão 'legal', enquanto o governo deve cortar a taxação geral em 15% e financiar isso via uma série de privatizações", afirmou.

Fonte: Market News International.

A lei dos portos não deve gerar impactos aos usuários no curto prazo, avaliou o diretor comercial do Sepetiba Tecon, Marcelo Procopio. Segundo ele, a construção de novos terminais seguirá morosa. "Não se constrói um porto em menos de 10 anos no País", disse, lembrando que o Porto de Itapoá, planejado em 1991, só iniciou operação em 2011, Portonave levou 15 anos para ficar pronto e o Porto do Açú também vem sofrendo adiamento de seu cronograma. "Só para obter a licença ambiental são três anos", salientou.

Ele considera que a lei dos portos ainda não está completamente definida e aguarda potenciais alterações no Congresso Nacional, após a presidente Dilma Rousseff ter sancionado a lei com diversos vetos. "Dependendo da decisão do Congresso, ainda poderemos ver um aumento de custos", comentou, sem entrar em detalhes, referindo-se a potenciais mudanças na lei no que diz respeito à questões trabalhistas.

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Apesar do risco potencial, Procopio elogiou a nova lei e o estímulo à concorrência que ela gera, e salientou que a competição futura se dará não apenas pela infraestrutura e capacidade dos portos em si, como também da infraestrutura e serviços de apoio, como retroáreas, despachantes aduaneiros e agências bancárias.

Questionado sobre como o Sepetiba Tecon, terminal de contêineres do Grupo CSN no porto de Itaguaí (RJ), se prepara para o novo momento, Procopio salientou que o terminal está investindo R$ 200 milhões na expansão de suas operações, que passará de uma capacidade atual de 500 mil a 600 mil TEUs, a 900 mil a 1 milhão de TEUs. O projeto, que foi iniciado em meados de 2012, deve receber os primeiros equipamentos em fevereiro de 2014.

Enquanto os parlamentares dos Estados Unidos não chegam a um acordo sobre como reduzir o déficit orçamentário do país, cresce entre analistas e investidores a sensação de que, mesmo que sejam evitados os mais de US$ 500 bilhões em aumentos de impostos e cortes de gastos previstos para entrar, a partir de terça-feira (01/01/2013), os riscos para a economia norte-americana ficaram muito grandes.

A confiança dos consumidores e os preços das ações caíram recentemente e deverão continuar nessa tendência. Pessoas físicas e investidores poderão recuar ainda mais se não houver nenhum acordo ou se for fechado um que preveja várias medidas que limitem o crescimento econômico em 2013.

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As negociações atuais se assemelham à briga pelo aumento do teto da dívida dos EUA, ocorrida em 2011, que mostrou como um acordo de última hora pode provocar problemas sérios. Naquela ocasião, apesar de um acordo, a economia e os mercados financeiros cambalearam enquanto o mundo fora de Washington se concentrou nas implicações do processo turbulento. O rating triplo A dos EUA foi rebaixado na época.

Hoje a economia norte-americana pode sofrer um impacto mais direto da combinação de aumentos de impostos e cortes de gastos e, embora economistas digam que uma recessão pode surgir se os parlamentares não alcançarem um acordo, uma solução de última hora deverá deixar questões não resolvidas que também poderão afetar a economia, pressionando os lucros das empresas e o mercado de ações.

A amplitude da briga atual também aponta para a possibilidade de uma nova experiência prejudicial quando o governo dos EUA se voltar para a questão do teto da dívida, que é de US$ 16,4 trilhões, e será atingido hoje - mas o Departamento do Tesouro tem meios emergenciais de obter mais pelo menos dois meses de respiro. "O ponto em que o mercado entra em pânico pode na verdade ser mais perto do prazo final para o teto da dívida", comentou Gordon Fowler, executivo-chefe da Glenmede Trust.

Russ Koesterich, estrategista de investimentos do BlackRock, afirmou que Wall Street está esperando soluções confusas tanto para o abismo fiscal quanto para o teto da dívida. Koesterich prevê que os compromissos vão resultar em aumentos de impostos e cortes de gastos que limitarão o crescimento da economia norte-americana a cerca de 2,0%, em 2013.

As informações são da Dow Jones.

Os incentivos à economia concedidos pelo governo federal sob a forma de desonerações tributárias dão fôlego ao consumo e à produção, mas afetam as contas de estados e municípios. A renúncia na arrecadação de tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis, inclusos nas transferências legais da União para as cidades e unidades da Federação, faz encolher o orçamento de governos estaduais e municipais.

O mais recente relatório bimestral de receitas e despesas do Ministério do Planejamento, divulgado em julho, diminuiu em R$ 4,9 bilhões a projeção de transferências legais e constitucionais da União para os estados e municípios em 2012, de R$ 181,2 bilhões para R$ 176,2 bilhões. O documento atribui a queda à “redução na previsão de arrecadação do Imposto de Renda, IPI e da Cide”.

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Além disso, embora o último resultado do Tesouro Nacional mostre que nos sete primeiros meses do ano os repasses para prefeituras e governos estaduais cresceram 6,8% em relação a igual período de 2011, na comparação entre julho de 2012 e o mesmo mês do ano passado houve queda de 14,7%.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, disse que diante de reestimativas dos repasses federais, as prefeituras têm tido que fazer um esforço para readequar seus orçamentos. “Anualmente, é informada a transferência do ano seguinte, para que o município possa fazer o seu orçamento. Só que vem sendo reestimado para baixo”, declarou. De acordo com Ziulkoski, os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que começaram o ano com previsão de R$ 77 bilhões, foram reestimados em menos de R$ 70 bilhões.

Ele citou ainda um estudo da CNM divulgado em junho, segundo o qual as desonerações causarão um impacto de R$ 500 milhões nos repasses às prefeituras. Segundo o presidente da CNM, muitos prefeitos terão dificuldades para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). [Os prefeitos] correm o risco de virar ficha suja. O maior impacto é na saúde e na educação”, disse.

A reportagem da Agência Brasil tentou contato com Manoel dos Anjos, secretário executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão colegiado de secretários estaduais de Fazenda, a fim de obter dados sobre o impacto das desonerações nos estados. Mas, até o fechamento desta matéria, ele não havia retornado as ligações.

Para o advogado tributarista Jacques Veloso, é “inevitável” que prefeituras e governos estaduais sofram algum impacto em função das desonerações. “Como a ideia é desonerar equipamentos, incentivar a produção na indústria, fatalmente o imposto escolhido é o IPI”, ressaltou.

Na avaliação dele, a tendência é que haja uma diminuição nos repasses a curto prazo, mas também uma recuperação mais à frente. “Já tivemos situação semelhante no passado, quando ocorreu a desoneração da linha branca e de automóveis em 2008. Após a queda inicial na arrecadação, houve um incremento muito forte nas vendas, que compensou. Eu reduzo a alíquota, mas elevo o volume da arrecadação tributária”, declarou.

 

Estudo revela que 78% dos empresários brasileiros apostam no crescimento mais forte da economia por conta da Copa do Mundo. O setor da construção civil sairá na frente (40%), seguido de turismo (30%) e infra-estrutura (18%). Os dados divulgados são da International Business Report 2011 (IBR).  Mas apenas 6% acreditam que a Copa elevará o nível de emprego e os investimentos estrangeiros no País.

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Já pesquisa da Grant Thornton África do Sul revela o impacto da Copa de 2010 na economia sul-africana. De acordo com os dados, a média de ocupação dos hotéis aumentou 61%, enquanto a ocupação cresceu 18%. Os gastos com cartões apresentaram elevação de 55% e as vendas no varejo registraram expansão de 7,4%.

 

 

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