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O estúdio 20th Century Fox divulgou o novo trailer da nova produção  protagonizada pelos atores Christian Bale e Matt Damon. Ford vs Ferrari é um filme baseado em fatos reais que narra a história de Carroll Shelby (Matt Damon), um designer automotivo que é contratado pela Ford para construir um carro mais veloz que a Ferrari. O britânico Ken Miles (Christian Bale) será o piloto do veículo que disputará a corrida de 24 horas de Le Mans em 1966. 

Dirigido por James Mangold, ‘Ford vs Ferrari’ tem o lançamento previsto para o dia 15 de novembro.

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Por Suellen Elaine

A Fox comprou os direitos do filme baseado no artigo do "The Daily Beast", que expôs um esquema milionário de um ex-policial americano envolvendo o Monopoly do McDonald's. Ben Affleck será o diretor, enquanto Matt Damon estrelará a produção. Os roteiristas de Deadpool, Paul Wernick e Rhett Reese, assinarão o roteiro.

O artigo conta a história de Jerry Jacobson, o chefe de segurança de uma empresa em Los Angeles, que gerava peças do jogo proposto pelo McDonald's. Uma investigação do FBI levou à descoberta de uma conspiração envolvendo mafiosos, traficantes de drogas e uma família de mórmons, que diz ter ganhado US$ 24 milhões em dinheiro e prêmios. 

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Matt Damon não participou de Oito Mulheres e Um Segredo, mas ele chegou a gravar uma cena, conforme foi reportado pelo Toronto Sun. O ator já tinha comentado que só trabalhou por um dia no projeto, mas, de acordo com o que foi publicado nesta segunda-feira, dia 11, agora temos uma razão pelo corte ter acontecido.

O diretor do longa, Gary Ross, que também co-escreveu a história, segundo o Just Jared, contou o motivo para o Hollywood Reporter:

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- Tinham muitas pessoas que eram graciosas conosco e, pela edição e narração da história, não apareceram no filme, enquanto algumas apareceram.

Essas muitas pessoas as quais o diretor se refere são outros atores, que também gravaram cenas para a obra, mas acabaram não aparecendo na edição final. No entanto, ele não conta durante a entrevista quem são esses outros participantes que foram retirados da obra de última hora. O apresentador James Corden é um dos que sobreviveram e estão no elenco do filme.

Anteriormente, Matt Damon já tinha conversado com o Toronto Sun sobre a situação:

- Eu só trabalhei por um dia. Eles [a produção] me perguntou se eu podia gravar e eu queria muito apoiar esse projeto e apoiar essas atrizes incríveis. Esse é um filme sobre mulheres.

Rolou uma petição pedindo para que o ator fosse retirado do longa. A causa? Depois de toda a polêmica envolvendo Harvey Weinstein, o ator deu uma declaração dizendo que os homens não estão ganhando a atenção que merecem no meio de todo o assunto sobre assédio sexual sofrido em Hollywood - e no mundo.

O longa traz a presença de Rihanna, Sandra Bullock, Cate Blanchett e Anne Hathaway.

O ano foi muito difícil para as mulheres de Hollywood, que se cansaram do silêncio e passaram a contar histórias pessoais de abuso e assédios sofridos ao longo da carreira. Tudo começou com Ashley Judd denunciando Harvey Weinstein, produtor que eventualmente foi acusado por outras várias mulheres. Depois, outros atores receberam acusações e sofreram consequências por isso.

Matt Damon não foi acusado de nada, mas resolveu opinar sobre a atual situação. Sua fala foi polêmica, pois ele deu a entender que os homens não estão ganhando atenção o suficiente em meio a esse delicado assunto. Agora, uma petição está rolando na internet para que o ator seja boicotado do filme Oito Mulheres e Um Segredo, longa composto apenas por mulheres, mas que traz Matt fazendo uma breve aparição.

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A descrição da petição informa o seguinte:

Este comportamento vai além do inaceitável - é apenas nojento. Matt Damon não deveria estar neste filme.

O texto ainda clama:

Estou chamando os produtores de Oito Mulheres e um Segredo, George Clooney e Steve Soderbergh, para cortar a aparição de Damon e colocá-la onde ela merece: longe da edição final.

O objetivo é arrecadar 19 mil assinaturas. Até a publicação desta matéria já haviam mais de 18 mil assinaturas.

O filme “Oito Mulheres e um Segredo” (Ocean's Eight), longa derivado da franquia “Onze Homens e um Segredo”, ganhou o primeiro trailer.

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A trama conta a história de um grupo de mulheres lideradas pela personagem de Sandra Bullock (Gravidade) que planeja fazer um assalto em um grande evento de moda em Nova York.

Além de Sandra Bullock, o elenco principal é composto por Cate Blanchett (Thor: Ragnarok), Rihanna (Valerian e a Cidade dos Mil Planetas), Mindy Kaling (Projeto Mindy), Awkwafina (Vizinhos 2), Helena Bonham Carter (Alice Através do Espelho), Anne Hathaway (Colossal) e Sarah Paulson (American Crime Story).

Outras famosas como Kim Kardashian, Kendall Jenner, Anna Wintour, Adriana Lima e Katie Holmes podem fazer participações especiais no filme. Matt Damon também deve fazer alguma aparição no novo longa interpretando Linus Caldwello, seu personagem da trilogia original.

Este será o quarto longa da franquia que começou em 2001 com o filme “Onze Homens e um Segredo”, que é uma nova versão do longa de 1960 de mesmo título. O remake ganhou mais duas sequencias, “Doze Homens e Outro Segredo” de 2004, e “Treze Homens e um Novo Segredo” de 2007. A trilogia original foi dirigida por Steven Soderbergh e tinha George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon e muitos outros atores no elenco.   

“Oito Mulheres e um Segredo” é dirigido por Gary Ross chega aos cinemas em 8 de junho de 2018. 

O ator Matt Damon resolveu dar sua opinião a respeito das inúmeras denúncias de assédio sexual vistas em Hollywood nos últimos tempos. A atitude do artista, porém, causou a revolta de muitos famosos e de anônimos também. Ao tentar minimizar os casos de abuso denunciados, Matt causou uma péssima impressão e recebeu incontáveis comentários negativos nas redes sociais.

O ator falou sobre o assunto em entrevista ao Popcorn with Peter Travis. Na ocasião, ele disse: "Acredito que há uma série de comportamentos, e nós vamos ter que descobrir - você sabe, há uma diferença entre acariciar a bunda de alguém e estuprar ou abusar de crianças, certo? Ambos os comportamentos precisam ser confrontados e erradicados sem perguntas, mas eles não devem ser confundidos". E ainda acrescentou: "Quando você lê as coisas das quais Harvey é acusado, não há fotos disso, e por um motivo! Ele sabia que o que ele fazia era errado. Não há testemunhas. Não há nada sobre ele se gabando do que fez. São coisas secretas, porque são criminosas. Essas duas coisas não pertencem à mesma categoria. Eles devem ser julgados de formas diferentes”.

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Várias atrizes ficaram indignadas com os comentários de Damon. Minnie Driver comentou: "Meu Deus, sério? Há tantos homens que amo que não enquadram a diferenciação entre agressão sexual e estupro como uma desculpa ou pior - o nosso problema"; e Alyssa Milano disse: "Estamos em uma 'cultura de indignação' porque a magnitude da raiva é, de fato, abertamente ultrajante. E é justo. Eu fui vítima de cada componente do espectro de agressão sexual do qual você fala. Todos machucaram. E todos estão ligados a um patriarcado entrelaçado com uma misoginia normalizada, aceita e até bem-recebida".

Nas redes sociais, o público também desaprovou as opiniões do ator. Clara comentou: "Seria o Matt Damon o esquerdomacho gringo?"; Poli disse: "Matt Damon para de fazer um desserviço para a humanidade e sai logo do planeta, vai para Marte"; e Thomas tuitou: "Perdeu uma ótima oportunidade de ter ficado calado".

 

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Matt Damon abriu o coração ao falar sobre o pai, Kent Damon, de 74 anos de idade, que luta contra um câncer desde 2011. De acordo com a People, em entrevista ao Extra, o ator explicou que está recebendo todas as orações e mensagens positivas enquanto lida com o problema familiar.

- É algo lento, meu pai está doente, então esse é um processo que nós estamos passando. Nós recebemos todas orações que mandam, então mandem mais.

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Segundo a publicação, Damon cancelou algumas aparições públicas recentemente para poder estar ao lado do pai. Em outubro, o ator deixou de receber um prêmio na Inglaterra por seu desempenho no cinema, para estar na casa da família em Boston, nos Estados Unidos.

A estreia de Jason Bourne (Jason Bourne) está programada para o dia 28 de julho nos cinemas brasileiros e o filme acaba de ganhar um making of com cenas de bastidores e depoimentos do protagonista Matt Damon de do diretor Paul Greengrass. No vídeo, é possível acompanhar também trechos de gravações do primeiro filme da saga, A Identidade Bourne (2002).

Matt Damon explica que neste filme, Bourne vive um momento sombrio. “Tudo o que ele faz é espancar os outros até a morte somente para lidar com o que se passa em sua mente”, comentou. Damon, ainda, demonstrou estar feliz por ter interpretado Bourne. “Eu sempre serei grato por ter recebido esse papel [...] quando eu estou no aeroporto ou andando na rua e alguém me para, essa é a primeira pergunta: você fará outro filme do Bourne?”.

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Paul Greengass foi responsável pelas direções dos segundo e terceiro filmes da séries: A Supremacia Bourne e o Ultimato Bourne. “É bom ter Matt de volta. Fazer um filme Bourne é como se uma banda de rock se reunisse para sair em turnê”, brincou.

O longa é o quinto filme da saga Bourne, distribuído pela Universal Pictures. A produção contará mais uma vez com a participação da atriz Julia Stiles.

Confira o making of de Jason Bourne:

Prestes a estrear no cinema com o filme Jason Bourne, Matt Damon revelou como foi interpretar o papel ao jornal da BBC. O ator não teve vergonha em revelar que sofreu muito para conseguir viver o personagen aos 45 anos de idade:

- Na primeira vez que eu interpretei Boune nos cinemas, eu tinha 29 anos e eu pensei que o maior trabalho era ficar em forma. Agora, aos 45 eu vejo que foi brutal. Nós filmamos uma cena de luta se luvas, no dia do meu aniversário e foi simplesmente um grande esforço para chegar ao resultado final.

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O ator ainda contou que além do grande esforço durante as filmagens, a preparação para o personagem também não foi nada fácil e Damon até se sentia infeliz:

- Eu estava em uma dieta muito rigorosa e eu passava muito tempo na academia, apenas me fazendo cada dia mais infeliz. Então, talvez no próximo filme de Jason Bourne ele irá aparecer gordo, feliz e velho, finalizou o ator brincando.

Matt Damon marcou presença no programa da Ellen DeGeneres na terça-feira, dia 29, e pode esclarecer melhor sua opinião sobre atores homossexuais de Hollywood. Tudo começou quando em uma entrevista antiga do ator ao The Guardian, em que sugeriram que Matt e Ben Affleck, seu melhor amigo, seriam gays. Ele falou sobre quanto menos as pessoas souberem sobre sua vida, melhor e que deve ser difícil para os atores serem abertamente assumidos sobre sua sexualidade, o que causou polêmica:

- Eu acho que deve ser difícil para atores serem assumidos em público. Mas em termos de atores, eu acho que você é um ator melhor quanto menos as pessoas souberem sobre você. E sexualidade é uma grande parte disso. Seja você gay ou hétero, as pessoas não deveriam saber nada de sua sexualidade porque esse é um dos mistérios que você deveria poder deixar no ar.

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Para esclarecer as declarações supostamente polêmicas, o ator conseguiu se explicar melhor em entrevista à Ellen:

- Eu estava falando (na entrevista para o The Guardian) que atores são mais eficazes quando se sabe menos sobre suas vidas pessoais. E eu estava falando disso no contexto em que eu e Ben estávamos começando e essas pessoas escreveram artigos falando (...) que nós éramos gays só porque dois caras estavam escrevendo um roteiro juntos. E sentindo que tipo, então você tem que se explicar e então ficou tipo, não vou jogar meus amigos embaixo do ônibus, que são gays, e agir como se fosse uma doença.

Matt, então, afirmou que, naquela época, ele quis apenas dizer que atores são melhores quando escondem certas coisas, o que ficou parecendo que ele quis dizer que é melhor os atores não assumirem sua sexualidade.

- E alguém pegou isso e disse que eu falei que atores deveriam voltar para dentro do armário. O que é estúpido, mas dói quando coisas são ditas e você não acredita, concluiu.

Poucos diretores ganharam tanto respeito tão rápido quanto Christopher Nolan. A carreira do britânico tem sido praticamente perfeita, com blockbusters de qualidade como a trilogia Cavaleiro das Trevas e suspenses incrivelmente bem construídos como O Grande Truque e seu candidato ao Oscar de 2011, A Origem. Interestelar é o filme mais ambicioso do cineasta, levando a audiência para uma jornada espacial com alguns dos visuais mais impressionantes desde 2001: Uma Odisseia no Espaço.

O filme mostra uma Terra escassa, na qual a humanidade perdeu qualquer ambição que um dia teve. Pragas estão acabando com qualquer tipo de alimento e a única colheita que ainda dá frutos é a de milho. Crianças são incentivadas a se tornarem fazendeiros, não a irem para a universidade, e escolas não ensinam nada que possa tirar a atenção dos alunos de seu próprio planeta. As missões Apollo, por exemplo, são apresentadas como propaganda dos EUA para induzir a União Soviética a gastar dinheiro com missões inúteis para o espaço.

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É nesta situação que encontramos a família de Cooper (Matthew McConaughey), um engenheiro e piloto da NASA cujos conhecimentos são aplicados apenas em tratores. Sua filha, Murph (Mackenzie Foy), compartilha da mesma curiosidade e sede por aventuras. Os dois são o coração do filme. Não se engane, a viagem espacial e os conceitos científicos apresentados são gigantescos e estão sempre presentes, mas Interestelar é sobre humanos, o que os motiva e o que os dá força para lutar. Sem a relação de pai e filha no centro do longa, o resultado seria tão frio quanto o espaço.

O roteiro evita transformar a relação entre os dois em algo melodramático, o que provavelmente aconteceria se os protagonistas fossem um par romântico. Parte disto vem do espetacular trabalho de McConaughey, que merece mais uma indicação ao Oscar, e da jovem Foy, revelação do filme. As cenas com os dois juntos levam a lágrimas, mas não por se tratar de um drama familiar, e sim porque são extremamente pessoais e íntimas. Interestelar é a prova que Nolan não é o cineasta frio que alguns suspeitam. Jessica Chastain, cujo personagem deve permanecer um segredo para os que não viram o filme, também faz um belíssimo trabalho.

Uma série de acontecimentos faz com que Cooper descubra a última tentativa da humanidade de sobreviver: uma missão para outra galáxia. Entrar em detalhes do enredo de Interestelar diminuiria a graça, já que este é um daqueles filmes que pedem para ser vistos sem nenhum conhecimento prévio. Ele se junta a Dra. Brand (Anne Hathaway) e parte em direção a um buraco de minhoca – algo que dobra o tempo e espaço permitindo viajar distâncias que levariam milhares de anos-luz em alguns instantes – e o que acontece depois é de cair o queixo.

Dizer que Interestelar é o filme mais bonito, falando puramente dos visuais, desta década, não é exagero. Em A Origem imagens como a cidade se dobrando ou o sonho entrando em colapso já impressionavam, mas Nolan se supera aqui. A atmosfera que ele cria é aquela de quando se é criança, e há um enorme fascínio com o desconhecido, com o espaço, planetas, galáxias. Nolan exibe um dos mais fortes sentimentos da vida humana, a curiosidade.

Interestelar prega contra o conformismo, no qual não existe motivação de buscar aquilo que está além do alcance. As paisagens espaciais encontradas por Cooper e sua equipe, assim como as naves utilizadas na viagem, são grandiosas. Um filme para ser assistido no cinema, de preferência na maior tela possível. Há visuais que são, literalmente, de outro mundo, e eles são acompanhados de conceitos científicos com complexidade suficiente pra quebrar a mente de qualquer pessoa.

Mas Nolan explica tudo muito bem. Bem até demais. O maior problema de Interestelar é a enorme quantidade de diálogos expositivos presentes durante suas 2h40. Há momentos em que, literalmente, um cientista explica o que vai acontecer para que a audiência não se confunda. Nolan é um mestre em explicar, algo que ficou extremamente claro em O Grande Truque, mas desta vez, ele tropeça, explicando demais, e de maneira nada sutil.

Tudo é cercado pela fenomenal trilha sonora de Hans Zimmer. O compositor está trabalhando com Nolan da mesma forma que John Williams trabalhou com Spielberg ou George Lucas. Aqui, ele sai de seu tradicional estilo cheio de percussão e usa sons de órgão. O resultado é de arrepiar, dando uma característica quase espiritual a Interestelar. Aqui, o espaço é a catedral.

Este não é o melhor filme do Nolan, posição ainda ocupada por A Origem, mas não é também a primeira mancha na carreira do diretor. Interestelar é uma carta de amor ao Espaço e filmes como 2001, reacendendo a chama de admiração e reverência ao gigantesco universo. Pura ficção científica.

 

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Christopher Nolan (A Origem, Batman: O Cavaleiro das Trevas) abre as portas da imaginação com o primeiro vídeo de seu próximo filme, que será lançado em 2014. O trailer de Interstellar apresenta dados sobre viagens espaciais com elementos que reforçam a tese a ser apresentada pelo filme: o envio de uma equipe de astronautas a um portal espaço-temporal (wormhole) para salvar a agricultura mundial devastada pelo aquecimento climático.

Além de imagens de arquivo, apenas Matthew McConaghey aparece nas telonas. O elenco estrelado do longa contará também com Jessica Chastain, Anne Hathaway, Matt Damon, Casey Affleck e Michael Caine. O filme estreia nos Estados Unidos no dia 7 de novembro de 2014. 

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Estreia nesta sexta (20) o mais novo filme do cineasta sul-africano Neil Blompkamp, autor de Distrito 9, que faturou R$ 480 milhões e foi indicado a quatro categorias do Oscar (incluindo melhor filme e roteiro). Intitulada Elysium, a película se passa no ano de 2154 e conta a história de duas classes de pessoas: os ricos, que vivem numa estação espacial chamada Elysium (em referência aos Campos Elísios da mitologia greco-romana) e os pobres que moram na Terra superpovoada e estão desesperados para escapar da criminalidade e da pobreza do planeta.

Protagonizado por Wagner Moura, Matt Damon e Jodie Foste, o longa é focado no personagem Max (Damon), ex-ladrão e atual operário, que sofre uma contaminação radiotiva no trabalho e faz um acordo com o bandido Spider (Wagner Moura) para conseguir sua viagem clandestina para Elysium, onde ele pode se curar através dos aparelhos ultramodernos que a estação espacial possui. Em meio a essa trama, a secretária de segurança de Elysium, Delacourt (Foster), planeja um golpe de estado cibernético. É através deste cruzamento de narrativas que o filme vai desencadeando sua história.

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O longa, que também conta com a participação de Diego Luna, Alice Braga, Sharlto Copley e William Fitchner, pode ser considerado um gênero ficção-científica – apesar de passar a impressão que não está preocupado em se embasar na ciência. Algumas questões levantadas ao longo do filme não têm explicação, como a razão dos moradores da Terra falarem castelhano, em Elysium francês e nos diálogos principais inglês, além da estação espacial ter atmosfera sem precisar de uma cúpula protetora.

Mesmo criticando as leis de imigração, as diferenças sociais e a políticas de saúde dos Estados Unidos, Elysium estreou em primeiro lugar nos EUA e faturou US$ 11 milhões só no primeiro final de semana. Devido à participação de Wagner Moura, que no longa colocam possui uma voz super esquisita, o filme é lançado no Brasil sob uma forte pressão de sucesso.

Apesar do uso exagerado da tecnologia na estação espacial, vale a pena ver o filme para refletir um pouco sobre como o mundo está sendo visto e também para se divertir com as bizarrices do mundo Elysium.

Confira o trailler:


Os atores Michael Douglas e Matt Damon, que interpretam um casal gay no filme "Atrás dos candelabros", sobre a vida do pianista Liberace, participarão da entrega de prêmios Emmy, considerado o Oscar da TV americana, informou nesta terça-feira a organização do evento.

Douglas, 68 anos, e Damon, 42, também competirão entre si na categoria de Melhor Ator, ambos nomeados por seu trabalho no filme sobre o pianista Liberace, dirigido por Steven Soderbergh.

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A 65ª cerimônia dos Emmy terá a estrela de "How I Met Your Mother" Neil Patrick Harris como anfitrião, e ocorrerá no dia 22 de setembro, no teatro Nokia de Los Angeles. "Atrás dos candelabros", que não foi exibido nos cinemas dos Estados Unidos e ficou limitado à distribuição do canal de TV a cabo HBO, competirá em 15 categorias do Emmy.

Outros favoritos são a minissérie "American Horror Story: Asylum", que obteve 17 indicações; a saga medieval "Game of Thrones", que foi indicada em 16 categorias; e o drama político "House of Cards", produzido e distribuído pelo site Netflix, que concorre a nove estatuetas.

Na semana passada, Douglas - vencedor de dois Oscar e quatro Globos de Ouro - e a atriz Catherine Zeta-Jones anunciaram o fim da união de 13 anos. Os três últimos anos foram difíceis para ambos: ele descobriu, em 2010, um câncer de garganta, já curado, e ela anunciou, em 2011, que sofre de transtorno bipolar.

Damon levou o Oscar de melhor roteiro original em 1998 pelo filme "Gênio Indomável", co-escrito com o amigo Ben Affleck.

Contágio consegue estabelecer a tensão que dá seu tom desde o primeiro minuto de exibição. É com um pé no real e um no espetáculo que costuma ser montado em volta de grandes casos de doenças desconhecidas e fatais que o longa estabelece a sua narrativa.

O enredo é simples, mas eficiente: um vírus novo e totalmente desconhecido passa a atacar e assustar a população. Assim como poderia se esperar, o início do filme se passa em um aeroporto – local ideal para que o tal vírus seja espalhado por diferentes cidades e países. No início, trata-se de um contágio rápido, mas relativamente pequeno, entretanto a situação se agrava e a velocidade de contaminação toma enormes proporções. Dessa maneira, o longa passeia por diversas questões relacionadas a uma epidemia e ao que uma situação extrema como essa pode despertar no ser humano. Ou seja, não se trata apenas de um filme eletrizante de uma corrida contra o tempo em busca de uma cura, mas também de uma obra que pretende despertar discussões relacionadas à natureza humana e que também levanta questionamentos relacionados à manipulação da informação. Aspectos esses bem dosados e devidamente equilabrados.

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Assim como de costume Steven Soderbergh trabalha com um grande elenco. Dessa vez fazem parte da produção nomes como Matt Damon, Marion Cotillard, Gwyneth Paltrow, Jude Law, Kate Winslet e Laurence Fishburne. Cada um representando diferentes questões como por exemplo: um pai que perdeu parte da família e pretende fazer tudo o que puder para salvar a única pessoa que lhe resta, sua filha; um jornalista freelancer que alia a vontade de desvendar a verdade e a de fazer dinheiro; uma especialista extremamente dedicada mais preocupada com a situação da população do que com o seu próprio bem estar e assim por diante. Várias facetas despertadas a partir de um problema comum. Um roteiro com tantos fios e pontas pode se perder facilmente. Felizmente, não é o caso. O experiente Soderbergh (Traffic/ 2000 e Full Frontal/ 2002) entrega uma história ampla, completa e muito bem amarrada. Personagens e enredos paralelos não se perdem e o espectador tem o prazer de acompanhar suas respectivas resoluções. É bem verdade que o tempo de tela não se mostra proporcional, mas todos recebem seu desfecho.

Impossível assistir ao filme sem recordar do relativamente recente boom da gripe H1N1. Naturalmente, salvo as devidas proporções, mas o paralelo entre as epidemias que assolam o mundo e aquela retratada por Contágio não passa em branco. O filme reflete ainda o impacto de notícias como essas na sociedade, que acaba sendo bombardeada praticamente 24 horas por dia com a mesma situação para, em seguida, passar para o próximo desastre bombástico da semana. Afinal, a vida tem que continuar de alguma maneira, não é? Essa lógica e a sua tensão decrescente marcam presença no longa que segue a mesma proposta.

Outro ponto importante diz respeito a uma questão que vai além do filme em si: a campanha de divulgação que, além de posters simples, mas eficazes, (cada vez mais raros) contou ainda com um outdoor especialmente criado para o filme feito com fungos e bactérias. Vale a pena conferir.

Em um ano de lançamentos fracos como 2011 tem se mostrado, Contágio consegue algum destaque uma vez que alia propostas diferentes em um filme bastante comercial que é bem estruturado e amarrado.

Contágio (Contagion/ 2011/ 105min)
Roteiro: Scott Z. Burns
Direção: Steven Soderbergh
Atores: Matt Damon, Marion Cotillard, Gwyneth Paltrow, Jude Law, Kate Winslet, Laurence Fishburne, Bryan Cranston.

Onde assistir:

Boa Vista 3 | 14h10, 16h25, 18h40, 21h
Box 12 | 14h35, 16h50, 19h05, 21h25
Plaza 1 | 14h25, 16h45, 19h10, 21h40, 23h59
Recife 8 | 13h45, 16h10, 18h35, 21h, 23h25
Tacaruna 1 | 13h, 15h15, 17h30, 19h45, 22h

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