Tópicos | Mandado de Segurança

O presidente da CPI Mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), informou nesta terça-feira (14) que a comissão se prepara para impetrar mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para ter acesso às informações prestadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Yousseff em processos de delação premiada.

A CPI Mista da Petrobras, formada por senadores e deputados, enviou pedido ao Supremo para acessar a íntegra do depoimento de Costa, cuja delação premiada já foi homologada.

##RECOMENDA##

A solicitação, no entanto, foi recusada pelo relator do processo, ministro Teori Zavascki, sob alegação de que os dados  estariam protegidos por sigilo previsto em lei. De acordo com Zavascki, o acordo de delação premiada só deixa de ser sigiloso assim que recebida a denúncia pelo Supremo, o que ainda não ocorreu.

Vital do Rêgo, no entanto, entende que a CPI pode ter acesso às informações após a homologação do acordo e quer levar a demanda ao Plenário do STF.

"Esta ordem de segurança é simbólica, pois exigirá do Supremo Tribunal Federal um posicionamento a respeito do dever constitucional do Poder Judiciário de manter o compartilhamento de informações com um órgão especial como a CPI, que tem poderes especiais resguardados na Constituição Federal", disse.

Vital informou que se reunirá nesta tarde com a Advocacia do Senado para tratar da elaboração, em nome da CPI, do mandado de segurança que visa obter informações contidas em todos os processos de delação premiada que tratem de denúncias de desvios na Petrobras.

Calendário

O senador pretendia se reunir com líderes partidários nesta terça-feira para traçar uma agenda de trabalho para as próximas semanas, mas como muitos deles estão em seus estados, envolvidos com o segundo turno das eleições, o presidente da CPI informou que está buscando definir o calendário por meio de contatos telefônicos com os parlamentares.

Vital do Rêgo ressaltou ainda que, mesmo sem previsão de reunião, a CPI segue realizando trabalhos internos, como a análise de documentos recebidos e atividades administrativas.

*Com informações da Agência Senado

O vereador Raul Jungmann (PPS) entrará, nesta quarta-feira (02), com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para a suspensão da sessão plenária realizada nesta terça-feira (1º), em função do descumprimento de normas estabelecidas no Regimento Interno da Câmara Municipal do Recife. De acordo com o parlamentar, houve um atentado à democracia.

“O Executivo tenta aprovar as leis como um rolo compressor, mas não pode se sobrepor à legislação vigente. Por isso, vamos entrar na Justiça. Não iremos tolerar esse absurdo”, disparou o vereador.  Segundo a assessoria do pós-comunista, Jungmann tentou encerrar a sessão da Câmara. Ele questionou sobre a ordem do dia que não estava disponível no site oficial e nem foi entregue nos gabinetes três horas antes da abertura do expediente, como determina o parágrafo único do artigo 309 do Regimento Interno.

##RECOMENDA##

“Não há ordem do dia, portanto, esta Casa não pode votar. Se votarem, estarão indo de encontro ao prazo regimental”, salientou. Raul Jungmann também argumenta no pedido que encaminhará à Justiça, que foi descumprido o artigo 92, inciso I, alinha h, que declara uma proposição prejudicada, “em face de aprovação ou rejeição de outra com o mesmo objetivo”.

“Como a proposição do líder do Governo (Gilberto Alves – PTN)) de dispensa de prazo regimental para votação da PLE-20/2014, que dispõe sobre o aumento dos servidores municipais, foi rejeitada no dia anterior, não poderia ser novamente colocada em votação nesta sessão legislativa, ou seja, neste semestre”, argumentou Raul Jungmann, tomando como base o parágrafo único do artigo 369, que determina a proibição de reapresentar uma proposição prejudicada na mesma sessão legislativa.

O parlamentar ainda questiona o quórum no plenário durante a votação da ordem do dia das matérias oriundas do Executivo, que aconteceu com apenas 20 vereadores, quando somente deveria ser encaminhada com, no mínimo, 21 presentes.

Antes de o Santa Cruz estrear, no Campeonato Brasileiro da Série C, contra o Cuiabá, no domingo (7), os tricolores passaram por um sufoco. Na noite dessa sexta-feira (5), o departamento jurídico do clube tricolor entrou com um mandado de segurança contra a ação da Justiça do Trabalho que impedia o tricolor de disputar qualquer competição.

O Cuiabá e os árbitros da partida, inclusive, haviam sido notificados e não viajariam para o Recife, onde vão para o jogo diante a equipe pernambucana. E, com o esforço dos advogados, o clube conseguiu reverter a determinação da Justiça do Trabalho.

##RECOMENDA##

Tudo começou na tarde da quinta, a Confederação Brasileira de Futebol recebeu uma intimação da 11ª Vara federal. Na notificação pedia a exclusão da equipe pernambucana da Série C. Tudo por conta de um débito referente ao não pagamento de contribuições previdenciárias (IAPAS, atual INSS) nos idos de 1989. Segundo a assessoria do clube a dívida gira em torno de R$ 80 milhões.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando