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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que a Europa emergirá como uma economia mais forte da crise da dívida soberana. "Nós não queremos que a crise seja simplesmente superada", afirmou Merkel em um discurso no Parlamento. "Nós queremos que a Europa saia mais forte da crise e eu estou profundamente convencida de que nós conseguiremos alcançar isso."

A chanceler defendeu o compromisso recente sobre o plano orçamentário de médio prazo da União Europeia e avaliou que há chances de obter a aprovação do Parlamento Europeu para a proposta.

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Ela disse também que um acordo comercial entre os EUA e a União Europeia é "de longe o projeto futuro mais importante" dos 27 membros, se a Europa quiser manter seus interesses e valores no mundo globalizado. Segundo ela, esse movimento será "não apenas um acordo, mas um projeto de crescimento verdadeiro".

As negociações deverão começar no primeiro semestre deste ano, afirmou Merkel, acrescentando que o governo da Alemanha apoiará fortemente o processo.

Na semana passada, os EUA e a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, anunciaram o lançamento formal das negociações sobre um pacto de livre comércio, que deverá enfrentar obstáculos significantes.

A UE está ansiosa para iniciar negociações sobre um acordo, que, segundo autoridades, vai dar um impulso muito necessário para a economia do bloco afetada pela recessão. As informações são da Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, expressou nesta segunda-feira confiança no primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, e nas reformas implementadas por ele, apesar do escândalo de corrupção no qual o Partido Popular de Rajoy está envolvido. "Nós sabemos muito bem que muitas pessoas na Espanha estão sem empregos no momento, mas estamos convencidos de que as reformas surtirão efeito", disse Merkel, após um encontro com Rajoy em Berlim.

Merkel afirmou que ela e Rajoy discutiram o orçamento europeu, que será tema de debate a partir da quinta-feira em Bruxelas, assim como o nível de desemprego entre os jovens.

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Já Rajoy, cujo nome aparece na lista de recebedores de pagamentos em documentos publicados pela imprensa espanhola, reiterou que as acusações de corrupção são "falsas". "Tenho exatamente a mesma força, a mesma coragem, e estou determinado a continuar em meu cargo de primeiro-ministro para superar uma das situações mais difíceis dos últimos trinta anos na Espanha", afirmou. Segundo ele, o governo vai continuar a consolidar o orçamento do país e vai superar as acusações de corrupção.

Ele acrescentou que as reformas estruturais estão começando a surtir efeito na Espanha, apesar de o cidadão não conseguir perceber mudanças ainda. Rajoy chamou as reformas espanholas de "ambiciosas" e afirmou que a reestruturação do setor bancário será completada em breve. Ele também pediu que mais turistas alemães viajem para a Espanha. As informações são da Dow Jones.

As pesquisas de boca de urna indicam empate na eleição regional realizada neste domingo (20) na Baixa Saxônia (Noroeste da Alemanha), sem uma indicação clara sobre se quem venceu foi a coalizão de centro-direita liderada pela chanceler alemã, Angela Merkel, ou a aliança de centro-esquerda entre o Partido Social Democrata e os Verdes. A votação na Baixa Saxônia é vista como um termômetro de como deverão ser as próximas eleições nacionais para o Parlamento alemão, previstas para setembro.

De acordo com a pesquisa de boca de urna divulgada pela rede de televisão pública ARD, a União Democrata Cristã (CDU), liderada por Merkel, deve ter cerca de 36% dos votos; o Partido Democrático Livre, seu aliado na coalizão de governo nacional, deve ter cerca de 10%. O Partido Social Democrata (SPD) deve ter 32,5% dos votos e os Verdes, cerca de 13,5%. Isso indica que cada uma das duas coalizões deve ter obtido 46% dos votos. O resultado oficial é esperado para a noite deste domingo. As informações são da Dow Jones.

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O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve viajar a Berlim em breve para conversar com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse um porta-voz do governo alemão neste domingo. "Há planos para uma visita", disse ele à agência France Press. "Os detalhes e horários serão revelados quando forem confirmados."

A revista semanal Der Spiegel anteriormente informou que Merkel receberia Biden em visita oficial no início de fevereiro. O vice-presidente dos EUA deve participar da Conferência de Segurança de Munique - encontro anual de importantes autoridades de política externa, que deve acontecer entre 1 e 3 de fevereiro, de acordo com a publicação.

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Eles originalmente conversariam durante este evento, mas Merkel não participará, acrescentou a Der Spiegel. Organizadores da reunião ainda não divulgaram a lista de participantes.

O presidente Barack Obama não visitou Berlim durante o primeiro mandato, embora tenha ido para cidades alemãs de Kehl e Baden-Baden, em 2009, para reuniões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). No final daquele ano, Obama também visitou Dresden para as comemorações do Dia D da Segunda Guerra Mundial. As informações são da Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, voltou a dizer nesta segunda-feira que seu país quer que a Grécia permaneça na zona do euro. Merkel, porém, ressaltou que Atenas "ainda tem muito trabalho a fazer".

Merkel também procurou acalmar temores de que uma saída abrupta da Grécia do bloco do euro cause novas turbulências na economia mundial. "Não haverá eventos fora do controle" na zona do euro, disse a chanceler durante coletiva, após se reunir com o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli.

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O comentário de Merkel veio depois de o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, dizer na Cingapura não acreditar que a Grécia vá decretar moratória, gerando especulação de que a Europa está preparada para garantir que o país permaneça na zona do euro e receba todo e qualquer tipo de assistência para cumprir suas obrigações.

No fim de semana, Merkel disse que a Grécia está fazendo progresso nas reformas de sua economia e que a Europa deve continuar exigindo que o país cumpra os termos de seu pacote de ajuda, no valor de 173 bilhões de euros (US$ 224 bilhões). Ela acrescentou, no entanto, que a Grécia merece uma "nova chance" para reestruturar sua economia e atingir suas metas. As informações são da Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou neste sábado que a Grécia está obtendo progressos na implementação de reformas e medidas de austeridade "passo a passo". Em um vídeo semanal publicado no website do governo, Merkel afirma que o progresso na Grécia está mais lento do que o esperado, "mas, nesse ponto, nós sempre devemos dar outra chance à Grécia".

Os comentários de Merkel parecem reforçar uma mudança na posição da Alemanha, que agora mostra uma maior paciência com a Grécia e o fato de o país não estar cumprindo suas metas de reformas estruturais e medidas de austeridade, combinada com os credores internacionais em troca do segundo pacote de resgate.

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Esta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu que a Grécia receba uma prorrogação de dois anos no prazo para cumprir suas metas fiscais. Merkel, que visitou Atenas na última terça-feira, tem dito que essa prorrogação só poderá ser avaliada após o relatório da troica de credores internacionais - que além do FMI conta com a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE).

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, chegou nesta terça-feira à Grécia para sua primeira visita ao país desde o início da crise fiscal da zona do euro, há quase três anos. Sua passagem de cinco horas por Atenas é vista pelo governo como um impulso histórico para o futuro do país na Europa, mas manifestantes temem que a visita seja uma indicação de mais austeridade e dificuldades econômicas.

Mais de 7 mil policiais foram mobilizados em Atenas para isolar parques e outras partes da cidade numa tentativa de manter os manifestantes afastados da líder alemã, que vai se reunir hoje com o primeiro-ministro grego, o conservador Antonis Samaras.

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Muitos dos principais líderes europeus têm evitado fazer viagens oficiais à Grécia e o risco de uma recepção hostil, num país mergulhado na recessão há anos e que luta para cumprir os duros termos do seu pacote de resgate internacional, no valor de 173 bilhões de euros.

Merkel, no entanto, aceitou o convite de Samaras, apesar da falha de Atenas em cumprir medidas de austeridade impostas pela troica de credores internacionais, que incluem a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.

A Grécia tem dependido de ajuda externa desde maio de 2010. Para obter os empréstimos, Atenas se comprometeu a implementar uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos, além de elevar a idade mínima para aposentadoria e facilitar a demissão de trabalhadores no setor privado.

Atenas, porém, precisará aprovar medidas adicionais, totalizando 13,5 bilhões de euros, nos próximos dois anos para se qualificar para a próxima tranche da ajuda, sem a qual o governo ficará sem recursos no mês que vem.

Além de Samaras, Merkel encontrará também o presidente da Grécia, Karolas Papoulias, e representantes de empresas alemãs que operam no país. As informações são da Associated Press.

A polícia grega aumentou a segurança e está preparando-se para fechar muitas partes da cidade de Atenas em preparação para a visita da chanceler da Alemanha, Ângela Merkel, que chega na terça-feira e deve atrair muitos protestos.

Merkel conversará com o primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, em meio ao crescente descontentamento com os cortes de gastos públicos. As autoridades gregas, que tentam convencer os credores do resgate financeiro a liberaram uma parcela vital de empréstimo, estão determinadas a prevenir tumultos. A Alemanha insiste que o governo grego efetue mais reformas e medidas de austeridade para acertar a economia e permanecer solvente.

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O ministro da Ordem Pública, Nikos Dendias, nesta segunda-feira pediu que os manifestantes "protejam a paz, e, acima de tudo, as expectativas do nosso país e nossa imagem internacional". Mais de 7 mil policiais estarão presentes durante a visita.

Reuniões públicas estarão proibidas desde o início da terça-feira em grande parte do centro de Atenas e em um raio de 100 metros da rota do comboio da chanceler. O porta-voz da polícia afirmou que a proibição não afetará outros dois protestos que devem acontecer em outras partes da cidade. As informações são da Associated Press.

O presidente da França, François Holande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, discordaram neste sábado sobre a velocidade para implementar um órgão supervisor bancário único europeu. Hollande destacou que o Banco Central Europeu (BCE) deveria se tornar o único supervisor dos bancos na Europa o mais rapidamente possível, enquanto Merkel sugeriu que a "qualidade" é mais importante que a velocidade. Merkel afirmou também que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM) "estará pronto para ser usado no início de outubro".

Os dois líderes disseram que trabalharão sobre a possibilidade de ratificação da fusão do grupo de defesa europeu EADS com a empresa britânica BAE Systems, mas ressaltaram que não tomaram nenhuma decisão sobre a questão. "Nós discutimos o que precisa ser considerado em conexão com a EADS e a BAE", embora "nenhuma decisão tenha sido tomada", disse a chanceler alemã, em uma entrevista coletiva com Hollande em Ludwigsburg, no sul da Alemanha.

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Ela afirmou que as preocupações em torno da fusão precisam ser "consideradas" cuidadosamente, até mesmo pelas próprias companhias. "Nós estamos cientes do prazo", acrescentou. Já Hollande ressaltou que a fusão é uma questão importante para a Europa, porque afeta o emprego. As informações são da Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou que as palavras precisam ser seguidas por ações na Grécia e que seu governo e o de François Hollande, da França, insistem para que o país cumpra os compromissos assumidos quando recebeu um segundo pacote de ajuda internacional.

Em um sinal de apoio à Grécia, Merkel disse que a Alemanha está pronta para ajudar o país endividado. As declarações foram feitas em entrevista à imprensa depois de uma reunião com o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras.

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O premiê da Grécia, por sua vez, disse que seu governo vai cumprir os compromissos e destacou que o relatório da troica - União Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) - sobre os progressos do país com relação às reformas estruturais, previsto para ser divulgado em setembro, vai mostrar que seu governo está na trajetória certa. As informações são da Dow Jones.

Volker Kauder, líder parlamentar do bloco conservador da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, insistiu que não há espaço para concessões à Grécia no cumprimento das condições do programa de resgate do país e afirmou que vê pouca chance de que a coalizão governista alemã apoie um terceiro pacote de socorro.

O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, viajará à Alemanha e a França na próxima semana, enquanto a Europa aguarda um relatório em setembro dos inspetores de dívida sobre o progresso grego na implementação das reformas e medidas de austeridade exigidas em troca de dois grandes pacotes de socorro.

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Sinais do não cumprimento dessas medidas aumentaram a impaciência com a Grécia na Alemanha e em outras nações prósperas e a especulação de uma possível saída do país da zona do euro. Há pouco entusiasmo entre os países credores em garantir à Grécia mais tempo ou outras concessões.

"Os gregos precisam implementar o que eles prometeram", afirmou Kauder à revista Der Spiegel. "Não há mais espaço, tanto no calendário ou na própria questão, porque isso seria novamente uma violação dos acordos. É exatamente isso que levou a esta crise."

Perguntado se ele poderia imaginar um terceiro pacote de socorro para a Grécia, Kauder respondeu que as autoridades terão de esperar pelo relatório dos inspetores internacionais de dívida, "mas eu vejo pouca chance no (governo) de coalizão para um terceiro pacote de resgate".

Segundo Kauder, uma falência da Grécia seria cara para Alemanha, "mas os acordos precisam ser cumpridos".

"Não pode haver sempre novos programas ou condições reduzidas", afirmou, segundo a revista. "Os gregos devem, em algum momento, responder a pergunta: será que devemos fazer ainda mais esforço, ou vamos deixar o euro?"

Os membros do Governo alemão também mostraram pouca vontade para novas concessões. O ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, afirmou no sábado: "Eu sempre disse que nós podemos ajudar os gregos, mas não podemos jogar dinheiro em um poço sem fundo". As informações são da Associated Press.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, rejeitou as críticas de que cedeu em importantes posições na recente cúpula da União Europeia (UE). Em entrevista à rede de televisão alemã ZDF, Merkel afirmou que os empréstimos para refinanciar os bancos espanhóis por meio dos fundos de resgate da zona do euro serão sustentados por Madri.

Merkel destacou que, embora os líderes da UE tenham concordado que no futuro os fundos de resgate poderão emprestar diretamente para os bancos em vez de ter de passar pelos governos, nenhuma decisão foi tomada com relação à liberação dos governos da responsabilidade de garantir tais empréstimos.

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"De acordo com as regras, o governo espanhol é naturalmente responsável pelo programa espanhol", disse Merkel, observando que "não houve discussão" sobre mudar as regras de responsabilidade para resgates no futuro. A entrevista irá ao ar na tarde deste domingo.

A chanceler foi criticada pelos alemães à medida que observadores levantaram suspeitas de que no futuro os governos não terão de fornecer garantias para os resgates. Isso aumentaria o risco para os contribuintes europeus. O Parlamento da Alemanha deverá votar sobre o resgate aos bancos da Espanha em 19 de julho.

Perguntada sobre a Grécia, Merkel disse que não comentará o status do resgate grego até que a troica - formada pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) - tenham apresentado o relatório sobre o país. Um relatório preliminar da troica está previsto para o fim desta semana. As informações são da Dow Jones.

A chanceler alemã Angela Merkel vai se reunir com o presidente francês François Hollande em Paris, na noite de quarta-feira, para planejar a reunião da União Europeia, marcada para a semana que vem, em Bruxelas, informou um porta-voz do governo alemão.

"O assunto da reunião será a preparação da cúpula da UE que será realizada na quinta e sexta-feira", disse o porta-voz à agência France Presse neste sábado, referindo-se à reunião sobre a crise da zona do euro. As informações são da Dow Jones.

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O presidente da França, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, conversaram por telefone neste sábado para discutir a próxima cúpula da União Europeia (UE), bem como das 20 maiores economias do mundo (G-20), informou a presidência francesa em um comunicado. Hollande e Merkel tiveram uma discussão "construtiva e frutífera", revelou o documento. As informações são da Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta quinta-feira que não existe uma solução rápida para a crise da dívida na zona do euro e que vai levar anos para consertar a união monetária. "É normal pensar que poderia haver uma única explosão para limpar o caminho e depois a crise do euro estaria acabada, mas eu não acho que isso vai funcionar", disse Merkel em um encontro com estudantes.

"A crise do euro se desenvolveu ao longo de dez anos e vai levar vários anos para nós podermos reparar o sistema e torná-lo viável para o futuro novamente", acrescentou a chanceler, que estava acompanhada do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e o primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg. As informações são da Dow Jones.

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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o ministro de Finanças do país, Wolfgang Schäuble, estão pedindo que o governo da Espanha use recursos da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), segundo reportagem da revista alemã Der Spiegel.

Sem citar a fonte das informações, a revista diz que os dois políticos estão preocupados com a possibilidade de o governo espanhol não ser capaz de recapitalizar seus bancos sozinho e querem evitar uma escalada da crise nos países do sul da Europa caso a Grécia saia da zona do euro.

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Na semana passada, Schäuble tentou convencer o ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, a usar recursos da EFSF como colchão para a liquidez bancária, mas não teve sucesso. Especialistas do governo alemão acreditam que os bancos espanhóis precisam de uma injeção de capital entre 50 bilhões de euros e 90 bilhões de euros, segundo a Der Spiegel. As informações são da Dow Jones.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse neste sábado acreditar que uma parceria estável com o presidente eleito da França, François Hollande, é possível, mesmo tendo apoiado o seu rival Nicolas Sarkozy durante a corrida presidencial. Em resposta à pergunta feita por um jornalista, Merkel disse: "Sim, acho possível, porque sabemos que...boas relações franco-alemãs são simplesmente muito importantes para ambos os países."

Hollande, eleito em 6 de maio, viajará para Berlim no mesmo dia em que tomará posse no cargo de presidente, após nomear o seu primeiro-ministro. Os líderes devem discutir a crise na zona do euro e as relações bilaterais, informou o porta-voz da chancelaria alemã.

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O socialista prometera que sua primeira visita seria para a capital alemã, onde Merkel disse que ele seria recebido de "braços abertos", embora tenham visões divergentes sobre o pacto europeu de estabilidade. O porta-voz da chanceler alemã informou na sexta-feira que ela "está certa de que a cooperação tradicionalmente estreita com a França continuará sendo a base de seus trabalhos conjuntos na Europa, para garantir garantir prosperidade, paz e democracia no longo prazo."

Em uma entrevista publicada neste sábado pelo jornal alemão Die Welt, o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, também expressou confiança em uma "excelente parceria" com Hollande. "Não é a primeira vez que teremos governos de diferentes orientações", disse Westerwelle, lembrando como o democrata-cristão Helmut Kohl e o socialista François Mitterrand negociaram os termos para unificação alemã, em 1990.

França e Alemanha, as maiores economias da Europa, tradicionalmente são vistas como aliados próximos e o motor da unificação europeia. Mas a relação de ambos ficou tensa durante a crise de dívida, com Sarkozy pressionando para que a Alemanha concordasse com uma maior partilha dos encargos dentro da zona do euro, antes de ceder e aceitar tacitamente a liderança de Merkel.

Durante a campanha, Hollande prometeu renegociar o pacto fiscal da zona do euro, que está vinculado às medidas de austeridade tomadas pelos Estados membros e, de acordo com Merkel, é essencial para estimular uma eventual recuperação do bloco.

Autoridades alemãs e francesas fizeram ruídos conciliatórios desde a eleição de Hollande, mas a reunião deve ser tensa, com Berlim já insistindo em que o pacto não pode ser reaberto. O presidente do banco central da Alemanha (Bundesbank), Jens Weidmann, rejeitou a ideia em entrevista publicada neste sábado no Sueddeutsche Zeitung, dizendo: "É claro que deve ser recusado."

Mas observadores preveem que algum tipo de compromisso pode ser alcançado, talvez por meio de um tratado paralelo ou anexo ao pacto, que incluiria iniciativas para favorecer o crescimento junto com as medidas anteriores de corte de déficit. Mesmo assim, contudo, as divisões persistiriam, com Hollande a favor de investimentos conjuntos em grandes projetos da UE e Merkel pedindo ajustes estruturais para os mercados de trabalho e pensões. As informações são da Dow Jones.

A chanceler alemã Angela Merkel chegou hoje à China para uma visita de três dias na qual irá conversar com seus colegas chineses sobre a crise da zona do euro, a questão nuclear do Irã e a repressão aos opositores na Síria. Sua viagem acontece poucos dias depois de a China ter sido atingida por conflitos mortais em áreas habitadas por tibetanos - a líder da maior economia da Europa também irá abordar a questão dos direitos humanos com as autoridades chinesas.

Alemanha e China são os dois principais exportadores mundiais e desfrutam de boas relações comerciais entre si. Feita a pedido de investidores alemães, a viagem de Merkel - sua quinta viagem para a segunda maior economia mundial - visa tentar aumentar a confiança na Europa, mostrando aos chineses que a crise da zona do euro está sob controle.

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Logo em sua chegada a Pequim, a chanceler alemã afirmou que o euro "fez a Europa mais forte", já como parte de sua estratégia para tranquilizar o governo chinês. No fim da tarde de hoje, ela terá conversações com o primeiro-ministro Wen Jiabao. Acompanhada por uma delegação de comércio, Merkel também se reunirá com o presidente Hu Jintao e visitará a província industrial de Guangdong na sexta-feira.

O partido da chanceler alemã Angela Merkel, a União Democrata Cristã (CDU), disse que ela participará da campanha do presidente francês Nicolas Sarkozy. Embora as eleições presidenciais francesas estejam marcadas para apenas daqui a três meses, Sarkozy ainda não divulgou oficialmente sua candidatura.

A maioria dos observadores políticos acredita que Sarkozy vai concorrer a um novo mandato e seu partido, o conservador União por um Movimento Popular (UMP) realizou um comício neste sábado, declarando seu apoio a ele.

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Merkel e Sarkozy estreitaram sua amizade durante a crise da dívida europeia. Os líderes das duas maiores economias da Europa costumam tomar a liderança na elaboração de políticas para o continente, o que lhes rendeu o apelido de "Merkozy".

O CDU disse que a cooperação com o UMP foi de suma importância na aliança entre Alemanha e França e que ela vai apoiar a campanha com aparições conjuntas com o presidente francês. As informações são da Associated Press.

A América Latina precisa se tornar parte da solução para a crise econômica e financeira internacional, afirmou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, em entrevista ao Grupo de Jornais das Américas.

"O novo peso econômico e internacional da América Latina também trouxe maiores responsabilidades. (A região) terá de se tornar mais envolvida na busca de soluções para questões cruciais para o futuro do mundo", disse Merkel. "Isso inclui a atual crise de dívida", acrescentou a chanceler.

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Merkel disse que, para a Alemanha, isso significa uma maior coordenação com a América Latina e o desenvolvimento de iniciativas conjuntas.

À medida que as economias latino-americanas se fortalecerem e ganharem um espaço maior no cenário global, a Alemanha vai buscar reforçar seus laços com a região, afirmou Merkel, observando que dados recentes mostram que a Alemanha já está dando mais atenção à América Latina.

Embora as empresas alemãs sejam tradicionalmente fortes em engenharia mecânica, automobilística, eletrônicos e no setor químico e farmacêutico, elas estão se tornando grandes participantes nos setores de recursos naturais, energia, infraestrutura e tecnologia médica em toda a região, destacou Merkel.

A chanceler afirmou também que a Alemanha está muito interessada em avançar nos pactos comerciais da União Europeia com a América Latina e elogiou os recentes acordos de livre comércio selados entre EUA, Colômbia, Peru e América Central, que complementam os já existentes com o Chile e o México.

Além disso, recentemente a União Europeia e o Mercosul retomaram as negociações comerciais. "A Alemanha está muito interessada em que isso avance em um ritmo forte. Nós queremos um acordo ambicioso que nos permita reduzir grandemente as atuais barreiras comerciais." As informaçãoes são da Dow Jones.

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