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A cartunista Laerte Coutinho recebeu alta do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, neste domingo (31), após  ser internada com Covid-19. Aos 69 anos, ela deixou o hospital "com progressiva melhora de seu estado clínico", de acordo com comunicado do InCor e deve continuar o tratamento contra a doença em casa. 

Laerte estava internada desde o último dia 21, e chegou a ir para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Respiratória do instituto, na última terça-feira (26). Com a piora do quadro no início da semana, a cartunista passou a receber suporte ventilatório não invasivo. Pelas redes sociais, a família usou suas contas para atualizar os fãs sobre o quadro de saúde de Laerte.

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O boletim de saúde da cartunista informou que "com progressiva melhora de seu estado clínico, a cartunista Laerte Coutinho (69) teve alta hospitalar do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), às 10h da manhã deste domingo (31/1), para continuidade do tratamento em regime domiciliar".

Laerte Coutinho, de 69 anos de idade, foi internada no Instituto do Coração do Hospital das Clinicas da FMUSP após ser diagnosticada com coronavírus. Na UTI, a cartunista apresenta um quadro estável. As informações foram reveladas pela assessoria do hospital:

“Com quadro clínico estável, a cartunista Laerte Coutinho continua internada na UTI Respiratória do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clinicas da FMUSP), sob tratamento medicamentoso, associado a suporte ventilatório não invasivo, cateter de oxigênio e fisioterapia respiratória. Laerte permanece consciente e comunicativa.”

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Além disso, em um perfil de Instagram autorizado por ela, e que recebeu as informações do filho dela, Rafael Coutinho, há o seguinte texto:

“Laerte continua na UTI, está no oxigênio, sem intubação, e apresentou uma pequena melhora de ontem pra hoje. (...) Continuemos nesta corrente linda de energia pra ela, pois ela recebe todas as vibrações!”

No post da rede social há ainda uma foto projetada em um prédio que traz o rosto de Laerte junto com uma mensagem:

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A Polícia Militar foi à Justiça interpelar o jornal Folha de São Paulo e os cartunistas Laerte, João Montanaro, Alberto Benett e Claudio Mor pela publicação de cinco charges críticas à violência policial. Dos cinco desenhos, dois criticam diretamente uma ação violenta que deixou nove mortos pisoteados em um baile funk na comunidade de Paraisópolis, na cidade de São Paulo, em dezembro de 2019. 

A Associação de Oficiais Militares do Estado de São Paulo em Defesa da Polícia Militar, Defenda PM, que considerou os cartuns ofensivos a ela e seus aproximadamente 2 mil associados, pede explicações dos artistas e do Grupo Folha. Fundada em 2016, a Defenda PM é vista entre os pares como parte da ala mais conservadora da corporação, e frequentemente associada ao bolsonarismo. Seu presidente, coronel Elias Miler da Silva, é assessor parlamentar do senador Major Olímpio (PSL-SP). 

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Entre as perguntas colocadas no pedido de explicações encaminhado à Justiça pela Defenda PM, há dúvidas sobre os desenhos se referirem a eventos específicos, questionamentos acerca da intenção de desqualificar profissionalmente os integrantes da polícia e se os autores das obras se arrependem de tê-las publicado. 

"Considerei a interpelação impertinente, autoritária e despida de lógica. A intenção de quem faz isso é intimidar a imprensa. Nunca tive de lidar com algo deste tipo”, disse o advogado Luís Francisco de Carvalho Filho, que representa a Folha de São Paulo. 

Posicionamento dos artistas

Em entrevista à propria Folha de São Paulo, os artistas se pronunciaram. Para o chargista João Montanaro, de 24 anos, os questionamentos da Defenda PM parecem fruto de uma falta de interpretação visual e são “sintoma de toda essa atmosfera que estamos vivendo”.

“Nunca tive de lidar com algo deste tipo. Achei que poderia ser algo sério. Mas depois me pareceu algo extremamente esdrúxulo”, avalia o artista, cuja charge gerou grande repercussão nas redes sociais à época de sua publicação. 

Para Alberto Bennet, de 46 anos, “explicar charge é uma coisa deprimente” pois “Se estamos contando uma história por meio de um desenho, explicá-lo é matar a ideia e sua interpretação”. 

Ele compara a interpelação à sua charge, que mostra uma senhora observando o corpo de uma pessoa morta junto a uma poça de sangue, coberto por um jornal dizendo “Que horror essa charge!” e dois policiais parados ao fundo, indicando que a pessoa era uma potencial vítima de violência policial. “É como se o desenho fosse mais chocante que o fato que ele retrata”. 

O chargista Claudio Mor, de 40 anos, explicou que “o chargista reage a uma ação. A gente não inventa notícias, mas se baseia nelas e expressa críticas”. Diante disso, sua conclusão foi que o questionamento da Defenda PM representa “uma tentativa de censura”. 

A cartunista Laerte declarou que “Os exemplos de excessos policiais no Brasil são muito numerosos, evidentes e têm se intensificado. A linguagem do humor tem o dever de ir em cima disso”. Ela foi a autora de uma das charges sobre o caso que levou à morte de nove pessoas em Paraisópolis. 

Laerte lembra que “A polícia brasileira é conhecida mundialmente pela truculência e pela letalidade. Portanto nenhuma dessas charges têm como motivação birras ou implicâncias. São linguagens humorísticas, mas necessariamente agressivas, amplamente calçadas em fatos, fotos e exemplos”. 

Para a artista, o pedido de explicações “está sintonizado com o momento de crescimento de uma situação autoritária no Brasil”. 

Ela também citou a exclusão de indicadores de violência policial praticada no Brasil em 2019 do relatório anual do governo federal sobre direitos humanos. “Se instalou um clima de desinformação e censura que é muito sério”, disse a artista. 

O jornal Folha de São Paulo questionou a Defenda PM sobre o motivo de ter feito a interpelação seis meses após a publicação das charges, apontando também o caráter de intimidação da ação. A associação, no entanto, se negou a responder afirmando em nota apenas que “não se envolve, institucionalmente, em questões partidárias ou de caráter eleitoral”. 

A mesma nota também afirma que “não apoia, emite juízo de opinião ou crítica aos poderes constituídos, aos representantes eleitos”, mas o site da associação estampa a mensagem “Governador João Doria. Despreparado para SP. Despreparado para o Brasil”. 

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Na última semana os nomes de Gaby Amarantos e Silvio Santos pipocavam a todo momento nas redes sociais. Isso porque a cantora resolveu falar sobre o comportamento do apresentador e o público resolveu entrar na discussão que abordava preconceito, intolerância, machismo e homofobia. Neste sábado (9), a cartunista Laerte Coutinho também deu sua opinião acerca da postura do 'Dono do Baú'.

Em entrevista ao colunista Daniel Castro, Laerte, que é transexual, falou sobre o modo de agir do apresentador mais famoso da TV brasileira: "O Silvio Santos foi pioneiro em colocar drag queens na TV. Eram atrações, como bizarrices, meio que num ambiente de circo. Você não pode esperar que Silvio Santos promova discussões profundas e objetivas sobre temas". A cartunista também citou outro apresentador de programas populares: "Ele (Silvio) e o Ratinho são pessoas que não estão ali para esclarecer nada, estão ali para ganhar dinheiro e promover programas em busca de audiência. E fazem qualquer coisa para isso".

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Ainda dentro da temática homofobia, Laerte alertou para as circunstâncias em que LGBT's vivem no Brasil: "Este país mata transexuais e travestis como moscas, é uma coisa horrorosa. E não é só a população T (travestis e transexuais), mulheres são mortas e estupradas. A violência de gênero é incrivelmente grande. Então é preciso de ações positivas nessa área".

Laerte assumiu sua identidade feminina em 2009, aos 57 anos. Neste mês de junho, em que é celebrado o Mês do Orgulho LGBTI+, ela estará em uma campanha na MTV, a Coming Out in 60 - #ProntoSaí, falando sobre sua experiência ao se assumir. 

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As maldades de Sophia (Marieta Severo) irão piorar ainda mais nos capítulos do novo ano de ‘O Outro Lado do Paraíso’. Ainda em janeiro, segundo o Notícias da TV, a vilã irá cometer dois assassinatos a tesouradas. A primeira vítima será Laerte (Raphael Vianna), que descobre que Sophia já foi prostituta e tenta usar isso contra ela, enquanto a segunda será Vanessa (Fernanda Nizzato), que trabalha no bordel e também tenta chantageá-la.

Quanto ao primeiro crime, a megera irá se livrar de ter que lidar com uma investigação, pois consegue fugir do local a tempo. Após o ocorrido, Clara (Bianca Bin) irá aparecer na cena do crime e, com medo de que a mocinha termine presa, Duda (Glória Pires) é quem assumirá a culpa. Sem saber, ela termina tirando todas as suspeitas de cima de Sophia.

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No entanto, Vanessa irá testemunhar a ex-sogra de Clara saindo da cena do crime, e mais tarde tentará usar isso contra ela. "Posso não falar, se pagar caro pelo meu silêncio", ameaça. A vilã então coloca a mão na bolsa, onde guarda uma tesoura, e responde: “Não, querida. Quem vai pagar caro é você”, matando a moça em seguida.  

Sophia irá contar com a ajuda de Rato (Cesar Ferrario) para se livrar do corpo da prostituta, enrolando-a em um lençol e, com isso, termina deixando suas digitais no pano usado para enrolar o cadáver. 

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Em O Outro Lado do Paraíso, Laerte (Raphael Vianna) morrerá depois de levar uma tesourada de Sophia (Marieta Severto), que foge do local. Em seguida, Clara (Bianca Bin) surgirá na cena e se vê em uma situação que pode comprometê-la com a polícia. Para evitar que a mocinha vá presa, Duda (Glória Pires) irá se sacrificar e assumir o crime que não cometeu, indo presa em seguida, segundo o Notícias da TV.

Tudo começa com a ideia de Laerte descobrir o passado de Duda e mudar de alvo e ir atrás de Sophia, que no passado já foi prostituta e investigada por assassinato. Com isso, o rapaz irá ameaçar a vilã, dizendo que contará para a alta sociedade de Palmas sobre o seu passado oculto. Para tentar contornar a situação, ela tentará suborná-lo para salvar sua reputação.

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Irritada com as inúmeras exigências de Laerte, que além de muito dinheiro pedirá também participação na exploração da mina de Sophia, eles discutem e ela o ataca com uma tesoura, fugindo rapidamente. Quem chegará ao quarto do bordel onde tudo aconteceu, logo depois, será Clara, que ainda tenta retirar a tesoura cravada no rapaz.

Duda pegará a mocinha no flagra nesse momento, e achará que foi ela quem matou Laerte. Depois de explicar a situação, Clara e a dona do bordel temem que a polícia não acredite na sua versão, e então a personagem de Glória Pires resolve assumir a culpa pelo crime, sendo levada pela polícia. De acordo com os sites, as cenas irão ao ar no início de janeiro.

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Os famosos desenhos de Laerte estão prestes a virar série. O novo projeto de chamará ‘Condomínio’ e é inspirado nas tirinhas de mesmo nome de autoria da cartunista. No total, contará com 10 episódios, cada um com 11 minutos de duração, e irá reunir personagens de sucesso criados pela cartunista. Cada episódio terá de cinco a seis esquetes que se ligam por tema.

A animação será produzida pela Midgal Filmes e Chatrone, e exibida pelo Canal Brasil. A promessa é de manter o mesmo humor ácido característico das tirinhas originais enquanto é explorado o cotidiano nada convencional dos moradores de um condomínio de classe média, em São Paulo. Entre as figuras que estarão presentes estão personagens marcantes de Laerte, como: Zelador, Síndico, Don Luigi, Deus, Murial e a psicóloga Beth.

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Além de assuntos do dia a dia da comunidade, a atração também irá abordar o atual cenário social do país e do mundo, como as operações da Polícia Federal, a política de Donald Trump e as brigas políticas nas redes sociais.

A cada dia os padrões de gênero vão sendo deixados mais e mais de lado. Atualmente, muitas pessoas sentem a necessidade de se desprender das amarras nascidas a partir da construção social do que é ser homem ou mulher, e dos estereótipos atribuídos a cada um.

No mundo artístico, há inúmeros representantes dessa revolução de papeis, que representam a causa LGBT e levantam a bandeira da liberdade de gênero. Conheça um pouco sobre a história e carreira alguns dos artistas brasileiros que desafiam os limites de gênero:

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Pabllo Vittar é hoje a drag queen mais assistida no YouTube, tendo ultrapassado a americana Rupaul, maior referência mundial no assunto. A maranhense de 22 anos é dona de hits como ‘Open Bar’, ‘Todo Dia’ e ‘K.O.’, que juntos já somam mais de 81 milhões de visualizações. Pabllo já afirmou que se considera 'genderfluid', isso é, transita entre os gêneros feminino e masculino. “Sou homem, gay, gender fluid, drag, não gosto de me rotular”, disse em entrevista à Billboard. Recentemente, lançou uma música em parceria com Anitta e com o trio de DJs gringos Major Lazer, intitulada ‘Sua Cara’.

 

Liniker é uma figura artística que brinca com símbolos da masculinidade e da feminilidade. “Isso é natural para mim, eu posso ser uma mulher de barba e isso não tem problema. Eu posso ser uma mulher de barba que usa batom. Eu posso ser uma mulher que se vista assim hoje. Esse sou eu”, disse em entrevista ao Estadão, e afirmou ter tirado as rotulações de gênero da sua vida. A cantora ou o cantor, segundo Liniker, tanto faz. Ela (ou ele) é a voz por trás do EP “Cru”, de Liniker e os Caramelows. Estes, que em seu show introduzem os vocais gritando “Nos vocais ele, ela, ili: Liniker!”.

 

Rico Dalasam é o único rapper assumidamente gay no Brasil e atua como representante do movimento “queer rap”. Ele afirma que seu sobrenome artístico, Dalasam, é acrônimo para “Disponho Armas Libertárias a Sonhos Antes Mutilados”. Rico não tem medo de estar nesse universo tão pouco explorado por homens abertamente homossexuais e nem de esbanjar uma certa feminilidade em seu estilo pessoal. Às vezes aparece usando saias, cabelos grandes com penteados mais femininos e até requintes de maquiagem, como em sua participação no clipe da música “Todo Dia”, sua parceria com Pabllo Vittar. Assim como Liniker, ele não se limita aos padrões de gênero.

 

Thammy Miranda nasceu mulher, e ficou famosa aos 16 anos pela sua beleza, que se destacou nos shows da sua mãe, nos quais se apresentava como bailarina. Aos poucos Thammy foi liberando o seu 'eu interior', a começar pela homossexualidade que assumiu em 2006. Em 2014 a mudança foi mais drástica e a então filha de Gretchen fez uma cirurgia de remoção das mamas. Pouco depois, começou a tomar hormônios masculinos e se tornou cada vez mais próxima da figura de um homem. Hoje, Thammy é “ele”, já apareceu inúmeras vezes mostrando o seu novo corpo e até publicou foto da sua nova certidão de nascimento, que já conta com a troca de gênero. Recentemente estreou no teatro vivendo seu primeiro personagem masculino na peça “T.R.A.N.S”. 

 

Jaloo é um DJ queer, cantor e compositor paraense. Ele gosta de misturar gêneros tanto na sua música, ao unir o indie, o eletrônico e o tecnobrega, quanto na sua vida pessoal, ao declarar sua fluidez em relação às definições de gênero. Ele algumas vezes se refere a si como homem, outras como mulher. Seu corpo é masculino, mas muito dos detalhes do seu visual são femininos. “Gosto dessas contradições e de usá-las a meu favor”, disse ele em entrevista ao Huffpost Brasil. Seu foco principal é propagar sua música pela internet. Segundo o DJ, a TV e o rádio não despertam seu interesse.

 

Laerte é uma das mais importantes cartunistas do Brasil. Estudou na USP nos cursos de Comunicação e Artes, apesar de nunca ter se formado em nenhum dos dois. Ao longo de sua carreira, já fez colaborações com tradicionais jornais brasileiros, participou de diversas publicações como Balão, O Pasquim, Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo e revistas como a Veja e Istoé. Criou personagens como os 'Piratas do Tietê', 'Overman' e 'Fagundes'. Ela é adepta ao crossdressing e se considera transgênero, apesar de também nunca ter feito cirugia para retirada dos seus órgãos masculinos. Em 2017, foi lançado o documentário "Laerte-se", que trata da identidade da cartunista e dos seus dramas íntimos.

A Netflix vai lançar seu primeiro documentário original produzido no Brasil e escolheu Laerte como protagonista. A estreia está prevista para o dia 19 de maio e vai mostrar a cartunista em seu cotidiano, investigando temas do universo feminino. Com o título de “Laerte-se”, o longa-metragem foi produzido pela Tru3Lab, estúdio independente com sede em São Paulo, e tem direção da cineasta Lygia Barbosa e da jornalista documentarista Eliane Brum.

A produção também abordará a decisão de Laerte de revelar sua identidade de gênero, após 57 anos se identificando como homem. “Enquanto faz uma reforma em casa, Laerte se pergunta sobre se deve ou não fazer um implante de seios. A partir desta questão, desenrola-se uma série de perguntas difíceis sobre o que é, afinal, ser mulher”, diz a sinopse.

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Laerte é uma das maiores cartunistas do país, com charges e trabalhos publicados em veículos como Veja, IstoÉ, Folha de S. Paulo e Estadão. Durante a ditadura, teve trabalhos publicados pelo Pasquim e na reabertura política trabalhou na elaboração de material de campanha para um partido. Ela também participou de outras produções voltadas ao tema e atualmente é ativista da causa LGBT.

apenas cinco meses no ar, a novela Em Família, da Globo, sai de cena na próxima sexta (18). O destino de alguns personagens na trama de Manoel Carlos inclui casais se acertando e planejando viver felizes para sempre. Marcado por problemas de escalação e pela perda de audiência no horário nobre, com média de 30 pontos na Grande São Paulo, o folhetim deixa para a última semana o possível casamento de Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes), já que o músico caminha para a loucura. 

Na sinopse original, Luiza se casa com Laerte e descobre que não pode ter filhos. Helena, em um gesto de amor incondicional, aceita gerar bebês para a filha, que tem gêmeos de Laerte. Entre as histórias já traçadas, está o casal Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller), que finaliza o romance com casamento e adoção de uma menina. 

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Para o estudante Júlio Cirne, o roteiro da novela é confuso desde o começo: “A novela se dividia em três fases, mas a mudança da primeira para a segunda foi completamente desnecessária, porque só tinham poucos anos de diferença. Chegou um momento que era impossível saber quando se falava de Luiza e de Helena, porque no começo a protagonista era Helena e depois virou Luiza”, opina.

Tramas secundárias acabaram ganhando mais notoriedade na novela, como a história de Juliana, Nando e Jairo, ou o casal homossexual Clara e Marina, que atraíram mais interese do público que a história de amor entre Luiza e Laerte. O casal protagonista não caiu no gosto do público. “Eu não gosto do casal, porque ele era o grande amor da mãe, tentou matar o pai de Luiza e, mesmo sendo aconselhada sobre o perigo de Laerte, ela desobedeceu e se relacionou com ele. O fim de Laerte deve ser a morte”, deseja a empresária Shirley Rocha.

Para a estudante Bárbara Gomes, tudo se tornou repetitivo. “Era a mesma coisa sempre: Laerte louco, Helena presa ao passado”, conta. Outros personagens também vão ter suas histórias amarradas e algumas possibilidades foram listadas pelo LeiaJá. Confira:

Clara e Marina

O romance de Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller) vai dar casamento. Elas fazem a cerimônia no Galpão Cultural, sob o olhar recalcado de Vanessa (Maria Eduarda de Carvalho) que, mesmo envolvida com Flavinha (Luisa Moraes), continua apaixonada pela ex.

Clara e Marina decidem adotar uma irmãzinha para Ivan (Vitor Figueiredo), que aceita o romance da mãe com outra mulher. Numa das cenas, o menino constata que tem duas madrastas: Marina e Verônica (Helena Ranaldi). Ele viverá entre a mansão/estúdio e o apartamento da pianista, já que Cadu (Reynaldo Gianecchini) vai compartilhar sua guarda com a ex-mulher.

Cadu e Verônica

Depois de enrolar, Cadu passou uma única noite com Verônica e bateu o martelo. Ela é a eleita. Na sequência, o chef se muda para o quarto da pianista e faz do seu dormitório um quarto infantil para o filho, Ivan. Assim que o quartinho do menino fica pronto, ele terá febre alta e ficará doente. Verônica vai agir como uma mãe, comovendo Cadu com carinho e cuidado que dará a seu herdeiro.

Tudo indica que Verônica vai assumir sozinha a direção do Galpão Cultural, já que ela e Laerte não se dão mais bem e o músico passa a ter um comportamento agressivo com todos.

Silvia e Felipe

Cadu foi honesto com Silvia (Bianca Rinaldi) ao dizer que ama Verônica assim que fez sua escolha. A cardiologista, que já terá transado com Felipe (Thiago Mendonça) bêbada, foi atrás do médico. O filho de Chica (Natália do Vale) vai para Goiânia repensar sua vida e encontra a loira no assento do lado no voo.

A partir daí os dois iniciam um romance e tomam a decisão de seguirem só eles como sócios no consultório médico. Na volta, Felipe aparecerá atendendo um paciente, um menino como o do caso do diagnóstico errado, que o levou a ser internado. A cena vai deixar Silvia emocionada.

Felipe também vai ser muito carinhoso com Selma (Ana Beatriz Nogueira) durante um surto da tia. Ela reconhecerá que o sobrinho é mais atencioso com ela do que seu próprio filho.

Nando e Juliana

Assim que descobrir que Bia (Bruna Faria) pode ser sua filha, Nando (Leonardo Medeiros) vai agilizar o processo para fazer um exame de DNA. Juliana (Vanessa Gerbelli) pede logo de cara para ser a mãe adotiva da menina e ele usará isso a seu favor. “Só se eu morar junto também. Uma criança precisa de pai e mãe”, responderá o advogado.

Com isso, a paz entre os dois será selada. Juliana se realizará como mãe de Bia e do filho que nasceu da sua barriga, Artur. Tudo indica que Jairo (Marcello Melo Jr.) não será uma pedra no caminho dos dois. Manoel Carlos dá pistas de que o fim do malandro é trágico. Jairo deve morrer com a explosão de um botijão de gás quando estiver fazendo entregas na comunidade.

Bárbara e André

Depois de perder a virgindade, Bárbara (Polliana Aleixo) vai ter novas cenas quentes com André (Bruno Gissoni). Já a revelação de quem é a mãe biológica do jovem ficará pendente para os últimos capítulos. André pagou cerca R$ 50 mil para Heloísa (Maria Helena Pader) revelar quem é sua mãe biológica e recebeu um envelope que a chantagista diz que tem fotos e o nome de sua mãe em jornais antigos.

Para provar a Dulce (Lica Oliveira) que ela é a melhor mãe do mundo, ele quase queima o envelope fechado, sem ver o que tem dentro. A professora não permite e guarda o material para que no futuro o filho decida se não quer mesmo abri-lo. Algumas cenas indicam que Bárbara não vai sossegar enquanto não abrir o envelope.

Sem mostrar muito o romance de Dulce com Pedro Paulo (Eduardo Galvão), a trama mostrará que os dois passam a viver juntos em harmonia com André e Bárbara, como uma família.

Nova novela das 21h aposta em drama e diversidade

Neidinha e Theo

Antes de oficializar a união com Theo (Rafael Zulu), a mãe de Alice (Erika Januza) enterrará o passado traumático em que foi vítima de estupro por três homens ao ficar cara a cara com um deles. O bandido vai surpreender a ela, sua filha e Helena em um assalto à loja de leilões. Ele será baleado por Vitor (Gustavo Machado).

O episódio culminará em Neidinha se libertando da dor que carregou por mais de 20 anos. Theo dará apoio e carinho à amada. Alice, por sua vez, assume o romance com Vitor, que também é seu chefe e seu herói.

Em Família vai ao ar às 21h15.

A diferença de idade começa a pesar na relação entre Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes). Luiza consegue arrastar Laerte para a festa da faculdade. No entanto, o flautista deseja ir embora logo após chegar. “Estou detestando tudo aqui”, avisa. 

Mas, o problema é que Luiza está amando a festa e começa a provocar o noivo com ex-namorado numa discussão. “Olha ali o André (Bruno Gissoni). Ele adora dançar...”, diz a jovem, indo em direção ao ex. Em um impulso, Luiza puxa André: “Vamos dançar, Dé? Vem!”. O estudante acaba embarcando animado na proposta e deixa Bárbara (Polliana Aleixo) atônita vendo a cena. Ela não acredita no que vê! Laerte também detesta e já se levanta irritado. 

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Quando acaba a música, Bruno sai à procura de Bárbara (Polliana Aleixo), que vai em direção a um vão mais alto.  No entanto, o músico surge do nada e surpreende o rapaz.

"Você gosta de me desafiar, não é?", pergunta Laerte. André diz que não está nem aí para o músico e tem pena de Luiza por ter se envolvido com um cara como ele. Laerte insiste e diz que é sua vez de propor um desafio. Ele salta o vão e instiga o rapaz a repetir. “E aí, vai afinar? Ou vai aceitar meu desafio?”, pergunta.

André respira fundo e, inseguro, salta também, mas acaba ficando pendurado, à beira da morte. Esta cena está prevista para ir ao ar nesta quinta-feira (26). 

Não é novidade que as redes sociais podem destruir ou estremecer relacionamentos. A vida real foi retrata pela ficção na novela ‘Em Família’, que está em seu mês final. O galã Laerte (Gabriel Braga Nunes) viajou pra Goiânia e mentiu para Luiza (Bruna Marquezine) ao dizer que estava sozinha no momento em que falavam ao telefone. 

Império substitui Em Família a partir de 21 de julho

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No entanto, após ver uma selfie de Shirley (Vivianne Pasmanter) e Selma (Ana Beatriz Nogueira), numa rede social, mandando beijinho para o flautista e dizendo que estavam com saudade dele, ela descobriu a mentira. As duas fazem de tudo para separar o casal de pombinhos. Após se decepcionar com o amado, Luiza diz que precisa de um tempo para colocar as ideias no lugar. O capítulo com a discussão deve ir ao ar nesta quinta (19) às 21h15.        

A novela Em Família está apelando para o drama na tentativa de conseguir audiência. Doenças, brigas e sexo compõem o roteiro da trama, que parece não ter caído no gosto popular.

Cadu (Reinaldo Gianecchini) passou primeiro por um transplante de células autoimunes para curar um câncer linfático. Depois, precisou de um transplante de coração, e a doença do chefe de cozinha está sendo explorada durante a trama.

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Já Luiza (Bruna Marquezine) está no centro do que tenta, principalmente, prender a atenção do público: discussões com Helena (Júlia Lemmertz) e cenas de sexo com Laerte (Gabriel Braga Nunes). As conversas com a mãe são regadas a lágrimas, insultos e até tapa na cara. 

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A novela pretende mostrar a primeira noite de amor entre Luiza e Larte nesta terça (20). Os pombinhos, enfim sós, fazem uma viagem romântica e passam os primeiros momentos longe de tudo. De acordo com a coluna Telinha do jornal Extra, devem ir ao ar sete cenas de sexo do casal. Após a noite de amor, eles fazem um passeio num lago, onde Laerte lembra de Helena.   

A dupla vêm sendo rejeitada pelo público, mas Manoel Carlos insiste em explorar a narrativa com cenas dos dois.

Por essa Helena (Julia Lemmertz) não esperava. Apesar de suspeitar da aproximação entre sua filha Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes), Helena não imaginou que a relação dos dois já estava tão íntima assim. No capítulo que vai ao ar nesta terça (29), a leiloeira espera Luiza no apartamento da filha, quando Laerte toca a campainha do apartamento, assustando Helena. Depois da dúvida em abrir a porta, Helena o recebe Laerte e em seguida os dois entram em discussão.

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Para começar Helena solta suas perguntas raivosas: "O que é que você quer? Quem está procurando e para quê? Que eu saiba ninguém aqui está esperando visita a essa hora e nem em hora nenhuma! Não dá para acreditar que você apareça mais de vinte anos depois para me assombrar com a sua presença e, não satisfeito, comece agora a assombrar a minha filha!”.

Depois do bate boca, Helena pede que sua antiga paixão se afaste da sua filha, mas Laerte é bem claro e diz que não. "Vim para ficar, Helena. Respeito a sua dor, entendo que não tenha aprendido a perdoar. Que não queira perdoar! Mas não vou sair daqui. Não tenho mais razão para fugir e me esconder. Estou limpo!", diz o flautista.

Luiza confessa pra Virgílio que beijou Laerte

Nesta semana na novela de Manoel Carlos, do horário nobre da Globo, Em Família, finalmente Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes) se beijaram. Logo em seguida, enquanto observava uma revista com as fotos do artista, a estudante não conseguiu esconder o encantamento.

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Helena (Julia Lemmertz) acaba flagrando a cena e percebe o interesse que a filha tem pelo seu primeiro amor. Virgílio (Humberto Martins) decide então ter uma conversa séria com a filha, mas em particular.

O pai chama a atenção de Luiza, dizendo que ela sempre fez algo que desagrada Helena. Completa que não está nada satisfeito com o sentimento da filha, e assim ele começa a pressionar. 

"O que aconteceu de verdade entre você e o Laerte?", pergunta. Luiza tenta disfarçar, mas não consegue. "Nos beijamos", revela, fazendo o pai reagir com muita raiva do que escutou. "Esse sujeito vai me pagar!", reclama. 

Luiza então defende seu flerte: "Fui eu que beijei. Eu! Ele até levou um susto, não esperava". A cena vai ao ar no capítulo deste sábado (19). 

Chica orienta a neta para não se envolver com Laerte

Na trama "Em  Família", novela do horário nobre da Globo escrita por Manoel Carlos, um dos momentos que mais estava sendo esperado pelo público era finalmente saber se Laerte e Luiza teriam algo a mais do que apenas uma amizade. No capítulo desta segunda-feira (14), o músico e a aluna finalmente se beijam. Era o que a mãe da menina, Helena, mais temia que acontecesse. Ela ainda não sabe de nada, pois o beijo acontece dentro do carro após Luiza ter pego uma carona com Laerte. 

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Chica, que não sabe o que aconteceu, já percebe que algo pode acontecer, então a avó da menina conversa com a neta e aconselha que ela não se envolva com Laerte: "Só quero te dizer uma coisa. Para mim, o que aconteceu há vinte anos não tem mais importância nenhuma. Eu não fazia questão do casamento entre sua mãe e o Laerte. Na verdade, fui até contra. Mas a sua mãe tinha uma grande paixão por ele, e, até hoje, esse ódio, essa intolerância que ela sente por ele... Não precisa ser um sábio para perceber que o nome disso é amor. Amor frustrado, não realizado. Por isso, eu lhe peço: não se esqueça que uma relação sua com o Laerte vai causar um ferimento de morte em sua mãe. Lembre-se disso. Se está correndo o risco de uma paixão, fuja"

Mesmo depois de Helena (Julia Lemmertz) relembrar numa conversa com Neidinha (Elina de Souza) que perdeu o bebê de Laerte (Gabriel Braga Nunes), ainda há muitas dúvidas do público sobre o caso. 

Para esclarecer a situação de vez, Manoel Carlos, autor de Em Família, escreveu uma cena inédita que mostrará o aborto que Helena (Bruna Marquezine) teve quando jovem. A situação mostrará que a protagonista perdeu o bebê no mesmo dia em que a amiga Neidinha foi estuprada. 

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Assim, Manoel Carlos poderá investir na relação entre Luiza (Bruna Marquezine), filha de Helena (Julia Lemmertz) e Vírgilo (Humberto Martins), com Laerte (Gabriel Braga Nunes). 

Em família: Luiza e Laerte finalmente se beijam

Na novela Em família, a despedida entre as irmãs Selma (Ana Beatriz Nogueira) e Chica (Natália do Vale) é triste. Mas Chica diz à irmã que elas vão voltar a se ver em breve, já que ela deve se mudar para o Rio.

Verônica (Helena Ranaldi) e Laerte (Gabriel Braga Nunes) entram na sala, enquanto as irmãs se despedem. Mas, quando Luiza (Bruna Marquezine) aparece, o músico não consegue tirar os olhos da menina, incomodando Helena (Julia Lemmertz).

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Chica pergunta se a mãe sabe que Luiza vai ficar em Goiânia mais um dia, e a garota responde que sim. Ela diz que insistiu para Helena ficar na cidade também, mas a mãe recusou.
Ao se virar para sair com as amigas, Luiza deseja boa viagem para Laerte e Verônica. O músico se apressa em dizer que não vai mais viajar, para surpresa da namorada. Helena não gosta da resposta do primo e fica sem saber o que fazer.


 

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Na trama de Manoel Carlos, Helena (Julia Lemmertz) e Laerte (Gabriel Braga Nunes) finalmente se reencontram. O encontro não poderia ser em um momento mais difícil: o enterro do pai do flautista, Itamar (Nelson Baskerville).

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Desconfortável com a situação, Helena percebe que sua entrada na igreja de Goiânia, junto da filha Luiza (Bruna Marquezine), provoca comentários da família. Ainda jovem, ela jurou que jamais iria até lá. Mas a leiloeira acabou mudando de ideia para impedir que a filha se aproximasse de Laerte.

Luiza olha para todos os presentes de forma curiosa, afinal, ali estão alguns personagens das histórias da família que ela nunca conheceu. Por um breve momento, ela cruza o olhar com o de Laerte e sorri, mas o músico não consegue tirar os olhos de Helena.

Verônica (Helena Ranaldi) percebe o olhar de Laerte para Helena e comenta o mal-estar. “Você não esperava que ela viesse, mas ela veio. Deve gostar de desafios”, provoca Verônica, ao falar com Laerte.

"Quem sabe tenha mais razões para te perdoar? O amor deixa a gente com o coração mole. Coração de manteiga. Assim como o meu”, completa. Do outro lado, Helena parece não notar que está causando desconforto entre o casal. Ela ainda chama a atenção de Luiza para não ser tão sociável.

A novela Em família terá fortes emoções nesta semana. Laerte (Gabriel Braga Nunes) chega em casa com o pai nos braços e Selma (Ana Beatriz Nogueira) corre para encontrá-los, sem perceber que Itamar (Nelson Baskerville) está morto: “Me dá aqui, filho, eu levo ele no colo”, diz Selma. Muito nervosa, ela o segue até o quarto falando com o marido como se ele pudesse escutá-la.

Ao colocar o pai na cama, Laerte segura Selma pelos braços e manda ela parar com aquilo imediatamente. “Ele está morto”, completa. Selma se recusa a acreditar e grita desesperada. Shirley (Vivianne Pasmanter) assiste à cena sem saber o que fazer. Selma, finalmente, cai em si e tem um acesso violento de choro, abraçada ao corpo do marido.

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