Tópicos | Marun

[@#video#@]

Fiel escudeiro do presidente Michel Temer, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) comemorou com dança o resultado da votação do parecer pela rejeição da denúncia contra o presidente da República realizada na noite de quarta-feira, 25, no plenário da Câmara dos Deputados. No vídeo, ele diz que "surrou" a oposição ao adaptar letra da música Tudo Está no Seu Lugar, sucesso na voz do cantor Benito de Paula.

##RECOMENDA##

O placar da acusação por obstrução da Justiça e organização criminosa foi mais apertado para o peemedebista do que o da primeira denúncia, por corrupção passiva, suspensa em agosto deste ano. Temer recebeu o apoio de 251 deputados federais e 233 votaram para autorizar a continuidade das investigações contra o peemedebista. A votação pró-presidente, desta vez, não alcançou nem a maioria simples - 257 dos 513 parlamentares da Casa. Na primeira denúncia, foram 263 votos pró-governo e 227 pelo prosseguimento da denúncia.

O vice-líder do PMDB na Câmara, deputado Carlos Marun (MS), avaliou a prisão do empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F, e do executivo Ricardo Saud como "natural". "A prisão desses dois é natural, devido ao fato inclusive de serem réus confessos e essa confissão na verdade não pode mais ser anulada", afirmou o deputado ao Broadcast.

Marun acrescentou ainda que a prisão é uma consequência já prevista "desta grande farsa na qual se constituiu esse processo de delação e colaboração premiada desse marginal". O deputado lembrou que, em 23 de maio, chegou a protocolar na Procuradoria Geral da República (PGR) um pedido de investigação da atuação do ex-procurador Marcelo Miller nesse caso da delação da JBS. "Infelizmente, pelo jeito, eu acompanhei o andamento desse processo e ele estava parado já há mais de três meses no gabinete do procurador Janot. Foi necessário que fosse entregue uma fita, um áudio, gravado por essa turma que começa a gravar todo mundo e acaba gravando eles mesmos, para que essa farsa se revelasse", disse, completando considerar estranho que o procurador-geral Rodrigo Janot não tenha visto nada de estranho no contexto.

##RECOMENDA##

"Eu vou buscar os motivos da não tomada do mesmo tipo de atitude em relação ao procurador Marcelo Miller. A princípio isso me causa estranheza, mas, a partir da semana que vem, nós vamos avançar nas investigações e nos questionamentos em relação a tudo isso", completou.

Para o vice-líder do PMDB, todo o episódio da delação da JBS "não é uma situação que possa ser simplesmente varrida para debaixo do tapete e tratada como resolvida a partir dessa prisão". "Essa prisão não resolve essa questão. Ela simplesmente é mais um capítulo na história dessa farsa e essa farsa tem que ser revelada", concluiu.

Segunda denúncia

O deputado Alexandre Baldy (Podemos-GO) avaliou que a prisão de Joesley e Saud ajuda na defesa jurídica do presidente Michel Temer, no caso de uma eventual segunda denúncia. Mas, destacou que a segunda denúncia ainda é desconhecida. "A prisão ajuda na defesa jurídica, mas a segunda denúncia ainda é desconhecida, se tornando um desafio mais político do que jurídico, já que a prisão de Joesley auxilia na tese de desconstruir o ataque jurídico", afirmou.

Fiéis escudeiros do presidente Michel Temer, os deputados Carlos Marun (PMDB-MS) e Darcísio Perondi (PMDB-RS) não esperaram nem desembarcar no Brasil para comentar a notícia de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode anular os benefícios do acordo de delação premiada dos executivos do grupo JBS.

Direto da China, onde acompanharam Temer na viagem para a reunião do Brics, eles enviaram vídeos e mensagens pelo Whats App comemorando o revés sofrido pela Operação Lava Jato.

##RECOMENDA##

Marun afirmou que preferiu nunca se "fingir de ignorante para agradar os desinformados" diante das revelações do empresário Joesley Batista, que gravou uma conversa com Temer no Palácio do Jaburu. "Eu confio no presidente e era evidente que 'neste mato tinha coelho'", disse.

Segundo o deputado, ele preferiu não ficar "inerte" e enviou uma representação à Procuradoria-Geral da República pedindo investigação sobre a atuação do procurador Marcelo Miller. "Eu fico feliz, fico até com uma paz de espírito, tenho vontade de sair gritando 'eu já sabia, eu já sabia', mas não é isso que eu vou fazer", afirmou.

Perondi, por sua vez, disse em vídeo que foi "surpreendido" com a notícia de que a PGR estava reavaliando a delação do grupo JBS. "A Justiça não tarda, a Justiça chega. Queira Deus que o procurador tenha serenidade, equilíbrio e revise toda a delação desse empresário bandido (Joesley) e seus comparsas. O prejuízo do Brasil na primeira denúncia é inestimável, mas agora a Justiça será feita", disse o peemedebista.

Os dois deputados integraram a tropa de choque que trabalhou para barrar o avanço da denúncia por corrupção passiva apresentada em junho por Janot. Marun também foi um dos mais fiéis aliados do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele votou contra o pedido de cassação do peemedebista, hoje preso em Curitiba pela Lava Jato.

Integrante da tropa de choque do governo na Câmara dos Deputados, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), vice-líder do PMDB na Casa, defendeu nesta sexta-feira (14), que os partidos que votaram contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deixem a base aliada.

"Essa denúncia é uma ofensa, teve o objetivo de ofender o presidente. Todos que se posicionaram favoravelmente a essa ofensa não têm mais lugar no nosso lado", disse o deputado, sem citar o PSDB. Dos sete deputados tucanos na CCJ, cinco votaram pela admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer. Apesar disso, o partido possui quatro ministérios no governo

##RECOMENDA##

Questionado se o governo deveria retirar os cargos do PSDB na Esplanada, Marun desconversou. "Eu não estou dizendo que o PSDB deve perder ministérios porque não vi nenhum ministro tucano se associar a essa ofensa esdrúxula, mas quem nos ofendeu deve ter o mínimo de caráter de se afastar de nós", afirmou. Além disso, Marun disse que os partidos que demonstraram fidelidade ao Palácio do Planalto devem ser recompensados.

O vice-líder da bancada do PMDB na Câmara, Carlos Marun (MS), chamou Joesley Batista, da JBS, de "meliante" e "cachorro" ao comentar, neste sábado (17), a entrevista que o empresário concedeu à Revista Época. Em nota sobre as acusações feitas por Batista, de que presidente Michel Temer é chefe de uma quadrilha, Marun disse que o dono da rede de frigoríficos faz um "desfile de acusações genéricas". O deputado peemedebista é um dos mais ferrenhos integrantes da tropa de choque do governo.

"Não é demais lembrar que este cachorro (forma como os delatores colaboradores eram conhecidos durante a ditadura) esteve por mais de 40 minutos gravando o presidente e nada conseguiu tirar dele de realmente criminoso ou comprometedor", afirma no comunicado. "É óbvio que orientado por sua defesa o meliante tenta proteger seu escandaloso e benevolente acordo de delação, que está sendo contestado na Justiça já que a lei veda o perdão judicial a chefes de quadrilha delatores."

##RECOMENDA##

Para Marun, a entrevista concedida por Joesley é "mais um capítulo" de uma "conspiração asquerosa" contra o presidente da República e as reformas. "Trata-se de mais um capítulo desta novela em que se constitui a conspiração asquerosa que tenta acabar com as reformas, depor o presidente Temer e garantir exílio dourado para Joesley e para os outros delinquentes que o cercam", diz Marun.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando