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O empresário de biotecnologia e pré-candidato republicano a Casa Branca nos EUA, Vivek Ramaswamy disse nesta segunda-feira (15) que está suspendendo sua campanha presidencial de 2024 e desistindo da disputa após um resultado decepcionante nos caucus de Iowa. Ramaswawy está pedindo um voto para Donald Trump, o vencedor das primárias republicanas no Estado.

"Vamos suspender esta campanha presidencial", disse Ramaswamy, que obteve cerca de 7% dos votos conforme os resultados provisórios. "Liguei para Donald Trump para lhe dizer que o parabenizo por sua vitória e que, de agora em diante, ele terá meu total apoio para a presidência", acrescentou. "Não há caminho para que eu seja o próximo presidente, pois não há coisas que não queremos que aconteçam neste país", afirmou.

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Durante a campanha, ele criticou seus oponentes, mas elogiou Trump como "o melhor presidente do século XXI". Ele argumentou, porém, que os republicanos deveriam optar por "pernas novas" e "levar nossa agenda America First para o próximo nível".

A abordagem, incluindo seu apelo à "revolução", colocou Ramaswamy no meio dos candidatos que disputam para superar Trump - ou pelo menos se tornar uma alternativa viável.

O rico político outsider também modelou sua própria candidatura conforme a candidatura de Trump, fazendo campanha como um populista de fala rápida e que agarra as manchetes, que implacavelmente cutuca os oponentes.

Sua decisão de desistir, no entanto, torna-se a mais recente confirmação de que o ex-presidente, mesmo aos 77 anos e sob várias acusações criminais, ainda domina a política republicana e continua sendo o favorito esmagador para ganhar a indicação do Partido Republicano pela terceira vez consecutiva. (Com agências internacionais).

O ex-presidente Donald Trump venceu o primeiro teste para nomeação pelo partido Republicano na corrida à Casa Branca. A disputa interna entre os pré-candidatos começou nesta segunda-feira, 15, com o caucus de Iowa. Com cerca de 99% da apuração concluída, Trump tem 51% dos votos, o que lhe rendem 20 delegados para convenção nacional republicana. O segundo colocado é o governador da Flórida, Ron DeSantis, que ficou bastante distante de Trump na disputa, com 21% dos votos. A ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, ficou em terceiro lugar com 19%.

"É hora de nosso país se unir", disse Donald Trump em discurso depois da vitória que o consolidou como o líder conservador para a eleição presidencial de novembro.

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"Acho que chegou a hora de todos, de nosso país se unir (...). Sejam republicanos, democratas, liberais ou conservadores", disse o ex-presidente, conhecido por suas invectivas, aos apoiadores reunidos em Des Moines, no estado do meio-oeste americano.

Em determinado ponto do discurso, Trump chegou a parabenizar DeSantis e Nikki por terem "se divertido juntos".

Com a vitória de Trump projetada, as atenções se voltaram para o segundo lugar. Esse foi considerado o primeiro teste de Ron DeSantis e Nikki Haley, que buscam se fortalecer antes da próxima prévia, a de New Hampshire, em 23 de janeiro.

A rápida projeção da vitória de Donald Trump foi criticada por funcionários da campanha do governador da Flórida. Nas redes sociais, Andrew Romeo, o diretor de comunicações de Ron DeSantis, falou em "interferência eleitoral". Os dados, no entanto, são comuns nos Estados Unidos, onde os resultados costumam ser declarados pela imprensa antes de oficializados. DeSantis ainda não comentou as alegações do funcionário.

Nas primárias republicanas também houve vários candidatos com baixa intenção de votos, dentre eles Vivek Ramaswamy, que após receber apenas 7,7% dos votos anunciou que está suspendendo sua candidatura presidencial.

Por ser a primeira disputa do país, Iowa costuma ter o poder de impactar o futuro das primárias à medida que impulsiona os vencedores. O Estado também tem outra particularidade: o formato da votação. Os eleitores se dividem em pequenos grupos para ouvir discursos de representantes de campanha, preencher cédulas e, se desejarem, assistir à contagem dos votos. É uma espécie de assembleia, diferente das primárias, que ocorrem em outros Estados, onde o eleitor só precisa comparecer às urnas e depositar o voto.

Dessa vez, o caucus foi marcado também pelas nevascas que atingem Iowa. Estradas ficaram cobertas por gelo e, em algumas regiões, a sensação térmica foi de -42ºC.

Entre tribunais e palanques

Essa foi a primeira vez que Trump enfrentou os eleitores desde a fracassada tentativa de se reeleger em 2020, quando foi derrotado pelo democrata Joe Biden. O ex-presidente lidera com folga nas pesquisas, mas enfrenta uma série de processos na justiça e deve se dividir entre os tribunais e campanha.

Nesta terça-feira, ele deve comparecer ao tribunal em Nova York, onde o júri discute se o ex-presidente deve pagar uma indenização adicional para jornalista E. Jean Carroll, que venceu no ano passado uma ação civil contra Trump por estupro e difamação. O líder republicano já foi condenado a multa de US$ 5 milhões.

Já os democratas de Iowa estão realizando caucus e votam pelo correio até março. No entanto, esse processo está praticamente definido, já que Biden aspira a um segundo mandato.

Biden, cuja campanha anunciou nesta segunda ter arrecadado mais de 97 milhões de dólares (472 milhões de reais) no quarto trimestre de 2023 e agora tem uma cifra recorde de 117 milhões de dólares (570 milhões de reais), não tem rivais de peso. O presidente disputa a candidatura com a escritora Marianne Williamson e o congressista Dean Phillips.

Nas redes sociais, Biden, que está tentando a reeleição, reconheceu a recente vitória de Trump, a quem disse ser "claramente o líder" entre os republicanos. "Parece que Donald Trump acabou de ganhar em Iowa. Ele é claramente o líder do outro lado neste momento", disse Biden no X, em uma mensagem de arrecadação de fundos. (Com agências internacionais)

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump lançou neste sábado sua campanha eleitoral em Iowa, com comícios nos quais prometeu “vencer pela terceira vez”, três anos depois de seus apoiadores terem invadido o Capitólio, em Washington.

O pequeno estado do centro-oeste americano fará assembleias eleitorais na próxima segunda-feira, o que dará início às primárias republicanas para as eleições de novembro.

O líder republicano busca retornar à Casa Branca em 20 de janeiro de 2025, apesar de enfrentar processos na justiça. Em discurso de duas horas para apoiadores na localidade de Newton, Trump não se aprofundou nos acontecimentos de 6 de janeiro de 2021, mas descreveu os presos por envolvimento nos fatos como “reféns” e prometeu que, se for reeleito, concederá muitos indultos.

Trump debochou do atual presidente, Joe Biden, seu provável rival nas eleições de novembro, e disse que o democrata foi responsável pelo declínio econômico do país, alimentou o caos nas fronteiras e não conseguiu impedir a invasão russa à Ucrânia.

O ex-presidente republicano alertou para a Terceira Guerra Mundial se Biden for reeleito, acrescentando: “Esta é a nossa última oportunidade de salvar os Estados Unidos."

Sem nunca ter deixado de lado a narrativa de que venceu as eleições de 2020, Trump declarou que vencerá "pela terceira vez" em novembro.

Biden, que criticou duramente Trump em discurso pronunciado ontem, não tem nenhum ato público programado para este fim de semana, segundo a Casa Branca.

- Pesquisas favoráveis -

Apesar de seus reveses nos tribunais e do risco de ser preso por suas tentativas de reverter os resultados das eleições presidenciais de novembro de 2020, as pesquisas atribuem a Trump 60% dos votos nas eleições internas republicanas, frente aos seus principais adversários.

O ex-presidente nega ter incitado seus apoiadores a atacar o Capitólio, embora ainda diga que as eleições de 2020 foram roubadas. Para determinar a responsabilidade e pressão que ele teria exercido para tentar reverter os resultados eleitorais, um julgamento criminal deve ter início em 4 de março, na capital americana.

Para comemorar os 19 anos do álbum "Iowa" (2001), a banda Slipknot liberou em seu canal no YouTube o show "Disasterpieces", gravado em Londres e lançada em DVD em 2002.

Fãs mais antigos poderão curtir um setlist com músicas dos primeiros discos da banda, além de matar a saudade do baixista Paul Gray (1972-2010), do baterista Joey Jordison e do percussionista Chris Fehn, já que, nesta apresentação, o grupo de mascarados aparece em sua formação clássica. Confira:

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O Slipknot tem liberado diversos registros antigos da banda para os fãs que estão em quarentena. Em junho, o conjunto musical disponibilizou o documentário "Welcome To Our Neighborhood" (1999), que mostra imagens do início da banda.

Um homem identificado como Robert Lee Noye, 52 anos, foi preso acusado de sequestrar uma mulher branca e obrigá-la a assistir a série "Raízes", que tem como tema central de seu enredo o racismo. O caso aconteceu nesta última segunda-feira (17), na cidade de Cedar Rapids, Iowa, nos Estados Unidos. 

O jornal The Gazette aponta que Robert obrigou a mulher a assistir às nove horas de duração da série "para que ela pudesse entender melhor o seu racismo", segundo consta na queixa criminal. Quando a vítima tentou fugir, o acusado disse que era para ela permanecer sentada e assistir ao filme ou ele a mataria e espalharia suas partes do corpo pela estrada. 

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O pré-candidato presidencial democrata Pete Buttigieg venceu a primária no "caucus" de Iowa, conseguindo 14 delegados contra 12 de Bernie Sanders, informou neste domingo (9) a representação do partido no estado.

A demora na apuração se deveu a vários problemas técnicos e foi alvo de queixas sobre a legitimidade da votação. Buttigieg, ex-prefeito de South Bend, Indiana, e Sanders, senador esquerdista por Vermont, terminaram com uma diferença muito pequena a primeira prévia interna celebrada na segunda-feira.

"Podem esperar que vamos pedir ao partido democrata de Iowa uma nova revisão das divergências que identificamos", disse o encarregado de campanha de Sanders, Faiz Shakir, à CNN neste domingo. "Tem se portado de forma incompetente do nosso ponto de vista", indicou.

O presidente do Partido Democrata nacional havia ordenado uma revisão dos resultados a partir dos problemas apresentados com a tecnologia e também foram levantadas dúvidas sobre a precisão do processo.

A senadora progressista por Massachusetts Elizabeth Warren ganhou oito delegados para a convenção democrata que elegerá em julho o desafiante do presidente Donald Trump na eleição de novembro.

O ex-vice-presidente Joe Biden conquistou seis delegados e a senadora por Minnesota Amy Klobuchar, um.

Uma eleitora que apoiou Pete Buttigieg como candidato a presidente na tumultuada prévia democrata no estado de Iowa, nos Estados Unidos, pediu para mudar seu voto quando soube que ele é gay, informou nesta terça-feira (4) a imprensa local.

Como justificativa, ela citou suas crenças religiosas: "Você está dizendo que tem um parceiro do mesmo sexo? Está brincando?" perguntou a mulher, que usava um adesivo "Pete 2020", a uma mesária do "caucus" na zona rural de Iowa.

"Bem, então eu não quero ninguém assim na Casa Branca. Posso retirar meu cartão (de votação)?", disse.

A conversa foi registrada em um vídeo que viralizou rapidamente nesta terça-feira, quando Buttigieg surpreedeu por liderar nos resultados parciais da primeira etapa do processo de escolha do partido Democrata de seu candidato à presidência.

A mesária que ouviu o comentário da indignada eleitora em Cresco, Iowa, recebeu elogios por sua reação ponderada, na qual tentou tranquilizar a mulher dizendo que a sexualidade de um candidato não era uma preocupação séria que deveria influenciar nos resultados.

Buttigieg, de 38 anos, ex-prefeito de South Bend, Indiana, e considerado um político moderado. Desconhecido do grande público há menos de um ano, é assumidamente gay e um ex-militar que serviu no Afeganistão.

No ano passado, seu casamento com Chasten Glezman foi amplamente abordado pela mídia local, pois muitos americanos refletiram sobre a possibilidade da chegada de um casal do mesmo sexo à Casa Branca.

Na apuração atrasada dos votos distribuídos na segunda-feira, Buttigieg está um pouco à frente do progressivo Bernie Sanders e bem acima do ex-vice-presidente Joe Biden.

O presidente americano, Barack Obama, visitou nesta segunda-feira o estado de Iowa, o primeiro que votará para eleger os candidatos dos partidos para as presidenciais de 2016, e lançou um pedido de criação de um sistema migratório tolerante e justo.

Com a campanha para sucedê-lo já avançada, Obama foi a Des Moines para promover uma nova iniciativa educacional e participar de um debate com estudantes e pais sobre os custos da universidade. Lá voltou a falar sobre imigração e sobre a necessidade de sua regulação de forma favorável, atacando seu críticos.

Segundo Obama, o discurso contra a imigração desenvolvido na atual campanha das primárias não representa o espírito americano, uma crítica ao multimilionário Donald Trump, candidato às primárias republicanas.

"Todo o sentimento contra a imigração que está presente no debate político neste momento é contrário ao que somos", disse Obama, afirmando depois que "a menos que você seja um 'nativo americano', sua família chegou de fora".

"Muita gente veio de todas as partes da Europa, da Ásia, da América Central e da África", insistiu frente aos alunos, se contrapondo, sem mencioná-lo, ao discurso de Trump, que gerou polêmica com fortes declarações sobre este vital tema da campanha nas quais associava os imigrantes mexicanos com a criminalidade.

"Podemos ter um debate legítimo sobre um sistema de imigração que seja justo e assegure o respeito à lei", declarou Obama.

- Apontando para a classe média -

Obama chegou a Iowa com o objetivo de enviar uma mensagem à classe média que os democratas esperam que influencie a eleição de 2016, mas também porque os cidadãos deste estado serão em janeiro os primeiros a votar nas primárias que definirão os candidatos que disputarão a Casa Branca.

Muitos dos candidatos visitam há meses o estado, apertando mãos e saudando os eleitores acostumados a serem cortejados pessoalmente pelos candidatos.

Pouco antes da visita, a Casa Branca lançou uma nova iniciativa para ajudar os americanos a decidir se vale a pena embarcarem na volumosa dívida que implica obter um diploma universitário.

A iniciativa classifica cada universidade com base em uma série de medidas, que incluem a possibilidade real de os graduados pagarem sua dívida universitária.

O plano ecoa a mensagem da campanha de Hillary Clinton, que segundo as últimas pesquisas perde apoio no Partido Democrata, enquanto cresce o de seu adversário interno, Bernie Sanders.

Na véspera da visita de Obama, Clinton lançou uma nova propaganda de campanha que a apresenta como a campeã da classe média.

Na segunda-feira, ela visitará dois campi universitários de Iowa para reforçar essa mensagem.

Os republicanos, no entanto, também se somam ao debate.

Marco Rubio publicou um artigo no jornal local, Des Moines Register, no dia da chegada de Obama.

Rubio classificou o sistema de educação superior como "desatualizado e basicamente quebrado" e argumentou a favor de um maior envolvimento do setor privado.

"Não há motivos para que nosso povo tenha que gastar dezenas de milhares de dólares em quatro anos em um campus para obter um diploma", afirmou.

Hillary Clinton iniciou nesta terça-feira (14) sua campanha rumo à Casa Branca em um pequeno café de Iowa, em pleno coração dos Estados Unidos, Estado onde há sete anos sofreu uma derrota esmagadora para Barack Obama nas primárias do Partido Democrata.

Vestida de verde, a ex-primeira-dama pediu no "Jones Street Coffee House", em Le Claire, um chá indiano e conversou com os frequentadores do local, enquanto sua equipe aguardava acompanhada do prefeito da cidade, Bob Scannell.

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Hillary se sentou em uma das quatro mesas de madeira do café para conversar com três pessoas: um estudante da universidade de St. Ambrose, uma dona de casa e o presidente de um grupo democrata de estudantes de ciências políticas da Universidade de Iowa.

Em Monticello, a duas horas e meia de carro de Des Moines, capital do Estado, e a 1.500 km a oeste de Washington, a ex-secretária de Estado deve prosseguir nesta terça cumprimentando eleitores em pequenos comitês, em busca do cidadão comum.

Estado agrícola de três milhões de habitantes, Iowa ocupa um lugar especial na geografia e na história política dos americanos: é palco do primeiro confronto para qualquer candidato à Casa Branca. Há décadas, o estado acolhe as primeiras consultas aos eleitores das primárias dos dois grandes partidos. O resultado não é significante em termos aritméticos, mas marca o tom da campanha que se seguirá.

A estratégia de Hillary Clinton ficou clara no vídeo no qual anunciou sua candidatura: ouvir, ir às ruas e tratar de afastar a imagem de política restrita à Washington, distante da realidade do país.

Após três décadas na vida pública, a vontade de Clinton de manter um perfil popular está muito presente, mas a ex-secretária de Estado, de 67 anos, também deve se preparar para um conflito de gerações.

Na segunda-feira, ao anunciar sua candidatura, o senador republicano Marco Rubio, 24 anos mais novo que Clinton, afirmou que "chegou a hora da nossa geração abrir caminho para um novo século" nos Estados Unidos e de virar a página "dos líderes e das ideias do passado".

Hillary Clinton deu início a sua campanha para a presidência dos Estados Unidos com uma viagem ao estado de Iowa nesta terça-feira (14), em um evento na pequena cidade de Monticello. A ação faz parte do plano de campanha da candidata, que pretende conter grandes expectativas e manter um contato mais "pessoal" com o eleitorado.

Hillary, que pretende tornar-se a primeira presidente mulher da história dos Estados Unidos, anunciou sua candidatura em um vídeo postado nas redes sociais no domingo, e desde então, embarcou em uma viagem de van que saiu de sua cidade, Nova York, para o estado de Iowa, conhecido por iniciar a campanha estado-por-estado para a nomeação dos candidatos dos partidos Democrata e Republicano.

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No caminho para Iowa, ela fez uma parada na cidade às margens do rio Mississippi, LeClaire, focada na estratégia de conversar individualmente com eleitores.

Se ganhar a nomeação, Clinton enfrentará o oponente do Partido Republicano, que até o momento, já conta com três possíveis candidatos - Marco Rubio, da Flórida, Tez Cruz, do Texas, e Rand Paul, do Kentucky. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seu adversário republicano Mitt Romney realizaram neste domingo uma maratona de viagens e comícios por pelo menos quatro Estados considerados chave para as eleições da terça-feira, 6 de novembro. Obama visitou New Hampshire, onde discursou na cidade de Concord, com o apoio do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton. Romney visitou Iowa, após passar no sábado pelo Colorado. Obama mais tarde está na Flórida. Duas pesquisas publicadas neste domingo mostraram os dois praticamente empatados a apenas dois dias das eleições.

"Eu sei que pareço um pouco mais velho, mas ainda tenho bastante vontade de lutar. Nós chegamos muito longe para voltar. Por isso, é a hora de seguir adiante", disse Obama em New Hampshire, em um discurso para 14 mil pessoas em Concord. Nós últimos dias, o presidente pede aos eleitores que votem nele para que ele possa terminar o trabalho - Obama afirma que assumiu o poder em 2009, com os EUA envolvidos em duas guerras e com uma ameaça de depressão econômica, mas resistiram e voltarão a ser um país "mais poderoso".

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Já Romney tem pedido votos aos eleitores afirmando que falta liderança para o país e que ele é essa liderança. "Nós somos americanos. Podemos fazer tudo. A única coisa que está entre nós e anos melhores que podem vir é a falta de uma liderança - e é por isso que teremos eleições", afirmou Romney em Des Moines, Iowa.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Após vencer o caucus republicano de Iowa, realizado na noite de terça-feira, Mitt Romney se dirige para New Hampshire, um território mais amigável, para a segunda disputa pela nomeação do partido na semana que vem. Apenas oito votos separaram Romney, ex-governador de Massachusetts, do ex-senador pela Pensilvânia, Rick Santorum, que conquistou repentinamente forte apoio no Estado do meio-oeste norte-americano.

"Há um grande alvo em mim agora", afirmou Romney nesta quarta-feira. "Eu tenho ombros largos e estou disposto a lidar com isso."

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Horas após o final do caucus, o presidente do partido Republicano em Iowa, Matt Strawn, informou que Romney obteve 30.015 votos, contra 30.007 de Santorum, que conquistou o apoio dos republicanos locais com seu apelo aos cristãos evangélicos e conservadores, num Estado eminentemente agrícola e onde 91% da população é branca.

Embora tenha sido o vencedor nominal em Iowa, a campanha de Romney fracassou em compreender a mente da base republicana em Iowa e no restante do país. Esses eleitores se tornaram mais conservadores nos últimos anos e os veem com grande desconfiança por causa de suas posições moderadas no passado. Mas Romney é o favorito da cúpula do partido, que o vê como o candidato mais apto a derrotar Obama.

Mesmo antes do anúncio de sua vitória, Romney ignorou seus rivais republicanos e atacou Obama. "A distância entre suas promessas quatro anos atrás e sua performance é maior do que qualquer coisa que já vi em minha vida", disse ele a correligionários.

No total, mais de 122 mil pessoas votaram, um recorde para os republicanos de Iowa e o resultado foi adequado para uma corrida tão confusa como qualquer outra desde Iowa conquistou a liderança nas campanhas presidenciais, quatro décadas atrás.

Romney conquistou 24,55% dos votos e Santorum obteve 24,54%. O deputado pelo Texas Ron Paul, ficou com 21,5%. Paul ficou em terceiro e o ex-presidente da Câmara dos Representantes, Newt Gingrich, terminou a disputa em quarto lugar. Os dois prometeram levar suas campanhas para New Hampshire e seguir adiante. Já o governador do Texas, Rick Perry, quinto colocado, disse a seus partidários que voltaria para casa para reavaliar sua candidatura

A deputada Michele Bachmann, de Minnesota, terminou em sexto, e sua campanha parece estar no fim. Ela convocou uma coletiva de imprensa para falar sobre sua campanha, marcada para 14h (de Brasília). As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os republicanos de Iowa se preparam para dar os primeiros votos da disputa que inicia, nesta noite, a escolha do candidato que vai concorrer com o presidente Barack Obama nas eleições presidenciais de novembro.

Pesquisas indicam que a corrida em Iowa se transformou numa disputa entre três homens: Mitt Romney, que está na frente,

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Ron Paul e Rick Santorum, que está ganhando terreno rapidamente entre os eleitores do Estado do meio-oeste.

"Vamos vencer", declarou Romney, ex-governador de Massachusetts, durante um comício na segunda-feira. Mas este resultado não é certo, já que ele está tecnicamente empatado com o deputado pelo Texas Ron Paul, que encontrou em Iowa um terreno fértil para suas mensagens contra a guerra e sobre os direitos dos Estados na federação.

Santorum, ex-senador pela Pensilvânia, também está conquistando eleitores de seus dois opositores, principalmente entre cristãos conservadores, por causa de sua visão contrária ao aborto.

Mas Romney pode superar os desafios em razão a visão entre os republicanos de que ele é o candidato com mais chances de derrotar Obama. O presidente está vulnerável em razão da situação da economia norte-americana e das altas taxas de desemprego, na medida em que o país demora a se recuperar a recessão, registrada entre 2007 e 2009.

Os republicanos de Iowa se reunirão às 23h (horário de Brasília) para sessões que duram duas horas. Nas salas de casas, auditórios escolares e bibliotecas, os eleitores ouvirão os representantes locais dos candidatos antes de escreverem o nome do escolhido em pedaços de pape,l que são entregues a cada participante do caucus.

Embora um pequeno porcentual de habitantes de Iowa compareça ao caucuses - cerca de 120 mil republicanos participaram em 2008 e isso foi um recorde - os votos do Estado têm importância muito grande no processo de indicação. Trata-se do primeiro teste de popularidade dos candidatos e mostra sua habilidade de organização, o que é particularmente importante, já que a campanha pela indicação se estende por eleições primárias e caucuses em todos os 50 Estados e não termina até o final de junho. As informações são da Associated Press.

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