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Policiais e funcionários da área médica informaram que um carro-bomba explodiu perto de uma mesquita ao sul de Bagdá, matando 17 pessoas. Autoridades disseram que 48 pessoas ficaram feridas. Muitas das vítimas do ataque participavam de um funeral do lado de fora da mesquita.

O atentado ocorreu logo na saída da cidade de Hillah, 95 quilômetros ao sul de Bagdá, disseram a polícia e funcionários de um hospital local. A população culpou a polícia e as forças de segurança iraquiana por não impedirem os atentados, que voltam a ficar frequentes no Iraque. Até o final do ano, as tropas norte-americanas sairão do país e a segurança passará totalmente para a responsabilidade da polícia e das Forças Armadas iraquianas.

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Ainda existem 44 mil soldados dos Estados Unidos no Iraque, além de 7 mil seguranças contratados pela Embaixada americana em Bagdá para proteger prédios do governo americano no país e também prédios residenciais onde vivem americanos.

As informações são da Associated Press.

Pelo menos 13 pessoas morreram na manhã desta quarta-feira (14), no Iraque, no horário local (madrugada no horário de Brasília), após a explosão de um carro-bomba do lado de fora de um restaurante, frequentado pelas forças de segurança que atuam no país, na cidade de al-Shumali, cerca de 90 quilômetros ao sul da capital iraquiana. Segundo Zuhair al-Khafaji, médico do Hospital Hillah, a explosão deu-se perto das 8 horas da manhã desta quarta-feira, no horário do Iraque, e além dos 13 mortos, outras 41 pessoas ficaram feridas na explosão.

Enquanto isso, uma bomba colocada numa estrada atingiu uma patrulha de segurança no oeste do país, matando pelo menos dois soldados, e ferindo outros nove, informaram fontes oficiais. Esta investida ocorreu perto da cidade de Habbaniyah, a cerca de 80 quilômetros de Bagdá, região dominada pelos sunitas, na província de Anbar, onde os insurgentes fazem frequentes ataques contra as forças de segurança que trabalham em conjunto com os soldados americanos. As informações são da Associated Press.

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Um jornalista iraquiano que criticou o governo do país e disse ter sofrido abusos de militares, por protestar contra serviços de má qualidade, foi morto a tiros nesta quinta-feira, informou a polícia. Hadi al-Mehdi, de 30 anos, tinha um programa numa emissora de rádio de Bagdá no qual pedia ao governo para fornecer água, eletricidade e outros serviços públicos de qualidade. Ele também usava o Facebook para organizar protestos a cada sexta-feira na capital iraquiana.

Um policial da cidade disse que al-Mehdi foi baleado na noite desta quinta-feira por homens com pistolas com silenciador no bairro de al-Jidida, de maioria xiita. Sua morte foi confirmada por um médico do hospital Ibn al-Nafis.

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Tanto o policial quanto o médico falaram em condição de anonimato, pois não têm autorização para divulgar a informação.

Al-Mehdi foi um dos quatro jornalistas iraquianos que afirmaram ter sido sequestrados por soldados do Exército iraquiano após um protesto contra o governo em 25 de fevereiro, o "Dia da Ira"

Em entrevista à Associated Press em março, al-Mahdi disse que ele e os outros colegas foram levados de um restaurante em Bagdá após os protestos e levados para um prédio militar. Ele disse que foi vendado, mergulhado em água e submetido a choques elétricos enquanto música era tocada ao fundo. O jornalista disse que foi libertado após dias em cativeiro.

Os jornalistas contaram que os soldados queriam que eles admitissem que eram integrantes do partido Baath, o partido que governou o país durante a era Saddam Hussein. Todos negaram qualquer ligação com terroristas ou o regime de Saddam.

O Comitê Jornalistas em Protesto diz que 150 profissionais foram mortos no Iraque desde 1992, o que torna o país o mais perigoso do mundo para os jornalistas. As informações são da Associated Press.

O início da caminhada de Zico sob o comando da seleção do Iraque não foi como ele gostaria. Atuando em casa, na cidade de Arbil, o país foi derrotado por 2 a 0 pela Jordânia, nesta sexta-feira, em jogo válido pela primeira rodada da terceira fase das Eliminatórias da Ásia para a Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil.

No confronto, Fattah abriu o placar para a seleção visitante aos 42 minutos do primeiro tempo e, logo aos 2 da etapa final, Yaseen fez 2 a 0.

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Zico, que assinou contrato de um ano com a seleção iraquiana, assumiu o comando apenas no último final de semana, quando foi apresentado aos jogadores em Bagdá, e teve pouco tempo para armar a equipe para o duelo desta sexta.

Com o resultado, o Iraque ficou na última posição do Grupo A das Eliminatórias da Ásia, empatado com a Cingapura, que nesta sexta caiu por 2 a 1 diante da China, fora de casa. Por não ter tomado nenhum gol diante dos iraquianos, a Jordânia lidera a chave, com os mesmos três pontos dos chineses.

OUTROS JOGOS - Outras sete partidas das Eliminatórias da Ásia já foram encerradas nesta sexta-feira. Pelo Grupo C, o Japão estreou na terceira fase do qualificatório com uma vitória por 1 a 0 sobre a Coreia do Norte, em Saitama (JAP). O gol do triunfo japonês foi marcado apenas aos 49 minutos do segundo tempo, por Yasuda, que salvou a seleção local do fiasco no dramático confronto.

No outro jogo desta chave, o Usbequistão venceu o Tajiquistão, também por 1 a 0, fora de casa, e ficou empatado com o Japão na liderança.

Já pelo Grupo D, a Austrália largou na frente nesta terceira fase ao derrotar a Tailândia por 2 a 1, de virada, em Brisbane, e acabou beneficiada pelo empate por 0 a 0 entre Omã e Arábia Saudita, no outro jogo da chave. Desta forma, ficou na liderança isolada, com três pontos, contra um das duas seleções que não mexeram no placar e zero dos tailandeses.

Pelo Grupo B, a Coreia do Sul arrasou o Líbano ao golear por 6 a 0, em casa, enquanto o Kuwait bateu os Emirados Árabes Unidos por 3 a 2, longe de seus domínios.

No Grupo E, o Irã soube aproveitar o fator casa para aplicar 3 a 0 sobre a Indonésia. O duelo entre Bahrein e Catar, que será encerrado também nesta sexta, fechará o dia de confrontos pelas Eliminatórias da Ásia.

Um homem-bomba, idoso, detonou os explosivos que trazia enrolados no corpo na maior mesquita sunita, em Bagdá, neste domingo, matando um membro do Parlamento e pelo menos 27 outras pessoas, em um ataque atribuído à Al-Qaeda. O atentado integra a onda de violência que toma conta do país, e que deixou no domingo (28) 35 pessoas mortas, a apenas alguns dias do fim do Ramadã, o mês sagrado de jejum dos muçulmanos.

O primeiro-ministro Nuri al-Maliki e o porta-voz do Parlamento, Osama al-Nujaifi, condenaram o atentado. Entre os mortos está Khaled al-Fahdawi, um parlamentar do província ocidental de Al-Anbar. Idosos e crianças estão entre as vítimas. O porta-voz da Segurança de Bagdá, Qassim Atta, disse que tudo indica que a explosão tenha sido arquitetada pela Al-Qaeda. Segundo ele, o fato de o homem-bomba ser um idoso facilitou seu ingresso na mesquita. A mesquita Umm al-Qura é gerida pela autoridade sunita de bens religiosos, e dirigida por Ahmed Abdel Ghafur al Samarrai, um sunita conhecido por suas pregações virulentas contra extremistas.

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O local é a sede da fundação Sunita, responsável pela manutenção dos sites sunitas, da religião muçulmana, no Iraque. A violência no domingo iniciou-se após a Al-Qaeda anunciar uma campanha de 100 ataques, iniciados em agosto, para vingar a morte de Osama bin Laden, em um ataque das forças especiais dos EUA no Paquistão, em maio. As informações são da Dow Jones.

Homens armados usando uniformes militares retiraram, na noite de segunda-feira, sete pessoas de uma mesquita sunita ao sul de Bagdá e em seguida as executaram a tiros, elevando para 70 o número de mortos no país ontem, até agora o dia mais sangrento do ano no Iraque.

Esses assassinatos ocorreram no final de um dia em que uma série de ataques violentos foi registrado no país, abrangendo eles ataques suicidas, bombas à margem de estradas e disparos. A violência lembra o derramamento de sangue diário registrado no país alguns anos atrás e representa uma forte advertência de que a Al-Qaeda no Iraque ainda é uma força que não pode ser desconsiderada

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O fato de militantes terem conseguido provocar uma onda de violência é bastante preocupante quando se leva em conta que as forças norte-americanas devem sair do Iraque até o final do ano, deixando a segurança nas mãos das forças iraquianas, ainda em fase de estruturação.

Autoridades iraquianas anunciaram no início deste mês que discutiriam com os Estados Unidos a possibilidade de manter um pequeno grupo de oficiais para treinar seus militares após 31 de dezembro, mas nenhum acordo foi fechado.

No ataque da noite de segunda-feira, os homens caminharam até uma mesquita sunita da cidade de Youssifiyah durante as orações da noite, levaram sete homens para fora e atiraram contra eles, segundo informações de funcionários do Ministério do Interior e do hospital da cidade, que falaram em condição de anonimato.

Os homens eram todos integrantes de uma milícia criada durante o pico do conflito sectário e já haviam sido aliados da Al-Qaeda, mas posteriormente se voltaram contra o grupo.

Youssifiyah fica a cerca de 20 quilômetros ao sul de Bagdá e já foi uma das regiões mais violentas do país, tendo ganhado o apelido de Triângulo da Morte. Trata-se de uma área dominada por sunitas que também abriga muitas famílias xiitas.

Após os assassinatos, os homens gritaram que eram combatentes do Estado Islâmico do Iraque, um grupo ligado à Al-Qaeda. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela onda de ataques da segunda-feira, mas poucos têm a capacidade de organização para realizar ataques tão sofisticados e abrangentes. O uso de suicidas e o fato de que muitos alvos eram civis xiitas e forças de segurança iraquianas também indicam que a Al-Qaeda no Iraque foi responsável pela onda de violência. As informações são da Associated Press.

Um carro-bomba explodiu nesta segunda-feira (15), no acostamento de uma estrada na região central do Iraque, na cidade xiita de Kut, matando ao menos 33 pessoas e ferindo outras 52, disse o médico do hospital de Kut Al-Zahra, Ali Hussein. Ele acrescentou que entre as vítimas estão mulheres e crianças.

Um policial disse que antes das 8h, no horário local, (2h da manhã, em Brasília), houve explosões em área movimentada no centro da cidade de Kut, que fica a 160 quilômetros de Bagdá, ao sul.

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Os ataques ocorreram menos de duas semanas após os líderes iraquianos afirmarem que manteriam conversações com os EUA para que o treinamento de segurança se estendesse para além deste ano, quando os 47 mil soldados americanos deverão se retirar do país, segundo as bases do acordo assinado entre as duas nações.

A violência no Iraque regrediu após o pico observado em 2006 e 2007, mas os ataques pontuais continuam ocorrendo. Um total de 259 iraquianos foram mortos em ataques no mês passado. As informações são da Dow Jones.

Autoridades do futebol iraquiano disseram que estão em conversações com o ex-jogador brasileiro Zico para assumir o comando da seleção nacional. O presidente da Associação de Futebol do Iraque, Najeh Hamoud, disse nesta sexta-feira que as negociações sobre os termos do contrato terão início assim que Zico viajar para Bagdá.

Zico, que já treinou a seleção do Japão, poderia substituir o técnico alemão Wolfgang Sidka. Hamoud disse que o contrato de Sidka se encerrou no final do mês passado. O Iraque avançou para a terceira fase das Eliminatórias Asiáticas da Copa do Mundo após superar o Iêmen no mês passado.

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Na terceira fase, a equipe vai enfrentar China, Jordânia e Cingapura, com apenas o vencedor da chave permanecendo na luta pela classificação para o Mundial de 2014. A seleção iraquiana está em 108º lugar no ranking da Fifa e disputou a Copa do Mundo de 1986. Em 2007, a equipe faturou o título da Copa da Ásia

Considerado um dos melhores jogadores da história do futebol, Zico participou de três Copas do Mundo pelo Brasil, em 1978, 1982 e 1986. Como treinador, dirigiu Kashima Antlers, seleção japonesa, Fenerbahçe, Bunyodkor, CSKA Moscou e Olympiakos. Os trabalhos de maior sucesso foram no Japão, com a classificação para a Copa do Mundo de 2006, e no Fenerbahçe, com a conquista do título turco na temporada 2006/2007.

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