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Em mais uma live transmitida no Facebook, nesta quinta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insultou novamente a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP). Sem citar nomes e em tom pejorativo, Bolsonaro chamou a ex-aliada de “deputada fofucha de São Paulo”. A declaração foi feita em resposta às críticas da parlamentar contra a provável sanção presidencial do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).

Não é a primeira vez que Joice Hasselmann sofre ataques gordofóbicos oriundos da família Bolsonaro. Na primeira live do ano, o presidente alfinetou Hasselmann dizendo que ela era “uma deputada fofinha de São Paulo” e afirmou, ainda, que a parlamentar teria usado R$ 100 mil do fundo eleitoral.  No ano passado, o terceiro filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), xingou a parlamentar de ‘Pepa’, em referência ao desenho animado da porquinha ‘Pepa Pig’. 

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No vídeo dessa quinta, Bolsonaro diz que terá que sancionar ou vetar o fundo. “Tem gente me ameaçando, falando que não vai mais votar em mim se eu sancionar o fundo... Paciência”, ponderou.

Bolsonaro vai assinar o fundão, segundo ele, para não ter que responder por crime de irresponsabilidade fiscal. Além de Hasselmann, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) foi alvo de indiretas. 

“Tem dois deputados que não vou falar o nome aqui. Uma fofucha de São Paulo e um japonês de São Paulo, falando mentiras. A questão é desgastar e criticar. É mais fácil para esse tipo de gente”, disparou. 

Em seguida, o chefe de Estado reforçou os ataques e disse que se os deputados estivessem fazendo algo bom, Joice estaria “mais magra” e Kataguiri “menos pitoco”, atribuindo ao peso e altura dos políticos. “Acho que a primeira estaria mais magra e o outro menos pitoco de sem vergonha. Acho que mentir engorda”, finalizou.

As deputadas Joice Hasselmann (SP) e Carla Zambelli (SP), ambas do PSL, já não poupam farpas uma contra a outra publicamente. E, nessa quarta-feira (4), enquanto Joice era ouvida pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News não foi diferente. Carla questionou Joice sobre um suposto dossiê que a ex-líder do governo no Congresso Nacional teria entregue ao presidente Jair Bolsonaro afirmando que ela seria "prostituta, abortista e traficante de drogas". 

Ao responder a ex-aliada, Joice Hasselmann negou que tenha construído qualquer espécie de dossiê e disse que, na realidade, quem perguntou se Carla era prostituta foi o próprio Bolsonaro. 

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“Em relação ao dossiê que a deputada afirma que eu entreguei ao presidente da República. Essa é a mentira mais deslavada que eu já vi na minha vida. Você mente, Carla Zambelli”, disparou. 

“E já que entrou no pessoal, vou tentar não ir muito, porque é feio. Mas quem me perguntou, pessoalmente, olhando no meu olho, se você tinha sido prostituta na Espanha foi o presidente. Pergunte a ele o que eu disse”, emendou Joice.

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A ex-líder do governo ainda disse que chamou a deputada de abortista, em rede social, porque tinha "perdido a paciência". Zambelli, que sofreu um aborto recentemente, ficou emocionada no momento. 

Durante a oivita na CPMI, Joice também acusou o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador do Rio, Carlos Bolsonaro (PSC), de comandar milícias virtuais a favor do presidente.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga as fake news (CPMI das Fake News) cancelou a reunião que faria nesta quarta-feira (20) para ouvir a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Joice ia esclarecer declarações sobre a existência de milícias digitais em favor do governo do presidente Jair Bolsonaro, feitas por ela em suas redes sociais.

"Não tenho medo da milícia, nem de robôs", publicou a deputada em 18 de outubro, como resposta a publicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). A comissão ainda não marcou nova data para ouvir a deputada.

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A convocação para ouvir a deputada partiu de um requerimento do senador Rogério Carvalho (PT-SE). Ele entende que Joice pode ajudar nas investigações por ter manifestado conhecer a origem de mensagens que vem recebendo.

*Da Agência Câmara

A confusão interna do PSL ganhou um novo capítulo. Uma ala do partido de Jair Bolsonaro pretende excluir o capitão da possibilidade de reeleição e lançar a candidatura da ex-líder do Congresso Joice Hasselmann. As informações são da Folha de São Paulo.

De acordo com a publicação, um grupo aliado ao presidente da legenda, o 'queimado' Luciano Bivar, planeja conduzir a deputada federal de São Paulo à candidatura. "Joice representa a ala equilibrada e inteligente do PSL, contra os xiitas e radicais. É a direita do bem, que é liberal na economia mas não ataca as mulheres e os diferentes", avaliou o deputado federal Junior Bozzella.

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Mesmo após Joice trocar insultos publicamente com o clã Bolsonaro, o porta-voz de Bivar também considera que ela faz parte da ala 'moderada'  e menos radical do PSL. "O presidente prometeu na campanha que não disputará a reeleição. A Joice, portanto, é o nome ideal. Ela é bolsonarista, mas não olavista [seguidora do escritor Olavo de Carvalho]. É conservadora, mas moderada".

Questionado sobre a ciência da parlamentar em relação à candidatura e suas intenções para a corrida presidencial, visto que Hasselmann estuda disputar à Prefeitura de São Paulo, Bozzela pontuou: "estamos conversando para convencê-la".

A líder do governo no Congresso, Joice Hasselman (PSL-SP), negou nesta quinta-feira, 18, que a relação do presidente da República, Jair Bolsonaro, com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), esteja estremecida. "A relação dos dois é excelente", disse. "O João me pediu uma audiência com Bolsonaro, e o presidente prontamente atendeu."

De acordo com ela, a audiência dos dois será na próxima quarta-feira, 24, às 14 horas.

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Joice participou da cerimônia do Dia do Exército ao lado do presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira, em São Paulo. Doria não estava no evento.

O prefeito da cidade, Bruno Covas, correligionário do governador, estava presente e era um dos homenageados do evento. "Eu imagino que foi um desencontro de agenda", disse.

A jornalista Joice Hasselmann venceu a disputa judicial travada com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ex-apresentadora de um programa da revista Veja, ela teceu duras críticas durante um dos vídeos, chamando Lula de “ladrão” e “corrupto”. O juiz José Zoéga Coelho considerou descabida a acusação de difamação e disse que Joice fez críticas com base na “extrema gravidade dos fatos notórios”, fazendo referência ao período em que o Partido dos Trabalhadores esteve no poder.

No YouTube, a jornalista fez um vídeo em que explica para os seus mais de 400 mil seguidores os motivos que acredita terem sido decisivos para sua absolvição. “Disse que Lula é ladrão. A Justiça concordou e a verdade prevaleceu. Venci”. As declarações foram feitas quando Joice era chefe do projeto audiovisual intitulado TVeja. Hoje, ela mantém canais independentes nas redes sociais, em que produz vídeos e textos com análises políticas. A decisão da Justiça é em primeira instância e cabe recurso.

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Reinaldo Azevedo

Em outro imbróglio jurídico, Joice Hasselmann está movendo um processo contra Reinaldo Azevedo. O jornalista da rádio Jovem Pan publicou um vídeo em que chama a colega de profissão de burra, doida, ignorante e loira do banheiro. O ataque foi uma resposta a um vídeo em que Joice questiona a mudança de posicionamento político do apresentador. “Reinaldo Azevedo não é mais um dos ícones dos movimentos democráticos. Agora, ele arregaça as mangas para atacar os movimentos e qualquer um que não concorde com suas ideias ouve que ‘é da direita xucra e manipulada'”, declarou a jornalista.

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