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Ataques direcionados em sua maioria a muçulmanos xiitas ocorreram durante o feriado de Eid al-Adha, deixando 27 pessoas mortas no Iraque neste sábado, dia mais sangrendo do mês de outubro. Tiroteios e explosões, que acabaram ferindo 85 pessoas, ocorrem depois de uma semana de violência, a qual interrompeu um período de calma relativa, e apesar das autoridades anunciarem o reforço da segurança. O pior ataque foi registrado em Badgá, capital do Iraque, onde 15 pessoas morreram. No reduto xiita de Sadr City, ao norte de Bagdá, bombas mataram ao menos nove pessoas e 32 ficaram feridas. As informações são da Associated Press.

O Irã se prepara para realizar manobras militares "únicas" ao longo da fronteira com o Iraque, informou nesta quinta-feira a agência paraestatal de notícias Isna, do governo iraniano. A Isna citou o general Saed Arabloo, um comandante do Exército. Ele afirmou que os exercícios durarão três dias e começarão na próxima segunda-feira, envolvendo forças terrestres e aéreas. O Irã e o Iraque lutaram uma guerra de oito anos, na década de 1980, que deixou 1 milhão de mortos. O Irã realiza amplas manobras militares esporádicas, quando se exibe como potência regional.

As informações são da Associated Press.

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Uma série de ataques contra bairros xiitas de Bagdá resultou na morte de pelo menos nove pessoas nesta terça-feira, informaram autoridades locais. Além dos nove mortos, 26 pessoas ficaram feridas.

Os atentados ocorrem em um momento no qual os iraquianos prepararam-se para as celebrações do Eid al-Adha, um feriado islâmico que terá início esta semana.

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Os bairros xiitas da capital do Iraque são alvos constantes de extremistas sunitas. Até o momento, porém, nenhum grupo ou indivíduo reivindicou a autoria dos ataques. As informações são da Associated Press.

Oficiais do governo iraquiano disseram neste domingo que os carregamentos dos principais terminais de petróleo no Golfo Pérsico, ao sul do país, foram temporariamente fechados por causa do mau tempo.

Dois oficiais da estatal South Oil afirmaram, sob a condição de anonimato, que os embarques pararam na manhã deste domingo por causa de ventos fortes na região portuária e que não devem ser retomados antes de terça-feira.

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A maior parte do petróleo iraquiano exportado por mar vem dos terminais do sul. O país produz cerca de 3,4 milhões de barris de petróleo bruto por dia. As informações são da Associated Press.

Tiros e ataques à bomba neste sábado (20), em Bagdá e Mosul, principal cidade ao noroeste do Iraque, mataram pelo menos 11 pessoas, a maioria autoridades e forças de segurança. No ataque mais sangrento, em uma área de mercado ao norte de Bagdá, vizinha de Kadhimiyah, a explosão de bomba matou pelo menos sete pessoas e feriu outras 49, informou o Ministério do Interior. Os dois ataques afetaram a área de Baab al-Darwazah, distrito predominantemente xiita.

Também na capital, um homem armado com pistolas com silenciador atirou contra uma patrulha policial em Shaad, ao norte de Bagdá, matando dois policiais, informou a polícia.

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Um outro policial que trabalhava em um prisão em Bagdá foi morto por outro atirador enquanto dirigia na estrada de Al-Qanat ao oeste de Bagdá, informou o porta-voz do Ministério da Justiça, Haidar Saadi. Outro funcionário da penitenciária que estava no mesmo carro ficou ferido.

Em Mosul, ao norte da capital, um homem matou um soldado do lado de fora de sua casa ao leste da cidade, afirmaram médicos.

Os ataques deste sábado foram os mais violentes no Iraque desde o dia 30 de setembro, quando 33 pessoas morram mortas e 106 feridas em todo o país. As informações são da Dow Jones.

Gostem ou não, a seleção brasileira de hoje é a seleção que estará na Copa do Mundo de 2014. A avaliação é de Zico, técnico do Iraque, e que rejeita as críticas feitas pelos jogadores brasileiros em relação às vaias recebidas nos jogos no Brasil.

"Vaias sempre ocorreram. Cansei de entrar em estádio debaixo de muita vaia e, no dia seguinte, tinha ainda de aguentar as perguntas dos jornalistas e pressões no clube. Hoje, ao final da partida, o jogador pega o avião e volta para a Europa, na boa. A torcida percebe isso", afirma. Para Zico, os ataques "amadurecem" o grupo.

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O maior problema, segundo o ex-camisa 10 da seleção, é a falha em estabelecer um plano para garantir uma transição entre o time de Dunga da Copa de 2010 e a geração de 2014. "Mano tem um problema sério que é o de não ter recebido uma seleção de base, como todos os demais técnicos tiveram no Brasil. Só agora Kaká está chegando. Ele não tinha uma espinha dorsal", avalia.

Ele criticou o fato do ex-técnico Dunga não ter levado Neymar e Ganso para a Copa da África do Sul, algo que teria dado experiência a ambos os jogadores. "Eles já tinham condições", afirma. "Mas não entravam no esquema. O problema é que, quando o Brasil estava perdendo o jogo contra a Holanda nas quartas de finais, olhava-se o banco e não tinha quem colocar", ataca.

Zico, porém, indica que Mano já deu demonstrações de que vai apostar no time que tem em mãos nesta semana para compor o elenco de 2014. "Este é o time da Copa. Os jogadores estão nos melhores clubes. Mas faltam jogos oficiais de seleção. É uma geração que não tem experiência de competições oficiais", pondera Zico, apontando a ausência das Eliminatórias como um problema extra.

O duelo entre seleção brasileira e Iraque será realizado nesta quinta-feira, às 15h30 (horário de Brasília), no Estádio Swedbank, na cidade sueca de Malmo.

Um homem que alega ser Izzat Ibrahim al-Douri, um dos membros mais importantes do regime de Saddam Hussein (morto em 2006), disse que a invasão americana em Bagdá foi um meio de subjugar o Iraque ao Irã. Para ele, a ação se tratou de um plano imperialista dos Estados Unidos, Irã e Israel e é um "crime horrível na história da América". Ibrahim, que foi vice-primeiro-ministro de Saddam, está foragido e não é visto desde 2003, tendo sido declarado morto ou capturado mais de uma vez, no passado. Fontes afirmam, contudo, que ele vive no Catar, onde costuma criticar o atual governo iraquiano controlado pelos xiitas.

A declaração foi dada em entrevista ao jornal eletrônico egípcio Al-Ahram, publicada nesta semana. A conversa também foi veiculada no site do Baath, partido político de Saddam, atualmente proscrito no Iraque. Em Bagdá, o porta-voz do primeiro ministro xiita, Nouri al-Maliki, definiu a declaração como "propaganda sem nenhum valor".

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As informações são da Associated Press.

Pelo menos 12 pessoas morreram e dezenas de prisioneiros fugiram no desfecho de um violento motim em uma penitenciária no norte do Iraque, informaram autoridades locais nesta sexta-feira.

Os prisioneiros pegaram em armas na noite de ontem e protagonizaram um confronto com a guarda penitenciária que estendeu-se por horas em Tikrit, 130 quilômetros ao norte de Bagdá.

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Mohammed al-Assi, porta-voz do governo da província de Salahuddin, da qual Tikrit é a capital, disse que o motim começou quando diversos detentos invadiram o almoxarifado da penitenciária.

Os detentos então roubaram as armas que estavam guardadas no almoxarifado e dominaram os guardas, prosseguiu al-Assi. O controle da penitenciária foi retomado apenas na manhã de hoje.

Dos 12 mortos, dez eram guardas penitenciários e dois, prisioneiros, disse Raed Ibrahim, um funcionário da secretaria de saúde de Tikrit, a cidade natal de Saddam Hussein, situada na província de Salahuddin. O motim também deixou 32 feridos.

Qutaiba al-Jubouri, um deputado da província de Salahuddin, disse que 81 detentos fugiram ao todo, inclusive alguns condenados à morte. Segundo ele, 36 foram rapidamente recapturados, mas os demais continuavam foragidos na tarde de hoje.

Um funcionário do governo iraquiano disse que havia supostos integrantes da rede extremista Al-Qaeda entre os fugitivos, mas ainda não é possível determinar se o grupo está diretamente envolvido na organização do episódio. As informações são da Associated Press.

Funcionários do governo dos Estados Unidos disseram que a administração Obama irá pedir ao Congresso que retire uma organização de esquerda iraniana, a Mujaheddin-e-Khalq (MEK), da lista de grupos terroristas. Antiga organização marxista do Irã, a Mujaheddin participou da revolução Iraniana de 1979, mas logo em seguida entrou em choque com os islâmicos xiitas e passou a ser perseguida por Teerã. Refugiada no Iraque, a organização virou aliada do ex-ditador Saddam Hussein, morto em 2006. A Mujaheddin estava na lista norte-americana de terroristas desde 1997.

Os funcionários falaram sob anonimato. A decisão parece finalizar anos de campanha da Mujaheddin para ser reconhecida e o gesto norte-americano irritou o governo iraniano. Em 1979, a Mujaheddin ajudou o aiatolá Khomeini a derrubar o governo do xá Reza Pahlevi, mas no ano seguinte a organização estava em um sangrento confronto com os xiitas de Khomeini ao redor do Irã. Durante a guerra Irã-Iraque, entre 1981 e 1988, a Mujaheddin lutou ao lado de Saddam contra o Irã. A organização foi desarmada pelos Estados Unidos em 2003, quando Washington invadiu o Iraque e derrubou Saddam.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

No próximo dia 11 de outubro, o Brasil terá um compromisso amistoso contra o Iraque. A confirmação do acerto foi dada nesta segunda-feira (17), pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A partida será realizada na cidade de Malmö, na Suécia. A equipe do Oriente Médio é treinada pelo ex-jogador Zico.

Esse será o segundo amistoso brasileiro programado para outubro. No dia 16 do mês que vem a equipe de Mano Menezes enfrentará o Japão, em partida a ser realizada na Polônia.

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O confronto serve de preparatório para a equipe iraquiana, que disputa as eliminatórias da Ásia para a Copa do Mundo no Brasil. O time de Zico ainda terá cinco jogos para assegurar a classificação.

A seleção brasileira está em Goiânia-GO realizando a preparação para o Superclássico das Américas contra a Argentina. A partida será a partir das 22h, no Estádio Serra Dourada.

Um terrorista suicida detonou um carro cheio de explosivos em um dos portões da zona verde de Bagdá nesta segunda-feira, matando oito pessoas. O parlamentar Habib al-Turfi e dois de seus guarda-costas ficaram feridos no atentado.

O ataque aconteceu durante a hora do rush matutina, nos arredores da ponte que conecta o distrito de Karradah com a zona verde, onde estão localizados a maior parte dos escritórios do governo, o Parlamento e diversas embaixadas. Três dos mortos eram agentes de segurança.

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Um funcionário de hospital, que não estava autorizado a falar com a imprensa, disse que 31 pessoas ficaram feridas. A explosão também incendiou diversos carros, afirmaram autoridades. As informações são da Associated Press.

A volta de Zico ao Japão não aconteceu da forma como ele esperava e o atual treinador do Iraque caiu com sua seleção por 1 a 0 diante de seus ex-comandados, nesta terça-feira, em Saitama. O resultado fez com que os japoneses disparassem na liderança do Grupo B da quarta fase das Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo de 2014.

O Japão chegou aos dez pontos em quatro partidas, enquanto o segundo colocado, a Austrália, tem apenas dois. No entanto, os australianos disputarão sua terceira partida na quarta fase ainda nesta terça, diante da Jordânia. Pelo Grupo A, Usbequistão x Coreia do Sul e Líbano x Irã são os confrontos do dia.

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O jogo entre japoneses e iraquianos era especial porque marcava a volta de Zico ao país onde é idolatrado. Ainda como jogador, foi o principal percussor do futebol no local, ao atuar pelo Kashima Antlers no início da década de 1990. Depois, já aposentado, foi treinador da seleção do Japão durante quatro anos e disputou a Copa do Mundo de 2006.

Nem mesmo a história do ex-jogador no país, no entanto, fez os japoneses tirarem o pé nesta terça-feira. Em jogo bastante truncado, o time da casa chegou à vitória aos 25 minutos do primeiro tempo. Após lateral cobrado rapidamente pela direita, Okazaki cruzou na cabeça de Ryoichi Maeda, que marcou o único gol da partida.

A seleção japonesa folga na próxima rodada do Grupo B e só volta a campo pelas Eliminatórias no dia 14 de novembro, quando enfrenta Omã, fora de casa. Já o Iraque terá pela frente a Austrália, em casa, no dia 16 de outubro.

O vice-presidente do Iraque, que está refugiado na Turquia, declarou nesta segunda-feira que é "absolutamente inocente" e afirmou que o julgamento que o condenou à morte é uma "farsa" com motivações políticas. Tariq al-Hashemi foi condenado à morte no domingo depois que um tribunal de Bagdá o declarou culpado de ter planejado, ao lado do genro, o assassinato de um advogado e de uma autoridade de segurança do governo.

"O veredicto é injusto, politizado, ilegítimo e eu não o reconheço", disse Hashemi para repórteres nesta segunda-feira em Ancara, capital turca. Ele acusa o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, de orquestrar o julgamento.

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O caso iniciou uma crise no governo iraquiano, alimentando o ressentimento de sunitas e curdos contra o primeiro-ministro, um xiita acusado por críticos de monopolizar o poder. O porta-voz de Maliki e do governo não foi encontrado para comentar as declarações do vice-presidente.

O presidente afirma que Hashemi terá um novo julgamento se retornar para Bagdá, mas ele se recusa, dizendo que não encontrará justiça em um tribunal iraquiano.

O governo acusa o vice-presidente de envolvimento em 150 atentados, assassinatos e outros ataques entre 2005 e 2011 - muitos supostamente executados por seus guarda-costas e outros empregados. Al-Hashemi havia dito anteriormente que seus guarda-costas foram provavelmente torturados ou coagidos a testemunhar contra ele. As informações são da Associated Press.

Rebeldes mataram pelo menos 92 pessoas em uma onda de ataques contra forças de segurança iraquianas neste domingo, atirando contra soldados em um posto do exército e jogando bombas em uma fila de recrutas policiais que esperavam para se inscrever para vagas de emprego, disseram autoridades do governo iraquiano. No final deste domingo, cinco carros-bomba explodiram. Apenas em Bagdá, 32 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas. A escalada de violência atingiu pelo menos 12 cidades e feriu cerca de 285 pessoas.

Nenhum grupo assumiu imediatamente responsabilidade pelos ataques, mas forças de segurança são um alvo frequente do braço iraquiano da Al-Qaeda, que busca se reerguer, minar o governo e tomar de volta áreas de onde foi expulsa antes da saída das tropas norte-americanas do país no ano passado.

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Também neste domingo, o vice-presidente sunita do Iraque, Tariq al-Hashemi, que fugiu do país em dezembro, foi condenado à morte, depois que um tribunal de Bagdá o declarou culpado de ter planejado, ao lado do genro, o assassinato de um advogado e de uma autoridade de segurança do governo.

Al-Hashemi, que negou as acusações, fugiu do Iraque depois que o governo xiita o acusou de terrorismo no fim do ano passado. O caso despertou uma crise no governo iraquiano, alimentando o ressentimento de sunitas e curdos contra o primeiro-ministro Nouri al-Maliki, um xiita acusado por críticos de monopolizar o poder.

Um porta-voz da al-Hashemi não emitiu comentário imediato e disse que o vice-presidente iria liberar um comunicado.

O julgamento teve um total de 10 audiências e contou com depoimentos de antigos guarda-costas do vice-presidente, que disseram receber ordens e serem pagos para realizar os ataques. O governo xiita do Iraque acusou al-Hashemi de envolvimento em 150 atentados, assassinatos e outros ataques entre 2005 e 2011 - muitos supostamente executados por seus guarda-costas e outros empregados. Al-Hashemi havia dito anteriormente que seus guarda-costas foram provavelmente torturados ou coagidos a testemunhar contra ele.

É improvável que os ataques deste domingo no país tenham sido orquestrados para coincidir com o veredicto do vice-presidente foragido. Mas, juntos, a onda de violência e o veredicto podem dar força aos insurgentes sunitas no Iraque.

No ataque mais sangrento do domingo, homens armados invadiram um pequeno posto do exército iraquiano na cidade de Dujail antes do amanhecer, matando pelo menos 10 soldados e ferindo outros oito, de acordo com policiais e funcionários de hospitais da cidade vizinha de Balad, cerca de 80 quilômetros ao norte de Bagdá. As autoridades falaram sob condição de anonimato por não estarem autorizadas a divulgar informações.

Horas depois, um carro bomba atingiu um grupo de recrutas policiais que esperavam em uma fila para se inscrever para vagas de trabalho na companhia estatal Northern Oil, nos arredores da cidade de Kirkuk, no norte do país. O comandante da polícia municipal, brigadeiro general Sarhad Qadir, afirmou que sete recrutas foram mortos e 17 feridos. Segundo ele, todos eram muçulmanos sunitas. Qadir atribuiu o ataque a Al-Qaeda, mas não deu mais detalhes sobre o assunto.

A carnificina se estendeu até o sul do país, onde bombas coladas em dois automóveis estacionados explodiram na cidade de Nasiriyah, dominada por xiitas, 320 quilômetros a sudeste de Bagdá. As explosões ocorreram perto do consulado francês e de um hotel. O diretor-adjunto de saúde local, Dr. Adnan al-Musharifawi, disse que duas pessoas foram mortas e três ficaram feridas no hotel e que um policial iraquiano ficou ferido no consulado. Conforme Al-Musharifawi, nenhum diplomata francês estava entre os mortos.

Em Paris, o Ministério das Relações Exteriores da França disse que "condena com a maior severidade" a onda de ataques no Iraque.

O Ministério do Interior iraquiano culpou, em comunicado, a Al-Qaeda pelo ocorrido. "Os ataques de hoje aos mercados e às mesquitas são (destinados) a provocar tensões políticas e sectárias", citou. "Nossa guerra contra o terrorismo continua e nós estamos prontos", relata o documento.

O restante dos ataques que provocaram mortes ocorreram por meio de carros-bomba que explodiram desde a cidade portuária de Basra, no sul, até Tal Afar, a noroeste de Bagdá, perto da fronteira com a Síria. As informações são da Associated Press.

Rebeldes mataram pelo menos 64 pessoas em uma onda de ataques contra forças de segurança iraquianas no domingo, atirando contra soldados em um posto do exército e jogando bombas em uma fila de recrutas policiais que esperavam para se inscrever a vagas de emprego, disseram autoridades do governo iraquiano. A escalada de violência atingiu pelo menos 12 cidades e feriu cerca de 285 pessoas.

Nenhum grupo assumiu imediatamente responsabilidade pelos ataques, mas o Ministério do Interior iraquiano culpou a Al-Qaeda pelo ocorrido. "Os ataques de hoje aos mercados e às mesquitas são (destinados) a provocar tensões políticas e sectárias", citou. "Nossa guerra contra o terrorismo continua e nós estamos prontos", relata o comunicado.

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No ataque mais sangrento do domingo, homens armados invadiram um pequeno posto do exército iraquiano na cidade de Dujail antes do amanhecer, matando pelo menos 10 soldados e ferido outros oito, de acordo com policiais e funcionários de hospitais da cidade vizinha de Balad, cerca de 80 quilômetros ao norte de Bagdá. As autoridades falaram sob condição de anonimato por não estarem autorizadas a divulgar informações.

Horas depois, um carro bomba atingiu um grupo de recrutas policiais que esperavam em uma fila para se inscrever para vagas de trabalho na companhia estatal Northern Oil, nos arredores da cidade de Kirkuk, no norte do país.

No sul do país, bombas coladas em dois automóveis estacionados explodiram na cidade de Nasiriyah, dominada por xiitas, perto do consulado francês e de um hotel. Conforme o diretor-adjunto de saúde local, Dr. Adnan al-Musharifawi, nenhum diplomata francês estava entre os mortos. Em Paris, o Ministério das Relações Exteriores da França disse que "condena com a maior severidade" a onda de ataques no Iraque.

As informações são da Associated Press.

O vice-presidente sunita do Iraque, Tariq al-Hashemi, que fugiu do país em dezembro, foi condenado à morte neste domingo depois que um tribunal de Bagdá o declarou culpado de ter planejado, ao lado do genro, o assassinato de um advogado e de uma autoridade de segurança do governo.

Al-Hashemi, que negou as acusações, fugiu do Iraque depois que o governo xiita o acusou de terrorismo no fim do ano passado. O caso despertou uma crise no governo iraquiano, alimentando o ressentimento de sunitas e curdos contra o primeiro-ministro Nouri al-Maliki, um xiita acusado por críticos de monopolizar o poder.

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Um porta-voz da al-Hashemi não emitiu comentário imediato e disse que o vice-presidente iria liberar um comunicado na noite de domingo.

O julgamento teve um total de 10 audiências e contou com depoimentos de antigos guarda-costas do vice-presidente, que disseram receber ordens e serem pagos para realizar os ataques. O governo xiita do Iraque acusou al-Hashemi de envolvimento em 150 atentados, assassinatos e outros ataques entre 2005 e 2011 - muitos supostamente executados por seus guarda-costas e outros empregados. Al-Hashemi havia dito anteriormente que seus guarda-costas foram provavelmente torturados ou coagidos a testemunhar contra ele. As informações são da Associated Press.

Rebeldes mataram pelo menos 44 pessoas em uma onda de ataques contra forças de segurança iraquianas neste domingo, atirando contra soldados em um posto do Exército e jogando bombas em uma fila de recrutas policiais que esperavam para se inscrever em vagas de emprego, disseram autoridades do governo iraquiano. A escalada de violência atingiu pelo menos 11 cidades e feriu cerca de 240 pessoas.

Nenhum grupo assumiu imediatamente responsabilidade pelos ataques, mas forças de segurança são um alvo frequente do braço iraquiano da Al-Qaeda, que busca se reerguer, minar o governo e tomar de volta áreas de onde foi expulsa antes da saída das tropas norte-americanas do país no ano passado.

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No ataque mais sangrento do domingo, homens armados invadiram um pequeno posto do exército iraquiano na cidade de Dujail antes do amanhecer, matando pelo menos 10 soldados e ferido outros oito, de acordo com policiais e funcionários de hospitais da cidade vizinha de Balad, cerca de 80 quilômetros ao norte de Bagdá. As autoridades falaram sob condição de anonimato por não estarem autorizadas a divulgar informações.

Horas depois, um carro bomba atingiu um grupo de recrutas policiais que esperavam em uma fila para se inscrever para vagas de trabalho na companhia estatal Northern Oil, nos arredores da cidade de Kirkuk, no norte do país. O comandante da polícia municipal, brigadeiro general Sarhad Qadir, afirmou que sete recrutas foram mortos e 17 feridos. Segundo ele, todos eram muçulmanos sunitas. Qadir atribuiu o ataque a Al-Qaeda, mas não deu mais detalhes sobre o assunto.

A carnificina se estendeu até o sul do país, onde bombas coladas em dois automóveis estacionados explodiram na cidade de Nasiriyah, dominada por xiitas, 320 quilômetros a sudeste de Bagdá. As explosões ocorreram perto do consulado francês e de um hotel. O diretor-adjunto de saúde local, Dr. Adnan al-Musharifawi, disse que duas pessoas foram mortas e três ficaram feridas no hotel e que um policial iraquiano ficou ferido no consulado. Conforme Al-Musharifawi, nenhum diplomata francês estava entre os mortos.

O restante dos ataques que provocaram mortes ocorreram por meio de carros-bomba que explodiram desde a cidade portuária de Basra, no sul, até Tal Afar, a noroeste de Bagdá, perto da fronteira com a Síria. As informações são da Associated Press.

Três pessoas foram mortas em ataques a tiros na cidade iraquiana de Mosul, no norte do país, neste sábado, segundo autoridades locais.

Em um dos ataques, homens armados mataram Ibrahim Younis, um vereador da cidade, nas proximidades de sua casa. Em outra ocorrência em Mosul, que fica a 360 quilômetros a noroeste de Bagdá, morreram um policial e um civil quando um posto de segurança foi alvejado por pistoleiros.

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A violência no Iraque diminuiu depois de atingir o pico, entre 2005 e 2008, mas grupos rebeldes frequentemente atacam autoridades e forças de segurança numa tentativa de desestabilizar o governo do país, liderado por xiitas. As informações são da Associated Press.

Uma onda de ataques realizados por insurgentes matou ao menos 22 pessoas e feriu dezenas no norte e centro do Iraque nesta quinta-feira. Um dos atentados mais violentos ocorreu por volta do meio-dia (horário local), quando um carro-bomba explodiu perto da sede das forças de segurança da cidade de Daqouq, norte país. Quando a polícia dirigiu-se ao local, outro artefato foi detonado, matando sete e atingindo outras 35 pessoas.

Somente neste mês, mais de 100 pessoas foram assassinadas, o que mostra a força da insurgência liderada pela Al-Qaeda iraquiana, oito meses após a retirada das tropas dos Estados Unidos. Na cidade de Kikurk, norte do Iraque, foram detonadas bombas na casa de um general, em restaurantes, perto de uma patrulha de polícia e dentro do estacionamento de um escritório do governo, matando duas pessoas e ferindo 29.

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Em Bagdá, no distrito xiita de Husseiniyah, um veículo estacionado explodiu e matou sete pessoas. Também ocorreram atentados na cidades de Taji e Falluja. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela violência, mas a ação tem as características do Estado Islâmico no Iraque, o braço da Al-Qaeda no país. A organização afirma que o objetivo é retomar as áreas da qual foi expulsa pelos EUA e seus aliados locais. As informações são da Associated Press.

A região semiautônoma do Curdistão bombeou 116 mil barris de petróleo por dia para o oleoduto de exportação do governo central, afirmou um porta-voz do governo de Bagdá.

O Ministério do Petróleo do Governo Regional do Curdistão disse na semana passada que retomaria as exportações de 100 mil barris de petróleo por dia a partir de 7 de agosto em um gesto de boa vontade a fim de quebrar um impasse com Bagdá sobre o pagamento por exportações anteriores.

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"Nós estamos pedindo ao Curdistão para aumentar o fluxo além do número previamente acordado de 175 mil barris por dia, a fim de compensar a escassez causada pela suspensão de suas exportações", disse Faisal Abdullah, porta-voz do vice-primeiro-ministro federal de energia do Iraque, Hussein al-Shahristani.

O Curdistão disse, no entanto, que a retomada das exportações de petróleo é temporária e será suspensa no fim do mês, se Bagdá não pagar o dinheiro que deve. A região semiautônoma suspendeu as exportações de petróleo bruto de cerca de 100 mil barris por dia em abril, protestando que a Bagdá está adiando o pagamento de US$ 1,5 bilhão em receita gerada por essas exportações.

Shahristani afirmou em julho que a suspensão das exportações de petróleo por períodos em 2010, 2011 e neste ano resultou em uma perda de receita de US$ 8,5 bilhões. Ele pediu ao governo federal em Bagdá para deduzir essa soma das alocações do orçamento nacional para o Curdistão.

O governo central argumenta que deveria controlar todos os recursos naturais no país, enquanto o Curdistão afirma que a nova constituição dá o direito à região de operar seus próprios recursos naturais. As informações são da Dow Jones.

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