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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parabenizou nesta segunda-feira a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pela vitória de seu partido, a União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão), nas eleições gerais realizadas ontem no país.

"O presidente destacou seu profundo apreço pela amizade, pela liderança e pelo forte apoio da chanceler Merkel às relações transatlânticas", informou a Casa Branca ao divulgar nota sobre o telefonema.

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Merkel e Obama mantiveram boas relações durante o primeiro mandato do presidente norte-americano. Recentemente, porém, as boas relações bilaterais foram abaladas pelas revelações de espionagem generalizadas pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês), inclusive do governo e de cidadãos alemães. Fonte: Dow Jones Newswires.

A coalizão de centro-direita da chanceler alemã Angela Merkel não obteve a maioria absoluta do Parlamento nas eleições nacionais deste domingo, de acordo com os resultados preliminares divulgados nesta segunda-feira pelo Supervisor Federal Eleitoral.

O Partido União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão), de Merkel, e o Partido União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão), de Merkel, obtiveram 41,5% dos votos. Com apenas 4,8% dos votos, o Partido Liberal Democrata (FDP), que faz parte da aliança de Merkel, ficou abaixo do limite de 5% necessários para ser representado no Parlamento.

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Os opositores Partido Social Democrata (SPD), de Peer Steinbrück, conseguiram 25,7% do apoio popular, enquanto o Partido Verde conquistou 8,4% dos votos. Já o Partido de Esquerda, radical conseguiu 8,6%. O novo partido que pede por um rompimento ordenado da zona do euro, o Partido Alternativa para a Alemanha, teria obtido 4,7% dos votos.

O resultado se traduz em 311 assentos no parlamento para a CDU/CSU, 192 para o SPD, 63 para os Verdes e 64 para a Esquerda.

Dado que os partidos tradicionais excluíram uma coalizão com o Partido de Esquerda, o mais provável cenário para o momento é um governo de coalizão entre os conservadores de Merkel com os social-democratas. Entre 2005 e 2009, a CDU/CSU e o SPD já governaram juntos e dirigiram o país com bastante sucesso em meio à turbulência financeira global.

Um governo de coalizão provavelmente suavizará a postura da Alemanha em relação à austeridade, já que os social-democratas defendem mais políticas que estimulam o crescimento da Alemanha e da zona euro. Fonte: Market News International.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que os conservadores farão todo o possível para garantir o sucesso do país nos próximos quatro anos, diante dos resultados de boca de urna das eleições parlamentares deste domingo. "Este é um super resultado", afirmou Merkel na sede de seu partido.

As projeções feitas pelas redes de televisão ARD e ZDF mostram uma ampla maioria do bloco conservador de Merkel sobre os sociais democratas de Peer Steinbrück. O social democrata disse que seu partido não conseguiu alcançar o resultado esperado. "A bola está com Merkel. Ela terá de obter a maioria", afirmou Steinbrück.

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A aliança formada pelo Partido União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão), de Merkel, e o União Social Cristã (CSU) conseguiram cerca de 42% dos votos nas eleições nacionais deste domingo, um número melhor do que as eleições de 2009, segundo a contagem das duas Tvs. A terceira sigla que compõe a coalizão, o Partido Liberal Democrata (FDP) não alcançou os 5% necessários para ter representatividade no Parlamento. Mesmo assim, o resultado é considerado uma vitória pessoal para Merkel, solidificando sua posição como a mais forte líder política da Europa.

O partido de centro-esquerda de Peer Seitbrück, o Partido Social Democrata (SPD) teria alcançado 26,5% dos votos, de acordo com as projeções. O Partido Verde, seu aliado, outros 8%, enquanto que o Partido de Esquerda, radical, obtiveram 8,5%.

Se a atual coalizão de Merkel perder a maioria e os conservadores não puderam governar sozinho, o mais provável desdobramento é uma aliança de Merkel com os sociais democratas. Ambos são rivais tradicionais, mas governaram a Alemanha juntos no primeiro mandato de Merkel, após as eleições inconclusiva de 2005.

Ainda não está claro também se o novo partido que pede por um rompimento ordenado da zona do euro, o Partido Alternativa para a Alemanha, obterá assentos na câmara baixa do Parlamento. AS pesquisas de boca de urna indicam que o partido obterá mais de 4,9% dos votos, um pouco abaixo do que seria o suficiente para ter representatividade na casa. Merkel e outros parlamentares têm dito que não irão negociar com o partido. Fonte: Associated Press.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, fez fortes críticas nesta terça-feira ao que chamou de "tendências obstrutivas" na regulação de bancos paralelos, pedindo às nações do G-20 que avancem na legislação para o setor durante a reunião de cúpula de dois dias prevista para começar na quinta-feira, em São Petersburgo.

Falando na câmara baixa do Parlamento alemão, Merkel disse que vai combater esforços para adiar a regulação do setor, que inclui fundos de hedge e veículos estruturados de investimento e que teria contribuído para a instabilidade do sistema financeiro global.

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"Infelizmente, tivemos pouco progresso na regulação de bancos paralelos", disse Merkel aos parlamentares. "O G-20 vai ser ridicularizado se não fizermos avanço." Merkel falou quase três semanas antes das eleições nacionais da Alemanha, no próximo dia 22.

A comunidade internacional tem pressionado para que a regulação do setor paralelo seja aprimorada após a falência do Lehman Brothers, em 2008, levar à insolvência de muitos bancos e ameaçar a estabilidade dos sistemas financeiro e bancário mundiais.

Atualmente, os bancos estão sujeitos a uma supervisão mais rígida e a maiores exigências de capital. O setor bancário paralelo, no entanto, é pouco regulado apesar do enorme impacto que tem sobre o sistema financeiros ao movimentar trilhões de euros em investimentos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A chanceler alemã Angela Merkel enfrenta neste domingo seu rival nas urnas, Peer Steinbrueck, num debate às 15h30, no horário de Brasília. O adversário de centro-direita precisa de uma boa performance para bater a popularidade de Merkel nas eleições parlamentares de 22 de setembro.

Pesquisas recentes de opinião indicam que o bloco conservador de Merkel lidera com até 19 ponto porcentuais de vantagem sobre o Partido Social Democrata, de Steinbrueck. Os levantamentos mostram que a atual coalizão de centro-direita pode ser reeleita. A chanceler supera o adversário no quesito popularidade pessoal e se beneficia da percepção de que a economia está saudável e da fama de gerenciar bem a crise na Europa.

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Até aqui, os oponentes de Merkel tem sofrido para causar qualquer dificuldade a ela, que vem ignorando seu adversário. O duelo de 90 minutos neste domingo, a ser transmitido ao vivo por diversos canais de TV alemães, oferece uma chance de comparação das candidaturas. Fonte: Associated Press.

A chanceler alemã Angela Merkel disse neste sábado (31) que vai pressionar por um avanço sobre a regulamentação dos mercados financeiros no encontro do G-20, que ocorre na próxima semana em São Petersburgo, na Rússia. Em um vídeo, Merkel afirmou que a "Alemanha irá, juntamente com outros países, exercer pressão para que não se abandone a regulamentação dos mercados financeiros".

Merkel afirmou que existem progressos na regulamentação dos bancos tradicionais, mas que os esforços para regular e fiscalizar os agentes financeiros, como bancos de investimentos e fundos de hedge (chamados de "sistema financeiro à sombra"), estão paralisados. A chanceler quer que os líderes do G-20 estipulem um "calendário vinculativo" sobre o assunto. Ela também disse que espera avanços nas discussões sobre evasão fiscal.

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A reunião do G-20 antecede as eleições na Alemanha, no dia 22 de setembro, onde Merkel busca o seu terceiro mandato. Fonte: Associated Press.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que a Grécia não deveria ter recebido autorização para aderir à zona do euro e responsabilizou o ex-chanceler alemão Gerhard Schröder, segundo a edição do jornal britânico Daily Telegraph desta quarta-feira.

O comentário de Merkel vem num momento em que ela tenta mostrar aos eleitores que mantém uma postura dura com os países em dificuldades da zona do euro a cerca de um mês das eleições parlamentares na Alemanha, disse a publicação.

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"Não deveriam ter deixado a Grécia entrar na zona do euro", disse Merkel a cerca de 1.000 correligionários de seu partido, a União Democrata Cristã (CDU, na sigla em inglês), durante discurso ontem em Rendsburg, de acordo com o Daily Telegraph.

"O chanceler Schröder aceitou a Grécia (em 2001) e enfraqueceu o Pacto de Estabilidade, e ambas decisões foram fundamentalmente equivocadas, e um dos pontos de partida dos problemas atuais", afirmou o jornal.

Ainda segundo a publicação britânica, Merkel reiterou o desejo de ver uma moeda única europeia forte, mas alertou que isso só será possível por meio de reformas em países problemáticos como a Grécia.

"(A zona do euro) é um tesouro tão grande, uma bênção tão grande, que não podemos colocá-la em dúvida", disse Merkel no discurso, conforme a reportagem do Daily Telegraph. "É por isso que o euro é mais do que uma moeda. Por esse motivo, que temos mostrado solidariedade, mas solidariedade sempre condicionada a reformas nos países que experimentam nossa solidariedade." Fonte: Dow Jones Newswires.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, visitou nesta terça-feira o que restou do campo de concentração nazista de Dachau, no sul do país, onde mais de 43 mil pessoas mortas pelo regime de Adolf Hitler entre 1933 e 1945.

Merkel é a primeira chefe de governo alemã a visitar Dachau. Ela esteve no local a convite de Max Mannheimer, libertado do campo de concentração por soldados norte-americanos no crepúsculo da Segunda Guerra Mundial.

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"O que aconteceu nos campos de concentração foi e continua a ser incompreensível", declarou Merkel, que disse ter ficado comovida pelo convite de Mannheimer. Ele tem hoje 93 anos de idade.

No último sábado, Merkel afirmou que o racismo e o antissemitismo continuam a representar ameaças à democracia na Europa. Fonte: Associated Press.

Os líderes europeus consideraram opções para interromper a violência no Egito, onde centenas de pessoas morreram nos últimos dias nos confrontos entre o exército e os partidários do presidente deposto Mohammed Morsi.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, planejaram discutir a situação por telefone hoje, disse o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.

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Alguns países europeus já adotaram medidas punitivas contra o Egito. A Dinamarca disse que suspendeu ajuda bilateral ao país, que envolvia dois projetos destinados à criação de empregos que totalizavam cerca de 4 milhões de euros (US$ 5,3 milhões) anualmente.

O ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, está em contato com seus colegas e conversou ontem por telefone com o ministro de Relações Exteriores da Franças, Laurent Fabius, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e a alta representante da União Europeia para Relações Exteriores, Catherine Ashton, e seu porta-voz Andreas Peschke. Segundo o porta-voz, Westerwelle gostaria que os ministros das Relações Exteriores se reunissem no início da próxima semana para discutir o Egito.

Os altos diplomatas europeus já estão planejando se reunir na próxima segunda-feira para considerar qual ação pode ser tomada em resposta à violência. Um porta-voz da União Europeia disse que funcionários dos 28 países do bloco se reunirão em Bruxelas para discutir a turbulência no Egito e preparar uma "possível" reunião de ministros de Relações Exteriores da UE nos próximos dias.

Seibert afirmou também que o governo da Alemanha condenou a violência "nos termos mais fortes possíveis" e pediu negociações entre os rivais políticos no Egito.O gabinete de Relações Exteriores da Alemanha emitiu um alerta de viagem para o Egito. O governo acredita que pelo menos 10 mil alemães estejam atualmente no país, um destino popular de férias.

A unidade de turismo alemão da TUI AG estava oferecendo aos clientes que tinham reservado viagens para resorts no Mar Vermelho no Egito a chance de mudarem os planos. Fonte: Dow Jones Newswires.

As acusações de que os Estados Unidos têm acesso a dados de cidadãos de todo o mundo criaram problemas para a chanceler alemã Angela Merkel, que antes do escândalo parecia se dirigir facilmente para um terceiro mandato, embora ainda não esteja claro se o fato vai realmente ameaçar sua reeleição.

Os oponentes de centro-esquerda de Merkel aproveitaram a divulgação da existência de programas de vigilância da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, pelo ex-agente Edward Snowden, para afirmar que a chanceler não tem atuado de forma suficiente para enfrenta Washington e proteger os dados pessoais dos alemães. A oposição também lançou dúvidas sobre as afirmações das autoridades de que elas não tinham conhecimento dos programas.

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Peer Steinbrueck, social-democrata que concorre com Merkel ao cargo, diz que o governo fechou os olhos para as violações dos direitos dos alemães e que Merkel violou seu juramento ao assumir o cargo, quando prometeu "impedir danos" a seu povo.

Para o líder do partido Verde, Juergen Trittin, o governo está agindo como os 'famosos três macacos sábios: não ouço o mal, não falo o mal e, definitivamente não vejo o mal". Seu partido pediu que a Alemanha aceite Snowden, mas o governo de Merkel, como vários outros, rejeitou o pedido de asilo do norte-americano.

A proteção da dados pessoais é uma questão mais sensível na Europa do que nos Estados Unidos e particularmente na Alemanha, onde são fortes as lembranças da vigilância e repressão na Alemanha Oriental pela polícia secreta alemã, a Stasi, e pela nazista Gestapo.

A oposição também questiona se os próprios serviços de inteligência alemães sabiam dos programas. Os serviços de inteligência estrangeiros da Alemanha são supervisionados, em última instância, pelo chefe da Casa Civil de Merkel, Ronald Pofalla.

Cerca de 79% dos alemães interrogados durante uma pesquisa realizada entre 9 e 11 de julho pelo grupo Forschungsgruppe Wahlen, para a emissora de televisão ZDF, disseram acreditar que o governo alemão tinha conhecimento dos programas norte-americanos.

Por outro lado, o mesmo levantamento mostrou que 62% preferem Merkel como chanceler e apenas 29% querem Steinbrueck no cargo. A pesquisa também mostrou a coalizão de governo da chanceler perto da maioria parlamentar, com uma vantagem de 15 pontos porcentuais sobre os social-democratas de Steinbrueck. A pesquisa ouviu 1.338 pessoas e teve margem de erro de 3 pontos porcentuais, para mais e para menos. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, concordaram nesta quarta-feira em promover uma reunião bilateral da alto nível para discutir, dentro de alguns dias, as atividades de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA.

Obama e Merkel conversaram por telefone nesta quarta-feira.

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Segundo a Casa Branca, os dois falaram sobre os recentes relatos de que a NSA teria grampeado os escritórios da União Europeia (UE) em Washington, Nova York e Bruxelas.

A revelação foi atribuída em parte às informações fornecidas pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden, foragido depois de ter revelado o funcionamento de pelos menos dois programas ultrassecretos de espionagem eletrônica promovidos pelos EUA.

Na semana passada, Obama desconsiderou objeções de importantes aliados sobre o assunto ao dar a entender que o uso de grampos por governos não é uma atividade incomum. Fonte: Associated Press.

O candidato a chanceler que disputará as eleições alemãs com Angela Merkel em setembro, Peer Steinbruck, acusou a atual chanceler de causar a forte alta no desemprego entre os jovens na Europa por meio de sua prescrição de aperto de cintos e redução de dívida para combater a crise na zona do euro.

"O desemprego entre os jovens é o resultado direto das políticas de austeridade que ela motivou na Europa", disse ele, candidato do Partido Social Democrata (SPD), ao Parlamento. Segundo Steinbruck, o "círculo vicioso" de cortes orçamentários que levaram à recessão e ao desemprego "ainda não foi quebrado e ela sequer mencionou isso em seu discurso".

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O candidato falou ao Parlamento antes da reunião de dois dias entre líderes europeus, que vão discutir formas de combater o desemprego entre jovens na Europa. Ele afirmou que a insistência de Merkel por austeridade fornece poucos estímulos ao crescimento econômico, o que tem tornado a crise de empregos na Europa ainda pior.

O partido de Steinbruck, no entanto, está bem atrás da coalizão de governo nas pesquisas de opinião. Ele não tem a popularidade de Merkel e sua campanha não conseguiu ganhar força. Fonte: Dow Jones Newswires.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, vai pedir esclarecimentos ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre um recém-revelado programa norte-americano de espionagem eletrônica dedicado a, entre outras coisas, coletar dados de estrangeiros engajados em atividades "suspeitas".

Em Bruxelas, enquanto isso, autoridades da União Europeia (UE) manifestaram hoje a intenção de aproveitar uma reunião ministerial transatlântica prevista para começar na quinta-feira em Dublin para questionar seus homólogos norte-americanos sobre o impacto do programa Prism sobre a privacidade de cidadãos europeus.

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O porta-voz de Merkel, Steffen Seibert, disse a jornalistas nesta segunda-feira que Merkel questionará Obama sobre a atuação da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) quando o norte-americano visitar Berlim na semana que vem.

O escândalo de espionagem tem potencial para atrapalhar uma reunião de cúpula prevista para o dia 18 e por meio da qual os dois líderes pretendem reafirmar os fortes laços entre EUA e Alemanha. Será a primeira visita oficial de Obama a Berlim desde sua chegada à Casa Branca.

Obama tem saído em defesa de uma série de programas secretos de espionagem que recentemente vieram a público como "necessários para defender os EUA do terrorismo".

Na semana passada, os jornais The Washington Post e The Guardian revelaram a existência de um programa secreto da NSA apelidado de Prism. O programa foi descrito como uma meio de dar acesso direto à NSA e ao FBI aos servidores operados por empresas de tecnologia que incluem Google, Apple, Facebook, Yahoo, Microsoft e Skype.

O programa vasculha e-mails, conversas em vídeo pela internet, mensagens instantâneas e outros tipos de comunicação, com o alegado objetivo de localizar estrangeiros suspeitos de "terrorismo" ou espionagem. A NSA também coleta registros telefônicos de milhões de usuários norte-americanos.

Na sexta-feira, Obama qualificou a invasão de privacidade como "modesta" e assegurou que "ninguém está ouvindo os telefonemas".

Os comentários de Obama, no entanto, pouco serviram para aplacar as preocupações da Alemanha e de outros países europeus que rotineiramente recorrem aos serviços de tráfego de voz e dados de sites baseados nos EUA.

As leis europeias de privacidade são mais avançadas que as dos EUA e seus cidadãos costumam defender esse direito com muito mais vigor.

O Ministério de Interior da Alemanha já está em contato com autoridades norte-americanas para determinar se a espionagem infringiu a privacidade de cidadãos alemães.

Em Londres, o secretário de Exterior do Reino Unido, William Hague, tentou acalmar o Parlamento em relação a informações segundo as quais o governo britânico teria usado informações fornecidas pelos norte-americanos para contornar as leis britânicas. Segundo ele, tal alegação "carece de fundamento".

Ontem, o jornal londrino The Guardian identificou a fonte do vazamento de informação como Edward Snowden, um norte-americano de 29 anos que trabalhava como terceirizado na NSA. A revelação da identidade, segundo o Guardian, foi feita a pedido do próprio Snowden. Fonte: Associated Press.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta segunda-feira que levará anos para a zona do euro superar a atual crise da dívida soberana. "Isso ainda vai se arrastar por um período. Vai levar anos, não dias", disse ela durante um encontro com estudantes. Segundo a líder alemã, esse é o período necessário para que as reformas econômicas que estão sendo implementadas agora produzam resultados.

Merkel reconheceu que a economia alemã não será capaz de se isolar da recessão no resto da Europa. "Se a Europa não está bem, nós também não estamos bem". Segundo ela, a Alemanha pode evitar essa contracorrente "talvez por dois anos", mas não no médio prazo. A chanceler prometeu manter a zona do euro unida, já que a moeda única é "indispensável" para o país, mas ressaltou que os recursos da Alemanha para ajudar seus vizinhos não são ilimitados. As informações são da Dow Jones.

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O presidente da França, François Hollande, negou que tenha colocado a cooperação com a chanceler alemã Angela Merkel em compasso de espera até as eleições gerais na Alemanha, marcadas para setembro, segundo publicou neste domingo a revista semanal alemã Der Spiegel.

"Esta (ideia) está errada. Esta não é a minha opinião", disse Hollande, de acordo com a revista, durante conversa privada com o ministro de Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, no palácio presidencial do Eliseu, na sexta-feira. "Não há qualquer animosidade pessoal entre Merkel e eu", afirmou o presidente, segundo a Der Spiegel.

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Nas últimas semanas surgiram crescentes sinais de ruptura entre as duas potências europeias sobre como resolver a crise da dívida. Enquanto Merkel tem sido uma firme defensora de duras políticas de austeridade, Paris se tornou forte defensor de mais gastos governamentais para reavivar a economia na França e em outras partes da Europa.

O presidente francês está também sob crescente pressão de seu partido, o Socialista, para que resista ao programa de austeridade de Merkel para a Europa. Na semana passada, a imprensa francesa publicou o rascunho de um documento que descrevia Merkel como "egoísta" e a chamava de "chanceler da austeridade".

Na sexta-feira, a Comissão Europeia concedeu a países com problemas como França e Espanha mais tempo para cumprir as metas de déficit da UE. A medida atraiu fortes críticas de líderes do Partido Democrata Cristão, de Merkel, no final de semana. "Trata-se do sinal errado", disse Michael Stuebgen, que trata de assuntos europeus pelo Democrata Cristão no Parlamento. "Não vejo a França avançando em qualquer reforma", afirmou ele à revista Focus.

Já o ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, defendeu o afrouxamento das rígidas medidas de austeridade para a França. "O pacto de crescimento e estabilidade da União Europeia permite certa flexibilidade para o cumprimento das metas", declarou Schäuble neste domingo em entrevista ao jornal Welt am Sonntag. As informações são da Dow Jones.

O Partido Verde prometeu se unir ao Partido Social Democrata (SDP) para enfrentar a atual chanceler da Alemanha, Angela Merkel, do União Democrata Cristã (CDU), nas eleições parlamentares de 22 de setembro. Em um congresso em Berlim, os verdes reafirmaram a aliança com os sociais democratas, apesar do fraco desempenho do líder do partido, Peer Steinbrueck, nas pesquisas de intenção de voto.

"Nós podemos ganhar essas eleições, porque os cidadãos podem confiar em nós", comentou o governador do Estado de Baden-Württemberg, Winfried Kretschmann. O fraco desempenho de Steinbrueck nas pesquisas fez surgirem rumores sobre uma possível troca de lado dos verdes, que se aliariam ao partido de Merkel. Mas durante o congresso deste domingo essa informação foi rechaçada.

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Segundo uma pesquisa divulgada na quinta-feira pelo instituto Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen, o apoio combinado à coalizão de Merkel e com o Partido Liberal Democrata (FDP) é de 44%, uma queda de dois pontos porcentuais na comparação com a sondagem anterior. Enquanto isso, o Partido Verde, o SDP e A Esquerda ficaram com 48% das intenções de voto, uma alta de um ponto porcentual ante a pesquisa anterior.

O Partido Verde aprovou um manifesto no qual promete elevar impostos para os mais ricos e acelerar a transição da energia nuclear para fontes renováveis. A legenda também quer um salário mínimo de pelo menos 8,5 euros por hora e prometeu interromper a venda de armas alemãs para países que não respeitam os direitos humanos, como Arábia Saudita e Catar. As informações são da Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta quinta-feira que é difícil para o Banco Central Europeu (BCE) conduzir uma política monetária uniforme, em face do desenvolvimento econômico divergente verificado nos vários países da zona do euro.

"Naturalmente, o BCE está numa situação muito difícil", disse Merkel em discurso a uma associação bancária em Dresden.

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Merkel comentou também que "para a Alemanha, o (BCE) teria de elevar um pouco as taxas de juros no momento", mas para outros países, a instituição teria de tomar mais medidas "para que mais liquidez fique disponível e que a maior parte dessa liquidez seja disponibilizada para financiar negócios".

No mesmo discurso, Merkel disse que não haverá um esquema comum de seguro para depósitos na Europa "no futuro próximo". O esquema é considerado um dos pilares da proposta de união bancária na região.

Ontem, o presidente do Banco Central da Alemanha (Bundesbank), Jens Weidmann, já havia comentado que a ideia de criar uma estrutura única de seguros para depósitos "não é sensata" porque o sistema financeiro não está suficientemente integrado. As informações são da Market News International e Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta quarta-feira que a austeridade não é um fim em si, mas tem o objetivo de tornar a Europa mais competitiva e criar empregos.

Merkel também apelou aos políticos da zona do euro que trabalhem juntos para ampliar a austeridade fiscal, com o argumento de que isso vai ajudar a fortalecer a economia.

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Em pronunciamento no Conselho Alemão de Cidades, Merkel afirmou que é preciso haver "uma certa coordenação" das políticas econômicas na zona do euro, sem transferir todas as responsabilidades para Bruxelas.

Merkel disse ainda que a "Alemanha só irá bem no longo prazo, se toda a Europa estiver bem também." As informações são da Dow Jones.

O jornal espanhol El País retirou neste domingo de seu site uma artigo bastante crítico em relação à Alemanha, no qual a chanceler Angela Merkel era comparada a Adolf Hitler, o que provocou reações indignadas de alguns de seus leitores.

Na coluna publicada na edição regional andaluza de El País em seu site, Juan Torres López, professor de Economia da Universidade de Sevilha, escreveu que "Angela Merkel, como Hitler, declarou guerra ao resto do continente para garantir seu espaço econômico vital".

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Angela Merkel "nos castiga para proteger suas grandes empresas e bancos e também para ocultar ante seu eleitorado a vergonha de um modelo que fez com que o nível de pobreza em seu país seja o mais alto dos últimos 20 anos, em que 25% de seus empregados ganhem menos de 9,15 euros/hora, ou que à metade de sua população corresponda um miserável 1% de toda a riqueza nacional", acrescentou Torres López.

"El País retirou de seu site o artigo 'Alemanha contra a Europa', assinado por Juan Torres López e publicado em sua edição na Andaluzia, porque continha afirmações que este jornal considera inapropriadas. El País lamenta que um erro na supervisão tenha permitido a publicação do citado material. As opiniões expressadas por Torres López só representam o autor", afirmou o jornal, em um comunicado.

Além de irritar alguns leitores pelo desrespeito para com Merkel, a coluna também provocou reações de outros internautas, que consideraram a retirada do artigo on-line um gesto de censura.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta quarta-feira que fechar um plano de resgate para o Chipre será difícil e pode representar riscos para a zona do euro.

Segundo Merkel, ela está em busca de uma solução "adequada" para a ilha do Mediterrâneo, que, no entanto, precisa reduzir o tamanho de seu "inchado" setor bancário.

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"Devo dizer que soluções adequadas precisam ser sustentáveis", disse Merkel, acrescentando que o setor bancário cipriota não é sustentável e impõe riscos que atravessam as fronteiras do país.

Discursando em evento da indústria em Berlim, Merkel disse que houve progresso na estabilização do euro, mas acrescentou que os últimos dias mostraram que os esforços feitos ainda não atingiram seu objetivo.

"Teremos conversas difíceis com o Chipre", afirmou a chanceler.

Depois de apelar mais cedo ao setor bancário do Chipre que participe da reestruturação do país, Merkel sugeriu a Nicósia que apresente propostas de como implementá-la a representantes da troica, formada pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.

O governo cipriota está tentando conquistar apoio para um plano de taxar depósitos bancários com o objetivo de levantar 5,8 bilhões de euros, exigência contida num acordo de resgate de 10 bilhões de euros fechado com a troica no último fim de semana. O plano de taxar correntistas, no entanto, foi rejeitado pelo Parlamento do país em votação realizada ontem. As informações são da Dow Jones.

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