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A Polícia Militar (PM) prendeu, na manhã deste sábado, um homem apontado como ‘perigoso traficante de drogas da Zona Sul’. O detido também é suspeito de matar um ex-presidiário identificado como Leehaney, assassinado com cerca de 30 tiros, e o pai da vítima, conhecido como Celino, líder comunitário da UR-12, no Ibura. 

Os policiais descobriram que o acusado estava se escondendo na comunidade UR-06, também no Ibura. Ele tentou escapar por sobre o telhado de uma casa e acabou se machucando na perna esquerda, mas sem gravidade. Após ser alcançado, ele revelou que guardava a droga em um matagal, próximo de uma linha férrea.

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No local indicado, o efetivo localizou 268 pedras de crack, 74 papelotes de maconha, balança de precisão, R$ 54 em espécie e um caderno de contabilidade do tráfico.

Após consulta, a polícia confirmou que havia um mandado de prisão em aberto por homicídio contra o acusado. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Boa Viagem.

 

O delegado Rivaldo Barbosa, titular da Delegacia de Homicídios do Rio, pretendia ouvir nesta segunda-feira um sobrevivente que pode ser a testemunha-chave do assassinato do ativista LGBT Luiz Moura, o Guinha, de 41 anos, morto com quatro tiros de pistola 9mm no último sábado no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio.

Também baleado durante o atentado, o homem que seria ouvido pela Polícia Civil continuava internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, sem previsão de alta. A direção da unidade informou que ele apresentava quadro de saúde estável. Segundo moradores, os atiradores chegaram a pé e não estavam com o rosto coberto. Guinha foi morto na Rua 2, em frente ao Casarão da Cultura, no morro da Fazendinha. Ele havia saído de casa por volta de 17h e foi abordado por dois homens.

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Militante do movimento LGBT, Guinha promovia atividades esportivas e artísticas na comunidade. Ex-integrante do Coletivo Papo Reto, ele ajudou recentemente na mobilização de jovens para participação de uma oficina sobre "Militarização de favelas". Guinha havia fundado o Grupo Diversidade LGBT do Alemão e foi um dos organizadores da Parada Gay da comunidade.

O corpo do ativista foi enterrado no domingo, no cemitério de Inhaúma. O Grupo Conexão G de Cidadania LGBT para Moradores de Favelas divulgou uma nota em que afirma ter denunciado perseguições a moradores LGBT. "Guinha também foi à imprensa denunciar essa violência. Mas o que foi feito de lá para cá? E o que será feito a partir de agora?", indaga a presidente da entidade, Gilmara Cunha. Em entrevista pela manhã, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) anunciou que haverá reforço no policiamento do Alemão a partir de janeiro, mas não detalhou as mudanças.

O líder comunitário do Morro do Timbau, Osmar Paiva Camelo, foi assassinado na tarde desta segunda-feira, 15, na sede da Associação de Moradores da favela que integra o Complexo da Maré, na zona norte. De acordo com a assessoria de imprensa da Força de Pacificação, após ser atingido por disparos de arma de fogo, ele foi socorrido por moradores e encaminhados para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Camelo era policial militar reformado. Segundo o jornal O Dia, ele foi atingido por sete disparos à queima roupa por um homem que chegou em um moto e usava capacete. Ele ainda não foi identificado.

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Ainda de acordo com o jornal, uma mulher que estava com o líder comunitário no momento foi atingida de raspão e encaminhada para o Hospital Geral de Bonsucesso, na zona norte.

Em nota, a Força de Pacificação informou "que não há indícios de que esse homicídio tenha qualquer intenção de interromper o processo de pacificação" e acrescentou que "a rotina segue normal, com patrulhamento ostensivo, revistas e prisões em flagrante".

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Capital.

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