Tópicos | MP 668

A presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.137/2015, que aumenta as alíquotas de PIS/Cofins sobre produtos importados, incluindo bebidas, produtos farmacêuticos e cosméticos. A medida faz parte do ajuste fiscal do governo. A lei foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, divulgada nessa segunda-feira (22) à noite.

Dilma fez nove vetos ao texto, mas manteve algumas propostas incluídas pela Câmara durante a tramitação da Medida Provisória 668, que deu origem à lei, entre elas a autorização para que o Legislativo possa fazer parcerias público-privadas. Com isso, fica aberto o caminho para a construção de um shopping no Parlamento, ideia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), orçada em cerca de R$ 1 bilhão.

##RECOMENDA##

Também ficou mantido o artigo que desobriga as igrejas de recolherem a contribuição previdenciária ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre os valores adicionais pagos a padres, pastores e membros de ordem religiosa. As chamadas comissões passam a ser incluídas na categoria de ajuda de custo, que junto com moradia, transporte e formação educacional para estes profissionais da fé, são isentas de tributação.

Entre os vetos que Dilma fez ao texto, está a retirada de um artigo que aumentava o número de municípios beneficiados por incentivos da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Na mensagem de veto, a presidenta argumentou que a inclusão desconsiderava “tanto as questões climáticas quanto as diretrizes de política de desenvolvimento regional” e elevaria as despesas do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste.

Dilma também vetou a criação de um programa de refinanciamento de dívidas para empresas que estão em recuperação judicial, incluída no texto pela Câmara dos Deputados. Para a presidenta, a medida violaria o conceito da isonomia “ao conceder tratamento diferenciado a determinadas empresas e instituições financeiras, por instituir condições mais favoráveis do que as concedidas aos demais contribuintes”.

Numa jogada ensaiada com aliados do PMDB do Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta quinta-feira (28) que pretende mudar o rito de tramitação das medidas provisórias que chegarem à Casa. Renan disse que pediu à área técnica do Senado para avaliar se é possível que os "jabutis" - temas alheios ao texto original da medida provisória - possam ser destacados da MP e passem a tramitar na forma de projeto de lei.

Renan não informou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de sua iniciativa. Os dois conversaram na semana passada sobre uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada há um ano e meio pelo Senado que altera o rito de tramitação das MPs. No entendimento de Cunha, o "fatiamento" das MPs fatalmente obrigaria os textos a retornarem à Câmara.

##RECOMENDA##

A iniciativa de Renan foi comunicada a aliados recentemente e visa a retirar poder da Câmara dos Deputados de incluir matérias estranhas às MPs que chegam ao Senado. Renan fez o anúncio da mudança logo após a aprovação da Medida Provisória 668, que originalmente apenas aumentava as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins de produtos importados, mas recebeu 23 "jabutis" durante a tramitação.

Senadores da oposição e até da base aliada criticaram a inclusão de propostas alheias à MP 668. A queixa dos senadores é que as MPs chegam ao Senado às vésperas de perderem a validade, cabendo a eles apenas o papel de referendar o texto que vem da Câmara.

Numa jogada ensaiada com Renan, minutos antes da aprovação da MP, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) cobrou do presidente do Senado que devolvesse as MPs que contivessem "jabutis". "Só vai faltar aqui - me desculpem senadores - uma medida provisória para construir um motel", criticou Jader, referindo-se ao fato da inclusão, na MP 668, da previsão da construção de um shopping na Câmara. "Não vou ficar aqui assistindo ao outro lado fazendo negociata. O Senado não é um órgão para ser avacalhado", protestou.

O presidente do Senado afirmou que pediu para a Mesa Diretora analisar a viabilidade de destacar a tramitação dos "jabutis", colocando-os para tramitar na forma de projeto de lei, com rito mais lento que as MPs. O que não fosse "jabuti" e tivesse a ver com o escopo original da MP poderia ser aprovado pelo Senado e seguir para a sanção presidencial. "Vamos estender para tudo que chegar aqui essa interpretação para que a gente possa separar e fazer tramitar o projeto de lei. Fundamentalmente quero assumir este compromisso", disse Renan, sem, contudo, definir prazo para uma decisão nesse sentido.

Após o anúncio, o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), elogiou a iniciativa de Renan. "Não se pode substituir um sistema bicameral por um em que só a Câmara pode apresentar mudanças e o Senado tem que apenas referendá-las", afirmou. Para o peemedebista, contudo, a iniciativa do Senado, se adotada, é "extrema" e o melhor seria que a Câmara aprovasse a PEC que trata do rito das MPs.

O Senado aprovou, nesta quinta-feira (28), mais uma medida provisória do pacote de ajuste fiscal do governo. Por votação simbólica, os senadores aceitaram a MP 668, que aumenta impostos sobre mercadorias importadas, incluindo cerveja, produtos farmacêuticos e cosméticos. A matéria segue agora para sanção presidencial.

A medida aumenta a alíquota do PIS-Pasep para a entrada de bens importados no Brasil de 1,65% para 2,1%. Já a Cofins passa de 7,6% para 9,65%. A expectativa do governo é que esse aumento represente um acréscimo de R$ 694 milhões nas arrecadações neste ano e de R$ 1,19 bilhão a partir de 2016.

##RECOMENDA##

Nessa MP também estava o dispositivo inserido pela Câmara Dos Deputados, que autoriza o Parlamento a celebrar parcerias público-privadas (PPPs). O trecho, que gerou polêmica entre os deputados, abre caminho para a construção do anexo V da Câmara, promessa de campanha do atual presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nesse caso, a iniciativa privada arcaria com a obra e, em contrapartida, lucraria com a exploração de serviços do empreendimento.

Críticas - Embora aprovada, a medida provisória foi duramente criticada por senadores da oposição. O senador José Agripino (DEM-RN), destacou a dificuldade de deliberar sobre um texto que contenha temas distintos. "Essa MP é uma salada de frutas, algumas azedas e outras doces", disse. Jabutis e penduricalhos também foram expressões usadas para se referir à medida, também chamada de MP do Shopping, em referência ao novo anexo da Câmara.

O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), chegou a orientar a bancada que votasse contra. "É uma verdadeira Árvore de Natal tantos são os penduricalhos que chegam nessa medida provisória", declarou. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também criticou a pressa na deliberação. "Temos que colocar fim a essa prática de transformar medidas provisórias em um ônibus para atender diversos interesses", ressaltou. A MP 668 precisava ser votada nesta semana ou perderia a validade na segunda-feira (1º).

O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), engrossou o coro. "A MP 668, que trata sobre elevar alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e Cofins na importação, se tornou um verdadeiro balaio de gato. Tem de tudo. De tabelamento de refrigerantes a Minha Casa, Minha Vida. É um escândalo", disse. "Farei uma questão de ordem à Presidência do Senado para que medidas provisórias nessas condições não sejam apreciadas”, informou. “Também estou entrando com projeto de resolução que dá às bancadas o direito de apresentar destaques com a garantia de votação nominal. Isso pode ajudar a desmembrar essas árvores de Natal que chegam cheia de penduricalhos", completou.

O plenário do Senado começou na manhã desta quinta-feira (28) a sessão para votar a Medida Provisória 668, a última do ajuste fiscal a ser analisada pela Casa esta semana. A MP tratava, originalmente, apenas do aumento das alíquotas de PIS/Pasep e Cofins de produtos importados, mas, durante sua tramitação, ganhou outros temas, como a reabertura do programa de refinanciamento de dívidas tributárias (Refis) para empresas em recuperação judicial com parcelamento de débitos em até 120 vezes.

Houve ainda o aumento de PIS/Pasep e Cofins no caso de cervejas, águas e refrigerantes importados. Foi incluída na MP também a isenção da contribuição previdenciária ao INSS por igrejas que contratarem seus pastores conforme a CLT. Todos esses "jabutis" - como popularmente são chamadas matérias estranhas à proposta original - serão apreciados pelo Senado, que pode derrubá-los e mantê-los.

##RECOMENDA##

A expectativa é que, diante do prazo exíguo para analisá-la, os senadores aprovem o texto da forma como veio da Câmara e deixe para a presidente Dilma Rousseff a decisão de vetar matérias alheias ao texto original. Isso porque essa MP perde a validade na segunda-feira, dia 1º de junho.

Na terça (27) e na quarta-feira (28), o Senado aprovou, respectivamente, as medidas provisórias 665, que restringiu o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, e a 664, referente à pensão por morte e ao auxílio-doença. Nesta foi incluída a proposta que acaba com o fator previdenciário ao instituir a fórmula 85/95 para a aposentadoria. Para conter o rombo da previdência social, Dilma deve vetar essa alternativa ao fator.

O plenário do Senado decidiu nesta quarta-feira, 27, deixar a apreciação da Medida Provisória 668 para a quinta-feira às 10 horas. Essa MP trata, entre outras coisas, do aumento das alíquotas de PIS/Cofins de produtos importados. A Casa aprovou ontem e hoje, as MPs 665 e 664, que tratam respectivamente de mudanças em benefícios trabalhistas e previdenciários e são as duas primeiras do ajuste fiscal.

Os senadores até cogitaram de antecipar a votação da MP 668, mas preferiram só analisar a 664, que trata da pensão por morte, auxílio-doença e também de uma proposta alternativa ao fator previdenciário.

##RECOMENDA##

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acatou uma questão de ordem levantada pela oposição e anunciou que a Medida Provisória 668, editada para elevar tributos de produtos importados, só poderá ser votada nesta quinta-feira (28). A decisão frustrou o governo, que atuava para aprovar essa matéria ainda amanhã e evitar o risco de não ter o número suficiente de votantes no dia seguinte. Como essa proposta, que faz parte do ajuste fiscal defendido pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy, precisa ter sua tramitação concluída até 1º de junho para não perder a validade, a articulação política da presidente Dilma Rousseff precisará redobrar esforços para garantir quórum num dia da semana em que o comparecimento no Senado é tradicionalmente baixo.

A MP foi lançada pelo Executivo para recompor perdas de arrecadação causadas por uma decisão, de 2013, do Supremo Tribunal Federal (STF) que reduziu a base de cálculo desses tributos. A estimativa da equipe econômica é que a elevação das alíquotas gerará uma arrecadação anual de R$ 1,19 bilhão, sendo R$ 694 milhões em 2015.

##RECOMENDA##

Os senadores da oposição, que acusam o Palácio do Planalto de promover o ajuste fiscal às custas dos trabalhadores, alegou que ainda não foi cumprido o prazo que precisa ser respeitado entre a chegada da MP ao Senado e sua votação. Confrontado pelo questionamento, Renan deu razão aos opositores e disse que a proposta poderá ser analisada só na quinta.

Nesta noite, o Senado aprovou a Medida Provisória 665, que endurece o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial. Concluída essa deliberação, os líderes chegaram a um acordo pelo qual a votação do ajuste fiscal será retomada amanhã, às 14 horas, com o debate da MP 664 - que torna mais difícil o pagamento da pensão por morte e do auxílio-doença. Está nesta medida uma emenda que flexibiliza o fator previdenciário.

Os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disseram nesta segunda-feira (25) que o governo reforçará esforços para garantir a aprovação das medidas do ajuste fiscal, que dependem de votações do Congresso.

O Senado tem que votar as medidas provisórias (MPs) 664, 665 e 668, que alteram as regras para concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas e elevam a tributação sobre as importações. Na Câmara, o governo quer aprovar o Projeto de Lei 863/2015, que reduz a desoneração da folha de pagamento das empresas.

##RECOMENDA##

“Delongas não favorecem à retomada do crescimento”, disse Levy. “Para ter sustentabilidade na economia, temos que resolver a agenda do ajuste”, acrescentou.

Segundo ele, em relação à redução dos subsídios do governo para a folha de pagamento das empresas, o setor produtivo está preparado para a mudança. “Eles entenderam a necessidade de ajustes, se prepararam, respondendo à apresentação muito clara que a presidenta Dilma Rousseff fez, de qual era a estratégia para começar a reequilibrar as contas, e estão prontos, querem avançar”, argumentou.

Mercadante defendeu a importância da aprovação do chamado PL das Desonerações para o ajuste fiscal e admitiu que o governo está corrigindo “uma parte da desoneração que foi muito longe”, ao abrir mão de R$ 120 bilhões em receita com subsídios em diversas áreas.

“Isso vai ajudar a inflação a cair, a estabilizar a economia, a criar um ambiente em que a taxa de juros possa cair no futuro e a criar bases sólidas para a retomada do crescimento”, avaliou.

O chefe da Casa Civil minimizou as divergências internas da base aliada no Senado para votação das medidas, inclusive dentro do PT, e disse que espera um resultado positivo. “Tivemos pequenas dissidências de todas as bancadas, mas aprovamos as MPs com ampla margem de votos na Câmara e acho que isso vai se repetir no Senado,” previu o ministro.

Mercadante disse lamentar que haja dissidências na base aliada, mas que isso é normal no processo democrático. “É assim na democracia; as pessoas, às vezes, têm pequenas divergências. Mas acredito que temos um amplo apoio no Senado para aprovar as três MPs e estamos trabalhando para isso”.

O ministro anunciou a criação de uma comissão técnica de nível ministerial para discutir mudanças na Previdência, entre elas a definição de alternativas ao fator previdenciário.

A comissão definirá a posição do governo, que será levada ao Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, que vai incluir representantes das centrais sindicais, dos empresários e dos aposentados. Os representantes do governo serão os ministros Mercadante, Levy, e os ministros da Previdência, Carlos Gabas, do Planejamento, Nelson Barbosa; e das Comunicações, Ricardo Berzoini (ex-ministro da Previdência),

“Pretendemos, até a próxima semana, implantar o fórum e iniciar as discussões mais aprofundadas sobre o tema relacionado às relações de trabalho, à Previdência. A presidenta Dilma disse na campanha - e ela está cumprindo esse compromisso: o fator previdenciário só pode ser discutido dentro de uma perspectiva de sustentabilidade da Previdência e esse é um dos objetivos do fórum”.

O governo vai tentar reverter no fórum a derrota que sofreu na Câmara, durante a votação da MP 664, em que os deputados incluíram no texto uma emenda que estabeleceu uma nova fórmula de cálculo para a aposentadoria como alternativa ao fator previdenciário. A fórmula soma a idade ao tempo de contribuição até chegar a 85, para mulheres, e 95 para homens, e facilita o acesso ao teto da aposentadoria.

Além de Levy e Mercadante, participaram da reunião de coordenação política de hoje o vice-presidente, Michel Temer, e os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva; de Minas e Energia, Eduardo Braga, e da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha.

Além deles estiveram presentes os ministros das Cidades, Gilberto Kassab, da Justiça, José Eduardo Cardozo e da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto; das Comunicações, Ricardo Berzoini, e da Previdência, Carlos Gabas, e os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Senado, José Pimentel (PT-CE).

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães, afirmou há pouco que a aprovação do texto-base da última medida provisória do ajuste fiscal foi uma "vitória" governista ao conseguir uma vantagem de 198 votos em relação aos 125 parlamentares que votaram contra a MP 668.

A texto recebeu 17 emendas tentando mudar pontos da MP, das quais quatro já foram recusadas pelo plenário na noite desta terça-feira, 19. "É uma vitória a aprovação por 323 votos (favoráveis no texto-base). Eu calculava uns 100 votos (de diferença) e foi mais ainda", afirmou.

##RECOMENDA##

Guimarães afirmou que ao propor novas alíquotas de Cofins e PIS/Pasep para bebidas importadas - como águas, cervejas e refrigerantes -, o governo buscou "proteger a indústria nacional". O tema foi incluído de última hora no relatório final do deputado Manoel Júnior (PMDB- PB), a pedido da Receita Federal. "Nós achamos que era necessário", considerou o líder.

O petista precisou apresentar um requerimento para que sete artigos tratando das bebidas voltassem ao texto-base da MP 668, depois que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu isoladamente retirá-lo. Após a vitória, Guimarães defendeu mudanças no regimento para evitar decisões do presidente sem prévio acordo. "Penso que o melhorar a para Câmara é ter regras claras e transparentes do que a decisão monocrática do presidente", alfinetou.

Shopping Guimarães disse ainda que o governo não deve conduzir o voto da base aliada sobre o 'jabuti' incluído na MP 668 para autorizar a Câmara a realizar Parcerias Público Privadas (PPP), o que é proibido ao Poder Legislativo. Isso ajudará Cunha a cumprir uma de suas promessas na campanha na eleição da Câmara: a construção do Anexo V.

Apesar de evitar polemizar sobre a orientação, o líder do PT indicou que o Palácio do Planalto é contra o projeto que deve abrigar, além de um novo plenário e auditórios, uma série de lojas e, por isso, tem sido chamado de "projeto shopping center" nos corredores da Câmara. "Essa matéria não é de interesse do governo", disse.

A crítica ocorreu após o primeiro secretário da mesa diretora da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), ter defendido na tribuna o projeto estimado em R$ 1 bilhão. Segundo o secretário, entre os benefícios, os gabinetes dos parlamentares passarão de 40m² para 60m². "Nós precisamos construir aquilo que nós necessitamos", defendeu. "Construiremos uma praça de convívio, porque os parlamentares e os funcionários muitas vezes não saem para ver o sol, porque trabalham aqui e almoçam aqui", disse.

De acordo com Mansur, o projeto prevê também uma reforma no anexo IV e um estacionamento coberto. "Vamos construir um anexo de três andares entre os anexos IV e V para ter estacionamento subterrâneo para atender os parlamentares e os funcionários. Vamos ter um outro auditório, porque o nosso tem 300 lugares e muitas vezes a população não consegue entrar aqui porque os bombeiros não permitem", justificou.

Mansur disse que por ser uma PPP, a obra não envolverá dinheiro público. "Queremos a PPP sem dinheiro público. Iremos construir um prédio de três andares no qual a iniciativa privada vai poder construir e alugar espaços que sejam afim. Não vamos ter loja Louis Vuitton aqui, não vamos ter loja de shopping center. Vamos ter escritório, mais restaurantes, as agências de turismo e de aviação", afirmou.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando