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O delegado Denis Merino, de Medianeira, encontrou na casa do atirador uma espingarda de pressão e recortes de revistas e "desenhos delicados, com símbolo do nazismo". Merino autuou o pai do jovem por posse de arma e omissão de cautela na guarda.

Na sexta-feira, 28, O atirador fez uso de uma garrucha calibre 22 e desferiu pelo menos seis disparos na sala de aula em uma escola estadual da pacata cidade de Medianeira, a 60 quilômetros de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

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Na mochila da escola de um dos jovens foram apreendidas bombinhas caseiras e rojões, que estavam amarrados com fita em um litro de álcool.

Os pais do atirador disseram saber do bullying e tentavam orientá-lo. "Ele falava que sofria preconceito por ser 'gordinho' e do interior, mas eu sempre conversei com ele a respeito. Nunca imaginei que isso poderia acontecer. Ele é um menino tranquilo, nunca teve problema na escola", disse a mãe, que não se identificou.

Ela e o marido estavam trabalhando quando vídeos do atentado começaram a ser divulgados nas redes sociais.

O diretor do colégio, Darlan Chiamulera, informou que a escola deve reabrir na terça-feira. "Temos de usar o fato, por mais trágico que seja, como instrumento para falar do tema, mostrar aos outros a importância de falar, e não de agir com violência. Não é com arma que se soluciona." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois adolescentes foram apreendidos após entraram armados em colégio do Paraná, na manhã de sexta-feira (28), e deixarem dois estudantes feridos. Um dos jovens teria contado à polícia que cometeu o crime porque sofria bullying.

Em um vídeo gravado antes do atentado, divulgado pelo jornal Correio do Povo do Paraná, o adolescente diz estar nervoso e passando mal. "Peço que os familiares tenham compreensão pelos meus atos, pois seus filhos me humilharam, me ameaçaram, de uma maneira que não tem mais perdão. Em vez de criar seu filho, você apenas deixou ele no mundo, então", diz o jovem. Ele continua: "culpem seus próprios filhos, em vez de ficar culpando coisas alheias".

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Segundo a Polícia Militar, um adolescente de 15 anos entrou no Colégio Estadual João Manoel Mondrone, no município de Medianeira, com um revólver calibre 22. O outro colega portava uma faca. Eles teriam entrado em uma sala de aula, quando houve os disparos de arma de fogo. Os dois são alunos do 1º ano do Ensino Médio.

Um estudante foi baleado nas costas e outro recebeu um tiro de raspão, segundo o jornal local Paraná Portal. O mesmo jornal informou que os estudantes feridos foram encaminhados ao hospital, estando um deles em estado grave. A Folha de São Paulo afirmou que nenhum dos dois corre risco de morte.

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