Tópicos | medidas preventivas

O Ministério da Agricultura e Pecuária publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (30) portaria com "medidas preventivas em função do risco de ingresso e de disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade no País".

Com isso, fica suspensa, em todo o território nacional, a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves, além da criação de aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas na parte superior, em estabelecimentos registrados pelo ministério. A suspensão terá duração de 90 dias, podendo ser prorrogada mediante avaliação da Secretaria de Defesa Agropecuária.

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O ato estabelece ainda que a suspensão não implicará prejuízos à certificação concedida aos estabelecimentos de produção orgânica pelo ministério e será aplicada a quaisquer espécies de aves de produção, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou exóticas em cativeiro e demais aves criadas para outras finalidades.

Consideradas as épocas mais propícias para a proliferação do vírus sincicial respiratório (VSR), por serem as estações mais frias e secas, no outono e no inverno é mais comum observar o aumento de crianças internadas com bronquiolite e pneumonia. Desta forma, medidas preventivas e o diagnóstico precoce são ferramentas para evitar o agravamento do quadro clínico.

Pertencente ao gênero Pneumovirus, o VSR é um dos principais agentes da infecção aguda nas vias respiratórias. O vírus atinge brônquios e pulmões. Não há vacinação contra o VSR. Somente no caso das crianças prematuras nascidas com até 28 semanas de gestação ou com fator de risco como bebês com displasia broncopulmonar e cardiopatias congênitas, um programa do Ministério da Saúde oferta o palivizumabe, anticorpo específico contra o vírus sincicial, aplicado uma vez por mês durante cinco meses, antes do período de maior circulação do vírus, para evitar formas graves da doença.

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A amamentação, por exemplo, é um reforço imunológico importante. Ou seja, o desmame precoce deixa a criança mais frágil. Além disso, em caso de pessoas fumantes, é importante evitar que a criança seja exposta à fumaça.

"Viroses respiratórias têm sintomas comuns como tosse, febre, dor de garganta e coriza. No VSR, o que chama atenção é a idade do bebê - geralmente atinge com mais frequência crianças de até 2 anos de idade - e a dificuldade para respirar, sintomas associados à época do ano com predomínio da circulação do vírus. Claro que também existem testes para saber qual vírus acomete a criança naquele momento. Febre persistente e criança que não reage aos estímulos são sinais de alarme. Isso vale para todas as doenças. Crianças pequenas com quadros respiratórios precisam ser avaliadas pelos médicos", orienta Renato Kfouri, pediatra, infectologista e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), durante participação ontem no Fórum Estadão Think "A bronquiolite e a pneumonia podem atacar até dentro de casa - evite que seu guerreiro tenha que lutar contra o VSR", patrocinado pela AstraZeneca.

TRANSMISSÃO

No caso da bronquiolite, as crianças podem transmitir o VSR por mais de uma semana. Mesmo após apresentar melhora, é importante ter atenção. Marco Aurélio Safadi, professor de pediatria e infectologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), salienta que em crianças menores o risco é maior de agravamento. "Uma criança com desconforto respiratório nesta faixa etária e que perde a capacidade de mamar tem fatores levados em consideração na avaliação do quadro clínico. Muitos casos necessitam de internação para oferecer assistência respiratória para o bebê", destaca Safadi. "A hidratação é essencial neste caso. E vale reforçar a amamentação no caso do bebê que mama e até aumentar a oferta de fórmula no caso de bebês que não mamam no peito", diz o professor de pediatria.

Segundo Rosana Richtmann, médica infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, Pro Matre Paulista e Instituto de Infectologia Emílio Ribas, os bebês prematuros estão entre os grupos de alto risco. "Os brônquios mais finos ficam inchados e o vírus causa secreção, obstruindo as vias respiratórias e a criança fica mais cansada", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura da Cidade do Recife anunciou, nesta terça-feira (17), novas ações preventivas contra o coronavírus (Covid-19). Dentre elas está a suspensão temporária do concurso público para agentes comunitários de saúde previsto para ser realizado no próximo domingo (22). Agora, a nova data do certame será agendada. 

Segundo o órgão, o certame previa reunir 9 mil candidatos. A suspensão está entre as ações de contenção que proíbe a realização de eventos públicos e privados com mais de 50 pessoas.

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A seleção duas etapas: na primeira, haverá uma prova objetiva de conhecimentos gerais; já na segunda, está previsto um curso de formação inicial. A oportunidade visa efetivar 72 candidatos de nível médio, além de formar cadastro reserva.

 Conforme o edital do certame, os aprovados trabalharão 40 horas semanais e terão uma remuneração base de R$ 1.250 no primeiro mês, passando a ser de R$ 1.400 no mês seguinte. O concurso estima-se que os aprovados comecem a trabalhar a partir de junho.

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Representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) discutiram, na manhã desta sexta-feira (22), possíveis medidas de prevenção para evitar uma série de demissões em massas do grupo JBS. A situação dos empresários envolvidos na Operação Lava Jato preocupa o MPT por conta do risco de fechamento de unidades da empresa.

A audiência foi realizada no Senado Federal e contou com a presença do Procurador do MPT do Paraná, Heiler Ivens. Segundo ele, o alerta de uma possível demissão em grande escala, se dá diante do atual cenário que envolve todo o grupo JBS. "Esse temor tem fundamento na perspectiva da situação econômica da empresa, da situação política da empresa, da imagem dela que já está muito comprometida perante a sociedade e perante aos próprios credores, especialmente os bancos", disse, em entrevista a Rádio MPT.

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Ainda de acordo com Heiler, o MPT tem agido preventivamente no sentido de discutir com o Senado da República para saber como o Ministério poderá atuar caso questões como essas se multipliquem Brasil a fora. "Os direitos e as lesões praticadas sempre serão indenizadas e é disso que trata a atuação do MPT, seja em face da JBS, seja em face de qualquer outra empresa que produza o desemprego em massa", afirmou o procurador. Recentemente a JBS foi condenada em R$ 36 milhões por demissões em massa

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Histórias marcadas pelo mundo do crime, jovens inseridos numa triste realidade, cercados por grades e muros que os excluem da liberdade. Esse universo já não é novidade para muitos brasileiros. O número de jovens infratores abaixo de 18 anos de idade é grande e permeia justamente uma faixa etária que deveria ser preenchida com educação social e escolar, aliada a preparação para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Geralmente, os indivíduos que entram num contexto criminoso, acabam prejudicando a condição de se tornarem profissionais bem sucedidos, seja pela não aceitação dos empregadores, ou por falta de capacitação.

Vivendo um contexto social oposto aos desses jovens, estudantes do sexto período do curso de sistemas de informação da Universidade de Pernambuco (UPE) assumiram o desafio de levar capacitação para dentro das celas, deslumbrando uma vida melhor para jovens que buscam a ressocialização. Eles realizaram um curso de informática básica e CorewDraw, na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), na unidade da cidade pernambucana de Caruaru.

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As aulas iniciaram no dia 15 de abril deste ano e foram finalizadas na semana passada, com 20 alunos de 14 a 18 anos. De acordo com o gerente do projeto denominado UPEDUCA, Roberto Medeiros (foto à esquerda), que também é um dos estudantes da UPE, “o objetivo é que eles usem as ferramentas que aprenderam como um meio de trabalho fora da Funase”. Medeiros aponta bons resultados após as aulas. “Avaliamos o curso como positivo, e sobre questão do aprendizado, eles acharam ótimo”, comenta o gerente. Puderam participar do curso os socioeducandos que sabiam ler e escrever, bem como tivessem conhecimentos básicos em informática e frequência escolar nas aulas do ensino fundamental que existem na própria Funase. Todos os participantes receberam certificados após a conclusão das aulas. 

Para a coordenadora técnica da Funase de Caruaru, Simone Henrique Custódio, a unidade sempre buscou projetos com o perfil do UPEDUCA. “É algo que interessa muito os socioeducandos. A gente queria e eles pediam. O curso foi muito bom, pois os meninos interagiram bastante com os professores”, destaca a coordenadora. Segundo Simone, a maioria dos alunos que participaram da graduação respondem por tráfico de drogas, assaltos e homicídios.



Esperança além das grades

F.S. foi capturado por acusação de homicídio e já passou por várias unidades de detenção. Com 19 anos, e há um ano e cinco meses privado de liberdade, o jovem encontrou no UPEDUCA uma maneira de se preparar para o mundo fora das grades. “Espero trabalhar lá fora com o que conheci no curso. Aprendia desenho, formas e realmente caí encima do curso”, diz F.S.

Correntes no pescoço, boné na cabeça e com o rosto de quem acabara de acordar. Quando chegou para conversar com a reportagem do Portal LeiaJá, E.J., 17, outro socioeducando que participou da capacitação, avisou que não tinha nada para falar e que queria voltar a dormir. Com um olhar de desconfiança para nossa reportagem, mas atento a nossa proposta, pouco a pouco ele foi compreendendo e respondendo as perguntas. “Foi muito boa a aula de informática. Aprendi coisas novas. Isso pode ser uma mudança de vida para todos nós”, relata o socioeducando.

O jovem L.H., de 19 anos, que também é acusado de assassinato, estava muito disposto a conversar com a nossa reportagem. De acordo com ele, o diálogo o ajudava a “tirar as perturbações da mente”. L.H. fez o curso e tem um motivo especial para refletir sobre a sua vida após o tempo trancado. “Tenho uma filhinha de três meses e agora é uma nova vida para mim. O curso foi uma oportunidade de mudar a minha vida”, conta.   

(Os socioeducandos que participaram da reportagem não podem ser identificados, a pedido da Funase)

Funase – A fundação recebe jovens com idade de 12 anos até antes dos 18. Quem entra na Funase antes dos 18 anos, pode ficar na fundação até os 21.  Atualmente, a unidade de Caruaru tem 175 socioeducandos.

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