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Se os cortes automáticos de US$ 85 bilhões em gastos públicos entrarem em vigor como previsto em 1º de maio, a produção norte-americana de carne poderá ser suspensa por cerca de duas semanas, por causa da ausência dos inspetores do governo, diz relatório divulgado pela Casa Branca. Segundo um funcionário do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), uma paralisação dos inspetores por 15 dias deixaria mais de 6 mil unidades de produção sem a necessária supervisão e isso custaria cerca de US$ 10 bilhões à indústria por perdas de produção; os preços no varejo também subiriam.

Os cortes de gastos automáticos estão previstos no acordo feito entre os dois partidos políticos dos EUA em 2011 para elevar o limite legal de endividamento do governo. Eles deveriam entrar em vigor em 2 de janeiro, mas o Congresso adiou o prazo para 1º de março no acordo provisório que evitou o chamado "abismo fiscal".

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Em carta ao secretário da Agricultura, Tom Vilsack, o presidente do Instituto de Carne da América (AMI), J. Patrick Boyle, diz que a ausência dos inspetores seria "devastadora" para o setor e que o governo tem a obrigação legal de manter esses servidores trabalhando. "O AMI respeitosamente discorda da afirmação do Departamento de que, na eventualidade dos cortes de gastos, as folgas obrigatórias mencionadas sejam necessárias e legais", diz a carta. Para Boyle, o USDA deveria cortar mais os gastos em outras áreas.

De acordo com o relatório da Casa Branca, a Administração de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA) também terá de reduzir as inspeções de alimentos domésticos e importados. As informações são da Dow Jones.

Logo após a aprovação na Câmara dos Representantes (Deputados) do pacote de medidas a fim de evitar o "abismo fiscal", o presidente Barack Obama fez um pronunciamento. Ele disse que a aprovação cumpria sua promessa de campanha, de corrigir a distorção na cobrança dos impostos, o que tem afligido a classe média trabalhadora. "Graças aos democratas e republicanos no Congresso eu vou assinar uma lei que aumenta os impostos dos mais ricos, enquanto evita que as taxas subam para a classe média, o que poderia colocar a economia do país em recessão e, obviamente, ter um grande impacto nas famílias norte-americanas", disse Obama, como informou o The Wall Street Journal.

O presidente disse que graças a essa lei, mais de 98% dos americanos e 97% dos pequenos negócios não verão seus impostos subirem. "Milhões de famílias vão continuar a receber seus créditos tributários a fim de apoiarem seus filhos, mandando-os para a escola", afirmou o presidente.

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Obama afirmou ainda que as companhias continuarão a receber seus incentivos fiscais para as pesquisas, para seus investimentos, para o emprego de energia mais limpa e para que criem mais empregos. O presidente afirmou ainda que os cerca de 2 milhões de americanos desempregados vão continuar a receber os seus seguros-desemprego, desde que estejam ativamente em busca de uma recolocação.

"Mas eu penso que todos nós reconhecemos que essa lei é apenas um passo no esforço geral para fortalecermos a nossa economia e para ampliarmos as oportunidades a todos", disse Obama. Ele acrescentou: "o fato é que o déficit ainda é muito alto, e nós estamos investindo muito pouco nas coisas de que precisamos para que a economia cresça tão rápido quanto deveria". As informações são da Dow Jones.

A Câmara dos Representantes (deputados) dos Estados Unidos aprovou na madrugada desta quarta-feira, pelo horário de Brasília, o acordo para evitar o abismo fiscal que havia passado pelo Senado na noite de Ano Novo. Na Câmara, o placar foi de 252 votos para aprovar o acordo e 167 contra.

Com a aprovação no Congresso, o acordo vai agora para a Casa Branca, para sanção de Barack Obama. Logo após a aprovação na Câmara, o presidente americano fez um rápido pronunciamento à imprensa, afirmando que o acordo foi apenas mais um passo, o déficit público americano ainda é muito alto e que ele está aberto para buscar formas de reduzir a dívida.

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Na Câmara, a terça-feira foi marcada por reuniões a portas fechadas, primeiro dos democratas, depois dos republicanos. Até entre os próprios colegas de partido parecia haver divergências intransponíveis. No final, o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner votou a favor do acordo, mas o líder republicano na casa, Eric Cantor, votou contra.

Inicialmente os republicanos queriam fazer emendas ao projeto aprovado no Senado na madrugada de terça-feira, 1º, pedindo mais corte de gastos públicos. Mas o senador democrata Harry Reid, líder no Senado, declarou que um novo plano com emendas não seria votado e pediu para seus colegas de senado irem embora para suas casas.

Em seguida, a líder da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi fez um apelo para que o acordo fosse aprovado sem emendas. "O povo americano merece isso", declarou a jornalistas.

A sessão da Câmara foi interrompida por volta das 13h20 (16h20 de Brasília) de terça-feira e só retomada no início da noite. A votação terminou às 23h (2h de Brasília).

No acordo aprovado pelo Congresso, americanos que ganham mais de US$ 400 mil por ano (ou US$ 450 mil se for um casal) pagarão mais imposto de renda (a taxa subiu de 35% para 39,6%) a partir desta quarta-feira, 02. Além disso, o corte de gastos de programas do governo americano foi postergado por dois meses. Esses cortes equivalem a US$ 1,2 trilhão em dez anos. Benefícios a desempregados foram mantidos por mais um ano. O acordo não menciona a elevação do teto da dívida pública americana, que chegou ao limite e precisa ser aumentado.

O acordo extraído por democratas e republicanos no Senado dos Estados Unidos não se mostrava suficiente para evitar a adoção, a partir de hoje, das medidas do chamado abismo fiscal. Enviado à Câmara dos Deputados ontem, o texto provocou resistência em boa parte da oposição e mesmo entre aliados partidários do presidente americano, Barack Obama.

Até o fechamento desta edição, o acordo não havia sido votado pela Câmara. Faltavam apenas quatro horas para o prazo final. O presidente da casa, o republicano John Boehner, afirmou ser improvável a aprovação sem emendas, o que levaria o texto de volta ao plenário do Senado.

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Sem ao aval das duas casas até as 23h59 de ontem, US$ 110 bilhões em despesas federais começariam a ser cortados hoje nos Estados Unidos, e benefícios para os contribuintes desapareceriam. Esse "abismo fiscal" provocaria nova recessão. O efeito mais imediato seria percebido hoje na abertura das bolsas de valores e dos bancos.

Boehner dizia ter 100 deputados prontos a votar em favor do projeto - muitos dos quais, sem muita convicção. O número não era suficiente para a aprovação do acordo. Os membros da facção radical Tea Party prometiam rejeitar o texto.

Solução parcial. O acordo alcançado no Senado foi aprovado com 89 votos a favor e 8 contra, com três abstenções. Mas não se tratou de um texto completo, capaz de tirar do horizonte o risco do "abismo fiscal". A impossibilidade de consenso sobre os cortes nos gastos federais, até o prazo de 24h de segunda-feira, levou os líderes a uma solução parcial e pragmática.

O acordo restringiu-se a seu capítulo tributário e suspendeu, por dois meses, a redução de US$ 110 bilhões nas despesas federais de 2013 - uma das medidas do "abismo fiscal". Segundo o Escritório de Orçamento do Congresso, as medidas deverão reduzir o déficit público em US$ 329,6 bilhões neste ano e em US$ 3,97 trilhões entre 2013 e 2022. Esse cálculo não inclui os cortes de gastos, ainda indefinidos.

Pelo texto aprovado no Senado, no fim de fevereiro, os dois partidos novamente terão de extrair um acordo sobre esse capítulo. Caso contrário, os US$ 110 bilhões começam a ser ceifados do orçamento deste ano, e mais US$ 450 bilhões serão cortados entre 2014 e 2022. Mas, na noite de ontem, os republicanos da Câmara pressionavam por uma emenda para incluir o corte de US$ 300 bilhões nas despesas federais até 2022.

O texto não incluiu a prorrogação da Lei Agrícola.

Dessa forma, seja com o acordo aprovado na Câmara ou não, o setor agropecuário dos EUA perderá os US$ 5 bilhões em subsídios previstos para este ano.

Esse acordo no Senado somente foi alcançado depois da intervenção do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, senador por 24 anos e potencial candidato à Casa Branca em 2016. Biden não foi convocado por Obama para interferir nas conversas, mas pelo líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, segundo o New York Times. McConnell recorreu ao velho amigo quando percebeu ter chegado a um impasse com o negociador democrata, Harry Reid. (Denise Chrispim Marin, correspondente)

Os congressistas norte-americanos esperam resolver as incertezas relacionadas ao abismo fiscal, nesta terça-feira, antes de os mercados financeiros reabrirem no dia seguinte. Agora, a Câmara dos Representantes dos EUA vai apreciar a legislação aprovada pelo Senado no meio da noite, na virada para o novo ano.

Segundo a previsão de horário fornecida pelas agências de notícias internacionais, a Câmara inicia os trabalhos às 15 horas, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, se reúne com os democratas da Câmara às 15h15 e os republicanos da Câmara vão se reunir às 16 horas. Todos os horários são de Brasília.

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As medidas foram aprovadas pelo Senado por 89 votos a oito, algumas horas depois que Biden e o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, selaram o acordo.

O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, estava a caminho de seu gabinete. Ele se comprometeu com um voto sobre o acordo ou com uma alternativa republicana imediata. Espera-se que ele sofra oposição dos conservadores na Câmara, contrários a qualquer aumento de imposto. Não está claro quando a votação na Câmara deve acontecer.

Boehner planejou dar um briefing aos membros de seu partido nesta tarde e Biden deve se encontrar, em uma reunião em separado, com os democratas da Câmara.

"Embora nem democratas nem republicanos tenham obtido tudo o que queriam, este acordo é a coisa certa a fazer para nosso país e a Câmara deveria aprová-lo sem demora", disse o presidente Barack Obama, em comunicado. "Este acordo também irá fazer a economia crescer e reduzir nossos déficits de uma forma equilibrada, ao investir em nossa classe média e ao demandar que os ricos paguem um pouco mais (de impostos)". As informações são da Associated Press.

O acordo para evitar o abismo fiscal nos Estados Unidos agora está nas mãos da Câmara dos Representantes, que se reúne neste dia de Ano Novo para avaliar o acordo orçamentário. O Senado aprovou as medidas legislativas por 89 votos a 8, nesta terça-feira, depois que o presidente Barack Obama e os líderes do Senado finalizaram o conteúdo.

A Câmara tem reunião prevista para o meio-dia no horário local (15 horas de Brasília), nesta terça-feira, e os próximos passos são incertos.

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Aqueles que apoiam o formato do acordo esperam que a aprovação no Senado ajude também a medida a passar na Câmara e, então, a ser encaminhada para o gabinete de Obama para receber a assinatura até quinta-feira.

O presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, havia citado a possibilidade de que a Casa pudesse fazer emendas e devolvê-la ao Senado.

Os republicanos na Câmara ainda não decidiram sobre quão rápido agir. Espera-se que democratas consigam votos para assegurar a passagem, assumindo que Boehner aceite as mesmas medidas aprovadas pelo Senado. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um comunicado na tarde desta segunda-feira (31) sobre os esforços para evitar o chamado "abismo fiscal", e ainda acredita que um acordo é possível no Congresso nas próximas "doze horas". Se não houver acordo, entram automaticamente em vigor a partir da terça-feira, 1º de janeiro de 2013, cortes no orçamento e aumentos de impostos de pelo menos US$ 600 bilhões. Obama disse que o problema poderá ser resolvido "em vários passos", o que significa que acordos sobre vários pontos podem ser firmados em separado.

Obama evitou dizer que os republicanos estão barrando a aprovação de um acordo. Após vários dias de negociações fracassadas, o vice-presidente Joe Biden, que preside o Senado, negociava o acordo com o líder da minoria republicana na casa, Mitch McConnell. Apesar das poucas horas para um acordo, Obama não parecia muito preocupado. O presidente não tinha o semblante carregado e fez algumas piadas. Irônico, Obama afirmou que estará "no comando dos Estados Unidos pelos próximos quatro anos".

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Obama não deu detalhes sobre o acordo na fase conclusiva de negociação, mas deu algumas pistas. Uma delas é que a classe média não deverá ver seus impostos subirem. Outro é que os benefícios do plano de saúde Medicare devem ser preservados. "A receita tem que fazer parte da equação para equilibrar as contas do programa Medicare".

O dólar opera em alta enquanto os investidores se preparam para a última tentativa dos políticos norte-americanos de alcançar um acordo para evitar o abismo fiscal - aumento de impostos e corte de gastos previstos para entrar em vigor, a partir de amanhã, nos Estados Unidos. Moedas consideradas de maior risco, como o euro e o dólar australiano, estão sendo pressionadas.

O euro caiu abaixo de US$ 1,32 após as negociações do fim de semana nos EUA não resultarem em um progresso. "As conversas sobre o abismo fiscal continuam sendo o principal guia do sentimento do mercado", afirmou Kiran Kowshik, estrategista de câmbio externo do BNP Paribas em Londres, observando que o dólar está se beneficiando das atuais incertezas.

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Enquanto isso, o iene segue pressionado diante do dólar em razão das expectativas de que o Banco do Japão (BOJ) tomará medidas agressivas para combater a deflação. "A pressão política do novo primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, para que o BOJ adote uma posição mais agressiva deve continuar dando suporte para outras moedas frente ao iene", comentaram estrategistas do Barclays Capital.

Nos mercados emergentes, a libra egípcia opera no nível mais fraco diante do dólar desde novembro de 2004, apesar de o Banco Central do Egito ter introduzido uma série de novas medidas, durante o fim de semana, destinadas a restaurar a confiança dos investidores e evitar uma forte desvalorização da moeda. O Egito inaugurou um plano cambial no domingo que aparentemente reduz os limites sobre a flutuação administrada da libra e implementou restrições para as transações denominadas em dólar.

Às 11h02 (horário de Brasília), o euro caía para US$ 1,3190, de US$ 1,3216, no fim da tarde de sexta-feira (28), e operava a 113,59 ienes, de 113,57 ienes. O dólar subia para 86,13 ienes, de 85,95 ienes, e a libra esterlina permanecia estável em US$ 1,6163. O índice do dólar do Wall Street Journal estava em 70,475, de 70,357 na tarde de sexta-feira (28).

 As informações são da Dow Jones.

Enquanto os parlamentares dos Estados Unidos não chegam a um acordo sobre como reduzir o déficit orçamentário do país, cresce entre analistas e investidores a sensação de que, mesmo que sejam evitados os mais de US$ 500 bilhões em aumentos de impostos e cortes de gastos previstos para entrar, a partir de terça-feira (01/01/2013), os riscos para a economia norte-americana ficaram muito grandes.

A confiança dos consumidores e os preços das ações caíram recentemente e deverão continuar nessa tendência. Pessoas físicas e investidores poderão recuar ainda mais se não houver nenhum acordo ou se for fechado um que preveja várias medidas que limitem o crescimento econômico em 2013.

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As negociações atuais se assemelham à briga pelo aumento do teto da dívida dos EUA, ocorrida em 2011, que mostrou como um acordo de última hora pode provocar problemas sérios. Naquela ocasião, apesar de um acordo, a economia e os mercados financeiros cambalearam enquanto o mundo fora de Washington se concentrou nas implicações do processo turbulento. O rating triplo A dos EUA foi rebaixado na época.

Hoje a economia norte-americana pode sofrer um impacto mais direto da combinação de aumentos de impostos e cortes de gastos e, embora economistas digam que uma recessão pode surgir se os parlamentares não alcançarem um acordo, uma solução de última hora deverá deixar questões não resolvidas que também poderão afetar a economia, pressionando os lucros das empresas e o mercado de ações.

A amplitude da briga atual também aponta para a possibilidade de uma nova experiência prejudicial quando o governo dos EUA se voltar para a questão do teto da dívida, que é de US$ 16,4 trilhões, e será atingido hoje - mas o Departamento do Tesouro tem meios emergenciais de obter mais pelo menos dois meses de respiro. "O ponto em que o mercado entra em pânico pode na verdade ser mais perto do prazo final para o teto da dívida", comentou Gordon Fowler, executivo-chefe da Glenmede Trust.

Russ Koesterich, estrategista de investimentos do BlackRock, afirmou que Wall Street está esperando soluções confusas tanto para o abismo fiscal quanto para o teto da dívida. Koesterich prevê que os compromissos vão resultar em aumentos de impostos e cortes de gastos que limitarão o crescimento da economia norte-americana a cerca de 2,0%, em 2013.

As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que está moderadamente otimista sobre um acordo para evitar o abismo fiscal e isentou o partido democrata de um eventual fracasso nas negociações, em entrevista ao programa "Meet the Press", da rede de televisão NBC.

Faltando pouco mais de um dia para o término do prazo para se costurar um acordo, Obama voltou a pedir ao Congresso americano que chegue a um consenso para evitar o abismo fiscal e culpou o partido republicano pelo fracasso das negociações até agora. Obama afirmou que a resistência dos republicanos em aumentar os impostos para os americanos mais ricos vai levar a uma alta de tributos para toda a classe média dos EUA e afetar a economia do país em 2013.

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"Estamos conversando com os republicanos desde que a eleição acabou", disse Obama, ressaltando que o partido tem encontrado dificuldade em dizer sim a repetidas propostas dos democratas.

A conversa com o presidente foi gravada no sábado e uma transcrição foi divulgada na manhã deste domingo pela NBC. "Estava moderadamente otimista na sexta-feira, mas ainda não enxergamos um acordo. E agora a pressão está com o Congresso".

Os líderes do Senado dos Estados Unidos seguem buscando um acordo de última hora para evitar o abismo fiscal no País. O presidente Barack Obama, que ontem advertiu que a falha em alcançar um acordo poderia ameaçar a recuperação econômica da nação, aparecerá hoje na TV abordando novamente o assunto.

A NBC exibe hoje a entrevista gravada por Obama ao programa "Meet the Press". Segundo o site da rede, o principal tema da conversa com o jornalista David Gregory será o abismo fiscal. Obama falará sobre o andamento das negociações e se um acordo é mesmo possível.

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Caso republicanos e democratas não cheguem a um consenso até o dia 31, um conjunto automático de corte de gastos públicos e aumento de impostos entrará em vigor na economia norte-americana a partir de 1 de janeiro. Economistas projetam que o golpe duplo resultaria em um salto no desemprego nos Estados Unidos, turbulência no mercado financeiro e volta à recessão.

Ontem, Obama criticou os parlamentares, em seu programa semanal de rádio e internet por esperar até o último minuto para tentar evitar o abismo fiscal, mas destacou que ainda há tempo para fechar um acordo. "Nós não podemos deixar disputas políticas de Washington ficarem no caminho do progresso da América", afirmou. Obama disse ainda que o país "não pode suportar uma ferida politicamente auto-infligida à nossa economia".

Na sexta-feira à tarde, o presidente havia realizado uma reunião de uma hora de duração com os líderes do Congresso, em um esforço para encontrar um caminho para evitar as medidas de austeridade automáticas. Na sequência da reunião na Casa Branca, assessores do líder republicano no Senado, Mitch McConnell, e do líder da maioria do Senado, Harry Reid, começaram a correr contra o relógio para atingir um consenso bipartidário. Os líderes podem apresentar a proposta aos senadores ainda neste domingo e seria possível votá-la ainda hoje ou na segunda-feira. Por conta da urgência, a negociação se deu por telefone, e-mail e papel em um Capitólio quase vazio, exceto para os turistas.

No discurso semanal dos republicanos, o senador Roy Blunt, do Missouri, citou uma prontidão para o consenso. "Quando o governo está dividido é um bom momento para resolver problemas difíceis, e, nos próximos dias, os líderes em Washington têm uma importante responsabilidade de trabalhar juntos e fazer exatamente isso", destacou. Mesmo assim, não há garantia de sucesso, e uma disputa sobre a elevação de impostos para americanos mais riscos surgiu como ponto de discórdia. As informações são da Associated Press.

Líderes do Senado dos Estados Unidos prometem costurar um acordo neste final de semana para evitar o abismo fiscal. A proposta deve ser apresentada ao Senado na tarde do domingo (30), para ser votada na segunda-feira (1º de janeiro).

O abismo fiscal é manchete dos principais jornais dos EUA e assunto recorrente no noticiário da televisão neste sábado. Caso republicanos e democratas não cheguem a um acordo até o dia 31, um conjunto automático de corte de gastos públicos e alta de impostos entra em vigor na economia norte-americana a partir de 1º de janeiro.

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As conversas entre senadores republicanos e democratas devem acontecer neste sábado e no domingo (30), principalmente por telefone e email, já que não estão previstos encontros no Capitólio, destaca a rede de televisão CNN. Mas reuniões privadas e sessões de última hora no Congresso também não são descartadas.

Nas últimas semanas, as negociações estavam sendo feitas diretamente pelo presidente Barack Obama com o republicano e presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner. Com o fracasso dessas conversas, Obama resolveu apelar para o Senado. O senador democrata Harry Reid, líder da maioria na casa, e o líder republicano Mitch McConnell são agora os dois principais negociadores.

Boehner sinalizou na sexta-feira (28) que a Câmara aprovaria o que os senadores decidirem. Por isso, ele não vai participar diretamente das conversas deste final de semana, embora Boehner vá ser informado do andamento das discussões, segundo a CNN.

Um dos pontos principais da conversa deste final de semana deve ser novamente o aumento de impostos para americanos mais ricos. Os democratas devem insistir no limite de US$ 250 mil por ano (quem ganhar acima vai pagar taxas maiores em 2013). A expectativa é de que os republicanos tentem elevar este limite para US$ 400 mil, menos do que o US$ 1 milhão inicialmente proposto por Boehner.

Na noite de sexta-feira (28), Barack Obama se encontrou durante uma hora com líderes do Congresso, incluindo Boehner e os senadores McConnell e Reid. A líder da minoria na Câmara, Nancy Pelosi, também participou. Após a reunião, Obama diz estar "moderadamente otimista" sobre a possibilidade de um acordo.

Em seus comentários semanais para rádio e internet, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a pressionar os parlamentares norte-americanos para aprovarem um acordo a fim de evitar o chamado abismo fiscal - aumento de impostos e cortes de subsídios automáticos a partir de 1º de janeiro de 2013. "O Congresso pode evitar isso se agir agora", disse Obama.

A menos que o presidente e o Congresso ajam para evitar o abismo fiscal, aproximadamente US$ 536 bilhões em aumentos de impostos para quase todos os americanos entrarão em vigor em janeiro, além de um corte de US$ 110 bilhões em gastos, quase 8% dos orçamentos anuais da maioria dos departamentos federais.

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Depois da reunião de sexta-feira (28), na Casa Branca, assessores do líder republicano Mitch McConnell e do democrata Harry Reid começaram a correr contra o relógio para alcançar um acordo. Eles poderiam apresentar a proposta aos senadores no domingo (30), com uma possível votação no próprio domingo (30) ou na segunda-feira (31).

As informações são da Associated Press.

O presidente dos EUA, Barack Obama, e os principais líderes do Congresso vão se reunir nesta sexta-feira à tarde para buscar uma forma de avançar nas negociações para evitar os fortes cortes de gastos públicos e os aumentos de impostos na virada do ano.

Um funcionário da Casa Branca e um assessor democrata no Senado confirmaram o encontro entre Obama, os líderes democrata e republicano no Senado, Harry Reid e Mitch McConnell, respectivamente, o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, e a líder da minoria na Câmara, a democrata Nancy Pelosi. A reunião será na Casa Branca.

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"Sim, nós vamos nos encontrar amanhã", disse McConnell a jornalistas nesta quinta-feira à noite. "Eu vou estar lá, é reunião do presidente, vamos ver quem mais estará."

A reunião é mais uma tentativa das autoridades norte-americanas para evitar o abismo fiscal, a poucos dias do prazo de 31 de dezembro. Na manhã de hoje, líderes republicanos da Câmara disseram que teriam de retornar a Washington na noite de domingo. Eles já agendaram, para a manhã de segunda-feira, uma reunião da sua bancada. As informações são da Dow Jones.

O líder dos democratas no Senado, Harry Reid, fez nesta quinta-feira fortes críticas aos republicanos e afirmou que a economia dos Estados Unidos está se dirigindo ao abismo fiscal - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso.

"Parece que estamos nos dirigindo para o abismo fiscal", afirmou em um pronunciamento, acrescentando que o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, deveria chamar os deputados de volta a Washington para a retomada das negociações.

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Segundo Reid, a Câmara está sendo governada "por uma ditadura" e o povo norte-americano não concorda com os republicanos do Congresso. Ele frisou que Boehner deve colocar o interesse da economia do país na frente do interesse do partido republicano.

Reid não apresentou nenhum plano fiscal para votação, como alguns analistas especulavam, e insistiu para que Boehner coloque em votação na Câmara um projeto já aprovado pelo Senado que prorroga cortes de impostos para contribuintes que ganham até US$ 250 mil por ano. Segundo ele, o voto do partido republicano poderia evitar aumentos de impostos.

Ontem, o porta-voz de Reid, Adam Jentleson, havia afirmado que o projeto do Senado é o único que pode se tornar lei, e "a Câmara deve deixá-lo passar, em respeito às famílias de classe média, com votos democratas e republicanos".

O presidente dos EUA, Barack Obama, planeja retornar a Washington na quinta-feira, interrompendo as suas tradicionais férias de fim de ano no Havaí, informou a Casa Branca. As discussões sobre como evitar o abismo fiscal deverão ser retomadas esta semana, assim que os congressistas voltarem à capital federal.

O chamado abismo fiscal compreende uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos, que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso.

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Obama viajou para o Havaí na sexta-feira, com as negociações fiscais em frangalhos. Se os parlamentares republicanos oposicionistas e a Casa Branca não chegarem a um acordo, haverá aumento das taxas de imposto de renda a partir de 1º de janeiro. No dia seguinte, terá efeito um corte de gastos de US$ 110 bilhões.

Economistas alertam que o aumento de impostos e o corte de gastos podem tirar do curso a economia dos EUA. As informações são da Dow Jones.

O otimismo visto no exterior nesta terça-feira (18), em meio à expectativa de avanço nas negociações para evitar o abismo fiscal nos Estados Unidos, traz um viés de alta para as taxas dos contratos futuros de juros no Brasil, pelo menos na abertura dos negócios. Mas mesmo os ganhos lá fora são contidos, com os investidores à espera de mais notícias sobre as discussões políticas nos EUA e de dados sobre a economia americana.

Às 9h31 (horário de Brasília), os contratos futuros de juros com vencimento em janeiro de 2014 tinham taxa de 7,08%, a mesma do ajuste de segunda-feira (17). Já o DI para janeiro de 2015 marcava 7,64%, ante 7,62% do ajuste anterior. O contrato para janeiro de 2017 estava em 8,48%, ante 8,44%.

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Na segunda-feira (17), a Casa Branca abandonou seu esforço para elevar as taxas de impostos sobre as rendas acima de US$ 250 mil, um elemento-chave em sua proposta de arrecadação de tributos e corte de gastos. Em sua nova contraproposta para os parlamentares republicanos, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recuou desta posição e pretende agora aumentar os impostos sobre as rendas acima de US$ 400 mil. Esse patamar é ainda inferior ao limite de US$ 1 milhão recentemente oferecido pelo presidente da Câmara, o republicano John Boehner, mas representaria um passo adiante nas discussões para evitar o abismo fiscal.

"A contraoferta de Obama sinaliza que já começa a haver uma maior flexibilização para evitar o abismo fiscal", destacou Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco WestLB do Brasil. "Mas o mercado também vai olhar os dados do mercado imobiliário nos Estados Unidos. Se eles vierem bons, isso pode fazer as taxas subirem", comentou. Às 13 horas (horário de Brasília), a Associação Nacional dos Construtores de Casas (NAHB) divulga a confiança do setor em dezembro. A expectativa é de um índice de 46 - mesmo patamar verificado em novembro.

No Brasil, o Banco Central divulga às 10h30 os dados das contas externas em novembro. A expectativa, conforme o AE Projeções, é de que o déficit de transações correntes seja de US$ 5,2 bilhões a US$ 6,8 bilhões no período (mediana negativa em US$ 6 bilhões), ao passo que o Investimento Estrangeiro Direito (IED) deve ter um resultado positivo de US$ 2,7 bilhões a US$ 4,1 bilhões (mediana de US$ 3 bilhões). A autoridade monetária também divulgará a revisão das previsões sobre dados das contas externas em 2012 e também as projeções para 2013.

Também ficará no radar o movimento do câmbio nesta terça-feira, quando o Banco Central faz três leilões de venda de dólares conjugada com recompra (leilões de linha) pela manhã. Há pouco, a autoridade monetária alterou, por meio de circular, a regra do recolhimento compulsório sobre posição vendida de câmbio dos bancos, elevando de US$ 1 bilhão para US$ 3 bilhões o valor de incidência livre de compulsório. Vale lembrar que o atual patamar da moeda americana no mercado de balcão, próximo de R$ 2,10, é monitorado também pelos investidores em DI, em meio aos receios com os reflexos do dólar sobre a inflação.

A Casa Branca abandonou nessa segunda-feira (17) seu esforço para elevar as taxas de impostos sobre as rendas acima de US$ 250 mil, um elemento chave em sua proposta de arrecadação de tributos e corte de gastos. Na sua nova contraproposta para os parlamentares republicanos, o presidente dos EUA, Barack Obama, recuou desta posição, à medida que o governo e a oposição no Congresso tentam chegar a um acordo antes do final do ano para evitar o chamado abismo fiscal.

Em sua última proposta de orçamento, Obama pretende agora aumentar os impostos sobre as rendas acima de US$ 400 mil, disse uma pessoa familiarizada com as negociações. Esse patamar é ainda inferior ao limite de US$ 1 milhão recentemente oferecido pelo presidente da Câmara, o republicano John Boehner, mas marca um movimento significativo para uma Casa Branca que tinha fechado questão sobre um ponto central da campanha à reeleição de Obama.

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A Casa Branca estima que a sua nova combinação de aumento de impostos e corte de gastos reduziria o déficit em cerca de US$ 2,4 trilhões em dez anos, um número que não inclui o acordo de aproximadamente US$ 1,1 trilhão garantido em 2011.

A oferta de Obama inclui uma série de outras mudanças em relação às propostas anteriores. Em vez de buscar uma mudança permanente para o teto da dívida federal, a Casa Branca propôs um aumento de dois anos.

Também incluiu uma alteração na forma como a inflação é medida por programas federais como o Medicare e a Seguridade Social. Esta medida de inflação menor provavelmente diminuirá a taxa de crescimento anual dos benefícios, com o que o governo prevê economizar US$ 130 bilhões ao longo de dez anos.

Além disso, a Casa Branca acredita que a sua nova proposta de impostos irá arrecadar US$ 1,2 trilhão em dez anos, abaixo de seu primeiro pedido de US$ 1,6 trilhão no mesmo período. Com essas mudanças, o governo e os líderes republicanos da Câmara estariam a apenas US$ 200 bilhões de um acordo, a menor diferença a que os dois lados já chegaram nas negociações.

"Qualquer movimento fora da oferta irreal feita anteriormente pelo presidente (Obama) é um passo na direção certa, mas uma proposta que inclui US$ 1,3 trilhão em receitas para apenas US$ 930 bilhões em cortes de gastos não pode ser considerada equilibrada", disse Michael Steel, porta-voz do republicano Boehner.

"Esperamos continuar as discussões com o presidente, para que possamos chegar a um acordo que seja verdadeiramente equilibrado e comece a resolver o nosso problema de gastos", completou o porta-voz. As informações são da Dow Jones.

A economia dos Estados Unidos pode registrar crescimento zero se o Congresso e a Casa Branca não chegarem a um acordo para evitar o abismo fiscal, disse na sexta-feira a presidente do Federal Reserve de Kansas City, Esther George, segundo o jornal Omaha World-Herald.

Em discurso na Associação para o Crescimento Corporativo em Omaha, Esther previu que a economia americana vai crescer 2% no próximo ano, de acordo com o jornal. Mas esse crescimento poderia ser próximo de zero, disse ela, se os negociadores não encontrarem um modo de evitar a combinação de cortes de gastos e aumento de impostos programada para vigorar no começo do próximo ano, o chamado abismo fiscal. Outros economistas preveem que o país pode entrar em recessão se as autoridades não chegarem a um acordo.

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Esther não é membro votante este ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), mas será em 2013. Ela se tornou chefe do Fed de Kansas City em outubro de 2011.

Esther disse na sexta-feira que o mercado de trabalho permanece "vagaroso", mas notou que a criação de emprego estava alta suficiente para continuar a pressionar para baixo as taxas de desemprego, que atingiram 7,7% em novembro. Ela afirmou que a inflação não parece ser um motivo de preocupação adicional ainda. A inflação se manteve abaixo da meta de 2% do Fed recentemente. As informações são da Dow Jones.

A percepção de que o Congresso dos Estados Unidos só tem 33 dias para entrar em um acordo e evitar o abismo fiscal e que houve pouco avanço até agora deixa os mercados financeiros mais nervosos. Apesar de apontar para uma abertura em leve alta, essa preocupação pode levar a Bovespa a navegar entre os terrenos negativo e positivo nesta quarta-feira, enquanto as bolsas internacionais operam todas em queda.

Os investidores acompanham atentamente os passos que o presidente dos EUA, Barack Obama, dará até o fim do ano para conseguir uma unidade entre os congressistas em torno do tema. Nesta quarta-feira, Obama se encontra com os executivos-chefes de grandes corporações americanas para falar do assunto. No radar do investidor estão ainda a decisão do Copom que sai nesta quarta-feira, os dados de vendas de moradias novas nos EUA em outubro (13h de Brasília), após os indicadores fracos do mercado de trabalho divulgados na terça-feira (27), e o Livro Bege do Federal Reserve, na tarde desta quarta-feira.

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Às 10h15, o Ibovespa caía 0,46%, aos 55.997,72 pontos. Na terça-feira (27), a Bovespa não conseguiu se segurar no azul diante da preocupação com o abismo fiscal americano e fechou abaixo dos 57 mil pontos, em queda de 0,86%, aos 56.248,09 pontos. Segundo operadores, as vendas de investidores estrangeiros foram fortes, impactando papéis de primeira linha, como da Petrobrás. Em Nova York, no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,69%, o S&P 500 tinha queda de 0,31% e o Nasdaq perdia 0,24%.

"Hoje, a Europa sai um pouco do foco e o abismo fiscal dos EUA domina a cena. Mas, por enquanto, não há nada de novo em relação ao abismo fiscal, apenas especulações", comentou um operador. Segundo ele, o mercado de ações não tem nenhuma expectativa para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Após um longo ciclo de relaxamento monetário, a reunião deste mês deve ser a primeira na qual o Comitê não cortará a Selic, atualmente em 7,25%. É o que aponta levantamento do AE Projeções. "Este ano, a Selic está dada e agora o mercado já mira a inflação em 2013", acrescentou.

As ações das elétricas seguem no foco. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, afirmou na terça-feira (27) que o órgão regulador identificou um erro no cálculo de indenização para a hidrelétrica Três Irmãos, da Cesp. O ano registrado na Aneel como o de entrada em operação da usina é de 1982, quando o correto seria 1992. Essa diferença de dez anos tem influência direta no ritmo de depreciação do ativo.

Também nesta quarta-feira, o diretor da Aneel, Julião Coelho, defendeu a tese de que a empresa tem o direito de renovar a concessão de três de suas usinas. Já o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, disse que o governo espera que a Cemig continue a ser um ator importante no setor elétrico brasileiro, mas descartou a possibilidade de que um novo prazo seja aberto para que a companhia manifeste o interesse de renovar as concessões das usinas de São Simão, Jaguara e Miranda.

Nos EUA, o líder da maioria no Senado americano, Harry Reid, disse na terça-feira (27) que houve "pouco progresso" nas conversas entre republicanos e democratas no Congresso para encontrar um consenso no lado fiscal que impeça que entrem automaticamente em vigor a partir de 1º de janeiro pesados cortes de gastos públicos e aumentos de impostos. O líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, pediu que o presidente Barack Obama "se desligue da campanha" e vá ao Congresso tentar resolver esse problema.

O temor do abismo fiscal fez as bolsas asiáticas fecharem em queda e coloca as europeias no mesmo caminho perto das 10h15: Londres -0,24%; Paris -0,27%; Frankfurt -0,16%; Milão -0,29%; Madri -0,84%; Lisboa -0,59%.

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