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A senadora Kátia Abreu (PSD-TO), por meio de nota, afirmou ontem, segunda-feira, não ter qualquer fundamento a notícia de que seu irmão, André Luiz de Castro Abreu, é proprietário da Fazenda Água Amarela, localizada em Araguatins (TO), onde 56 trabalhadores foram encontrados em condições análogas à de escravos. O resgate dos trabalhadores foi feito pela Superintendência Regional do Trabalho no Tocantins, a partir de denúncias da Polícia Federal.

Kátia Abreu, que também é presidente da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA) e da Federação de Agricultura do Estado do Tocantins (Faet), disse que a informação é falsa, "tanto que foi categoricamente desmentida em nota divulgada no dia 30 de agosto". A nota assinada por André Castro Abreu foi distribuída pela assessoria da própria senadora. Nela, Abreu afirma ser apenas fornecedor da RPC Energética, responsável pela contratação dos trabalhadores. Kátia reafirma que o irmão é servidor do Ministério do Trabalho, fato já negado pela Pasta. Diz, também, que resolveu se manifestar sobre o assunto "para impedir que boatos e infâmias se beneficiem do meu silêncio".

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Nota

"André Luiz de Castro Abreu confirma não ser sócio da empresa RPC Energética, mas apenas um fornecedor que, na condição de pessoa física, alugou dois tratores e uma carregadeira para esta empresa", diz a nota distribuída ontem pela senadora. "Faço questão de acrescentar minha indignação e protesto pela clara intenção de me atingir, mesmo que de forma indireta", acrescenta a senadora, destacando condenar "qualquer tipo de trabalho degradante". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Bruno Vieira Emereciano, irmão do radialista e humorista Rodrigo Vieira Emerenciano (Mução) foi preso nesta segunda-feira (23), em Fortaleza. Bruno confessou que se passou por Mução ao acessar seu login e senha na internet e compartilhar fotos e material de pedofilia. A prisão de Bruno pela Polícia Federal (PF) ocorreu 23 dias após ele ter confessado o crime. Mução, que chegou a ser preso no final de junho, ficou dois dias na prisão e foi solto após a confissão do irmão.

Bruno, segundo a PF, não foi preso quando confessou o crime porque não houve flagrante. Mas com o andar das investigações apareceram elementos suficientes para sua prisão. Logo após ele ser detido em Fortaleza, foi transferido para a carceragem da PF no Recife, onde corre o processo que investiga a formação de rede internacional de pedofilia.

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A investigação da PF aponta que partia dos computadores do escritório de Mução em Fortaleza as imagens com conteúdo de pedofilia e que o material era distribuído por Bruno. Por isso a PF pediu a prisão do irmão de Bruno. A prisão de Bruno, porém, é em caráter temporário, para garantir a continuidade das investigações.

Segundo a PF, o processo de apuração está em fase conclusiva. Tudo começou com a Operação Dirty Net, que resultou no final do mês passado na prisão de 32 pessoas em nove Estados (São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Ceará). Mas a PF pediu a ajuda da Interpol para a investigação de 97 estrangeiros que estariam envolvidos na rede de pedofilia, que atuava no Brasil e países da Europa, Ásia e Oceania.

Após passar por cirurgia na coluna, Leonardo de Aguiar Camacho, de 26 anos, continua internado na Casa de Saúde Santa Lucia de Botafogo, na zona sul do Rio, neste domingo. Leonardo é irmão do meia do Flamengo, Camacho, e foi internado na madrugada de sábado após ser baleado por um policial militar.

De acordo com nota divulgada pela Polícia Militar do Rio, o agente Eduardo Thales Lopes Pires disparou contra Leonardo, para se defender. O irmão de Camacho e mais dois homens se aproximaram do policial na saída de um restaurante, em Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio, de acordo com a PM. O grupo estaria assediando a mulher do policial.

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Ainda conforme informações da polícia, Pires se apresentou como policial ao grupo, que passou a insultá-lo. O agente militar, que estava de folga na noite de sexta, atirou contra Leonardo em legítima defesa, segundo depoimentos.

O policial teria auxiliado no resgate de Leonardo, feito por uma viatura da Polícia Militar. Após o socorro, o agente foi ao 56º Distrito Policial registrar a ocorrência, junto com as pessoas que o acompanhavam e os outros dois homens que estavam com o irmão do jogador de futebol. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e o policial acabou sendo liberado.

Estado de saúde

Leonardo de Aguiar Camacho continua internado neste domingo no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da Casa de Saúde Santa Lúcia, localizada na região de Botafogo, no Rio. De acordo com boletim médico, divulgado na manhã deste domingo, o disparo o atingiu a coluna torácica.

O hospital informa que a vítima deu entrada no hospital por volta das 8h30 do último sábado, após ser transferido do Hospital Público de Nova Iguaçu, onde teve os primeiros socorros.

Na tarde de sábado, Leonardo foi submetido a uma neurocirurgia para fixação da lesão na coluna e retirada do projétil. O procedimento foi realizado com sucesso, informa a Casa de Saúde, mas ainda é cedo para avaliar as sequelas motoras do paciente.

O quadro clínico de Leonardo Camacho é estável, ele está lúcido e respirando sem aparelhos, de acordo com o hospital. Não há previsão de alta do CTI.

A Polícia Civil do Rio identificou como de Marcelo dos Santos, de 35 anos, o corpo encontrado em estado avançado de decomposição no interior de uma casa localizada na Rua Lopes Quinta, na região do Jardim Botânico, na zona sul do Rio, na noite da última quinta-feira. Segundo o tenente-coronel do 23º Batalhão da Polícia Militar, Luiz Optávio Lopes, a construção é de propriedade de Dietrich Batista, irmão do empresário Eike Batista, e estava abandonada.

A PM fluminense recebeu informações do disque-denúncia de que havia uma pessoa morta no interior da casa. Segundo depoimentos de moradores da rua, o local é frequentado por usuários de drogas.

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De acordo com Lopes, a construção está sem cuidados há algum tempo. "O acesso foi muito difícil e a mansão está dominada pelo mato", explicou. Assim que localizaram o corpo, os agentes do 23º BPC isolaram o local.

As investigações estão concentradas no 15º Distrito Policial e o delegado titular, Fábio Barucke, afirma que os peritos do Instituto Médico Legal (IML) não encontraram marcas de violência no cadáver. Agentes do DP entraram em contato com parentes de Marcelo dos Santos.

O irmão do ex-BBB Jonas, Rafael Noronha, de 20 anos, foi encontrado morto na madrugada desta segunda-feira, 25, no bairro de São José, no município de Lajeado, a 120 km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. De acordo com a Polícia Civil da cidade, o caso é tratado como execução.

O corpo de Rafael foi encontrado às 4h desta segunda, na Avenida Borges de Medeiros, próximo a um campo de futebol, informa o delegado do setor de investigações da delegacia de Lajeado, Silvio Huppes. A polícia não tem certeza sobre a quantidade de disparos que mataram Noronha. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da região, onde será periciado.

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Segundo Huppes, uma equipe volante da Polícia Civil chegou a fazer perícia no local onde o corpo foi encontrado. O delegado afirma que pretende identificar o motivo do assassinato com as investigações e já pode adiantar que os disparos foram efetuados por uma pistola calibre .380, uma vez que foram encontradas balas junto ao corpo.

Rafael Noronha é irmão do ex-BBB Jonas, que participou do reality show neste ano e foi eliminado, na terceira colocação, em 27 de março.

O irmão do ativista cego Chen Guangcheng fugiu da vila rural de Dongshigu para buscar aconselhamento legal em Pequim sobre como proteger seu filho da retaliação das autoridades locais.

Chen Guangcheng buscou a proteção de diplomatas norte-americanos no mês passado, após ter fugido da prisão domiciliar em sua cidade natal, o que provocou um impasse entre Pequim e Washington, além de destacar medidas extrajudiciais tomadas por autoridades locais para conter o dissidente.

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O problema foi resolvido pelos dois países, que concordaram em permitir que Chen, sua mulher e filhos viajassem para os Estados Unidos, onde Chen vai estudar numa universidade. Mas partidários do ativista dizem que os demais integrantes de sua família, que vivem na província de Shandong, continuam a ser alvo de repressão.

Seu sobrinho, Chen Kegui, foi detido sob acusação de tentativa de assassinato durante um confronto, no mês passado, com autoridades locais que invadiram sua casa em busca de seu tio, após terem se dado conta de sua fuga.

Chen Guangfu, irmão mais velhos do ativista e pai de Chen Kegui, reuniu-se nesta quinta-feira em Pequim com a advogada Ding Xikui para discutir o caso de seu filho.

Ding disse que ela e outros advogados receberam autorização da mulher de Chen Kegui para defendê-lo. Mas policiais do centro de detenção Yianan, onde Chen Kegui é mantido, disseram que advogados indicados pelo governo serão os representantes do acusado.

Ding disse que Chen Guangfu quer se reunir com o filho para reafirmar que ele também quer que Ding o represente.

"Ainda estamos negociando com as autoridades locais" a respeito do caso de Chen Kegui, disse Ding, acrescentando que Chen Guangfu também quer se encontrar com sua nora, que está em Pequim.

Os outros dois advogados disseram que Chen Guangfu entrou em contato com eles assim que saiu da vila. Um deles, Jiang Tianyong, disse que Chen Guangfu descreveu o endurecimento da segurança em sua cidade após a fuga de Chen Guangcheng, um mês atrás.

"Há muita gente, muita gente. Eles estão na entrada da vila e nos principais cruzamentos. Eles estão espalhados em locais mais distantes", disse Jiang. As informações são da Associated Press.

Abdelkader Merah, o francês suspeito de ter ajudado seu irmão a planejar ataques contra crianças judias e paraquedistas militares foi acusado preliminarmente por assassinato e terrorismo neste domingo. Ele negou qualquer participação nos ataques supostamente realizados por seu irmão, Mohammed Merah.

Policiais que investigam os piores ataques ocorridos na França nos últimos anos acreditam que Abdelkader ajudou seu irmão a preparar os ataques e tentam descobrir se os dois têm ligações com uma rede internacional de extremistas ou se atuavam sozinhos.

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A advogada de Abdelkader disse que seu cliente se sente como um "bode expiatório". "Ninguém sabia de nada" sobre o que Mohamed estava planejando, afirmou Anne-Sophie Laguens a jornalistas em Paris. Ela negou relatos de que Abdelkader havia elogiado os ataques cometidos pelo irmão. "Ele não ficou orgulhoso daquelas ações."

Mohamed Merah, de 23 anos, assumiu a responsabilidade pelo assassinato de três crianças judias, um rabino e três paraquedistas militares no início desde ano. Após um cerco policial de 32 horas, ele morreu na quinta-feira, no meio de um tiroteio, ao se jogar da uma janela do apartamento onde estava abrigado, na cidade de Toulouse, sul da França.

Desde então, as atenções se voltaram para seu irmão mais velho, Abdelkader Merah, que foi preliminarmente indiciado neste domingo por cumplicidade para assassinato e roubo, além de envolvimento em iniciativa terrorista, informaram promotores. Preso na semana passada, Abdelkader vai permanecer detido, dependendo do resultado das investigações.

Pela lei francesa, indiciamento preliminar significa que há fortes razões para acreditar que um crime foi cometido, que o magistrados terão tempo para continuar as investigações.

Autoridades suspeitam que Abdelkader participou dos crimes ao adquirir o arsenal para seu irmão mais novo e ao financiar suas viagens ao Afeganistão, Paquistão e Oriente Médio.

Mohamed Merah disse ter ligações com a Al-Qaeda e disse à polícia que esteve no Afeganistão e no Paquistão, onde foi treinado. Abdelkader foi interrogado, anos atrás, sobre sua suposta ligação com uma rede que enviava jovens da região de Toulouse para o Iraque, mas nenhum tipo de ação foi tomado na época. O promotor Francois Molins disse que o inquérito também procura indícios do envolvimento de outras pessoas nos ataques.

A namorada de Abdelkader, Yamina Mesbah, foi detida e posteriormente liberada na manhã deste domingo. Ela não foi indiciada. A mãe de Abdelkader e Mohamed foi liberada na noite de sexta-feira.

A namorada nega qualquer envolvimento nos fatos e disse que ficou chocada com os assassinatos, disse seu advogado Guy Debuisson, acrescentando que, aparentemente, Abdelkader Merah tinha vida dupla. "Esta mulher não tinha ciência de nada sobre a cumplicidade, ou a vida secreta de seu marido", disse a advogada. O casal contraiu matrimônio, segundo as leis islâmicas, em 2006, mas não teve uma cerimônia civil, exigida na França para que o casamento seja reconhecido.

Abdelkader Merah fez cinco ou seis viagens longas ao Egito, supostamente para estudar literatura árabe, e sua namorada foi com ele duas ou três vezes, disse o advogado. Foi durante o interrogatório, segundo o advogado, que Mesbah ficou sabendo que Merah teve outras motivações para viajar ao Egito. "A questão é se Mohamed foi o único a ser doutrinado. Foi apenas ele ou há outros?", questionou Debuisson.

Milhares de pessoas em Paris e Toulouse marcharam em silêncio neste domingo, pedindo unidade e tolerância de todas as religiões e culturas após os assassinatos. As informações são da Associated Press.

Menos de um mês depois de ser exonerado da direção da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), o irmão do ministro da Integração Clementino Coelho foi multado em R$ 7 mil por irregularidades na estatal. A multa é consequência de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em trecho das obras de melhoria da hidrovia do São Francisco, incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O tribunal considerou Clementino Coelho responsável pela prorrogação, sem justificativa técnica, de convênio da Codevasf com a Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (Fundespa).

Clementino Coelho ocupou interinamente a presidência da Codevasf por quase um ano. A estatal estava subordinada, na época, ao irmão e ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho. Clementino pediu exoneração depois que o ministro foi flagrado beneficiando seu Estado, Pernambuco, no repasse de verbas da União para prevenção de desastres naturais. Na época da auditoria, era diretor de Desenvolvimento. O convênio considerado irregular pelo TCU ganhou aditivos em 2007, quando Geddel Vieira Lima era ministro da Integração. A parceria previa a construção de um campo de provas em um trecho do São Francisco para avaliar as opções de engenharia usadas na revitalização do rio.

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O convênio tinha valor original fixado em R$ 11,6 milhões. Mas a Codevasf autorizou um pagamento adicional de R$ 36,6 milhões em 2008. O repasse de parte do dinheiro foi bloqueado pelo TCU porque a própria Codevasf havia verificado a paralisação das obras. Mas os problemas não se esgotavam aí. A auditoria não encontrou justificativa para a compra de equipamentos em desacordo com os planos de trabalho do convênio, por exemplo. No lugar de 1 notebook, a Fundespa comprou 18. Em vez de 2 microcomputadores, foram comprados 22. A entidade comprou, com o dinheiro do convênio oito impressoras, quando estava autorizada a comprar uma. Clementino Coelho foi um dos autores da proposta de prorrogar o convênio com a Fundespa em um ano, quase três meses além do limite legal, e sem a adequação do plano de trabalho do convênio. O TCU também recusou as justificativas apresentadas por Clementino Coelho sobre falhas na fiscalização do convênio, pelas quais foi considerado responsável, na condição de diretor de Desenvolvimento Integrado, que comandava o acompanhamento de projetos. O presidente da Codevasf à época, Orlando Cezar da Costa Castro, também foi multado pelo TCU. Ambos alegaram que a prorrogação ocorreu porque havia pagamentos atrasados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O irmão de Fernando Bezerra Coelho, ministro da Integração Nacional, foi exonerado "a pedido" da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Em decreto publicado hoje no Diário Oficial da União e assinado por Bezerra Coelho, Clementino de Souza Coelho deixa o cargo de diretor da Área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura da companhia.

Até a última segunda-feira, Clementino era presidente da Codevasf, contrariando a Lei que proíbe o nepotismo. A denúncia foi do jornal O Estado de S.Paulo. Desde a última terça-feira responde interinamente pela presidência da Companhia, Guilherme Almeida Gonçalves de Oliveira.

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