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Nos últimos tempos, a rede social TikTok vem promovendo mudanças no mundo do mercado de trabalho no ocidente, com demissões "online", conselhos para melhorar o salário ou encorajando as pessoas a examinar se estão realizadas com sua atividade.

Há uma tendência que ilustra especialmente este fenômeno: gravar seu pedido de demissão e transmiti-lo ao vivo no aplicativo.

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Esse movimento foi iniciado pela americana Shana Blackwell em outubro de 2020. Na época, a jovem de 19 anos anunciou que estava se demitindo da filial do Walmart em que trabalhava, usando o microfone do supermercado, em um vídeo que se tornou viral.

"Dane-se os gerentes, dane-se a empresa! Eu me demito, caramba!", exclamou, após dois anos insuportáveis, nos quais disse ter sofrido assédio moral.

Sem querer, ela acabou lançando uma das maiores tendências da plataforma. Os vídeos com a hashtag #QuitMyJob ("Me demito", em inglês) acumulam hoje mais de 200 milhões de visualizações.

Esses vídeos têm uma repercussão considerável nos Estados Unidos, que vive uma onda de demissões sem precedentes, chamada de "A Grande Demissão".

Essa onda tem a ver com "um forte efeito de imitação", explicou à AFP Stéphanie Lukasik, professora e pesquisadora em Ciências da Informação e da Comunicação da Universidade de Lorraine, na França.

Outros grandes movimentos similares nasceram ou cresceram nas redes sociais, como MeToo, Black Lives Matter e as mobilizações recentes contra as restrições sanitárias, disse Lukasik, enfatizando o efeito "lente de aumento" dessas plataformas.

Além dos vídeos de demissão, o tema do trabalho vem ganhando espaço no TikTok, tornando-se, inclusive, um dos mais populares, superando 50 bilhões de visualizações.

"A cada mês, mais de um bilhão de usuários de todo o mundo recorrem à plataforma para criar, compartilhar e descobrir vídeos em formato curto sobre temas que lhes interessam, incluindo questões sociais", assinalou Eric Garandeau, diretor de relações institucionais e públicas do TikTok na França.

"Vi muita gente tomando consciência de sua situação profissional graças ao TikTok [...]. É ótimo vê-los refletir sobre o significado de seu trabalho em suas vidas", declarou à AFP a "tiktoker" Karine Trioullier, que tem experiência em recursos humanos e compartilha vídeos sobre o assunto com seus 500 mil seguidores.

A plataforma, no entanto, não foi pensada para falar de trabalho. No início, a rede era conhecida por seus vídeos com trechos de versões de músicas e cenas de humor.

"Nisso radica o valor deste tipo de rede social digital, que oferece possibilidades, os usuários são livres para se apropriar delas e adaptar seu uso" conforme lhes convêm, analisou Stéphanie Lukasik.

A Azul informou nesta quinta-feira, 6, que o aumento do número de casos de covid-19 e influenza entre funcionários gerou um impacto em 10% dos voos programados para janeiro, o que obrigou a empresa a realizar ajustes para continuar operando. A aérea não informou, porém, o número de cancelamentos nem se houve redução dos passageiros transportados.

Os funcionários da Azul receberam um e-mail do CEO, John Rodgerson, no início da noite da quarta-feira alertando para o "alto número de dispensas médicas" tanto no grupo de voo quanto em áreas administrativas. "Os próximos dias serão mais desafiadores para nossa operação como um todo e já começamos a realizar alguns ajustes para enfrentar essa situação", afirmou o executivo no e-mail, obtido pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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O executivo disse ainda que não há tripulantes internados devido ao alto índice de vacinação dos funcionários e pelo fato de a nova variante ser "menos agressiva".

Ele acrescentou que o problema "está afetando diversos setores da economia, não só no Brasil, mas em outros países" e pediu que funcionários continuem se vacinando e tomando medidas de proteção, como uso de máscaras e protocolos de higiene.

Outras empresas

Procurada, a Gol informou que "está atenta ao aumento de casos de covid e influenza" e que aumentou o alerta para suas equipes que atuam nos aeroportos e em voos para redobrarem os cuidados, com uso de máscara obrigatório em todas as operações.

"Houve nos últimos dias um aumento dos casos positivos entre colaboradores, mas nenhum voo foi cancelado ou sofreu alteração significativa por este motivo. Os funcionários que apresentam resultado positivo estão sendo afastados das funções para se recuperarem em casa com segurança", disse a Gol em nota.

Sobre os clientes que testarem positivo antes do embarque, o procedimento da companhia envolve três opções: cancelamento com o reembolso do valor total; cancelamento, mas com o valor total deixado como crédito para futuras compras ou remarcação sem custos adicionais.

"Neste momento, a companhia tem 100% dos seus colaboradores vacinados e confia que somente com a população amplamente imunizada será possível superar mais este desafio que a pandemia apresenta", disse a Gol.

Já a Latam informou em nota que, por enquanto, ainda não foi necessário alterar seus voos diante do aumento no número de casos de covid e influenza no País. "A companhia segue atenta a esse cenário, que está mudando rapidamente em virtude da variante Ômicron".

Independentemente do motivo, a aérea destaca que todo passageiro com voo alterado pela Latam "pode sempre remarcar o seu voo sem multa e diferença tarifária ou solicitar o reembolso sem multa".

Adicionalmente, a companhia continua permitindo que passageiros diagnosticados com covid-19 possam remarcar uma vez a data de sua viagem sem multa, "mas pagando diferença tarifária (se houver)". O cliente poderá viajar a partir de 14 dias após o diagnóstico da doença ou certificando que não está mais na fase de contágio.

O aumento na conta de luz dos brasileiros tem impulsionado a geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos no País. Segundo mapeamento do Portal Solar Franquias, a potência instalada nos sistemas dos consumidores saltou de 4,7 gigawatts (GW) acumulados em janeiro deste ano para 7,3 GW até o início de novembro, um crescimento de 53% no período.

Nesta sexta-feira, o Brasil atingiu a marca de 12 GW de capacidade instalada da fonte, entre geração distribuída e centralizada, esta última formada pelos projetos que concorrem nos leilões de energia elétrica do governo.

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De acordo com a análise do Portal Solar, baseada em dados da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o mercado de energia solar tem se mostrado cada vez mais resiliente diante dos desafios impostos pela pandemia de covid-19. Enquanto muitos setores perderam receita nos últimos 18 meses, quem estava no segmento solar viu as suas vendas aumentarem nesse período.

"A evolução desse mercado confirma que cada vez mais os consumidores brasileiros tomam consciência da necessidade de buscar soluções sustentáveis para enfrentar as elevadas tarifas de energia elétrica e as mudanças climáticas", explica o CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as tarifas de energia elétrica acumulam alta de 30% nos últimos 12 meses no Brasil. Somente em 2021, a alta é de 25%, muito em função da crise hídrica.

A expectativa é de mais reajustes na conta de luz no próximo ano, por conta do uso intensivo de termelétricas fósseis, que já gerou uma conta de mais de R$ 5 bilhões para os consumidores pagarem em 2022. Até agosto, a conta total de encargos (soma de todos os itens) a ser repassada nas tarifas do próximo ano se aproxima dos R$ 10 bilhões, de acordo com levantamento do Portal Solar Franquias, com base em dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Há ainda a possibilidade de contratação de um novo empréstimo de R$ 15 bilhões para poder arcar com todos os custos da geração de energia.

Para 2022, a projeção é de uma aceleração ainda maior em razão da continuidade do encarecimento das tarifas de energia. O mercado solar também deve ser impulsionado por questões regulatórias. Até o final deste ano, a expectativa é que o marco legal da GD (PL 5829/19) seja aprovado pelo governo, trazendo previsibilidade e segurança jurídica para o mercado.

"Estamos em um ritmo de crescimento acelerado mesmo com as adversidades do cenário econômico nacional. Para 2022, nem mesmo a elevação dos preços dos equipamentos deverá parar a energia solar no Brasil", afirmou Meyer.

O Portal Solar já conta com 82 franquias vendidas em 6 meses como franqueadora e prevê chegar a 100 unidades em 2021.

O TikTok, rede social que em setembro declarou ter um bilhão de usuários ativos e é muito popular entre os jovens, comparece pela primeira vez, nesta terça-feira (26), no Congresso dos Estados Unidos para defender seu impacto nas crianças.

A plataforma de compartilhamento de vídeos, subsidiária do grupo chinês ByteDance, foi convocada por um painel do Senado junto com o Snapchat e o YouTube, para falar sobre a influência que exercem sobre seus milhões de seguidores.

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Enquanto o gigante da mídia social Facebook, dono do Instagram e do WhatsApp, enfrenta denúncias de que sabia que seus sites poderiam ter um impacto negativo sobre os adolescentes, outras grandes plataformas também lutam com questões de segurança.

"TikTok, Snapchat e YouTube desempenham um papel importante na exposição de crianças a conteúdo prejudicial", disse a senadora Marsha Blackburn, co-presidente da audiência.

Embora 13 anos seja a idade mínima oficial para participar da maioria das redes sociais, tanto o TikTok quanto o YouTube têm versões para crianças mais novas.

Michael Beckerman, chefe de políticas públicas da TikTok nas Américas, garantiu à AFP que a empresa "se preocupa profundamente com a segurança e o bem-estar dos menores".

Já popular antes da pandemia da Covid-19, principalmente devido às coreografias de canções pop que se tornaram virais, o TikTok conquistou um grande número de seguidores em meio ao fechamento de escolas e ao trabalho remoto.

A subsidiária ByteDance, cujo equivalente chinês se chama Douyin, no entanto, permanece muito atrás do YouTube, que marcou 2,3 bilhões de usuários ativos mensais em 2020.

O Facebook, incluindo seu cofundador e CEO Mark Zuckerberg, testemunhou várias vezes perante legisladores dos EUA e enfrenta uma de suas piores crises após o vazamento de relatórios internos na mídia argumentando que a empresa prioriza seu crescimento e lucros acima da segurança das pessoas.

No entanto, o Facebook já foi afetado por escândalos que não se traduziram em uma nova legislação americana que visa regulamentar as redes sociais.

A pandemia de coronavírus terá um impacto de "longo prazo" na saúde mental das populações - advertiram a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os ministros europeus da Saúde europeus nesta quinta-feira (22), por ocasião de uma reunião de dois dias em Atenas.

"Da ansiedade com a transmissão do vírus, o impacto psicológico dos confinamentos e do autoisolamento, as consequências ligadas ao desemprego, as dificuldades financeiras, à exclusão social: (...) todo mundo se vê afetado de uma maneira, ou de outra", afirmam os ministros e a OMS em um comunicado.

A pandemia terá um "impacto de longo prazo e de grande alcance", alertam.

"Estamos falando de um componente-chave da nossa saúde, que requer ação agora" dos governos, convocou o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, na abertura de um fórum de dois dias, em Atenas, sobre o impacto da pandemia da Covid-19.

"Precisamos falar abertamente sobre o estigma que acompanha a saúde mental", acrescentou.

Para o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, "a pandemia da covid-19 exacerbou o enorme desafio da saúde mental (...) Não há desculpa para adiar (esse debate)".

A OMS considera que "não é apenas o contágio, ou o medo de contágio, que tem afetado a saúde mental da população".

"O estresse causado pelas desigualdades socioeconômicas e os efeitos da quarentena, do confinamento, do fechamento de escolas e dos locais de trabalho tiveram consequências enormes", destacam os ministros e a OMS, em seu comunicado conjunto.

"A pandemia abalou o mundo. Mais de 4 milhões de vidas foram perdidas em todo planeta, rendas foram destruídas, famílias e comunidades se separaram, empresas quebraram", lembra o diretor da OMS na Europa, doutor Hans Kluge.

"A saúde mental e o bem-estar devem ser percebidos como direitos humanos fundamentais", continua, pedindo aos Estados que reconsiderem o acesso à atenção em saúde.

Entre as recomendações da OMS para os países europeus, estão o fortalecimento dos serviços de saúde mental em geral, a melhora do acesso à atenção por meio da tecnologia digital, o aumento dos serviços de apoio psicológico nas escolas, universidades, no local de trabalho e para as pessoas que trabalham na linha de frente na luta contra a Covid-19.

Menos de dois meses após a declaração de pandemia por Covid-19, ocorrida em 11 de março de 2020, a copeira hospitalar Maria Helena da Silva, de 54 anos, perdeu o emprego. Um ano depois, seu sustento e o da filha de 20 anos dependem de bicos, uma bolsa de R$ 700 mensais recebida pela jovem no estágio e doações de cestas básicas. "Quando ela recebe (a remuneração), a gente compra uma carne mais em conta. Tem que ser acém, salsicha ou linguiça. E depois vai alternando entre sardinha e ovo", diz ela, moradora de Heliópolis, uma das maiores favelas da América Latina.

A perda do salário de R$ 1,3 mil mensais nunca foi recuperada. A dificuldade de Maria Helena é o retrato particular de uma realidade das famílias brasileiras, num cenário de desemprego elevado e uma rede de proteção social ainda insuficiente para cobrir todos os problemas.

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Um estudo do Núcleo Mulheres e Território, do Insper, busca jogar luz sobre os reflexos da pandemia para mulheres que vivem nas comunidades. Conduzido pelos pesquisadores Eliana Sousa Silva, Regina Madalozzo e Sergio Roberto Cardoso, o estudo analisa entrevistas com 150 moradoras do Complexo da Maré, no Rio, e em Heliópolis e Jardim Colombo (que faz parte de Paraisópolis), em São Paulo.

Embora a quantidade de entrevistas não permita tirar conclusões estatísticas para o restante da população, as situações encontradas ajudam a dimensionar o tamanho da crise e o desafio daqui para frente.

Antes da pandemia, as mulheres exerciam funções como doméstica, cabeleireira, professora e vendedora, postos mais vulneráveis em relação aos ocupados por homens. Sem a possibilidade de trabalhar remotamente, as entrevistadas tiveram horas de trabalho reduzidas ou foram demitidas - muitas vezes antes dos companheiros. A perda de renda levou à suspensão de gastos com lazer e comida por delivery. Não raro, contas atrasaram. O jeito encontrado foi recorrer a atividades informais, como costurar e vender máscaras, ou produzir alimentos, como bolos e cupcakes.

Uma das autoras da pesquisa, a professora Regina Madalozzo diz que o trabalho busca qualificar melhor a sobrecarga das mulheres durante a pandemia. Segundo ela, o debate ficou concentrado nas profissionais em home office, que tiveram de equilibrar o trabalho com tarefas domésticas e filhos, mas menos em mulheres que saíam de casa para atuar como manicures ou domésticas. O objetivo foi dar voz ao segundo grupo.

Segundo ela, muitas mulheres pediram e receberam o auxílio emergencial, mas é um mito que isso tenha levado a uma acomodação. "Nenhuma desistiu de trabalhar ou procurar emprego por causa do auxílio. É um valor que não é suficiente para sustentar uma família", diz.

Para a pesquisadora, a demissão das mulheres em si não é uma questão de gênero de forma direta, mas sim indireta, porque elas ocupam os postos mais vulneráveis, geralmente no setor de serviços, o mais atingido pela pandemia. No ano passado, enquanto foram abertos 195,3 mil novas vagas formais para homens, foram fechados 114,2 mil postos ocupados por mulheres, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Um dos achados do estudo foi a preocupação das mulheres com a contaminação pelo novo coronavírus, e também a percepção de que perdiam o emprego pelo medo dos patrões de elas levarem covid-19 para dentro de suas casas - e não por estarem mais vulneráveis.

Maria Helena relata a dificuldade para conseguir trabalho por causa do medo da contaminação. "Está difícil porque o povo tem medo que a gente ande de coletivo e passe para eles o vírus", diz. Diabética e hipertensa, já está vacinada contra covid-19, mas nutre ela mesma o temor de voltar a trabalhar em áreas de muita exposição, como seria uma ala hospitalar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As festas juninas fazem parte da tradição nordestina e a prática de soltar fogos também, mas os estampidos podem gerar estresse aos animais de estimação.  Em nota divulgada nesta quarta-feira (23), a Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais do Recife (SEDA) alertou que essa prática pode ser nociva aos pets, podendo levar, em alguns casos, à morte dos bichinhos. Vale ressaltar que a venda de fogos de artifício está proibida no Recife este ano.

Como minimizar impactos?

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Diretor do Hospital Veterinário do Recife Robson José Gomes de Mello (HVR), o médico veterinário Elielson Ernesto explica que os animais de estimação são mais sensíveis ao som do que os seres humanos. Este fator é potencializado no período junino, devido a prática de soltar fogos de artifício. Ele destaca que a audição nos gatos, por exemplo, é muito superior à das pessoas, podendo chegar à frequência de 1.000.000Hz, em faixas ultrassônicas. Como comparação, os homens e mulheres têm capacidade de ouvir até a faixa de 20.000Hz, 50 vezes menos do que os felinos.

“Os animais, de maneira geral, têm a audição muito mais sensível do que a dos seres humanos. Quando eles escutam o barulho dos fogos de artifício, aquilo, para eles, é como se fosse uma agressão muito forte. Por isso, os bichos entram em estresse elevado e tomam atitudes inesperadas, como fugir, ficarem agressivos, entre outras situações”, detalha Elielson Ernesto.

Para minimizar o estresse provocado pelo barulho, o diretor do HVR orienta os tutores a acomodar os animais em ambientes confortáveis, que dê segurança aos bichos, com alimento e água. Outra possibilidade é envolver os pets em tecidos, como mantas ou lençóis, e trazer para próximo ao corpo, fazendo com que se sintam seguros. Em alguns casos, Elielson Ernesto também sugere colocar chumaços de algodão nos ouvidos dos bichinhos. Outra possibilidade é “acostumar” o animal com outros sons ambientes, a exemplo do som da televisão, uma música em volume mais alto ou mesmo de um ventilador. “Todas essas ações minimizam os impactos do barulho dos fogos”, informa o médico veterinário.

Para além do incômodo com o estresse ocasionado pelos fogos de artifício, o diretor do HVR alerta que muitos animais podem sofrer problemas de saúde, em alguns casos podendo ser fatais. Isso porque, segundo Elielson Ernesto, os pets que possuem algum problema cardíaco podem ir à óbito devido aos surtos com os estampidos.

*Da assessoria de imprensa

A pandemia de Covid-19 teve um efeito "sem precedentes e profundo" nos direitos, o que alimentou o racismo e provocou o "sofrimento de muitas crianças", afirma um relatório publicado nesta quinta-feira (10) pela Agência dos Direitos Fundamentais (FRA) da União Europeia (UE).

A situação "exacerbou os desafios e desigualdades existentes em todos os âmbitos, afetando em particular os grupos vulneráveis", afirma o capítulo que aborda a covid no relatório 2021 sobre os direitos fundamentais.

Muitos dos 27 Estados membros da UE decretaram estados de emergência e "concederam aos governos poderes extraordinários de tomada de decisões que limitaram os direitos humanos em seu conjunto", afirma o documento da FRA, que tem sede em Viena.

Entre as categorias da linha de frente estão idosos, crianças, ciganos, refugiados, migrantes e pessoas com deficiência.

As mulheres também foram "afetadas de forma desproporcional", seja no emprego, conciliação da vida profissional e familiar ou na saúde, devido a sua elevada representatividade nos setores considerados "essenciais".

"A pandemia aumentou a discriminação, os crimes de ódio e a incitação ao ódio contra as minorias, especialmente contra as pessoas de origem imigrante e a população cigana", destaca o relatório.

As crianças "sofreram durante a pandemia, especialmente as que vivem em ambientes social ou economicamente desfavoráveis. A educação à distância foi complicada sem acesso à internet ou computadores".

Na Romênia, por exemplo, onde as escolas permaneceram fechadas por grande parte do ano, 25% das crianças não tiveram acesso a aulas virtuais, segundo a ONG 'Save the Children', citada no relatório.

"O abuso infantil também aumentou durante o confinamento e a quarentena, assim como o número de casos de abuso sexual on-line", completa o documento, com base em dados da agência policial Europol.

Em termos gerais, a violência doméstica também aumentou no período.

Na República Tcheca e Alemanha, por exemplo, o número de ligações para os serviços de assistência aumentou 50% e 20%, respectivamente, entre março e junho de 2020.

"A covid-19 testou a força dos sistemas de proteção dos direitos fundamentais em toda a UE", destacou Michael O'Flaherty, diretor da FRA, em um comunicado.

"Os governos devem estabelecer estruturas sustentáveis para lutar contra as desigualdades, o racismo e a exclusão", completou.

O aumento das medidas de isolamento social por causa do avanço da pandemia de Covid-19 no País causou forte impacto nas vendas de gasolina, que caíram 16,4% entre 1º e 20 de abril ante igual período do ano passado, segundo dados do Ministério de Minas e Energia.

Já o diesel teve vendas 6,4% maiores na mesma comparação, o que deve aumentar a necessidade de importação do combustível, avalia o consultor de petróleo e gás da StoneX, Thadeu da Silva.

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"Não consegue refinar só um derivado, ou seja, falta diesel e sobra gasolina porque não tem mais onde estocar, vai precisar de muito importado esse mês", explica Silva.

Com paradas de manutenção em algumas refinarias da Petrobras, e a queda de consumo de gasolina pelo isolamento social, as refinarias da estatal estão trabalhando em níveis próximos ao pior período da pandemia no passado.

No dia 25, o fator de utilização médio das unidades da companhia foi de 60,4%, ou seja, quase 40% de ociosidade.

Um grave acidente envolvendo três veículos no "Trevo da morte", na Grande Curitiba, resultou na morte de um taxista. No fim da tarde dessa terça-feira (13), o condutor atravessava a PE-423, que liga Araucária à Campo Largo, sem ver que um caminhão tanque se aproximava. A carreta o empurrou contra um ônibus, que explodiu com o impacto.

De acordo com as imagens de câmeras de monitoramento da rodovia, a carreta - que estaria carregada de piche, segundo o portal RIC - tentou frear e desviar do carro de passeio, mas atingiu sua lateral em cheio. Além do forte impacto, o táxi ainda explodiu ao colidir com um ônibus que vinha no sentido contrário.

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As chamas destruíram o ônibus, que ficou atravessado na pista. Já o táxi continuou sendo arrastado até o caminhão, que só parou quando tombou em cima do carro, já no acostamento. O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar os primeiro-socorros e apagar as chamas.

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O ônibus não transportava passageiros e o motorista conseguiu sair praticamente ileso. O condutor do caminhão sofreu ferimento leves e foi encaminhado para o Hospital do Trabalhador, em Curitiba. O taxista morreu no local.

A antecipação de três feriados municipais na capital paulista e o recesso de dez dias articulado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) tiveram baixo impacto no isolamento no Município, que ficou na média de 44,7% na sexta-feira e no sábado, 3. Nos dias úteis anteriores, a taxa variava entre 42% e 43% - 1,5% a menos.

Dados do Sistema de Monitoramento Inteligente do governo de São Paulo, que mostra o índice de adesão ao isolamento social no Estado, apontam que o domingo foi o dia em que a população da capital menos circulou: o isolamento chegou a 50%. Mas os fins de semana já costumam apresentar um número maior de pessoas em casa.

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Nas últimas quarta e quinta-feira, 31 e 1º, a folga dos feriados municipais ampliou em apenas 1% o índice de isolamento na capital, que ficou em 43%. Nos mesmos dias da semana anterior, a taxa era de 42%. O movimento anunciado na capital foi repetido em cidades próximas, mas o impacto também foi baixo na taxa estadual, que teve média de 45,3% nos nove primeiros dias do feriadão e pico no domingo, com 51%.

A administração municipal não anunciou qual era a meta pretendida. No ano passado, o Estado havia divulgado no início da pandemia que o ideal era chegar a 60%, mas o Centro de Contingência da Covid-19 tem evitado usar esse porcentual. Se ele ainda fosse válido, só três cidades paulistas teriam atingido o índice neste sábado: São Joaquim da Barra (68%), Mococa (61%) e Bertioga (60%).

Litoral norte

O anúncio do megaferiado preocupou os municípios do litoral norte e da Baixada Santista, que fizeram barreiras sanitárias e tomaram medidas diversas para desestimular a procura de turistas. Kayo Amado (Podemos), prefeito de São Vicente, que se diz "grande crítico" da antecipação dos feriados, mandou instalar barreiras sanitárias e pontos de orientação, além de faixas em áreas mais visitadas. No mirante da Ilha do Porchat, contudo, turistas arrancaram a sinalização e se aglomeraram para fazer fotos e confraternizar. "É um cenário muito ruim que a gente observa. Se o prefeito de São Paulo precisa tomar medidas mais rígidas , que as tome. Mas que não jogue a responsabilidade para a gente", afirmou.

Em Bertioga, 15 entradas foram bloqueadas e três barreiras sanitárias foram criadas entre o centro e a Riviera de São Lourenço, que abordaram mais de 21,5 mil veículos até sábado. A cidade está com 100% de ocupação de UTIs, média com baixa variação nas últimas duas semanas. Em São Sebastião, a barreira sanitária incluiu a realização de testes rápidos, em que ao menos 65 pessoas deram positivo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A pandemia do novo coronavírus comprometeu a vida e o trabalho de milhares de pessoas no mundo inteiro. Com os produtores de vídeos e filmes não foi diferente. Alguns precisaram buscar alternativas para dar continuidade às produções e, pensando nisso, o Circuito Cineclube – projeto idealizado pela produtora Mazô Lab – reuniu diversos cineclubes do Pará para promover debates, dar visibilidade aos trabalhos, além de exibir as produções audiovisuais paraenses.

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James Silva, produtor executivo do Circuito Cineclube, afirma que a pandemia afetou muito o trabalho audiovisual, principalmente pela necessidade de as produções acontecerem de modo presencial. “Equipes técnicas, equipamentos, que precisam estar reunidos num mesmo local em busca da melhor qualidade, não puderam mais acontecer da mesma forma”, explica.

Apesar das circunstâncias, James cita que a união dos produtores em meio às dificuldades causadas pela covid-19 foi positiva e muitas pautas vieram à tona, contribuindo para o uso da criatividade como uma maneira de superação. O tema inclusive chegou a ser inspiração em produções educativas e artísticas.

“Em 2020, nós da produtora Mazô Lab produzimos uma série de videoaulas ensinando as pessoas a produzir dentro de casa, incentivando o isolamento social, mas também demonstrando alternativas para produções de todos os tipos, sejam de ficção, documentais, videoarte ou videoclipes”, complementa.

Quanto à exibição de trabalhos audiovisuais na internet, James explica que vários projetos têm realizado suas programações por meio de lives nas plataformas digitais. “No Circuito Cineclube, por exemplo, tivemos uma programação durante cinco dias. Fizemos a exibição de várias produções regionais independentes, além de debates diários com realizadores paraenses”, destaca.

O produtor comenta sobre a necessidade de os provedores de internet proporcionarem cada vez mais capacidade e qualidade de serviço para que a transmissão das produções seja possível. “Ainda mais importante, para que o público tenha acesso facilitado em qualquer lugar, principalmente nas periferias e áreas rurais”, salienta.

James afirma que a produção local é o reflexo da cultura de um povo e que ela serve para espalhar a cultura local nas demais regiões. Além disso, possibilita que paraenses de todos os cantos do Estado se vejam nas produções. “Nossa produção não pode ser resumida apenas em folclore paraense e amazônico, nossos produtores precisam ter cada vez mais espaço para realizar suas ideias”, ressalta.

Durante a pandemia, vários coletivos estiveram envolvidos em ações sociais e produções colaborativas. O produtor afirma ainda que “o Telas em Movimento é um exemplo de ação que reúne vários coletivos em torno de produções, oficinas, ações sociais e eventos on-line”.

James conta que produtores audiovisuais estão sendo beneficiados principalmente através dos editais da Secult – Secretaria de Estado de Cultura. “Além disso, houve muito apoio de plataformas como o site Benfeitoria, que ajuda os realizadores a captarem recursos através do financiamento coletivo”, disse.

Marco Antônio Moreira, mestre em Artes pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e presidente da Associação dos Críticos de Cinema do Pará (ACCPA), conta que a pandemia teve impacto em todos os segmentos e que por essa razão o meio audiovisual teve diminuição das atividades. Ele também afirma que muitos filmes migraram para canais de exibição na internet. “O YouTube tem sido usado com frequência até antes da pandemia, mas alguns títulos paraenses podem ser encontrados em alguns canais streaming”, comenta.

Segundo Marco Antônio, os cineclubes estão sem atividades desde o início da pandemia e devem continuar assim até o momento mais seguro para realizarem as sessões presenciais. Quanto aos filmes que estão sendo produzidos atualmente em Belém, ele diz que existem poucos, mas cita a continuidade da produção de clipes musicais. “Acredito que todas as produções aguardam momento mais seguro de se voltar às atividades”, analisa o crítico de cinema.

O jornalista e documentarista Nassif Jordy assegura que as circunstâncias da pandemia foram responsáveis pela adaptação do meio audiovisual, assim como todos os outros. Entretanto, ele menciona o desemprego de muitas pessoas e acredita que as produções estagnaram nesse período, mesmo com o auxílio da Lei Aldir Blanc, que foi importante para movimentar alguns trabalhos.

Nassif faz parte de um coletivo de jornalistas independentes, chamado “Coletivo Gó”, que produz documentários, filmes e vídeos contando histórias das sociedades indígenas, quilombolas, das periferias urbanas e dos demais povos tradicionais. O documentarista conta ainda que foram realizados trabalhos como podcasts e entrevistas, porém a produção de documentários e outros tipos de vídeos ficou parada.

Por Isabella Cordeiro e Valdenei Souza.

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Auxiliares do presidente da República, Jair Bolsonaro, veem risco de ele ser impedido de disputar a reeleição, caso as contas deste ano do governo sejam reprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A avaliação tem como base o Orçamento aprovado na semana passada pelo Congresso Nacional, marcado por manobras contábeis para subestimar despesas obrigatórias e aumentar emendas parlamentares, e que depende agora de sanção do presidente.

A Lei complementar 64, de 1990, diz que aqueles que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, ficam inelegíveis para as eleições que se realizarem nos oito anos seguintes, contados a partir da data da decisão. Ainda pelas regras vigentes, uma decisão contrária do TCU tem de ser avaliada depois pelo próprio Congresso.

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Esse temor tem travado as negociações entre Palácio do Planalto, Senado e Câmara para solucionar o impasse em torno da sanção da lei orçamentária e corte de parte dos R$ 31 bilhões extras em emendas parlamentares que o relator Márcio Bittar (MDB-AC) incluiu na lei.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, há entendimento político de que Bittar precisaria aumentar em mais R$ 5 bilhões o corte de emendas, além dos R$ 10 bilhões que já acenou em ofício encaminhado ao Planalto na quarta-feira.

Se isso for feito, ficaria limitado em R$ 16,5 bilhões o valor a mais de emendas que o governo Bolsonaro aceitou acomodar no Orçamento deste ano, como contrapartida à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do auxílio emergencial. O ministro da Economia, Paulo Guedes, não deve se opor à recomposição do acordo inicial, segundo fontes que participam das negociações.

A questão é como fazer e atender ao mesmo tempo a necessidade da equipe econômica e a conveniência política de refazer um Orçamento que foi aprovado há uma semana.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não quer o veto e tem se contraposto à posição técnica da área econômica que o recomenda, mesmo que seja parcial. Uma fonte disse que Lira é "pragmático" e avalia que não precisa do veto.

Como R$ 26,5 bilhões das novas emendas foram obtidos com base em corte de despesas obrigatórias (benefícios da Previdência, seguro-desemprego e subsídios) ficaria uma parcela delas ainda com valor subestimado, mantendo o risco de o TCU apontar irregularidades.

A área econômica recomenda o veto parcial e a edição de um projeto (PLN) para refazer as dotações orçamentárias com novas fontes de recursos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Congresso Nacional precisará acomodar dentro do teto de gastos públicos cerca de R$ 10,4 bilhões, resultado da correção do salário mínimo em janeiro último. A proposta orçamentária para 2021 (PLN 28/20) ainda está parada.

O governo sugeriu o Orçamento com um salário mínimo de R$ 1.067 neste ano, ante o valor de R$ 1.045 vigente em 2020. A Medida Provisória 1021/20 estabeleceu R$ 1.100. A diferença em relação ao ano anterior, que era de R$ 22, passou então a R$ 55.

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A equipe econômica calculou que o aumento de R$ 1 no salário mínimo causará neste ano impacto líquido nos gastos de R$ 315,4 milhões. Essa conta considera a elevação das despesas e das receitas vinculadas ao valor do salário mínimo.

Assim, o impacto líquido total, estimado antes em R$ 6,9 bilhões, saltou para R$ 17,3 bilhões. Gastos vinculados ao mínimo são em geral despesa obrigatória, logo a diferença de R$ 10,4 bilhões precisará ser acomodada dentro do teto.

Inflação

O impacto do reajuste anual do salário mínimo é um dos pontos que merecerão atenção dos parlamentares na análise do Orçamento para 2021. Outros são os itens corrigidos pela inflação, como aposentadorias que superam o mínimo.

Existem benefícios abaixo e acima do mínimo. Nesses casos, a norma prevê correção anual por meio do INPC. Esse índice acumulou 5,45% em 2020, taxa superior à aplicada na MP 1021 – o governo usou previsão do mercado (5,26%).

Na semana passada, ao anunciar os números da dívida pública, o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, disse que não está nos planos do governo editar nova MP para o salário mínimo. Eventuais ajustes ficariam para 2022.

Descasamento

A aplicação de diferentes índices de inflação nas contas públicas afetará o próprio teto dos gastos. A regra prevê que o teto será corrigido no exercício seguinte pelo IPCA acumulado em 12 meses até julho. Para este ano, em 2,13%.

Por outro lado, algumas despesas serão corrigidas pelo INPC em 5,45% – ante a previsão de 2,09% incluída no PLN 28/20. Como 0,1 ponto percentual impacta a despesa líquida em R$ 720,8 milhões, a diferença ultrapassará R$ 24,2 bilhões.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Na Região Metropolitana do Recife, o consumidor já inicia o ano com aumento na cesta básica. O percentual de aumento foi de 3,35% no mês de janeiro. A pesquisa, realizada pelo Procon-PE, demonstrou que a cesta passou de R$ 499,64, em dezembro/2020, para R$ 516,38 em janeiro/2021. A cesta básica tem um impacto de 46,94% no salário mínimo. A pesquisa foi realizada entre os dias 04 e 07 de janeiro. Dos 27 produtos pesquisados, 12 subiram de valor.

Os alimentos que mais subiram de preço foram: o alho, cujo quilo passou de R$ 25,90 para R$ 59,99, um aumento de 131,62%; a cebola, que aumentou de R$ 3,49 para R$ 4,55 o quilo, (30,37%),e o feijão mulatinho ou carioca, que teve aumento de 26,89%, passando de R$ 7,29 para R$ 9,25.  Já a bandeja com 30 ovos e o óleo de soja caíram de preço, 8,89% e 5,27%, respectivamente.

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No setor de limpeza houve aumento no sabão em barra, de 5,21%. Mesmo apresentando uma diminuição de preços em 15 produtos, o Procon-PE reforça que é preciso pesquisar. “Essa é mais uma importante ferramenta que o Governo de Pernambuco dispõe ao consumidor para que ele possa economizar e comprar com segurança. Pesquisar antes de comprar continua sendo fundamental", explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. 

O levantamento feito pelo órgão de defesa do consumidor passou por 22 estabelecimentos, nos municípios de Recife, Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. A análise dos preços é feita em 27 itens, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.

O levantamento toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças. O diferencial da pesquisa do órgão de defesa do consumidor, em relação às que são realizadas por outros institutos, é que neste levantamento é possível identificar o preço de cada item por estabelecimento e, desse modo, fornecer ao consumidor os locais e endereços onde o produto encontra-se mais acessível.  

A pesquisa pode ser encontrada no site do Procon: www.procon.pe.gov.br



 

A pandemia de Covid-19 tem um impacto econômico "devastador" nas populações mais vulneráveis do mundo, que foram obrigadas a fugir ou que vivem em zonas de conflito, provocando fome ou falta de escolaridade, afirma um relatório publicado pela ONG Conselho Norueguês para Refugiados (NRC).

No estudo "Espiral descendente", realizado em 14 países (Mali, Afeganistão, Venezuela e Colômbia, entre outros), o NRC indica que quase 75% das 1.400 pessoas entrevistadas apontam uma degradação expressiva de sua situação devido à crise de saúde.

De acordo com o relatório, 77% das pessoas entrevistadas perderam o emprego ou tiveram o salário reduzido desde março, 70% tiveram que diminuir o número de refeições em casa e 73% afirmam estar menos preparadas para levar os filhos à escola devido aos problemas financeiros.

"As comunidades mais vulneráveis do mundo estão em uma perigosa espiral descendente", afirmou o secretário-geral do NRC, Jan Egeland, em um comunicado.

Para estas populações, "já forçadas a fugir de suas casas devido à violência, com direitos muitas vezes limitados no trabalho ou no acesso aos serviços governamentais, o impacto econômico da pandemia os leva à catástrofe", disse.

Antes da pandemia, a ONU já havia alertado para o agravamento da fome no mundo. De acordo com um relatório anual publicado em julho, quase 10% da população sofreu desnutrição crônica em 2019, uma proporção que deve aumentar com a Covid-19.

O estudo do NRC aconteceu com 1.413 pessoas de 14 países: Afeganistão, Colômbia, Iraque, Quênia, Líbia, Mali, Uganda, Venezuela, Somália, República Democrática do Congo, Líbano, Jordânia, Burkina Faso e Iêmen.

Com as mudanças na dinâmica da vida dos estudantes da Universidade de Brasília, um estudo analisará o impacto psicológico do isolamento social na comunidade universitária. A pesquisa, que começou em agosto e será conduzida pela docente Andrea Gallassi, do curso de Terapia Ocupacional da Faculdade UnB de Ceilândia (FCE). 

Estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e técnicos administrativos de todos os campi da UnB terão dados representativos coletados para a pesquisa. Segundo informações da UnB, a análise das informações abordará três grandes frentes: a saúde mental, na qual serão avaliadas a presença de depressão e ansiedade; o uso de álcool e outras drogas; e os papéis ocupacionais, o que envolve, por exemplo, o desempenho de funções domésticas, como cozinhar e cuidar dos filhos.

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“O isolamento social trouxe uma reviravolta no modo de vida das pessoas. A matéria-prima da Universidade são as relações sociais. O ensino só acontece com a interação entre as pessoas”, diz a professora Andrea Gallassi da FCE, segundo informações da assessoria de comunicação da UnB.

Os dados serão levantados por meio de um formulário on-line pelo Google Forms, com duração de 25 minutos para responder. O questionário com 80 questões sobre aspectos sociodemográficos e psicossociais, será enviado pelo e-mail, por meio de um link de acesso na página do Centro de Referência sobre Drogas e Vulnerabilidades Associadas (CRR), que é coordenado pela docente Andrea Gallassi da FCE.

Ainda de acordo com a docente, estima-se que o projeto levará cerca de três meses para ser concluído. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UnB e receberá cerca de R$ 15 mil da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), fundo de incentivo a para a equipe de iniciação científica.

“A partir dela [da pesquisa], a UnB poderá pensar em formas de atendimento e espaço de cuidado e de promoção à saúde para os estudantes, servidores e professores, durante esse período de isolamento social”, afirma a docente Andrea, segundo divulgado pela assessoria de imprensa da UnB. Além desta docente, no projeto há participação de mais três professoras do curso de Terapia Ocupacional da FCE, são elas: Josenaide dos Santos, Flávia Mazitelli de Oliveira e Daniela Rodrigues.

A crise do coronavírus (Covid-19) tem obrigado os segmentos de moda a rever seus conceitos, o que inclui a maneira de se vestir e enxergar as tendências lançadas no mercado. Devido a isso, algumas mudanças devem ocorrer em consequência da pandemia.

A prática de home-office ganhou forças na quarentena, tornando obrigatório o equilíbrio entre o conforto e a qualidade nos produtos de moda. “Você se imagina em casa com uma calça de couro, botas, maquiagem cheia de detalhes e correntes penduradas no pescoço? Ou seja, a moda, até mesmo a criada por grandes grifes, vai precisar adequar suas coleções”, explica a designer de joias Monica Rosenzweig.

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De acordo com Monica, a moda não é apenas para “ocasiões especiais”, mas também é uma maneira de interação social e, durante o home-office, as pessoas vão optar por roupas confortáveis, fáceis de lavar, que oferecem praticidade, porém, que não ignore a vaidade de quem quer se sentir bem vestido, mesmo estando em casa.

Outro fator que deverá ser revisto é o preço dos produtos, pois no atual cenário o poder de aquisição diminuiu, as pessoas estão comprando apenas o necessário e a "compra por impulso", que sempre se mostrou presente nesse segmento, está cada vez menor.

“O mundo inteiro está sofrendo os impactos na economia desde o início da pandemia. Os salários foram reduzidos, assim como a necessidade de compra de alguns produtos e isso obriga as empresas a rever seus preços”, comenta a designer de joias.

Neste momento, as pessoas procuram por peças que transmitam uma simbologia ou mensagem positiva.

“Nós, designers e estilistas, teremos que ressignificar nosso trabalho. Eu, por exemplo, passei a consumir muito o que me traz sensações de proteção e isso será uma tendência na moda de uma forma geral”, afirma.

O atual momento tem mostrado uma tendência mais atemporal, com menor destaque para os produtos de moda específicos para uma determinada ocasião.

“De modo geral, será a celebração do bom e velho jeans, das camisetas de cores que se complementam, de blazers, calças e vestidos de cortes mais sequinhos e confortáveis, dos acessórios que pontuam cor e estilo, mas sem exageros”, detalha a profissional.

Segundo a designer de joias, as pessoas vão perceber, com a quarentena, que consomem mais do que realmente precisam. Isso cria o conceito "armário-cápsula", uma coleção de roupas com menos peças, mas que se complementam entre si. Ainda de acordo com a profissional, isso também se aplica a outros acessórios, como pulseiras, brincos ou colares. Por se tratar de um reflexo da sociedade, os profissionais que criam os produtos da moda,não podem fechar os olhos para a realidade e as marcas precisam tornar o processo de produção mais sustentável.

“Devem evitar tecnologias que poluem o meio ambiente, assim como o uso de peles, que já não deveria ser tolerado há muito tempo ou testes em animais para novos produtos, o que também deve ser banido”, destaca Monica. 

A comissão mista que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento à Covid-19 discute, nesta segunda-feira (20), o impacto da pandemia sobre a educação e as perspectivas de retomada das atividades de ensino.

Alguns Estados estão estudando a retomada presencial das aulas. No Distrito Federal, a previsão é que os alunos voltem para as escolas públicas a partir de setembro.

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O debate será realizado a partir das 10 horas e pode ser acompanhado pela internet.

Foram convidados para discutir o assunto a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Ilona Maria Lustosa Becskeházy; o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Ariosto Antunes Culau; o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Ademar Batista Pereira; e a presidente-executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Fonseca da Cruz.

A comissão mista é presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO) e tem como relator o deputado Francisco Júnior (PSD-GO).

*Da Agência Câmara de Notícias

Apesar de ter impactado os ganhos de praticamente todos os trabalhadores, a pandemia do novo coronavírus atingiu em especial quem trabalha na informalidade. Em maio, esse grupo recebeu em média 60% do que era esperado. Empregadores também tiveram queda brusca em seus rendimentos devido às regras de isolamento social. Em contrapartida, servidores do setor público e militares praticamente não viram seus rendimentos serem afetados pela pandemia.

A conclusão consta de análise da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad) Covid-19 de maio, que teve seus microdados divulgados nesta quinta-feira, 2, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

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Segundo o instituto, o rendimento médio recebido pelos trabalhadores foi de R$ 1,9 mil, o que representa 82% do habitual (R$ 2,3 mil). Ao abrir os dados, contudo, é possível perceber que o impacto foi bem diferente entre os diferentes setores.

"Os trabalhadores por conta própria receberam efetivamente apenas 60% do que habitualmente recebiam, tendo seus rendimentos efetivos médios alcançado apenas R$ 1,09 mil. Já os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada receberam efetivamente 76% do habitual. Os empregadores também foram severamente atingidos, tendo recebido 69% do habitual, mas apresentando ainda um rendimento médio acima de R$ 4 mil", diz trecho do relatório do Ipea.

O estudo também aponta que trabalhadores do setor privado foram menos afetados, enquanto servidores públicos e militares praticamente não tiveram perda de rendimento.

"Trabalhadores do setor privado com carteira receberam em média 92% do habitual, e os do setor público contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), 96%. Entre militares e estatutários, a renda efetiva alcançou 98% da renda habitual, e mesmo entre os trabalhadores informais do setor público a renda efetiva foi 91% da habitual", analisa o Ipea.

Auxílio emergencial.

O relatório do Ipea também apontou para a importância do Auxílio Emergencial (AE) pago pelo governo federal, que deverá ser prorrogado por mais dois meses. Segundo o instituto, moradores de 5,2% dos domicílios brasileiros (cerca de 3,5 milhões) sobreviveram apenas com os rendimentos recebidos pelo auxílio. Em termos gerais, o benefício permitiu que a renda domiciliar alcançasse 95% do que seria caso houvesse recebido rendimentos do trabalho habituais.

"Esse impacto foi maior entre os domicílios de renda baixa, onde, após o AE, os rendimentos atingiram 103% do que seriam com as rendas habituais. Os microdados da Pnad Covid-19 nos permitem avaliar se o AE foi suficiente para compensar 67% da perda da massa salarial entre os que permaneceram ocupados. Além disso, considerando a perda da massa salarial com a queda da população ocupada observada na PNAD Contínua, pode-se estimar que o AE foi capaz de compensar cerca de 45% do impacto total da pandemia sobre a massa salarial", conclui o Ipea.

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