A cantora Leci Brandão está pronta para mostrar aos fãs pernambucanos um projeto arrebatador. De 13 a 16 de dezembro, às 20h, a artista irá se apresentar na CAIXA Cultural Recife com o espetáculo musical Leci Brandão - Eu Sou o Samba. Em quatro apresentações, Leci contemplará o público através de um passeio por clássicos de sua carreira.
Reunindo no repertório sua trajetória de mais de cinco décadas, a sambista vai animar a plateia ao som de hits como Zé do Caroço, Só Quero Te Namorar e As Coisas Que Mamãe Me Ensinou. Leci também levará ao palco sucessos de sua autoria e de parceiros como Arlindo Cruz, Xande de Pilares e Martinho da Vila. Os ingressos para o show começam a ser vendidos a partir desta quinta-feira (7), no site da CAIXA Cultural.
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No dia 16 de dezembro, a partir das 15h, o público poderá conferir a palestra 'As Pioneiras Compositoras e o Legado de Leci Brandão', ministrada pelo jornalista, produtor e crítico musical Rodrigo Faour. O acesso é gratuito, com distribuição das entradas uma hora antes. A CAIXA Cultural Recife fica localizada na Avenida Alfredo Lisboa, nº 505, Bairro do Recife.
Leci Brandão se sentiu mal durante um voo ao Rio de Janeiro, no último sábado, dia 23, e precisou ser levada ao hospital. Segundo o G1, a cantora foi atendida primeiro no pronto-socorro do aeroporto e então encaminhada ao Hospital Copa DOr.
A assessoria da cantora informou que ela perdeu o movimento do pulso durante o voo e que precisou realizar uma ressonância magnética para checar possíveis problemas neurológicos.
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Felizmente, a cantora não apresentou nenhuma alteração nos exames e pôde voltar para casa, onde segue sendo observada.
A cantora Leci Brandão está radiante. Nesta terça-feira (16), nas redes sociais, a sambista recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Em um vídeo compartilhado, a artista de 76 anos celebrou com os fãs após a aplicação do imunizante.
"Pedi a Deus que esse momento chegasse. Espero que todos os brasileiros todos os cidadãos possam tomar vacina. É a vacina que salva. Viva a saúde e a viva a ciência", declarou. Leci Brandão foi vacinada no drive-thru do Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo.
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Além da artista, famosos como Caetano Veloso, Elza Soares, Silvio Santos, Gal Costa, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Renato Aragão, Walderez de Barros, Fernanda Montenegro, Laura Cardoso, Lima Duarte, Mauricio de Sousa, Palmirinha Onofre e Ney Matogrosso também foram vacinados contra o coronavírus.
De tão grandioso e praticamente onipresente em território nacional, o samba se tornou cara e alma do Brasil. O ritmo, que teria nascido no início do século 20, se incorporou à vida dos brasileiros de maneira tal que tornou-se um símbolo de brasilidade como quase nenhum outro foi capaz.
Nesta quarta (2), é celebrado o Dia Nacional do Samba. O ritmo que é a cara do país, além de ter uma data em sua homenagem, também ostenta outros títulos, como o de Patrimônio Imaterial do Brasil. Sem contar que o estilo musical tem como trunfo, ainda, nomes importantíssimos que disseminam sua grandeza através das gerações. Homens e mulheres que dedicam suas vidas a levar a cultura do samba adiante, garantindo-lhe sua manutenção e evolução.
Nesse grupo, algumas vozes femininas têm destaque por sua potência, representatividade e graça ao tratar tão bem esse ritmo brasileiro. Para celebrar a data, o LeiaJá elencou 10 mulheres que desempenham, como ninguém, essa missão.
Alcione
Uma das mais carismáticas cantoras da música popular brasileira, Alcione é dona de uma potente voz, muitos prêmios e vários discos de ouro e platina - que no passado representavam sucesso de vendas. Ela nomeia dois teatros em seu estado natal, o Maranhão, e já foi tema de samba enredo, além de ter emplacado vários sucessos em trilhas de novelas.
Beth Carvalho
Beth Carvalho percorria as rodas de samba do Rio de Janeiro à procura de cantores e compositores. Ela revelou vários talentos, o que lhe rendeu o apelido de Madrinha. Beth também tornou-se um exemplo de perseverança e amor ao samba ao lutar contra as limitações do corpo apresentando-se no palco deitada, em certa ocasião, por conta de um problema na coluna. A sambista faleceu em abril de 2019 deixando um legado de grandes canções e muita dedicação à cultura do samba.
Jovelina Pérola Negra
Jovelina começou sua vida artística já tarde, aos 40 anos, em 1985, após abandonar o ofício de doméstica. Também compositora, ela difundiu o partido-alto cantando sobre mazelas sociais e o orgulho de ser uma mulher preta. Gravou seis discos e deixou, como legado, o amor ao samba. Uma de suas filhas, Cassiana Belfort, seguiu seu caminho na música cantando samba.
Clementina de Jesus
Conhecida como Rainha Ginga, Clementina de Jesus - a Quelé -, imprimia em seu samba toda a ancestralidade que carregava consigo. Sua música trazia as referências herdadas da mãe, filha de escravos, com o tom do jongo, do lundu e pontos de umbanda; e do pai, capoeirista, do qual certamente herdou o gingado. Quelé lançou 11 discos em quase 20 anos de carreira.
Clara Nunes
A mineira Clara Nunes foi a primeira artista brasileira a alcançar a marca de 100 mil discos vendidos. Apaixonada pela escola de samba Portela, dedicou-se à agremiação gravando diversos compositores portelenses e atraindo novos membros para a escola. Religiosa, ela não se intimidava em cantar sobre a fé de matriz africana e sua obra ficou marcada pela devoção aos orixás.
Dona Ivone Lara
Dona Ivone fez seu nome em uma época na qual mulheres eram mal vistas e até impedidas de participar das rodas de samba. Ela começou a compor aos 12 anos e foi a primeira mulher a assinar sambas e sambas enredos. No final da década de 1940, suas composições eram apresentadas como sendo do primo, Mestre Fuleiro, para driblar o machismo do segmento. Só em 1965 ela conseguiu, de fato, entrar na ala de compositores da escola Império Serrano, na qual desfilava como baiana, e logo se consagrou como compositora.
Teresa Cristina
Teresa Cristina é apontada como uma das responsáveis pelo ressurgimento da boêmia no Rio de Janeiro, nos anos 2000, por reviver sucessos de grandes compositores como Candeia, Cartola, Nelson do Cavaquinho e Paulinho da Viola. Em 2007 estreou suas composições no disco Delicada e, em 2020, se destacou promovendo lives durante a quarentena, nas quais, diariamente, cantava e conversava sobre música brasileira.
Elza Soares
Com uma trajetória de vida marcada por tragédias pessoais, violência doméstica e miséria, Elza deu a volta por cima se valendo de seu grandioso talento. Nos anos 2000, foi eleita pela BBC a Cantora do Milênio e começou a misturar samba com bossa nova e música eletrônica. Em 2015, se juntou a nomes da nova geração de produtores e músicos brasileiros e formou um novíssimo público que encantou-se com a potência de sua voz e personalidade.
Leci Brandão
Leci foi a primeira mulher a compor um enredo para a escola de samba Mangueira, na década de 1970. Em suas canções, estão presentes temas sociais, a defesa e valorização do povo preto, das mulheres e da classe trabalhadora. Além de ter se consagrado como sambista e um dos maiores nomes da música brasileira, Leci também se dedica à política. Ela é deputada estadual pelo PCdoB, em São Paulo. Como parlamentar, Brandão dedica-se à promoção da igualdade racial, ao respeito às tradições de matriz africana e à defesa da cultura popular brasileira.
Karynna Spinelli
A pernambucana Karynna Spinelli é uma das maiores representantes do samba na terra do frevo. Em seu trabalho autoral, ela evidencia a cultura de terreiro, trazendo para a sua música os batuques do candomblé e a reverência à religião de matriz africana. Ela é fundadora e presidente do Clube do Samba de Recife, que há 11 anos reúne, no Morro da Conceição, Zona Norte da capital pernambucana, cantores e compositores não só de samba como, também, de outras vertentes.
A segunda edição da Semana Arte Mulher começa na próxima segunda (5), maior em dias de duração - serão sete -, e em número de atrações, mais de 70. O festival joga luz sob a produção de artistas mulheres, de diversas linguagens; nesta edição, em polos descentralizados e 95% da programação gratuita.
A programação passa pelo Cinema São Luiz, Centro Apolo-Hermilo, Morro da Conceição, Parque da Jaqueira e Compaz Alto Santa Terezinha. O objetivo da Semana é reverenciar a arte produzida pelas mulheres além de utilizá-la como meio de convívio, diversão e denúncia.
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Além de literatura, cinema, debates, exposição, espetáculos de dança e shows com grandes nomes da música brasileira como Leci Brandão, Isadora Melo, Isaar e o espetáculo Elas Cantam Rossi, com Kelly Rosa e Sheila Toy, o festival também dedica parte de suas atividades para as crianças. No polo da Jaqueira, a garotada poderá ver a banda Mini Rock, a Fada Magrinha e As Levianinhas. No Compaz Alto Santa Terezinha haverá contação de histórias, oficinas, cinema e circo. A programação completa da Semana Arte Mulher pode ser vista no site do evento.
Serviço
Semana Arte Mulher
Segunda (5) a domingo (11)
Cinema São Luiz, Centro Apolo-Hermilo, Morro da Conceição, Parque da Jaqueira e Compaz Alto Santa Terezinha
Gratuito (exceto atrações no Centro Apolo-Hermilo)
Começa nesta quinta-feira (20), em Olinda, o Festival Coco de Roda Zumbi. O evento vai até a próxima sexta-feira (21) e traz Leci Brandão como uma das principais atrações. Entre os artistas que compõem a programação do evento estão Valdi Afonjahh, Aurinha do Coco e Selma do Coco. A entrada é gratuita.
A abertura do festival, nesta quinta às 20h no Largo do Guadalupe, fica a cargo do Coco do Amaro Branco, Aurinha do Coco, Selma do Coco e Valdi Afonjah. Já na sexta-feira, às 20h, se apresentam Zé de Teté, Bongar, Coco de Umbigada e a carioca Leci Brandão.
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O festival também promove seminários sobre a Consciência Negra na Bilioteca Municipal de Olinda e oficinas sobre o Coco de Roda no Centro Cultural Coco de Umbigada.
Nos dias 28 e 29 de setembro Recife vai cair no samba. Com mais de 30 atrações, o Samba Recife chega mais uma vez no Chevrolet Hall e na área externa do Centro de Convenções com uma estrutura preparada para receber até 100 mil pessoas no dois dias de festa. A grande novidade deste ano é o espaço dedicado ao Samba Raiz que terá shows de Alcione, Jorge Aragão, Arlindo Cruz, Fundo de Quintal e Leci Brandão
A cidade do Samba contará com cinco palcos para as 33 atrações com todas as vertentes do gênero samba, pagode e swingueira: dois palcos principais, além do Samba de Raiz, Pernambuco e Samba Lounge. O público poderá optar por três opções de áreas; pista, área vip e camarote samba lounge. Dentre as atrações, estão Thiaguinho, Só Pra Contrariar (com Alexandre Pires), Belo, Péricles, Nosso Sentimento, Sorriso Maroto, Bom Gosto, Parangolé, Gustavo Lins, Sambô, Mumuzinho, Imagina Samba, Jeito Moleque e Turma do Pagode.
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Os ingressos vão de R$ 40 (casadinha pista) a R$ 160 (casadinha Samba Lounge masculino), à venda nas Óticas Diniz (de todos os shoppings) e no site do Caldeirão net.
Um dos ícones do samba brasileiro, Leci Brandão chega ao Recife nesta sexta (10), às 21h, no Espaço Aberto, que fica localizado no Bairro do Imbireira. O show, que faz parte do projeto Canta Samba, ainda conta com a cantora Gerlane Lops, o Grupo Trasamba e Aborto do Cavaco.
No repertório, a sambista apresenta os sucessos Zé do Caroço, Perdoa e Isso é fundo de Quintal. Com 23 discos em 37 anos de carreira, Leci é uma das intérpretes de samba mais importantes da música popular brasileira. O último trabalho da artista foi o álbum Eu e o Samba, de 2008, que conta com as participações de Simoninha, Mart'nália e Mário Sérgio, do Fundo de Quintal.
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Natural de Madureira (RJ) e criada no Bairro da Vila Isabel, Leci foi a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores da Mangueira. Os ingressos custam R$ 20 (individual) e R$ 150 (mesas) e estão à venda no próprio local do evento.