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O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o governo federal tem "muito a comemorar" na área de segurança, no Rio de Janeiro, apesar do assassinato da vereadora Marielle Franco, na última quarta-feira (14).

Como exemplo, citou a recente apreensão de armas e de um volume recorde de cocaína, no Porto do Rio. Disse ainda que estatísticas "internas" mostram que a violência no Estado diminuiu desde que foi decretada intervenção no Estado. Ele não informou, no entanto, a quais estatísticas se referiu.

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"Só um imbecil poderia achar que em um mês (de intervenção federal) poderíamos viver num Rio de Janeiro onde não acontecessem assassinatos", afirmou, após encontro com o interventor, general Braga Neto.

Segundo o ministro, "a guerra contra o banditismo é uma prioridade para o governo federal". Por isso, os recursos serão liberados "no devido tempo". Marun disse não participar das discussões sobre valores e que não está a par das investigações do assassinato de Marielle.

Ainda assim, arriscou um prazo de conclusão das investigações. "Sessenta a 70 dias é o prazo que têm demandado as investigações de crises mais difíceis. Tenho convicção de que nesse prazo, ou em até menos, possamos comemorar o esclarecimento desses brutais assassinatos", disse na saída do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

Em vídeo divulgado neste sábado, 3, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, criticou a inclusão do presidente Michel Temer no inquérito que apura um suposto pagamento de propina de R$ 10 milhões pela Odebrecht para o PMDB. Segundo delatores, o negócio teria sido acertado no Palácio do Jaburu, quando Temer era vice-presidente. Estavam no mesmo encontro os atuais ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha e da Secretaria-Geral, Moreira Franco.

"O constituinte foi claro ao estabelecer, na nossa Constituição, que o Presidente da República não pode ser investigado por questões eventualmente acontecidas anteriormente ao início de seu mandato", afirmou Marun. "O presidente pode sim ser acusado, investigado, processado. Mas, se forem questões externas ao mandato, somente após o encerramento do mesmo."

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Essa cautela, acrescentou, foi tomada para "não permitir que questões menores ou acusações mal intencionadas pudessem prejudicar o normal funcionamento das instituições." Ele atacou a inclusão de Temer no processo, dizendo que se baseou em "interpretações criativas", que "vilipendiam e alteram" o sentido da Constituição.

"Penso que decisões como essas, de inclusão do presidente Temer num inquérito por fato eventualmente acontecido anteriormente ao seu mandato, se constituam em flechas que tentam nos atingir nesse momento sublime em que finalmente superamos a recessão e conseguimos fazer com que o País voltasse a crescer."

O ministro relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, incluiu Temer no rol de investigados nesse processo a pedido da Procuradoria-Geral da República. Em julho do ano passado, pouco antes de passar o posto para a atual ocupante, Raquel Dodge, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que não diminuiria o ritmo das investigações por estar em final de mandato. "Enquanto houver bambu, lá vai flecha", disse. Janot denunciou Temer por corrupção passiva no caso JBS.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), afirmou nesta quarta-feira (21) que o presidente Michel Temer é "elegível" e tem todas as condições de disputar reeleição neste ano. Ele afirmou, porém, que, hoje, a decisão de Temer é clara no sentido de não disputar.

"Veja bem, o presidente é elegível, não é inelegível. É claro que, se ele vier no futuro a cogitar da possibilidade de disputar a eleição, ele tem condições de fazê-lo, mas hoje a posição do presidente é clara no sentido de não disputar as eleições", declarou Marun em entrevista na Câmara.

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Nos últimos dias, lideranças da base aliada passaram a dar como certa a candidatura de Temer à reeleição. A avaliação é de que o presidente deu uma sinalização forte nesse sentido ao autorizar intervenção na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, em uma tentativa de adotar uma pauta popular.

Depois de anunciar a suspensão da tramitação da reforma da Previdência, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, tentou demonstrar que o governo não ficará paralisado com a interrupção das articulações de sua principal medida.

Segundo ele, está em análise uma nova pauta do governo, em conjunto com o Congresso Nacional, mas ele disse que não poderia dar detalhes. "Não tenho condições de adiantar o que será a nova pauta do governo", afirmou Marun. Ele evitou também dizer se o governo vai tentar encaminhar ajustes na Previdência via projeto de lei.

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Há mudanças, como a regra de cálculo dos benefícios do INSS, que podem ser feitas por esse caminho. Já as alterações para servidores públicos requerem alteração na Constituição - o que está inviabilizado durante a intervenção na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro.

O governo pretende aprovar a privatização da Eletrobras e medidas de ajuste fiscal, como o adiamento do reajuste de servidores, a reoneração da folha de pagamento de empresas e a mudança da tributação de fundos exclusivos de investimento. Nenhuma dessas medidas, porém, foi citada pelo ministro.

"O governo analisa uma pauta e o presidente (da Câmara) Rodrigo Maia também está muito envolvido nisso. E nós continuamos absolutamente convictos de que a reforma da Previdência é absolutamente necessária, mas neste momento existe uma fratura exposta para ser tratada", disse.

Segundo Marun, há uma discussão com lideranças no Congresso para ver o que será priorizado na pauta legislativa. Ele lamentou que não tenha conseguido angariar os 308 votos necessários para a aprovação da reforma da Previdência, mas disse que seguirá defendendo e trabalhando para convencer parlamentares a votarem a favor da proposta.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, culpou a falta de credibilidade da Justiça para justificar a liderança do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas, mesmo depois de ser condenado em segunda instância. Segundo Marun, essa situação é "estranha e surreal" e mostra a falta de credibilidade da Justiça provocada pelo ativismo político de juízes.

Depois, o ministro explicou que não se trata de uma defesa do ex-presidente Lula. E ponderou que a lei é clara e não permite que condenados em segunda instância sejam candidatos.

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Em palestra durante café da manhã organizado pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), Marun fez duros ataques ao Judiciário e defendeu a nomeação da deputada Cristiane Brasil (PTB -RJ) para ministra do Trabalho.

Ele disse que é atribuição do presidente da República fazer as nomeações para cargos no Executivo.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que é "tudo ou tudo" pela aprovação da reforma da Previdência em fevereiro. Em rápida entrevista após participar de um café da manhã na Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), Marun afirmou que a sua meta do dia nesta terça-feira, 6, é conquistar oito votos a favor da Proposta de Emenda à Constitucional (PEC), o que ele não acha pouco.

Apesar do ceticismo em torno da aprovação da reforma, ele procurou manifestar confiança. "Falta pouco tempo até a data de votação entre 19 e 20 de fevereiro, mas falta pouco voto", disse ele.

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O ministro voltou a dizer que faltam cerca de 40 a 50 votos e que só há plano "A" quando o assunto é reforma da Previdência.

Durante a palestra, no entanto, ele destacou que, se a PEC não for aprovada, o governo passará para uma "política de administração de danos". Questionado depois quais seriam as prioridades sem a aprovação da reforma, ele respondeu: "Só vamos discutir em março."

O ministro, que é deputado federal licenciado pelo MDB, disse que a proposta de reforma terá o seu voto: "Faço questão de ir lá votar."

Paixão

Com autoestima nitidamente elevada, o ministro disse que é apaixonado por ele como político. "Votaria em mim", disse ele.

Marun, ponderou, no entanto que não será candidato nas próximas eleições. Segundo ele, esse é um compromisso que assumiu com o presidente Michel Temer.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, minimizou a polêmica em torno do vídeo da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) e disse que "não é crime andar de lancha". Irritado com os questionamentos de jornalistas, o ministro disse que não faz parte deste patrulhamento excessivo, que a deputada "não estava roubando" e que "na praia não poderia estar de burca".

Em um vídeo que passou a circular ontem na internet, Cristiane, cercada por quatro homens sem camisa, em uma lancha, se defende das acusações de irregularidades trabalhistas usadas para impedi-la de tomar posse como ministra do Trabalho. "Sinceramente, fazer comentários sobre um vídeo que uma pessoa aparece na praia, dizendo algumas coisas. Ela não estava roubando. Será que todas as pessoas que andam de lancha no Rio de janeiro são amorais ou imorais?", disse Marun, que ainda questionou os jornalistas sobre se ninguém nunca havia andado de lancha.

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Ao ser questionado sobre se o episódio não traria um desgaste a mais para o governo, que tenta na Justiça liberar a posse da deputada no Ministério do Trabalho, Marun disse que "muita gente bate bumbo pela liberdade, mas na verdade são uns talibãs enrustidos. Queriam que ela tivesse de burca?", indagou aos jornalistas. "Eu sei que vocês são todos baluartes da moral e dos bons costumes e até quem sabe do estabelecimento de burca", completou.

Irritado, o ministro disse que o que deveria estar em discussão é o que "é grave neste momento" de o presidente Michel Temer "não ter a sua prerrogativa constitucional de nomear ministros respeitada". "Essa questão está hoje na Justiça, temos absoluta convicção que prevalecerá o necessário respeito a constituição", afirmou.

"Se ela vai à praia de burca, de saída de banho, não é uma coisa que nos interesse e me recuso a comentar porque eu não faço parte desses grupos de patrulhamento comportamental tão rígido quanto os senhores e as senhores fazem", afirmou, encerrando a coletiva convocada para comentar o esforço do governo em insistir pela aprovação da reforma da Previdência.

Polêmica

No vídeo, com uma música ao fundo, a deputada diz que "todo mundo pode pedir qualquer coisa abstrata (na Justiça)". "Eu tenho para falar pra vocês o seguinte: todo mundo tem o direito de pedir qualquer coisa na Justiça. Todo mundo pode pedir qualquer coisa abstrata. O negócio é o seguinte: quem é que tem direito? Ainda mais na Justiça do Trabalho? Eu juro pra vocês que eu não achava que eu tinha nada pra dever para essas duas pessoas que entraram contra mim e eu vou provar isso em breve", afirma.

Um dos homens que a acompanham pede para dar uma declaração "como empresário". "Eu posso dar uma declaração como empresário aqui? Ação trabalhista toda hora a gente tem", diz. Um outro completa: "Todo mundo pode ter, eu tenho, ele tem". "E eu tô com você, doutora", diz um deles. No fim da gravação, a deputada afirma: "Eu só quero saber o seguinte: que pode passar na cabeça das pessoas que entram contra a gente em ações trabalhistas?"

A assessoria da parlamentar afirmou que "a gravação e a divulgação do vídeo foram manifestações espontâneas de um amigo, editadas fora do contexto". "A deputada reitera seu respeito à prerrogativa do trabalhador de reivindicar seus direitos."

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, previsto para acontecer amanhã, "não inquieta o governo". "Vou me manter antenado, mas não vou assistir, vou saber através de vocês das notícias que acontecem em Porto alegre", disse Marun, em coletiva de imprensa. "O que queremos é legalidade. Que as coisas aconteçam com a necessária legalidade", completou.

Lula terá um recurso julgado nesta quarta-feira, 24, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), contra condenação de primeira instância no caso do triplex do Guarujá (SP).

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O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta segunda-feira, 15, que o governo espera conseguir na Justiça manter a posse da deputada Cristiane Brasil como ministra do Trabalho e que o juiz que deu a liminar que impediu a filha de Roberto Jefferson de assumir o cargo na semana passada se equivocou. "Cristiane Brasil, neste momento, é questão do Judiciário. O governo recebeu uma recomendação do PTB, entende que ela tem condição de ser uma boa ministra", disse.

Marun lembrou que a nomeação é um "ato privativo do presidente da República", que isso está na constituição e que o governo confia na Justiça. Ao ser questionado se a postura de alguns membros do Judiciário estava "extrapolando", o ministro disse que não iria generalizar, mas reconheceu que o juiz que barrou a posse "se equivocou". "A minha posição é que esse juiz se equivocou nesta decisão", disse.

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Marun reiterou que não vê problemas para Cristiane assumiu por conta de processos trabalhistas. "Devo lhe afirmar que não considero nem amorais nem imorais todos aqueles que em algum momento da sua vida, principalmente aqueles que são empregadores, que perderam ações na Justiça do Trabalho", disse.

Apesar de reiterar o compromisso do governo em manter Cristiane nomeada para o cargo, a Advocacia-Geral da União (AGU) ainda não entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). Na última sexta-feira, em outra frente jurídica, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com embargos de declaração no Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2) contra a manutenção da decisão liminar que suspendeu a posse de Cristiane Brasil como ministra.

A assessoria de imprensa do TRF-2 informou que os embargos de declaração da AGU foram distribuídos para o relator do processo. O juiz federal Vladimir Vitovsky, que está atuando como substituto, deverá despachar nesta semana o caso.

Os embargos de declaração, uma espécie de recurso para que o tribunal se pronuncie sobre obscuridades, dúvidas, omissões ou contradições de suas decisões, foram a segunda tentativa do governo federal de derrubar a liminar que suspendeu a posse. Na última terça-feira, o desembargador federal Guilherme Couto de Castro havia mantido a decisão do juiz federal Leonardo da Costa Couceiro, da 4.ª Vara Federal de Niterói, que concedeu a liminar. O caso foi analisado por Castro depois que o presidente do tribunal, desembargador André Fontes, se declarou suspeito.

O presidente Michel Temer classificou  de “extraordinário” o fato de a inflação oficial do país ter fechado 2017 abaixo do piso de 3% do sistema de metas. Claro que este senhor não iria perder tempo e deu a declaração em meio a uma reunião com ministros no Palácio do Planalto. Ontem , quarta dia 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país fechou 2017 em 2,95%. É a primeira vez que isso acontece desde que o regime de metas foi implantado no Brasil, em 1999. As palavras de Temer foram belas. “Estamos reunidos aqui para comemorar um fato que é extraordinário, né. É algo que, pelo menos, desde 1999 não ocorria, ou seja, um índice de inflação abaixo do piso”, disse Temer, que se reuniu na tarde de ontem quarta com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e o ministro Henrique Meirelles. Abrindo o encontro com ministros das áreas econômica e política, o presidente da República afirmou que a inflação baixa vai representar para os brasileiros "mais empregos, mais comida na mesa, mais rendimento na poupança". Claro que não devemos nos enganar, os números estão colocados mas lembremos que a corrupção no governo Temer continua a níveis altíssimos, lembremos que a economia também fez questão de se descolar da política e isso tem ajudado a este governo enganador. Cuidado com números para não entrarmos numa nova era de que tudo está bem.

O esforço do MBL

Um dos líderes das manifestações pelo impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT), o Movimento Brasil Livre (MBL) protocolou uma ação popular na 4ª Vara Federal de Niterói para impedir a posse de Nelson Nahim (PSD-RJ) como deputado federal.

Ministérios e parlamento de bandidos

Condenado a 12 anos de prisão por estupro de vulneráveis, Nahim é suplente da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), nomeada na semana passada pelo presidente Michel Temer para assumir o ministério do Trabalho. Se assumir a vaga, Nahim terá foro privilegiado e seu caso subirá para o Supremo Tribunal Federal (STF).] 

Isso é  Brasil

A deputada e a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreram no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) da decisão de Primeira Instância de impedir sua posse. Até o momento, não conseguiram e, portanto, Nahim assumiu o mandato.

Ridículo

“A posse do Réu Nelson Nahim no cargo de Deputado Federal no lugar da Deputada Cristiane Brasil atenta mortalmente contra a moralidade administrativa, as instituições democráticas, a Pátria e contra o povo desta nação”, diz o texto. 

Como um país desses vai pra frente? Nunca.

Lei complementar, publicada na página do Poder Legislativo no Diário Oficial de Pernambuco de ontem, autoriza o pagamento de auxílio-saúde a promotores e procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE).

Que coisa !!

De acordo com a norma nº 381, têm direito a receber R$ 500 por mês, a partir de março deste ano, os 425 membros ativos e os 156 inativos do órgão. A lei foi aprovada pelos deputados estaduais e promulgada na última segunda-feira.

Acreditem mas é assim que funciona

Caso todos os beneficiários recebam esse auxílio, os gastos mensais do MPPE serão de R$ 290.500. Os vencimentos iniciais de um promotor no estado são de R$ 26,1 mil por mês. Os procuradores têm como base salarial R$ 30,4 mil mensais.

Comprando tudo

O presidente Michel Temer reforçará a munição do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), com até R$ 10 bilhões para a finalização de obras em redutos eleitorais de quem votar pela reforma da Previdência.

Descaradamente

Assessores presidenciais dizem que essa será uma das "armas" para pressionar o Congresso na volta do recesso. O dinheiro sairá da própria economia gerada em 2018 com a eventual aprovação das novas regras da Previdência.

Conta do governo

De acordo com o governo, cálculos da equipe econômica indicam que os gastos com benefícios que deixarão de ser feitos imediatamente após a reforma vão gerar uma sobra de R$ 10 bilhões no caixa se a mudança ocorrer ainda em fevereiro. Ainda segundo o governo, quanto mais a reforma demorar a passar, menor será essa economia gerada. Em março, ela cai para cerca de R$ 7 bilhões. Em abril, R$ 4 bilhões.

Única micareta do estado acontece neste final de semana em Afogados da Ingazeira

Neste final de semana, a cidade de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, promove mais uma edição do Carnaval fora de época, o Afogarêta. A animação ficará por conta das atrações Selva Branca, Psirico e Avine Vinny, que todas as noites serão puxadas por uma grande estrutura de trio elétrico.

Programação

Na sexta-feira (12), a banda Selva Branca da cidade de Salvador abre a primeira noite de folia. É um dos grupos baianos que tem se destacado no Axé Music. No repertório, traz grandes clássicos memoráveis do Chiclete com Banana.

Mais festa

A grande atração esperada, que estará no sábado (13) à noite da micareta, é a banda Psirico comandada pelo baiano Márcio Victor, que já fez parcerias com nomes consagrados, como Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Marisa Monte, João Bosco e Timbalada.  Com três DVDs e cinco CDs gravados com mais 10 premiações importantes

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, considerou um "equívoco" do ministro da Secretaria do Governo, Carlos Marun, condicionar a liberação de recursos do governo federal e dos bancos públicos ao esforço de governadores e prefeitos para garantir apoio à reforma da Previdência.

Em entrevista à Radio Jovem Pan nesta quarta-feira, 27, Alckmin avaliou que esta vinculação não é permitida. "Acho que foi equívoco do ministro e tenho certeza que ele vai corrigir isso porque não pode uma instituição financeira vincular liberação de financiamento a órgão público à votação de parlamentares. É um retrocesso", afirmou.

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Na terça-feira, 26, Marun admitiu a ação e disse que "realmente o governo espera reciprocidade" de quem tem recursos a serem liberados. Disse que são ações de governo e que está apenas pedindo 'ajuda' em troca de votos pela Previdência.

Alckmin acrescentou que o PSDB é favorável à reforma, fechou questão em torno do assunto e tentará combater a divisão interna que ainda existe no partido a respeito do tema por meio do convencimento dos parlamentares.

Ele argumentou que a reforma é uma questão de justiça, na medida em que iguala as condições entre o trabalhador da iniciativa privada e do funcionalismo, e, por isso, o apoio à reforma é uma questão de responsabilidade do partido. Alckmin disse que já há maioria no PSDB a favor da mudança de regras da Previdência. "Quanto mais se postergar, mais grave fica a situação."

Prévias

O governador defendeu que a realização de prévias dentro do partido para definir os candidatos que concorrerão aos cargos majoritários na eleição de 2018 aconteça antes de março. Esse é o prazo final da janela partidária, quando políticos podem mudar de partido para concorrer. Alckmin já anunciou sua intenção de disputar a Presidência da República e deverá enfrentar internamente o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, que também quer concorrer ao cargo.

Sobre o apoio ao vice-governador Marcio França (PSB) em uma eventual candidatura ao governo do Estado, ao mesmo tempo em que o PSDB também deve lançar um candidato próprio, Alckmin avaliou que o ideal seria que a coligação entre os dois partidos se mantivesse, mas caso não seja possível, a aliança pode ser retomada em um eventual segundo turno.

Ao falar sobre a influência da Operação Lava Jato nas eleições do próximo ano, o governador avaliou que o saldo é positivo, por causa do fortalecimento das instituições. Disse ser otimista com relação ao futuro, porque o País está 'vocacionado' a crescer, mas para isso precisa de um governo eficiente. "O Brasil não precisa de 'show man'. Eu não sou da ribalta, esta coisa de discurseira é meio atrasada. Temos que falar a verdade às pessoas", afirmou, em referência indireta às críticas que recebe sobre sua suposta falta de carisma.

O presidente Michel Temer terá reunião com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, às 15h, nesta terça-feira, 26. Esse é o único compromisso previsto na agenda oficial do presidente para esta terça.

Temer voltou a Brasília na noite de segunda-feira, 25, depois de passar o Natal com a família em São Paulo. O presidente deverá passar o réveillon na reserva Base Naval de Aratu, na Bahia, ou na Restinga da Marambaia, no Rio, ambas administradas pela Marinha do Brasil.

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Recém-empossado no cargo de articulador político do Palácio do Planalto, o peemedebista Carlos Marun defendeu nesta sexta-feira, 15, que a Secretaria de Governo tenha "estrutura para receber parlamentares e equacionar demandas com menos dificuldades". Em entrevista coletiva após sua posse, o peemedebista disse que quer estabelecer um "diálogo mais aberto" com os parlamentares.

Para tentar aprovar a reforma da Previdência, o governo tem negociado o atendimento a uma série de demandas de parlamentares, inclusive o pagamento mais célere de emendas. Esses recursos são importantes para deputados e senadores porque são direcionados às suas bases eleitorais e se transformam em capital político - principalmente em ano de campanha, como será 2018.

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A Secretaria de Governo é o principal canal de negociação entre o Congresso e o Planalto. "Quero estabelecer um diálogo mais aberto com parlamentares. Temos que ter estrutura para receber os parlamentares e equacionar as demandas com menos dificuldades", afirmou Marun.

O ministro disse que ainda não definiu nenhum tipo de mudança na equipe de articulação, mas adiantou que pretende trabalhar nas próximas semanas pela aprovação da reforma da Previdência, prioridade atual do governo. Segundo ele, os trabalhos podem ser feitos em Brasília e eventualmente em alguns Estados, para atingir parlamentares que retornam às suas bases durante o recesso.

O Palácio do Planalto confirmou para as 15h desta sexta-feira, dia 15, a cerimônia de posse do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) como ministro da Secretaria de Governo, depois de o presidente Michel Temer receber alta hospitalar.

Marun substituirá o demissionário Antonio Imbassahy (PSDB-BA), exonerado nesta quinta-feira, 14, do cargo. Ele é indicado pela bancada do PMDB com apoio de partidos do chamado Centrão.

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A posse de Marun já havia sido adiada duas vezes. Ela ocorreria na quinta-feira, mas foi transferida porque o presidente permaneceu internado em observação após ter sido submetido a um procedimento médico de urologia realizado em São Paulo.

No início do mês, o Palácio chegou a convocar a posse de Marun nas redes sociais e depois desmarcou em meio ao imbróglio do governo com o desembarque do PSDB.

O quarto andar do Palácio do Planalto voltou, nesta segunda-feira (11) a ter maior movimentação de parlamentares, atraídos pela troca de comando na Secretaria de Governo. No fim da tarde, a pedido do presidente Michel Temer, o ministro demissionário Antonio Imbassahy (PSDB) recebeu em seu gabinete o sucessor, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), para começar a transição no cargo.

A missão dada ao tucano era repassar ao peemedebista as demandas e tarefas da pasta. Coube ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, intermediar o início da primeira reunião entre os dois. Padilha e Marun visitaram Temer antes. A cerimônia de posse deve ocorrer na quinta-feira (14) depois que Marun concluir seu relatório na CPI mista da JBS no Congresso. Até quinta-feira Imbassahy continua na pasta, a pedido do presidente Michel Temer.

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A tendência é que o peemedebista mantenha no cargo, ao menos por um período, o chefe de gabinete Carlos Henrique Sobral e a secretária executiva Ivani dos Santos. Eles são nomes ligados ao PMDB e foram levados para o Planalto pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), denunciado pela Procuradoria-Geral da República no caso do apartamento em Salvador onde foram encontrados R$ 51 milhões.

Deputados da base voltaram a circular nos corredores do Planalto e a formar fila na sala de espera da Secretaria de Governo. Antes, partidos do Centrão vinham pressionando o governo a afastar Imbassahy da articulação política. Parlamentares alegavam que não conseguiam interlocução com o tucano. Nesta segunda, um dos que acompanharam a chegada de Marun foi André Amaral (PMDB-PB). "Com o Imbassahy eu nem tratava", disse o deputado.

Office-boy

O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) aproveitou para ir à Secretaria pedir o pagamento de cerca de R$ 1 milhão em emendas já empenhadas para prefeituras de Minas Gerais.

Algumas, segundo ele, são do orçamento de obras já realizadas, mas que não tiveram o repasse do governo ao município para quitar o débito com empreiteiras. "Está sendo uma transição de alto nível, com respeito pelo trabalho do Imbassahy. Tem que ser assim, até office-boy faz transição", disse Sávio à reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS irá pedir o enquadramento do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot na Lei de Segurança Nacional. A conclusão constará do parecer final do deputado Carlos Marun (PMDB-MS), relator da comissão, que será apresentado nesta terça-feira, 12.

Janot será alvo de pedido de indiciamento pelo item I do artigo 23, que trata da incitação "à subversão da ordem política ou social". Além de Janot, serão alvos de pedido de indiciamento o procurador da República Eduardo Pelella e o ex-procurador Marcello Miller.

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Segundo entendimento do relator, a cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR), ao firmar o acordo de delação premiada com executivos da JBS, tinha como objetivo depor o presidente da República, Michel Temer, e interferir no processo de sucessão de Janot no cargo.

O crime no qual Marun quer enquadrar o ex-PGR tem pena prevista de 1 a 4 anos de prisão. Além deste artigo, Janot pode ser acusado por outros crimes, ainda em avaliação. Principal integrante da tropa de choque de Temer no Congresso, Marun tomará posse como ministro da Secretaria de Governo na quinta-feira, 14. Ele pretende conseguir aprovar o relatório antes desta data.

A escolha de Marun para a relatoria foi alvo de protesto por alguns parlamentares, que enxergavam na indicação uma forma de o Planalto interferir nos trabalhos, com foco nos investigadores e poupando políticos. Nenhum dos delatados pela JBS foi chamado para prestar depoimento nos quatro meses de CPMI.

Caso aprovado, o relatório de Marun será encaminhado ao Ministério Público Federal, que pode ou não tomar as providências indicadas. Como adiantou o jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, a CPMI concluirá que a equipe de Janot orientou as gravações de conversas de Temer e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), ambos implicados nas delações dos irmãos Wesley e Joesley Batista, do Grupo J&F.

'Maluquice'

Sub-relatores da CPMI, os deputados Fernando Francischini (SD-PR) e Hugo Leal (PSB-RJ), porém, pretendem apresentar um relatório paralelo para contrapor o texto de Marun. "Vamos disputar no voto. O indiciamento do Janot e do Pelella é uma maluquice. Não ouvir os políticos citados e investigados também. Não concordamos com nada que está sendo feito", disse Francischini.

Segundo ele, o relatório paralelo será "técnico" e não incluirá pedidos de indiciamentos. "A ideia é encaminhar tudo que produzimos, como quebras de sigilos, para a PF e para o MPF continuarem as investigações. Isso salva um pouco a CPI", disse Francischini, que admite falta de tempo para que a comissão chegasse a alguma conclusão.

A estratégia para derrotar o relatório de Marun também passa por um pedido de vista na comissão. Campeão de requerimentos apresentados na comissão, o deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) já adiantou que pedirá mais prazo para analisar o relatório. "Não tem lógica encerrar o negócio a essa altura do campeonato. Se o Marun vai assumir alguma coisa, alguém teria que substituí-lo", disse Izalci, que defende a prorrogação do prazo de encerramento da CPMI.

Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a movimentação da ala descontente com o relatório de Marun tem o aval do presidente da CPMI, Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que tem se incomodado com as críticas de que a comissão serviu como espécie de "vingança" contra os responsáveis por investigar o presidente Michel Temer.

O ainda ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, está reunido neste momento com o seu sucessor Carlos Marun para acertar os detalhes da transição do cargo. A conversa entre os dois foi um pedido do próprio presidente Michel Temer.

A expectativa em torno da troca de comando na Secretaria de governo - que será oficializada com cerimônia apenas na quinta-feira - animou aliados e inclusive formou filas de deputados no quarto andar do Palácio do Planalto a espera de uma conversa com o futuro ministro.

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Pressionado pela ala governista do PSDB, o presidente Michel Temer recuou da decisão de nomear nesta quarta-feira, 22, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) para a Secretaria de Governo no lugar do tucano Antonio Imbassahy (BA). A posse de Marun chegou a ser anunciada pelo Twitter oficial do Palácio do Planalto, mas a mensagem foi logo apagada. Em um dia marcado por muitas idas e vindas, Temer empossou apenas o deputado Alexandre Baldy (GO) no Ministério das Cidades.

Sob o argumento de que a saída de Imbassahy, neste momento, faria o PSDB votar contra a reforma da Previdência, o senador Aécio Neves (MG) fez um apelo para que o presidente mantivesse o tucano na articulação política até a convenção do partido, em 9 de dezembro. Em café da manhã com Temer, no Palácio do Jaburu, Aécio também afirmou que a substituição de Imbassahy, agora, atrapalharia o seu plano de convencer o PSDB a não desembarcar.

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Duas horas mais tarde, porém, os líderes do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e da bancada do PMDB, Baleia Rossi (SP), além dos deputados Beto Mansur (PRB-SP) e Darcísio Perondi (PMDB-RS) foram ao Palácio do Planalto acompanhados de Marun. Saíram com a certeza da nomeação do deputado, indicado pelo PMDB, para a cadeira de Imbassahy.

A notícia da posse conjunta de Marun e de Baldy - que entrou no lugar do tucano Bruno Araújo - vazou em instantes e chegou a ser confirmada, em caráter reservado, por ministros do Planalto. Para tanto, o governo mudou até mesmo o horário da cerimônia, de 15h30 para 17 horas.

O anúncio agradou ao Centrão - bloco que reúne PP, PR, PSD e PTB -, mas contrariou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que é amigo de Imbassahy e tenta fazer um jogo combinado com o PSDB de Aécio. Nos bastidores, Maia avaliou que a entrada de mais um peemedebista no núcleo político do Planalto - os outros dois são Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) - também daria excessivo poder ao PMDB.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o nome de Marun não está descartado, mas o presidente optou por um recuo tático.

Desmentido. Diante do mal-estar com o PSDB, porém, Temer pediu que a Secretaria de Comunicação da Presidência desmentisse que ele tivesse batido o martelo sobre a substituição de Imbassahy. Minutos depois, no entanto, o Twitter do Planalto anunciava: "Em instantes, acompanhe a cerimônia de posse dos ministros do @MinCidades, @alexandrebaldy, e da Secretaria de Governo, @deputadomarun". Na mensagem, o perfil de Marun foi marcado.

O post com a "gafe" provocou mais um desgaste no Planalto. À noite, a Secretaria de Comunicação Digital reconheceu a publicação como um equívoco.

Maia e Marun conversaram com Temer pouco antes da cerimônia de posse de Baldy. "Não fui convidado oficialmente", desconversou o deputado, que é considerado da "tropa de choque" de Temer na Câmara. "Se vier a ser, estarei à disposição. Continuo defendendo o governo e a reforma da Previdência", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, se encontrou nesta quarta-feira, 22, com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, pouco antes de a Secretaria de Comunicação da Presidência da República informar que o tucano permanece até o momento no cargo.

Imbassahy participou hoje de reunião da executiva do PSDB pela manhã. Depois disse que iria participar de almoço no Palácio da Alvorada com o presidente e governadores, no entanto, segundo a assessoria do Planalto, ele não compareceu. Em meio a esse tempo, fontes do governo começaram a dar como certa sua substituição pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS), informando até que a posse poderia ocorrer hoje junto com a de Alexandre Baldy no Ministério das Cidades.

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Após o almoço, ao chegar no Planalto, entretanto, o presidente teve o encontro com o tucano e sua assessoria informou oficialmente que ele permanece por enquanto no cargo. A Secom confirmou que há conversas sendo feitas em torno da possível substituição do tucano pelo deputado Carlos Marun, mas que o presidente Michel Temer ainda vai fazer novas conversas para bater o martelo.

Hoje pela manhã, Temer esteve no Jaburu com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) que tenta manter parte do PSDB com o governo ou pelo menos se comprometer a aprovar a reforma da previdência.

Pela agenda oficial de Temer, após o almoço, às 15 horas, ele teria um encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que segundo fontes, ainda não aconteceu.

Cerimônia

Nesta tarde acontece a cerimônia de posse de Baldy. O evento, que foi adiado das 15h30 para as 17 horas, lotou a entrada do Planalto. Havia uma fila de empresários e políticos de Goiás, reduto eleitoral do novo ministro, que vieram prestigiá-lo.

Mais cedo, a Secom informou ainda que o deputado Alexandre Baldy tomará posse sozinho, em cerimônia no Palácio do Planalto.

O presidente da República, Michel Temer, reuniu-se com o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) um pouco antes de um almoço com governadores e, segundo interlocutores, no encontro fechou a escolha do deputado para substituir o tucano Antonio Imbassahy na Secretaria de Governo.

Apesar de interlocutores confirmarem a mudança, há uma ala no governo que defendia que mais conversações fossem feitas ao longo do dia para que o nome fosse o de maior consenso possível. Essa ala contrária a antecipação da definição de Marun diz que ainda estão sendo feitas as últimas costuras da nomeação.

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Depois de diversas conversas na terça-feira sobre a configuração da articulação política, Temer recebeu Marun na quarta-feira em reunião com o líder do PMDB, Baleia Rossi, e com o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro. O encontro passou a constar na agenda oficial. Baleia foi um dos líderes que brigou para a retomada da pasta ao PMDB.

O Palácio do Planalto confirmou também que a posse de Alexandre Baldy foi adiada das 15h30 para as 17 horas. Apesar disso, ainda não há - segundo auxiliares do presidente - a definição da possibilidade de a posse de Marun também ser realizada nesta quarta.

O encontro de Temer com o tucano Aécio Neves, que aconteceu nesta quarta pela manhã no Jaburu, também foi incluído na agenda oficial.

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